Doce Vingança, livro 01

By PriscilaMariaLima

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*OBRA REGISTRADA NA BIBLIOTECA NACIONAL, OBRA REGISTRADA EM CARTÓRIO* Gustavo é acostumado a ter as coisas do... More

Apresentação e esclarecimentos
Capítulo 1 - parte 1
Capítulo 1- parte 2
Capítulo 2 - Inesperado
Capítulo 3 - Dois pra lá dois pra cá.
Capítulo 04 - (não) me toque!
Capítulo 05 (parte 01)
Capítulo 05 (parte02)
Capítulo 06 - Labirinto
Capítulo 07 - Doce Despedida
Capítulo 08
Capítulo 08 (parte 02)
Capítulo 08 (parte 03)
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15 (parte 01)
Capítulo 15 (parte 02)
Capítulo 15 (parte 03)
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19 (parte 01)
Capítulo 19 (parte 02)
Capítulo 19 (parte 03)
Capítulo 19 (parte 04)
Página!
Capa
Aviso sobre a publicação
Capítulo 38 - Final
Doce Surpresa saiu do forno!
Doces contos pra esquentar!
Livro 02!

Capítulo 16

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By PriscilaMariaLima

*Olha aí mais um capítulo do nosso casal, aguardo estrelinhas para uma próxima postagem*


Acordei com a chamada de vídeo tocando no meu computador. Coloquei o travesseiro na cara e esperei parar de tocar... para recomeçarem a chamar. Fui me arrastando até a escrivaninha e vi que era Rebeca me ligando. Abri as cortinas e atendi.

            _ Pelo amor de Deus, Valentina! Já são onze horas, aí, no Brasil. _ Rebeca ria do outro lado da tela. Aqueles enormes olhos azuis me sorriam e quase chorei de saudades.

            _ Isso quer dizer que já é noite em Londres e você não tem nada melhor pra fazer ao invés de me ligar... _ minha voz saiu rouca e sonolenta.

            _ É noite no Japão. _ gargalhou. _ Aqui é final de tarde. Mas aí é início do dia. Fiquei esperando você me chamar, ontem.

            _ Cheguei exausta e muito tarde. _ esfreguei os olhos e sorri lembrando que comecei e terminei o dia com Gustavo _ Já descobriu a cura do câncer?

            _ Acho que amar demais e viver bem.

            _ Você ainda mata bebês?

            _ São pesquisas com células troncos... _ Rebeca revirava seus olhinhos por trás daqueles óculos de armação redonda... era tão nerd!

            _ Sabe que se a Bá descobrir, ela te mata, né?

            _ Minha mãe ainda acha que eu tô decorando a tabela periódica. _ ela suspirou prendendo sua cabeleira loira num coque e eu gargalhei. Sua pele parecia estar mais branca. Era linda e tão parecida com a Bá. Até aquele nariz de boneca e a boquinha rosa. _ Minha mãe também me contou que conheceu um "amigo" seu no supermercado. Lindo e educado...

            _ Ai, a Bá... _ enfiei o rosto entre os braços.

            _ Quem era? Alguém especial? _ não respondi e ela soltou um grito me fazendo dar um salto da cadeira. _ Você conheceu alguém?

            _ É... complicado...

            _ Complicado por quê? _ suspirei derrotada e Rebeca franziu a testa em sinal de preocupação. _ O que tá acontecendo, Valentina?

            Contei tudo. Quando reencontrei Gustavo e só depois me lembrei dele mas já o detestava, como ele tinha magoado Marianinha, a morte de Sula e como ele cuidou de mim. Todas as vezes maravilhosas que transamos no chão, na cama, no estúdio. Contei sobre o problema de sua irmã e como me senti responsável diante da fragilidade da situação. De tudo que ele havia me contado sobre sua vida. De como minha consciência pesava por estar mentindo por omissão. E quando terminei, senti meu rosto molhado de tanto que chorava. Será que sempre choraria toda vez que contasse essa história?

            Aquilo estava se acumulando e não me preocupava mais por achar que Marianinha ficaria chateada por ter me envolvido com Gustavo. Agora estava preocupada por ter certeza que ambos ficariam putos quando descobrissem o tempo que eu estava levando para lhes contar a verdade. E pior ainda: o quanto eu estava cogitando não contar!

            _ Você já sabe o que precisa fazer. _ Rebeca me olhava, séria. Era sempre a voz da minha razão. Mesmo medindo seis centímetros a menos que eu, sempre dava um sermão de tremer os ossos.

            _ Sei. Mas é tão complicado...

            _ Não, não é. Você deixou complicado mas é muito simples.

            _ Eu vou perder um dos dois, não vou? Ou os dois... _ suspirei, engolindo um novo nó que se formava.

            _ Sinceramente, não sei. Mas você nunca foi mentirosa. _ ela suspirou. _ Em contraponto você nunca se apaixonou, também. Pelo menos, não, desde os seis anos._ ela me deu um olhar compassivo e eu me perguntei se estava me apaixonando. _ Sei como deve tá sendo difícil, pra você, passar por cima dos seus conceitos por alguém. Ele deve ser muito especial.

            _ Ele tá se tornando. Não sei como deixei tudo isso acontecer depois do que ele fez.

            _ As pessoas erram. _ Rebeca conseguia ser imparcial em qualquer situação, mesmo se tivesse visto Marianinha se desfazendo em lágrimas não tomaria suas dores e analisaria a situação com os fatos e diversas hipóteses. Como estava fazendo nesse exato momento. _ Ele ter feito algo ruim não quer dizer que ele seja uma pessoa ruim. Você ainda acha que ele é uma pessoa ruim?

            _ Não... Eu sou uma pessoa ruim? _ estava ficando confusa com aquela conversa.

            _ Não. _ ficamos alguns segundos em silêncio e Rebeca colocou em palavras o que estávamos pensando. _ Mas tá fazendo algo ruim. E sabe disso.

            _ Eu sei..._ afundei com a testa na mesa, gemendo. _ Você podia tá pesquisando uma máquina pra voltar no tempo! Eu ando tão cansada, às vezes acho que não vou dar conta do estúdio. São muitas turmas, muitas coreografias pra ensaiar...

            _ Por que você não seleciona monitores e monta um sistema?

            _ Sabe quem é ótima pra fazer isso?

            _ Quem?

            _ A Marianinha... _ gemi, de novo.

            Isso já estava virando uma ladainha, eu sei. Nem eu mais me aguentava de tanta lamentação. Estava sendo negligente com Rebeca, precisava saber de sua vida e de seus projetos. Eu era a única que falava, era quase um monólogo!

            _ Você tá bem? Como vai o Max? _ perguntei querendo mudar de assunto, precisava me distrair e também saber um pouquinho da minha irmã. Max era o marido de Rebeca. Eles se conheceram quando ela ainda estava na faculdade; ele estava voltando para a Inglaterra e ela tinha acabado de receber uma bolsa de pesquisa num laboratório, em Londres. Acabaram se "juntando" sem pompas e vestido branco no altar, para desgosto da Bá.

            _ Tudo bem. Minha pesquisa está avançando mas sinto saudades de casa, de vocês. _ havia uma ponta de melancolia e tristeza em sua voz. Por que não falava de Max? Será que ela não estava feliz? Ela me falaria... Por que todas as minhas amigas só esperavam para demonstrar o quanto doía quando a merda já tinha sido tacada no ventilador e espirrada por aí?

            _ Você está feliz? _ perguntei de uma vez e ela assentiu, daquele jeito dela. Eu não forçaria, ela era adulta e eu não tinha tempo para obrigá-la a me contar o que estava acontecendo.

            Com uma pontinha de dor me despedi da minha irmã. Tinha marcado uma reunião com Camila e Rosane e elas já deviam estar chegando, corri pro chuveiro e quando estava terminando de vestir um short jeans e uma bata branca, Gina veio me avisar que as meninas já me esperavam na sala. Peguei minha pasta de anotações, o notebook e desci para encontrá-las. Ambas estavam sentadas no sofá, conversando e rindo. Camila era morena, cabelos pretos e lisos na altura do queixo e com um corpo pequeno e magro, reflexo do tempo em que tinha problemas com transtornos alimentares. A sua história de superação era linda e ela havia se formado em nutrição porque queria se dedicar a levar às pessoas a noção de uma alimentação saudável, de qualidade. Tinha 29 anos e vivera dos treze aos 20 vomitando tudo que comia. Já Rosane era um pouco mais velha, com 36 anos e perdera a irmã adolescente para a doença. Ela já havia percebido o transtorno mas sua irmã rejeitava a ajuda e negava o problema, ela morreu com quinze anos. Era uma dor que víamos Rosane carregar no olhar e transbordar em cada reunião que se colocava disposta a salvar sua irmã através daqueles jovens que visitávamos e sofriam tanto com uma imagem deturpada, de si mesmos.

            _ Oi, meninas! _ me joguei abraçando as duas, de uma vez. Elas se tornaram grandes amigas e partilhávamos nossas dores, frustrações e desejos. Na maioria das vezes, Camila e eu alugávamos a paciência de psicanalista de Rosane. Éramos inteiramente generosas e exigentes umas com as outras, um time que eu verdadeiramente me orgulhava. _ Vamos pro escritório.

            Seguimos pelo corredor e quando abri a porta, Camila levou a mão até a boca tentando abafar a gargalhada, Rosane abaixou o olhar discretamente e eu gemi de frustração. Meu pai estava sentado na cadeira atrás da escrivaninha e minha mãe montada em seu colo com o penhoar aberto. Mas que merda, esses dois! Pareciam dois adolescentes. Minha mãe tombou do colo do meu pai, caindo de bunda no chão enquanto me pai se levantava de costas amarrando o cordão da calça do pijama.

            _ A gente... a gente está estudando o roteiro... _ minha mãe levantava passando as mãos nos cabelos na tentativa de controlá-los, a roupa devidamente no lugar e o rosto vermelho que nem um pimentão.

            _ E de repente você caiu nua no colo do meu pai? _ cruzei os braços. _ Será que vocês não conseguem ficar vestidos quando estão juntos?

            _ Faça-me o favor! _ minha mãe disse esticando o braço, apontando para o meu pai. _ Como que eu posso conseguir não tirar a calcinha perto de um homem desses?

            _ Ah, não... _ revirei os olhos gemendo, mais uma vez, com a visão da calcinha da minha mãe enquanto meu pai se aproximava com um olhar apaixonado lhe abraçando pela cintura. _ Por que vocês não foram pra emissora?

            _ Meu Deus! _ minha mãe recolhia os papéis da escrivaninha. _ Perdemos a hora.

            _ Lógico que perderam... _ suspirei.

            _ Filha... _ meu pai ajudava minha mãe a recolher todo o material espalhado. _Você foi concebida num desses encontros de amor entre nós dois.

            _ Vocês só podem... _ levantei os braços tentando encontrar as palavras para que fossem embora. Camila mordia a bochecha tentando segurar o riso, Rosane que antes estava séria apertava os lábios numa linha fina mas em seu olhar estava toda a gargalhada que tentava conter.

            _ Tchau filha. _ meu pai me deu um beijo na testa ao passar por mim e minha mãe tentava desenhar um sorriso no meu rosto com indicador e o polegar. _ Tchau, meninas.

            _ Bom trabalho. _ Camila e Rosane responderam em uníssono. Quando fechei a porta atrás de nós, ambas gargalharam alto se curvando enquanto levavam as mãos à barriga. Eu não estava achando a menor graça. Desde pequena, sempre topava com os meus pais pelos cantos da casa se agarrando. Eles tinham um quarto, porra! Mas parece que não era o suficiente! Não era nada legal ter uma imagem vívida dos seus pais transando.

            _ Podemos começar? _sentei numa das cadeiras da mesa redonda, perto da janela.

            _ É muito legal que seus pais ainda sejam tão apaixonados. _ Camila suspirou ainda rindo mas estava sendo sincera.

            _ É... muito legal. _ levantei as sobrancelhas, ironicamente. _ Principalmente quando eles não se importam em demonstrar toda a paixão que sentem.

            Bá entrou deixando uma bandeja com suco, café e sanduíches para beliscarmos. Provavelmente ficara sabendo do flagra porque me deu um beijo na cabeça e afagou meu queixo, antes de sair me dando um olhar terno e sorridente. Nossas reuniões sempre demoravam, falávamos das meninas que assistíamos e de nossas visões, chorávamos, riamos relembrando de determinados casos mas naquele dia eu estava um pouco distraída; interagi bem menos e nosso encontro terminou antes do almoço. Falei um pouco de Luiza e de tudo  que tinha acontecido, Camila e Rosane ficaram realmente animadas com seu caso e estavam esperançosas que tudo daria certo para ela.

            _ E a família dela? _ Rosane digitava anotações no seu Ipad de tudo que eu contava.

            _ Parece que são ausentes e negligentes com a situação. _ suspirei lembrando do desabafo de Gustavo. _ Mas o irmão dela vem trabalhando com ela. Bastante.

            _ Pelo menos alguém da família. É importante que ela não se sinta rejeitada. _ Rosane terminava de digitar. _ Mais alguma coisa?

            _ Não... _ meneei a cabeça. _ Acho que por enquanto é só isso.

            Depois do almoço, subi para arrumar as coisas e ligar para Luiza mas seu celular só dava na caixa postal. Disquei para outro número e ele atendeu ao segundo toque.

            _ Alô? _ sua voz rouca, mesmo pelo outro lado da linha, arrepiava os pelos da minha nuca.

            _ Oi... Tudo bem? _ quase me enfiei no telefone.

            _ Agora ficou muito melhor. _ fiquei alguns segundos sem saber o que falar e ouvi sua gargalhada. _ Valentina? Ainda tá na linha?

            _ Tô. Eu... não consigo falar com a sua irmã, o celular dela só dá caixa postal.

            _ Hum... Mas vocês não vão se encontrar daqui a pouco?

            _ É, ela vai participar da oficina.

            _ Ela tá almoçando com os pais no hotel. _ percebi que ele não disse "meu pai", naturalmente. Estou percebendo que essa família é uma bagunça. _ O celular deve tá descarregado, como sempre. Mas fiquei de levar a Luiza pro seu estúdio.

            _ Não precisa. Eu vou passar pelo hotel e busco sua irmã.

            _ Ok. Então eu te aguardo. Beijo. _ e desligou. O que ele quis dizer com "eu te aguardo"?

            Parei o carro na entrada do hotel e Gustavo estava me esperando, veio na minha direção e abriu a porta para eu sair.

            _ Oi. _deu um beijo no meu pescoço, tirou a chave da minha mão e deu ao manobrista. Fiquei sem voz e sem vontade própria porque Gustavo já me guiava para dentro. _ Eles estão no restaurante do terraço. Você já almoçou?

            _ Já. _ ele apertou o botão do elevador e eu lhe dei uma conferida. Dessa vez ele não usava terno, vestia uma calça jeans escura e camisa social vinho, com as mangas dobradas até os cotovelos. Os cabelos sempre com os fios bagunçados, de tanto que ele passava a mão. Já percebi que era uma mania. Quando o elevador chegou, esperamos todos saírem e entramos.

            Quando começamos a subir, fiquei admirada com a vista. Lembro que no dia da festa de inauguração, fiquei encantada com o designer todo de vidro transparente. Agora, dali de dentro, eu conseguia ver todo o calçadão e o mar. Senti um tranco e tudo parar. Olhei para trás e Gustavo estava com a mão no botão de trava. Respirei fundo quando o vi andar na minha direção. Não me movi e ele juntou seu corpo ao meu enquanto me imprensava no vidro.

            _ Gustavo... O que você tá fazendo?

 _ Matando as saudades. _ ele enfiou a mão por baixo do meu vestido de malha. Estava um dia fresco e eu resolvi deixar as pernas de fora, aquela roupa era mole e agradável, justa no busto e a saia se abria na cintura até o meio da coxa. Tinha apenas uma alça que se dependurava pelo meu ombro esquerdo. Merda! Eu não sabia se amaldiçoava ou celebrava por ter escolhido essa roupa.

            _ Mas... mas... _ Gustavo saqueou minha boca num beijo voraz e molhado que fez instantaneamente minha perna subir e enganchar em volta de sua coxa, apertando seu corpo ao meu. Ele sempre me deixaria sem palavras mas com muita vontade.

            _ Você também tá com saudades. _ não era uma pergunta. Sua outra mão subiu até meu decote, deixando meu seio livre com o mamilo arrepiado para a ponta da sua língua. _ Se o biquinho tá assim, imagina a boceta... _ aquelas palavras safadas me enlouqueciam e me encharcavam entre as pernas. Desci a mão para abrir suas calças e libertar seu pau. Inferno de homem que me deixava à ponto de urgência. Eu precisava senti-lo ali na minha mão. Já estava duro, inchado e molhado. Gustavo gemeu e me deliciei com seu prazer. Olhei para seu rosto e seus olhos estavam fechados, a testa franzida e os lábios entreabertos. Buscava um pouco de ar, assim como eu. Era tão lindo. Cada linha, cada curva. Esfregava sua ereção, apertando entre meus dedos enquanto encarava seu rosto. Gustavo crescia na minha mão.

            Encostei minha boca em sua orelha e brinquei com a minha língua em seu lóbulo enquanto fazia o mesmo com meu polegar na cabeça do seu pau.

            Aquilo era loucura! Será que eu diria "sim" sempre? A qualquer hora e em qualquer lugar? Não podia e nem queria negar essa necessidade que se fazia absoluta, que tomava conta da minha razão. Tudo era para ele e com ele. À poucos andares, quem olhasse para cima veria nossos corpos entrelaçados. 

            Sua mão traçou uma linha da minha coxa, até o cós da minha calcinha. Seus dedos ficaram brincando com a borda do elástico enquanto seus lábios prendiam o meu mamilo inchado, alternando entre raspar os dentes e circulá-los com a ponta da língua. Aos poucos, para minha tortura, Gustavo foi enfiando a mão encontrando minha entrada já pulsando e trêmula. Soltei um gemido tão alto que reverberou em meus ossos. Por que ele fazia isso comigo? Será que não percebia meu desespero em gozar?

            Seu indicador pressionou meu clitóris e foi como levar um choque. O formigamento no meu baixo ventre já se iniciara. Já estava quase lá mas Gustavo gostava de brincar comigo e eu não sabia se amava ou odiava aquilo. Com o indicador e o polegar, apertou minha boceta, unindo os lábios num leve amassar. Todo meu corpo se contorcia com aquela carícia. Comecei a rebolar enquanto Gustavo chupava minha língua. Minha mão ainda apertava seu pau e a outra desceu para sua bunda, por dentro de sua cueca, onde cravei minhas unhas. Deixaria marcas nele, assim como ele deixava em mim.

            _ Você sempre tá pronta. Consigo sentir teu cheiro molhado pra mim. _ Gustavo me virou e o vidro gelado foi de encontro ao meu seio excitado. _ A gente não tem muito tempo. Porque eu preciso liberar o elevador e porque você vai acabar me fazendo gozar a qualquer momento na sua mão. _ Gustavo segurou minha coxa com uma mão e suspendeu minha perna. Escutei o estalo da minha calcinha sendo rasgada, então senti a cabeça do seu pau empurrando minha entrada. Inclinando um pouco para frente, o segurei com uma das minhas mãos e o coloquei para dentro. Joguei minha cabeça para trás, no espaço entre seu ombro e pescoço quando senti Gustavo escorregar todo, de uma vez só. Aquilo era sublime e eu encontrava o céu quando o pau de Gustavo se encontrava com minha boceta. Incontrolavelmente, meus líquidos faziam sua entrada mais fácil e prazerosa. Escutávamos o som escorregadio, seu quadril batendo desesperadamente na minha bunda. Arremetia duramente quando passou a cabeça por baixo do meu braço para lamber meu mamilo exposto. Eu não aguentaria mais tempo. Minha boceta se derramava e apertava sua ereção _ Não tô aguentando... Posso gozar aqui?

            _ Por favor... Gustavo, por favor... goza comigo! _ e quando achei que não podia mais aguentar, Gustavo beliscou meu clitóris inchado. Não era possível sentir algo tão bom, aquilo era sobre humano. _Porra! Eu não tô aguentando... aguentando... mais... _ a fricção do seu dedo e seu pau crescendo até quase me rasgar me fizeram explodir em espasmos. Gustavo acelerou perdendo todo o controle, indo bem fundo e atingindo um ponto dentro de mim que nem eu mesma ainda conhecia.

            Gritamos juntos com sua boca mordendo a pele que revestia minhas costelas, retesando cada pedaço dos nossos músculos.  Eu estava inclina com as mãos espalmadas contra o vidro, empurrando meu corpo para trás e misturando meus gemidos com o do homem que tinha provocado o meu mais maravilhoso orgasmo, enquanto sentia minha cabeça girar.  Senti beijos doces subindo do meio das costas até minha nuca, enquanto enlaçava minha cintura com seus braços, sem sair de dentro de mim. O ar saía cansado, expulso com dificuldade dos meus pulmões. Gustavo tirou o pau devagar, ainda estava parcialmente duro e pingava. Senti seu sêmen quente dentro de mim e virei para trás já me ajoelhando. Gustavo franziu as sobrancelhas sem entender.

            _ Deixa eu limpar você. _ segurei seu pau pela base e enfiei todo na minha boca, olhei para cima e encontrei o olhar nublado de Gustavo me espreitando. Suas mãos tocavam meu cabelo e acariciavam minha bochecha. Chupei e lambi sentindo meu próprio gosto no seu membro. Quando senti que já não havia uma só gota de nós, dei um beijo na cabeça rosada, levantei e encostei sua boca na minha. Desci minhas mãos e coloquei seu pau para dentro da cueca, abotoei e fechei sua calça. Gustavo colocou meu seio para dentro do vestido e tirou minha calcinha rasgada do seu bolso.

            _ Abre as pernas. _ obedeci e ele se abaixou na minha frente, levantando meu vestido e começou a limpar seu rastro que escorria pela minha perna até minha entrada. Deu um beijo na minha pélvis, ele gostava daquilo. Colocou meu vestido no lugar e guardou a calcinha de volta no bolso. Levantou ficando de frente para mim e deu um beijo na ponta do meu nariz. _ Linda.

            Gustavo apertou o botão que fez o elevador voltar a subir, enquanto ajeitava sua camisa dentro da calça. A vista atrás de mim tinha ficado em segundo plano, observar Gustavo era muito mais prazeroso. Quando o elevador parou e a porta abriu, senti uma rajada de vento fresco.

            _ Meu Deus...


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