Fascínio De Um Americano (Sér...

By emilybersch

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Londres, agosto de 1841. ━ Agora o gato comeu a sua língua. ━ Apenas não estou afim de dar corda para a sua... More

Apresentação
Personagens
Premiações
Ilustrações
Sinopse
Epígrafe
Capítulo 1: do fascínio ao ódio.
Capítulo 2: o que esconde?
Capítulo 3: no final das contas, será minha.
Capítulo 4: tiro quase certeiro.
Capítulo 5: o gato comeu a sua língua?
Capítulo 6: passeio pelo jardim.
Capítulo 7: decente até demais.
Capítulo 8: diga, Carolina.
Capítulo 9: o espetáculo acabou.
Capítulo 10: breve despedida.
Capítulo 11: uma dama inocente.
Capítulo 12: somente um sim.
Capítulo 13: desejos obscuros.
Capítulo 14: eles brilham para...
Capítulo 15: vou explodir pela tensão.
Capítulo 16: você é o meu fascínio!
Capítulo 17: uma conversa decente.
Capítulo 18: déjà-vu.
Capítulo 19: em direção ao altar.
Capítulo 20: homem muito bem casado.
Capítulo 21: você é um homem morto!
Capítulo 22: beijar você é algo viciante, Alex.
Capítulo 23: abandonada sem aviso prévio.
Capítulo 24: uma garotinha inocente.
Capítulo 25: quem fez isso a você?
Capítulo 27: senti orgulho de você.
Capítulo 28: minha joia rara.
Capítulo 29: um atentado de morte.
Capítulo 30: uma longa história...
Capítulo 31: o nosso cúpido!
Capítulo 32: revelações surpreendentes.
Capítulo 33: movida pela fúria.
Capítulo 34: sempre estaremos juntos.
Capítulo 35: desjejuns catastróficos.
Capítulo 36: combate contra os leões.
Capítulo 37: omitir também é mentir.
Capítulo 38: sangue nos olhos.
Capítulo 39: cara a cara com a morte.
Capítulo 40: eu te amo!
Capítulo 41: livre para voar.
Capítulo 42: o para sempre.
Epílogo
Agradecimentos
Próxima História

Capítulo 26: sou seu, apenas seu.

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By emilybersch

— Quem fez isso a você? — repito a pergunta.

Carolina parece estar evitando contato visual, suas mãos tremem em junção ao pedaço de tecido rasgado em uma tentativa falha de unir as duas partes. Seu corpo está encolhido, seus cabelos úmidos estão caídos em cachos pelas as suas costas.

— Eu posso te abraçar?

O corpo de Carolina congela, mas ela se esforça para me fitar. Quando os nossos olhares se encontram são como uma brasa em busca da sua chama, não há necessidade de palavras, visto que a sua necessidade por acolhimento é imensa. Transpasso os meus braços envoltos dela, a alma de Carolina parece se desmanchar em junção ao meu corpo.

— Me deixe esquecer da dor, Alexander.

Ela solta em meio ao seu choro, enquanto se firma ainda mais nos meus braços.

— Comigo você não precisa sentir dor, meu amor, eu sou o seu escudo e nada mudará isso.

Beijo o topo da sua cabeça, minhas mãos estão pousadas sobre as suas costas em um carinho continuo para conforta-la.

— Me conte o que aconteceu, por favor. — suplico.

Em um impulso ela se afasta de mim e se põe de pé, eu prossigo ao chão sem reação. Seu peito arfa com rapidez, enquanto os seus olhos estão úmidos pelo choro.

— Quer saber, Alexander?

Faço menção de responde-la, mas sou cortado pelas suas palavras enquanto ela termina de rasgar a sua camisola, ficando completamente nua. Seu olhar transmite repulsa, raiva e tristeza. Como se tudo estivesse sendo destruído dentro dela.

— Carolina. — chamo o seu nome em uma súplica.

— Isso sou eu! Toda defeituosa e completamente imperfeita, meu corpo é esquisito e eu possuo essas marcas que carrego comigo há anos! E, sabe o porquê de elas estarem na minha pele? Não, você não faz a mínima ideia e nem deveria tê-las visto, você começará a sentir repulsa do meu corpo, assim como eu sinto!

Me levanto em um pulo, tento me aproximar dela, mas ela me afasta com as suas mãos e me mantém longe de si. É como se estivesse sentindo uma dor sem tamanho, uma dor incurável.

— Carolina...

— Não!

Ela se recosta na parede e olha para o chão, seus olhos estão como se estivessem em outra dimensão e não neste casebre comigo.

— Ela me maltratou porque brinquei com uma jovem sem riquezas! Isso soa tão ridículo! 

Lágrimas instantâneas rolam pelo meu rosto, eu não posso acreditar no que ouço.

— Ela quem?

— A minha mãe!

Não consigo dizer nada sobre a sua resposta, no fundo, eu sabia que Gertrudes não é uma pessoa boa, mas isso? Ela é um monstro!

Carolina cai de joelhos ao chão, seu choro é alto e seus braços abraçam o próprio busto. Eu gostaria de remover toda a sua dor e transferi-la para mim, eu faria de tudo para fazer isso.

— Eu estou cansada de sentir dor, Alexander! Eu estou farta de não poder ser quem sou, eu não suporto mais!

Dessa vez, mesmo com o seu afastamento, insisto em me aproximar dela. A abraço com firmeza, não soltarei ela jamais, nem se a minha vida depender disso.

— Não precisa mais sentir dor. Eu estou aqui, estou aqui para você... — sussurro em meio ao seu choro.

— Alex...

— Eu jamais sentiria repulsa de você, sabe o porquê disso? Você é o meu anseio. É a minha vontade dar uma volta pelo mundo inteiro e isso apenas para ver você bem. É tantas coisas, Carolina, sou seu para a imensidão. Sou seu, apenas seu. Não há outra criatura que chegue aos seus pés e jamais existirá.

Ela enfim me abraça com urgência, em um pulo suas pernas são transpassadas pelo meu tronco. Eu seguro-a com firmeza, seguro-a como se isso pudesse remover todas as suas dores internas.

— Não me deixe, por favor, não me abandone outra vez.

— Eu prometo, Carolina.

Resolvo leva-la para o quarto, a cama está bem arrumada e os lençóis parecem estar limpos, a deito sobre o colchão com delicadeza.

— Você fará amor comigo? — seu questionamento sai em um sussurro.

— Por enquanto, não. Por quê?

Ela nada diz, mas parece corar com o meu questionamento.

— Deixe-me cuidar de você primeiro. Teremos tempo para tudo, mas neste instante, o que você precisa é de carinho. Vou buscar o cobertor, volto em um instante.

Inclino o meu corpo sobre o dela e beijo a sua testa, ela apenas assente.

Volto instantes depois com o cobertor em mãos. Removo a camisa que estou usando e fico apenas com as calças largas. Deito ao lado do corpo nu da minha mulher em uma conchinha, tento controlar os meus instintos primitivos, mas falho miseravelmente.

Para o meu total desapontamento e alegria, Carolina aloca as suas nádegas contra a minha pelve rija.

— Você está usando algum cinto? — sua voz soa inocente.

— Não, não estou.

Ela tosse levemente e me fita por cima do seu ombro. O seu olhar está tranquilo, não demonstra tanta tristeza e angústia.

— Então... isso, é... você?

— Me desculpe, não consigo controlar.

— Você ainda sente atração por mim?

Fito-a incrédulo. Como uma deusa grega pode questionar a minha atração por ela.

Firmo o meu membro contra a sua bunda e seguro a sua cintura com pressão, levo os meus lábios ao seu ouvido e sussurro:

— Mesmo que as minhas palavras negassem, o meu corpo me entrega. Veja só, Carolina, mal me tocou e eu já estou em expectativa para tê-la para mim.

Ela nada diz, mas percebo que ela se arrepia pelo som da minha voz. Em um ato ainda mais tentador, ela pressiona ainda mais as suas nádegas contra mim. Ela parece estar tomando consciência do poder que possui sobre mim.

— Você está frágil, acho que devemos descansar... — forço-me a dizer.

— Você está inventando desculpas para me afastar, eu sabia que isso aconteceria.

— Eu estou tentando respeitar o seu momento!

— Então, respeite me possuindo! — ela brada.

Cerro os meus olhos por um instante, em um impulso audaz, começo a trilhar com os meus dedos a linha da sua barriga até o caminho da sua feminilidade. Toco os meus pelos macios e então aprofundo o meu dedo sobre a sua intimidade úmida.

— Está tão pronta para mim, tão úmida e receptiva para os meus dedos. — ao compasso que declaro, introduzo meus dedos para dentro dela.

Carolina geme em um suspiro controlado, suas pernas cobertas pelo cobertor se espremem uma na outra. Giro os meus dedos dentro dela, porém tamanha é a força das suas pernas que dificulta a minha atuação.

Removo os meus dedos de dentro dela e ela resmunga, mas então, deito-a de bruços e firmo o meu corpo sobre ela, aloco uma das minhas mãos próxima ao seu pescoço e a outra volto a introduzir os meus dedos na sua intimidade. Meus toques seguem um padrão que parece agradar Carolina, então prossigo, seus gemidos se tornam descontrolados e buscam pelo anseio.

Porém, dessa vez quero sentir o seu primeiro gozo estando dentro dela.

Me abaixo, ficando na altura do seu ouvido e volto a sussurrar de modo rouco.

— Assim como e te quero. Você me quer, bruxinha?

— Quero, Alex.

Minha sanidade vai para as catacumbas do Egito e em um movimento rápido, desabotoo a calça e meu membro se liberta do aberto do tecido. Pressiono o meu pau contra a sua entrada tão acolhedora e deliciosa, adentro nela devagar, estou apreciando as suas paredes internas me envolverem com precisão.

Gememos juntos pela satisfação que o pequeno ato nos causou.

Sigo com movimentos lentos, mas aos poucos faço ficar mais rápido. Nossos suores se misturam em junção ao barulho da cama se chocando contra a parede e das nossas vozes demonstrando o prazer que nossos corpos estão pedindo.

— Alexander, eu estou quase... — minhas estocadas se tornam ainda mais intensas.

Porém, me afasto levemente dela e a puxo a sua bunda para cima, suas nádegas estão inclinadas e me dando uma visão perfeita da sua bunda em continuidade da cintura. O rosto de Carolina está pressionada contra o colchão, então faço um movimento de pente com os meus dedos e passo pelo seu couro cabeludo e puxo a cabeça para cima.

Sua intimidade engole o meu pênis como se estivesse faminta para chegar ao seu êxtase. Acerto um tapa no lado direito da sua nádega e ela volta a gemer com intensidade. Sinto que a minha vontade de gozar está próxima, então solto o seu cabelo e cravo os meus dedos nos lados da sua bunda, pressiono com mais força o meu pau para dentro dela.

Os gemidos de Carolina se tornam mais intensos, vejo que ela também está prestes a derramar o seu precioso mel. Mal reflito sobre isso e então ela grita lamúrias incompreensíveis aos meus ouvidos, pois acompanho a bela morena na sua satisfação, meu gozo adentra ao corpo dela e eu controlo as investidas fortes para lentas. Nossas respirações ofegantes aos poucos se acalmam, me levanto para pegar o pano para limpa-la, então o faço e ela me observa atentamente enquanto realizo a tarefa simples.

— Quer me perguntar algo, Sra. Jones?

— Como sabia?

— Seus olhos estão brilhando em curiosidade.

— Você está certo.

— Então me questione.

— Lembra daquela criada no seu quarto? — as palavras de Carolina parecem se tornar duras ao relembrar.

— Lembro, por quê?

— Claro, porque se esqueceria de um momento tão inesquecível com uma criada qualquer!

Ela vira o rosto e nos seus lábios reflete um pequeno beiço. Então, toco o seu rosto, o puxando novamente para mim.

— Em minha defesa, eu somente me recordo, pois estava com os olhos vidrados para a porta em que você estava me fitando sem pudor algum.

— Somente por isso?

— Eu nunca minto. — respondo — O que queria saber?

— Podemos tentar aquilo?

— Tentar o quê? — questiono, curioso.

— Aquilo que você manda...  — sua voz se torna tímida.

— É sério?! Claro que sim, seria um prazer.

Ela assente sorridente, mas logo o sorriso some.

— Aliás, todos mentem, Alexander, a verdade carrega um peso muito forte para alguns.

— Isso não é verdade, a verdade é sempre a melhor escolha. Por acaso, já mentiu pra mim?

— Eu?! — ela exclama tensa.

— O que mentiu?

— Foram tantas que mal me recordo. — ela diz sorridente e eu começo a fazer cócegas na sua barriga.

— Mentir é feio! — ela gargalha pela cócega que proporciono a ela.

— Muitas vezes fugir e mentir me ajudaram, a verdade era desnecessária e dolorosa.

Cesso os movimentos da minha mão e a fito com ternura. Então, toco a lateral da sua bochecha em símbolo de apoio.

— Talvez pense que mentir, fugir e até mesmo esquecer te salvaram, mas o que te salvou foi pela sua garra. Sei que nossas implicâncias são muitas, não sei nem como estamos enfim conversando como pessoas civilizadas. — sorrimos de modo genuíno, então prossigo — O que quer dizer é: não precisa se moldar para caber na vida de ninguém, não precisa fingir ser alguém que não é por medo. Mesmo se esforçando para me fazer acreditar que era uma pessoa ruim, ainda sim, sua aura boa manteve predominância. Claro que você não resistiu aos meus encantos, mas isso é só um detalhe.

— Você estava indo tão bem até se demonstrar um convencido. — ela se esforça para não sorrir, mesmo com os olhos marejados.

— É uma escolha, querida. Eu sou convencido e você me escolheu mesmo sabendo de todos os meus defeitos. — ela arqueia a sobrancelha e o seu semblante se torna incrédulo.

— Que defeitos você tem, Alexander? Se os tem, eu não pude identificar. — novamente o sorriso volta a brincar na sua face.

— É porque estou me esforçando para esconde-los, aprendi com você que faz isso tão bem. — aproximo os meus lábios do seu pescoço e ali deposito um beijo.

— Está tentando me irritar?

Me afasto dela e ponho a mão no peito, definidamente estou surpreso pelo seu questionamento.

— Jamais! Como eu ousaria irritar uma bruxa, vai que me lança um feitiço e me transforma em um sapo!

— Alexander... — ela sussurra irritada.

— O quê?

— Você tem sorte de eu não ser uma bruxa, de fato. Se não, você estaria comendo moscas!

— Que nojo! É bom que eu não te irrite por isso, se não, não poderia te dar prazer.

— Desde quando você me dá prazer?

Sorrio lascivamente pela sua provocação, então volto a aproximar os meus lábios do lóbulo da sua orelha.

— Desde quando eu mal a toco e você arrepia o seu corpo todo. — percebo que quando mal concluo a fala e a pele dela já está toda eriçada.

Minha outra mão volta a subir pela sua coxa e vai ao encontro da sua barriga e enfim chega na altura dos seus seios. Cada instante que os meus dedos relam na sua pele, o trecho se arrepia enquanto Carolina semicerra os olhos e solta um suspiro.

Meus dedos beliscam com delicadeza a ponta rija do seu seio, minha boca vai ao encontro. Passo a minha língua pela sua pele tão apetitosa, a sugo sem dó. As mãos de Carolina pressionam com firmeza os meus cabelos e me empurram contra si.

Ela arqueia o seu busto e eu aproveito para transpassar o meu braço por trás das suas costas. Subo a minha língua pela sua clavícula, pescoço e chego na lateral dos seus lábios.

Carol tenta me beijar, mas eu não retribuo, apenas sussurro rouco para ela.

— Percebeu o poder que tenho sobre o seu corpo? O prazer que posso te dar sem nem penetra-la?

— Alex?

De um jeito serelepe, dou-lhe as costas e me deito sem dar atenção para ela. Então Carolina se assenta na cama e me cutuca.

— Hum...?

— Você não continuará, Alexander? — a sua voz é dura.

— Não. — digo, decidido — Tenha bons sonhos, querida esposa! — ela bufa ao compasso que eu sorrio.

Enfim, ela contou pra ele e no próximo terá ainda mais emoções... Eu senti muito as emoções da Carolina, ela nua e cansada das dores que os traumas causaram nela.

Tenho algo para pedir a vocês. Eu fiz algumas mudanças no capítulo 34 de Vingança de Uma Lady na semana passada, então se vocês quiserem reler pra ter maior compreensão, voltem lá e leiam novamente.

Espero que tenham gostado e não esqueçam de deixar os seus preciosos comentários e votos.⭐

No capítulo passado não deixei ilustrações dos dois na chuva, então vou deixar nesse capítulo. Depois me digam qual foi a preferida de vocês.

Beijoooos

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