50 tons de imprinting

By fanficscuz

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- Então acho que não precisa de mim, não é? - Não, não - ela se agitou, pulando do banco e parando a sua fren... More

50 tons de imprinting
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Epílogo
Extra
Extra

04

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By fanficscuz

Novembro, 2013

"Olhe nos meus ollhos, eu nunca vou te abandonar, e basta dizer a palavra, vamos enfrentar o mundo juntos."

Josh encarou Any, pensando sobre como poderia levar aquela conversa, já sabendo que a menina iria lhe fazer um monte de perguntas diretas.

- Sim - ele respondeu apenas.

Any assentiu, parecendo processar a confirmação, levantou os pés e puxou as correntes do balanço para levantar o pneu conseguir se balançar.

- Eu achei que só adultos pudessem ser alfas - ela comentou.

- Bom, eu não sou um alfa ainda, vou ser... daqui um tempo - ele falou.

- Mas você ainda não vai ser adulto. Vai demorar muito para isso. Minha mãe disse que você é... adoles.cente. Você é, não é?

Ele riu baixinho sobre os olhos curiosos da menina.

- Sou. Mas algumas vezes acontece assim - falou, nao sabendo como explicar.

- Alfa - ela testou a palavra, agora ficando de pé sobre o balanço, sem parecer pestanejar sobre ele. - E o que um alfa faz?

Josh deu de ombros, se recostando na árvore, cruzando os braços.

Odiava quando joalin vinha com suas perguntas diretas e malucas, mas estranhamente não se importava com Any lhe fazendo.

- Um alfa.. hã, ele é.. ele é bem forte, ele protege sua espécie, e sua... bom, a sua soulmate - ele respondeu como pôde.

Um alfa ia muito do que aquilo, mas ele não achava que a mente pequena de Any deveria guardar tantas informações.

- Minha mãe disse que eu sou sua soulmate - ela falou de repente, parando o balanço, como numa respiração presa a espera da confirmação.

- Você é - ele assentiu.

Any balançou a cabeça assentindo, voltando a se balançar, não sabendo bem o que dizer sobre aquilo porque ela não entendia bem sobre ser uma soulmate e o que sua mãe lhe contou era mais confuso ainda, só dizendo que quando ela crescesse iria saber o que fazer.

- Espero ser uma boa soulmate para você - comentou, querendo ser legal.

- Você já está sendo, querida - Josh garantiu, sentindo o peito esquentar em perceber como Any queria agradar.

Ele ainda estava no processo de lidar com os próprios instintos, e ter uma soulmate de repente só bagunçava e tornava tudo mais intenso. Era algo a mais para lidar numa vida que já era complicada.

- Mas então, minha mãe disse que vamos nos casar quando eu crescer - Any falou, descendo do balanço.

Josh ficou um pouco surpreso, mas era clara a inocência e até diversão nos olhos de Any com aquela pergunta. Ela ainda lhe encarava em expectativa e tinha as mãos entrelaçadas na frente do corpo, uma sobrancelha erguida.

- Só se você quiser - ele respondeu.

- Claro que eu quero - ela falou animada, dando alguns pulinhos. - Você parece o príncipe encantado. Eu vou ser sua princesa, tudo bem?

Josh riu, mas também concordou.

- Mas, então, o que a gente faz enquanto eu não cresço? - Any perguntou com o cenho franzido.- Sou muito criança para casar e você nem tem cara de marido também.

Ele deu uma risadinha, e Any acompanhou porque seu coração ficava batendo esquisito com o som.

- Nós podemos ser amigos - ele sugeriu.

- Melhores amigos? - Any pediu.

- Tudo bem, melhores amigos então - ele concordou.

Any saltitou até o banco do quintal, sua mãe quem havia posto ali para observá-la brincar balanço.

- É muito legal ter um melhor amigo grandão, você pode me defender e me proteger - ela comentou enquanto se mantinha de pé sobre a madeira, totalmente hiperativa.

Josh suspirou, concordando claro, e se sentando na ponta do banco. Any não parava quieta nem um segundo, mas era engraçado de ver.

- Vou fazer isso a cada segundo da minha vida - ele prometeu.

- Perfeito - ela falou. - Será que você pode bater no bailey? Ele é muito chato e sempre fica implicando comigo.

- Implicando? - ele perguntou, franzindoo cenho.

Bailey era filho de uma amiga de sua mãe - e vizinha, alguns meses mais velho que joalin, mas de alguma forma estudavam na mesma sala e na mesma classe. Ele era um pouco encrenqueiro e as vezes Josh lhe encarava sério porque o garoto era fingido, mas era só uma criança mesmno.

- É, ele me empurra e fica dizendo que eu sou fraquinha só porque eu não ganhei ele na queda de braço - Any resmungou, e Josh se irritou do mesmo jeito que ela com aquilo.

Ele ainda estava aprendendo a lidar como próprio controle, mas era diferente quando algo deixava sua soulmate irritada. Talvez a única coisa que mantivesse de fato o controle de Josh era que Any estava irritada, e não triste.

O sangue de Josh ferveu e ele fez uma nota mental para não chegar perto do garoto pelas próximas semanas.

Bailey tinha dez anos.

Dez.

- Ele é um fascista chato - Any resmungou.

- E você sabe o que quer dizer essa palavra? - Josh perguntou, se agarrando ao sentimento de diversão ao ouvir Any falar daquele jeito, sentindo o coração parar de bater rápido e o correndo normalmente em suas veias.

Era fraco e um pouco confuso, mas ele sentia aquela chama dentro de si, subindo, se espalhando, querendo sair e explodir.

Ele não queria explodir.

- Não, eu ouvi na TV - Any falou.

Josh a mirou agora atrás de si, a menina estava sobre o encosto do banco agora, se pendurando ali de cabeça para baixo.

- Mas, olha, eu sei dá um soco muito forte. Meu pai me ensinou - ela se gabou.

Josh foi contra a vontade de tirar a menina dali, se ajeitando melhor e colocando o braço sob o encosto para conseguir segurar sua cabeça caso ela caísse.

- Então acho que não precisa de mim, não é? - ele brincou.

Any o encarou, piscando devagar enquanto seu cérebro processava suas palavras e seu coração as entendia.

Foi confuso, mas também tão simples, a primeira certeza de sua vida.

- Não, não - ela se agitou, pulando do banco e parando a sua frente, pegando suas mãos em ansiedade, - Eu sou sua soulmate. Eu sempre vou precisar de você, alfa.

Josh não conseguiu responder aquilo, sentindo as mãos muito pequenas de Any tocando nas suas, as segurando como se precisasse daquilo para lhe assegurar.

Ela era uma criança, e Josh só tinha dezesseis anos, mas as almas eram completamente interligadas, e nada era possível controlar ou evitar quando o assunto era estarem perto um do outro.

Josh engoliu em seco, tomado pela intensidade daquelas sentimentos tão novos, mas ao mesmo tempo tão antigos, levantando do banco, afastando as mãos de Any e disfarçando em mexer no cabelo para não parecer que apenas queria distância da menina naquele momento.

De qualquer forma, Any apenas sorriu, inocente e doce o tempo inteiro, dando um passo para trás.

- Devemos voltar agora? - ela questionou.

Josh balançou a cabeça.

- Isso, devemos, precisamos ir - ele falou, já seguindo em frente em direção a porta da casa, dando a volta no quintal porque estavam na parte dos fundos.

Any o seguiu um pouco distante, mas ele a esperou quando chegou na varanda, para a menina abrir a porta que na verdade já estava aberta, o que os deixou não ser percebidos pelos adultos na sala de estar.

- Não há qualquer preocupação desse tipo, Silvio, me permita dizer - Ron quem falava. - Sua filha agora é apenas a criança mais amada e protegida do mundo, tenham a certeza que sera soulmate do meu filho, só tornou um fato de que Any jamais será machucada nem fisica e nem emnocionalmente.

Bjss, mais tarde posto outro✨

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