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Outubro, 2023

"O que vale realmente o amor? O que gatilha um sacrifício? O que provoca uma tragédia? O que você está disposto a perder?"

Any realmente passou todo aquele dia sem responder e aceitar as ligações de Josh, o peito arranhando e o corpo esquentando de forma estranha, mas também estava enjoada e com dor de cabeça, totalmente desconfortável, parecia doente.

- Filha, para com essa birra, Josh está certo em não querer fazer isso agora, você é mito nova e ele também é - Priscila comentou.

Ela havia ido até lá embaixo pegar um remédio de enjoo para Any, que realmente já estava pálida e jogada na própria cama.

A garota ainda havia insistido em ir para a aula de alemão, acabando por parecer se esforçar demais com aquilo e agora parecia prestes a desmaiar a qualquer momento e que havia corrido uma maratona, suava e tinha febre.

- Você acha que estou doente porque não uma respondia uma mensagem do Josh, mãe? - ela murmurou um pouco divertida pelo exagero.

- Tudo bem que eu quero muito ele agora, mas eu não estou doente por causa disso. Deve ter sido alguma coisa que eu comi ou então um resfriado forte querendo me pegar.

Priscila suspirou, pegando o termômetro que havia posto em Any, e perceben do o grau alto demais na temperatura.

- Tomou o antitérmico? - ela perguntou.

- Tomei - respondeu enquanto engolia agora remédio para enjoo. - E também tomei as duas aspirinas, minha cabeça parece que vai explodir de qualquer forma.

Priscila balançou a cabeça, preocupada demais com Any voltando a se deitar, todo suada, mas morrendo de frio, se cobrindo até o pescoço e fechando os olhos.

- Vou buscar água, tem que beber bastante - comentou enquanto pegava a garrafinha já vazia ao lado da cama.

Any se virou de lado quando sua mãe saiu, gemendo em desgosto por ter esquecido de pedir para apagar a luz, e ela mirouo céu escuro lá fora, os olhos vidrados na lua cheia, única luz que não fazia sua cabeça piorar.

Ela aguardava ansiosamente sua mãe voltar, já decidida que iria pedi-la para ligar para Josh, já não aguentava mais, e se aquilo fosse falta da presença dele, que seja, ela que ficasse com ele então, sem casamento, alimentando a necessidade de seu corpo e a deixando livre daquelas sensações horríveis.

A porta se abriu novamente, e ela abriu a boca para pedir seu aparelho, mas antes que voz saísse, provavelmente tudo o que comeu a semana inteira saiu por sua boca.

- Filha - Priscila correu até ela, virando mais seu corpo para que o vomito fosse para o chão - Meu deus, Any - suspirou.

Ela ainda teve algumas ânsias antes de seu corpo acalmar finalmente. Priscila a levantou, segurando seu peso contra si, tirando o cabelo completamente encharcado de suor de seu pescoço e rosto.

- Eu liguei para o Josh, não aguentei, ele está vindo para cá, disse que já estava te sentindo, mas que havia ido ver o avô em Port Land mais cedo. Ele está um pouco bravo com você, disse para eu te contar mesmo com você doente - ela comentou.

Any bufou.

- idiota - resmungou pela audácia dele falando aquilo.

Ela quem está brava, heuem.

- Ai, mãe, minha barriga está doendo - resmungou dramática porque não estava doendo tanto, mas um pouquinho.

- Oh, meu amorzinho, já vai passar.

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