Conexão Rival. - Richard Ríos

Von julinhaasx

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De um lado temos Gabriella, filha do renomado técnico do São Paulo, Dorival Júnior. A especialidade da garota... Mehr

CAST
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Capítulo Quatorze
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete
Capítulo Dezoito
Capítulo Dezenove
Capítulo Vinte
Capítulo Vinte e Um
Capítulo Vinte e Dois
Capítulo Vinte e Três
Capítulo Vinte e Quatro
Capítulo Vinte e Cinco
Capítulo Vinte e Seis
Capítulo Vinte e Sete
Capítulo Vinte e Oito
Capítulo Vinte e Nove
Capítulo Trinta
Capitulo Trinta e Um
Capítulo Trinta e Dois
Capítulo Trinta e Três
Capítulo Trinta e Quatro
Capítulo Trinta e Cinco
Capítulo Trinta e Seis
Capítulo Trinta e Sete
Capítulo Trinta e Oito
Capítulo Trinta e Nove
Capítulo Quarenta
Capítulo Quarenta e Um
Capítulo Quarenta e Dois
Capítulo Quarenta e Três
Capítulo Quarenta e Quatro
Capítulo Quarenta e Cinco
Capitulo Quarenta e Seis
Capítulo Quarenta e Sete
Capítulo Quarenta e Oito
Capitulo Quarenta e Nove
Capítulo Cinquenta
Capítulo Cinquenta e Um
Capítulo Cinquenta e Dois
Capítulo Cinquenta e Três
Capítulo Cinquenta e Quatro
Capítulo Cinquenta e Cinco
Capítulo Cinquenta e Seis
Capítulo Cinquenta e Sete
Capítulo Cinquenta e Oito
Capítulo Cinquenta e Nove
Capitulo Sessenta
Capítulo Sessenta e Um
Capitulo Sessenta e Dois
Capítulo Sessenta e Três
Capítulo Sessenta e Quatro
Capítulo Sessenta e Cinco
Capítulo Sessenta e Sete
Capítulo Sessenta e Oito
Capítulo Sessenta e Nove
Capítulo Setenta
Capítulo Setenta e Um
Capitulo Setenta e Dois
Capítulo Setenta e Três
Capítulo Setenta e Quatro
Capítulo Setenta e Cinco
Capítulo Setenta e Seis
Capítulo Setenta e Sete

Capítulo Sessenta e Seis

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Von julinhaasx

| Gabriella |

Meu corpo se arrepiou inteiro ao chegar enfrente ao estádio do Morumbi, eu nunca tinha visto a torcida numa euforia assim. A recepção que eles teve com os jogadores era inexplicável, não tinha palavras certas para dizer o quanto aquilo estava lindo.

— E esses olhinhos brilhando? - Giovana pergunta e eu olho para ela no mesmo instante.

— Tá vendo isso aqui? - aponto para o lado de fora de carro. — É o significado do amor.

Minha irmã abre um sorriso largo e rapidamente a minha cunhada entra no estacionamento exclusivo do clube.

Após a Amanda estacionar o carro, saímos uníssono. A minha mãe pegou meu sobrinho em seu colo, Giovana aproveitou para tirar algumas fotos da torcida lá fora, acho que ela acabou se esquecendo que torcia para outro time.

— Vem todas, temos que deixar esse momento registrado. - ela indaga e logo nós quatro se ajuntamos.

Tiramos algumas fotos e logo escuto meu celular vibrar, vejo pela barra de notificação a passagem já emitida, abro um sorriso incrédula após ler.

Respiro fundo enquanto caminhava até a entrada do estádio, coloquei a minha credencial no pescoço e passei pela catraca.

— Vou ir lá no vestiário, não me esperem.

Indago olhando para a minha mãe e ela apenas concorda com a cabeça, passo por outro segurança e começo a ir na direção onde eu sabia que os meninos estavam.

Passo pelo o corredor onde ficava o vestiário para o time de fora, por coincidência do destino meus olhos se encontram com os olhos de um certo chileno.

— Oi.

Digo com um sorriso no rosto e vejo o Erick se aproximar de mim.

— Eu tinha tanta coisa para dizer durante tanto tempo, que chegar ser loucura eu querer falar tudo agora. - ele indaga e eu arqueo uma das sobrancelhas.

— Você ainda continua indeciso e confuso. - digo rindo e o mesmo abre um sorriso largo.

— Me desculpa?

— Pelo o que ? - pergunto confusa e ele me olha de uma forma triste.

— Pelo o mal que eu te fiz, por aquilo que fez você e sua irmã se distanciar e por ter feito o seu antigo namorado surtar dentro do campo.

Abro um sorriso de canto ao escutar as últimas coisas ditas por ele.

— O tempo trouxe respostas e curou feridas que não tinha se cicatrizado, você não me deve desculpas nenhuma. - digo e vejo seus olhos brilharem.

— Posso te dar um abraço?

Pulgar pergunta meio recuado e eu apenas concordo com a cabeça, em segundos sinto o cheiro do seu perfume e seu braço passar pela minhas costas.

— Você deve desculpas á ela, pois sabia que ela gostava de você.

Digo baixinho perto do seu ouvido e logo após ele concorda com a cabeça.

— Tá esperando o que? Vai atrás dela meu filho, aproveita que não tem que ir no campo treinar.

Indago e ele abre um sorriso, sem eu esperar ele desfere um beijo sobre minha bochecha e rapidamente corre até a área vip.

Me viro e começo a andar até o setor que ficava o time da casa, a porta estava fechada e eu cheguei mais perto dela. Pude escutar meu pai, Rafinha, Diego e o Lucas falarem algumas coisas, um deles em específico falou sobre a trajetória até aqui.

"A vida é movida de altos e baixos, quantas vezes batemos na trave ? Quantas vezes achamos que íamos ganhar algo e perdemos?

Se chegamos hoje aqui é porque acima de tudo, era a nossa vez de chegar. É a nossa vez de ganhar..."

Escutar o Lucas dizer aquilo me fez refletir sobre a minha vida, em como as coisas mudaram radicalmente e eu estava tão cega em só vê o lado ruim disso tudo que acabei deixando o lado bom passar despercebido.

Eu havia tido os melhores ensinamentos, eu conheci pessoas novas e eu não tinha do que reclamar.

Eu já havia ganhado.

— Gabi? - Nestor pergunta após abrir a porta e eu abro um sorriso.

— Acharam mesmo que iriam entrar em campo antes de falarem comigo?

Pergunto e logo atrás dele vejo o Calleri, sem pedi passagem eu abracei os dois fortes, senti eles beijar cada lado da minha bochecha.

— Eu amo vocês.

Digo baixinho e olhos para os dois com os olhos marejados.

— Amamos você, amuleto. - sussurra o Nestor e eu abro um sorriso envergonhada.

Cumprimento os meninos ainda da porta e olho para o James que estava no canto do vestiário, me retirei dali e voltei para a área vip.

Ao adentrar vi a Giovana de braços cruzados olhando para o campo, seu semblante não era o mesmo de quando ela chegou.

— O que foi? - pergunto e ela engole seco enquanto me encarava.

— Tive uma conversa com o Erick, quando foi aquele menino amadureceu? Ou esse tempo inteiro era eu que precisava desse amadurecimento?

Giovana pergunta e eu dou de ombros sem saber o que responder, procuro algum lugar com uma boa visão e me sento em seguida.

Pego o meu celular e vejo que já tinha saído nas páginas de fofoca que hoje seria meu último dia no Brasil, será que na Espanha eu teria finalmente paz?

(...)

Os jogadores começaram a entrar dentro de campo, a torcida não parava nenhum minuto de cantar e até quem não queria se emocionar, acabava derramando uma lágrima.

Os meninos fizeram uma fila reta e colocaram a mão direita sobre o peito, o hino nacional começou a ser tocado. Tinha uma enorme TV na área vip e ia mostrando o rosto de cada jogador.

Após o hino acabar, os jogadores começaram a se cumprimenta e depois os capitães se reuniram. O primeiro tempo a bola começaria com o Flamengo, senti meu coração acelerar ao escutar o juiz apita o início da partida.

Que seja o que Deus quiser!

| Richard |

Passei a mão sobre meu cabelo enquanto esperava o carro da frente andar, estava uma loucura para entrar no estádio do Morumbi. Olhei para o meu lado e vi o Piquerez olhando para o lado de fora, o medo que ele estava sentindo, era notório de se perceber.

— Respira mula, vai da certo. - indago rindo e ele revira os olhos.

— Espero.

Acelero o carro e aproveito a brecha que acabam me dando, estaciono meu carro na primeira vaga que encontro. Eu e o Piquerez abrimos a porta do carro e fomos em direção da entrada, peguei meu celular e coloquei no site onde eu havia comprado o ingresso.

Esperamos atrás de algumas mulheres para poder entrar, meu coração acelerou e eu faltei ter um desmaio quando eu escutei chamarem meu nome.

— Richard Ríos e Joaco. O que dois jogadores rivais está fazendo aqui? - Sgarbi, um comentarista de futebol indaga.

— O que o amor não obriga a gente fazer. - digo meio envergonhado e ele abre um sorriso.

— Boa sorte aí dentro e espero que vocês sejam pé quente.

Ele diz e logo entra na nossa frente, mostro o ingresso e logo sou liberado. Eu e o Piquerez andamos até a área vip, mas, invés de ficar aonde saberíamos que estaria as meninas, fomos para o lado oposto.

Se sentamos na arquibancada e bem no fundo, coloquei meu celular sobre meu colo e me arrepiei com o tanto que a torcida cantava.

Se o São Paulo perder esse título, com certeza essa torcida vai matar esses jogadores.

O time adversário começou jogando, São Paulo tinha vantagem de um gol, já que havia ganhado a primeira partida por um a zero no Maracanã.

— Impressão minha ou o time do Flamengo tá marcando em cima? - pergunto olhando para o Joaco.

Mas, parecia que eu tinha perguntado para a parede, Piquerez tava no mundo da lua.

— Acorda pra vida, Joaco.

Indago e desfiro um tapa sobre a sua cabeça, no mesmo instante ele me olha apreensivo.

— Será que falta muito para esse jogo acabar? - ele pergunta preocupado e eu começo a dar risada.

Cruzo meus braços e volto a assistir o jogo, a possibilidade da Leila demitir nós dois amanhã era alta, mas, estávamos mais preocupados com o dia de hoje.

(...)

— APITA LOGO.

Grito indignado com a enrolação do juiz para apitar o fim da partida, a torcida do São Paulo já cantava mais alto e quando o juiz apitou o fim, eles foram a loucura.

Reparei no Calleri se ajoelhando no chão, alguns jogadores do Flamengo colocaram a mão na cintura e entendo perfeitamente o sentimento deles agora.

Eles chegaram perto, mas a taça já tinha um certo dono.

— Vamos logo.

Indaga o Piquerez e eu me levanto indo logo atrás dele, passamos rápidos pelo corredor e fomos até a uma salinha.

— Quero saber como você vai fazer isso. - indago curioso e ele permanece em silêncio.

Logo vejo o irmão das meninas vindo na nossa direção, ele olhou para nós dois perplexo.

— Espero que você faça valer a pena e magoar ela de novo, eu uso meu réu primário. - indaga o Lucas e logo damos risada.

Deixo ele ir na frente com o Pique, cruzo meus braço e vou caminhando logo atrás. Meus olhos marejaram assim que vi a Gabriella comemorando com o Calleri, ela pulava feito criança.

Ela amava esse time.

— Piquerez ? Que que esse cara...

— Da um tempo Luciano, só assiste. - diz o loirinho que estava com a gabi semanas atrás.

Permaneci recuado, Gabi estava tão eufórica que nem percebeu a minha existência, mas foi impossível não notar na existência do Piquerez.

Ele foi até o seu sogro e deu um aperto de mão, Dorival abriu um sorriso e deu dois tapa sobre as suas costas, logo após ele olhou para a Giovana, que estava em estado de choque.

— O que você tá fazendo aqui? - Giovana pergunta e logo vê o Joaco se ajoelhar na sua frente.

— Não vou te pedi em casamento para não parecer tão emocionado, mas, a minha vida é linda. A aliança era para você e tudo que faço é por você...

Giovana leva as duas mão no rosto após vê o Piquerez abrir a caixinha com a aliança de compromisso dentro, ela também se ajoelha em sua frente e desferem um selinho.

O que me impressionou foi vê os meninos comemorar, parecia até que eles gostava do Joaco, mas, só parecia mesmo.

— Você por aqui.

Abrir um sorriso largo sem nem me virar para trás, eu reconheceria aquela voz de longe.

— Em minha defesa, eu vim só acompanhar o Joaco. - indago e logo nossos olhos se cruzam.

Gabriella abre um sorriso de canto e olha para a cena caótica que estava dentro do campo.

— Amanhã eu viajo para a Espanha...

Sem dar chance para ela terminar de falar, desfiro um beijo sobre seus lábios. Cruzei meus dedos sobre seu cabelo e senti ela passar a mão sobre o meu.m

Estávamos numa perfeita sincronia, era somente eu e ela naquele momento.

— Que foi isso? - ela pergunta com um pouco de falta ar.

— Hoje. Somente hoje, vamos deixar tudo para trás e ter a despedida que a gente merece.

Gabriella sorriu incrédula e concordou com a cabeça no mesmo segundo.

— Me espera aqui.

Acompanho ela com olhar correr até sua família, ela demorou alguns minutos tirando foto com eles e depois com o Calleri.

Observei o Calleri me olhar de canto e depois sorrir, enquanto acompanhava a Gabriella se aproximar de mim.

— Pronta?

Pergunto e ela concorda com a cabeça, parecíamos dois adolescente e eu estava gostando disso, da sensação do perigo.

— Para onde vamos?

— Segredo, meu bem.

Respondo ela enquanto caminhávamos até a saída do estádio, ela estava deslumbrante hoje, seu brilho era possível iluminar um quarteirão inteiro e seus olhos brilhavam de uma maneira tão avassaladora.

Eu só conseguia pensar o quanto eu sentiria falta dela.

(...)

Estacionei o carro e abrir a porta em seguida, olhei para a Gabi e estendi a mão para ela. Nossos dedos se entrelaçaram e levei ela até a área de lazer, dei espaço para ela abrir a porta de vidro.

— Você tá brincando.

Ela diz incrédula e eu nego com a cabeça, havia rosas, uma caixa do chocolate favorito dela é uma caixinha vermelha ao lado.

Ela se ajoelhou para poder pegar o presente, ao abrir a caixinha se deparou com um colar de ouro que acompanhava um pingente, pingente esse que remetia algo que ela amava.

— Você não esqueceu. - ela diz me olhando e eu me ajoelho ao seu lado.

— Como esquecer do primeiro filme que você me forçou assistir, minha princesa.

Indago e vejo a pupila dela dilatar, ela colocou a caixinha ao seu lado e rapidamente me desferiu um beijo, esse com certeza conseguiu ser melhor que o outro.

Cada beijamos que íamos dando, o clima esquentava ainda mais e ficava impossível controlar.

— Eu te amo, Montoya.

Ela diz após nossos lábios se desgruda e eu abro um sorriso sem graça.

— Eu também te amo.

Respondo e observo ela se levantar, Gabriella começa a tirar a roupa que estava vestida e eu olho para cada detalhe do seu corpo, para cada traço que ela tinha.

— Vamos para a piscina? - ela pergunta e rapidamente pula dentro.

Me levanto no mesmo segundo e tiro a minha roupa, fico somente de cueca. Sem pensar se estaria fria, pulo imediatamente fazendo com respingue água do lado de fora da piscina.

Parecíamos duas crianças jogando água uma na outra, mergulhei até a Gabi que estava escorado no batente.

— Eu te imploro, não me deixa outra vez. - digo com os olhos marejados.

Gabriella coloca sua mão esquerda sobre meu rosto e acaricia ele um pouco, também é possível notar seus olhos marejar.

— Agora já é tarde, meu bem. Não posso perder essa oportunidade. - ela responde e no mesmo segundo lembro do que o Veiga disse.

— A gente acabou mesmo?

— Lembra quando prometemos esperar? - ela pergunta e eu concordo com a cabeça. — Naquele tempo ainda éramos um pouco imaturos, mas, dessa vez eu sinto que vamos amadurecer juntos e quando eu voltar da Espanha, iremos fazer da certo.

Abrir um sorriso e concordei com a cabeça, não teria nada que eu falasse que poderia mudar a situação, apenas a beijei e aproveitei cada segundo ao seu lado.

Ela era meu ponto de paz, meu equilíbrio.

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