Fascínio De Um Americano (Sér...

Por emilybersch

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Alexander Joaquim Jones é um grande empresário de Nova York e que deseja expandir seus negócios para a Inglat... Más

Apresentação
Personagens
Premiações
Ilustrações
Resenha
Epígrafe
Capítulo 2: o que esconde?
Capítulo 3: no final das contas, será minha.
Capítulo 4: tiro quase certeiro.
Capítulo 5: o gato comeu a sua língua?
Capítulo 6: passeio pelo jardim.
Capítulo 7: decente até demais.
Capítulo 8: diga, Carolina.
Capítulo 9: o espetáculo acabou.
Capítulo 10: breve despedida.
Capítulo 11: uma dama inocente.
Capítulo 12: somente um sim.
Capítulo 13: desejos obscuros.
Capítulo 14: eles brilham para...
Capítulo 15: vou explodir pela tensão.
Capítulo 16: você é o meu fascínio!
Capítulo 17: uma conversa decente.
Capítulo 18: déjà-vu.
Capítulo 19: em direção ao altar.
Capítulo 20: homem muito bem casado.
Capítulo 21: você é um homem morto!
Capítulo 22: beijar você é algo viciante, Alex.
Capítulo 23: abandonada sem aviso prévio.
Capítulo 24: uma garotinha inocente.
Capítulo 25: quem fez isso a você?
Capítulo 26: sou seu, apenas seu.
Capítulo 27: senti orgulho de você.
Capítulo 28: minha joia rara.
Capítulo 29: um atentado de morte.
Capítulo 30: uma longa história...
Capítulo 31: o nosso cúpido!
Capítulo 32: revelações surpreendentes.
Capítulo 33: movida pela fúria.
Capítulo 34: sempre estaremos juntos.
Capítulo 35: desjejuns catastróficos.
Capítulo 36: combate contra os leões.
Capítulo 37: omitir também é mentir.
Capítulo 38: sangue nos olhos.
Capítulo 39: cara a cara com a morte.
Capítulo 40: eu te amo!
Capítulo 41: livre para voar.
Capítulo 42: o para sempre.
Epílogo
Agradecimentos
Próxima História

Capítulo 1: do fascínio ao ódio.

388 64 507
Por emilybersch

Inglaterra, outubro de 1841 .

— Está gostando dos aperitivos? — Katherine me questiona.

— Estão deliciosos. —sorrio — E quem se atrever a dizer o oposto que se exploda.

— Só você mesmo, Alex. — ela gargalha um pouco alto e algumas pessoas fitam a anfitriã do evento com desdém — Algo os incomoda, senhores? — Kate os questiona com afronta.

— De maneira alguma, duquesa. — ironia escapa dos lábios de um dos homens.

Ian se aproxima de nós sorrindo, acena em cumprimento para mim e atrela um beijo amoroso na minha amiga.

— Querida, vamos abrir a pista de dança?

— Claro, assine meu cartão de danças. — ouço ela sussurrar nos ouvidos de Ian.

— Perdoe-me pela minha indelicadeza, farei isso o quanto antes. — ele sorri apaixonado.

Katherine alcança seu pulso que contém o cartão de danças para ele, Ian o segura com carinho e a sua mão livre vai a um dos seus bolsos e de lá é retirada uma caneta modernizada. Ele assina o papel preso ao pulso de sua esposa e ambos sorriem felizes.

— E você dançará com quem, Alexander? — Ian diz e eu dou de ombros.

— Ainda não sei, mas providenciarei uma parceira para valsar, pode se assegurar disso.

— Estou animada para ver. — Katherine diz e logo o casal de vai para o centro do salão.

Devo assumir, gosto das festividades referentes a nobreza. Principalmente por que poderei vê-la, eu a verei aqui no baile da apresentação de Christian a sociedade londrina.

Ian insistiu para que essa festividade ocorresse, mesmo que Chris estivesse relutante a isso.

Um dos criados passa e me oferece uma taça de champagne que eu aceito com prontidão. Levo a taça aos meus lábios e passo a fitar toda extensão do salão.

Meus olhos a fitam a dançar com um cavalheiro de posses, um súbito ciúme se apossa de mim, mas trato de tentar extingui-lo.

Há alguns meses a vi debutar perante a sociedade londrina e me vi fascinado por ela, mesmo não tendo trocado nem sequer um cumprimento, ainda sim, senti algo diferente. Mas quero reformular esse detalhe e de hoje não passará, quando sei o que quero, eu vou lá e realizo.

Observo quando a valsa acaba e ela se volta em direção a sua mãe — marquesa de Brighton, Gertrudes Thompson — e ali finca seus pés.

Respiro fundo e em uma súbita coragem meus pés se movem em sua direção, meu olhar não se desencontra do seu magnifico rosto.

Seu cabelo está em um coque frouxo e algumas mexas rebeldes escapam do penteado e se vão de encontro ao seu rosto. Seus olhos são amendoados e de um castanho tão profundo, seu nariz é arrebitado de um jeito delicado e seus lábios — aqueles belos e fascinantes lábios — são carnudos e tão apetitosos. Percebo um sorriso leve da parte dela ao fitar os outros casais na pista de dança e uma covinha em seu queixo resplandece pelo seu rosto tão delicado.

Seu corpo é marcado por um vestido azul turquesa, seu decote vai de ombro a ombro e as mangas se aproximam do limite dos seus pulsos. O corpete é justo e a onda tentadora de seus seios é visível aos meus olhos, a saia do seu vestido é armada e seus detalhes são em ramos de flores brancas.

Ao estar a cerca de três metros de distância dela, seu rosto se vira e me encontra. Percebo seu sorriso sumir, porém no seu olhar um brilho mágico reflete e chega até os meus.

Corto por completo a distância e realizo uma reverencia exagerada para ela e sua mãe. Fito ambos os rostos e percebo uma tensão estranha, mas ignoro por hora.

— Boa noite milady, me chamo Alexander Jones. — faço menção de segurar a mão da matrona para lhe dar um beijo em cumprimento, mas ela a esconde. 

A marquesa me fita de cima abaixo, pois a cumprimentei primeiro e logo após me viro novamente para lady Carolina, faço menção de falar algo, mas sou cortado pela sua mãe.

— Boa noite Sr. Jones. — a voz da mulher mais velha demonstra irritação — Não seja indelicado e saiba que deve primeiramente aguardar que eu vos apresente, minha filha está debutando esse ano e está à procura de um bom partido.

— Perdoe-me pela indelicadeza. — espero alguns segundos para que ela me apresente a sua filha.

— Senhor Alexander Jones, está é Srta. Caroline Thompson, minha filha. — ela entreolha para a sua filha.

— Boa noite Sr. Jones. — assinto.

Em meu intimo essa simples conversa age de maneira turbulenta, pois sinto uma alegria se apossar de meu ser.

— Boa noite, Srta. Thompson. — ela assente de um jeito estranho, mas opto por ignorar — Por algum acaso, teria alguma vaga para uma valsa a mim em seu cartão de danças?

— Ela não tem. — sua mãe responde de maneira intrometida.

— Mas mamãe... — seu sussurro é choroso.

— Se não houver não insistirei, compreendo. Com todo respeito, sua filha é uma dama bela e seria compreensível não exibir uma linha em seu cartão de danças ainda em branco.

— Eu sei que ela é bela e aguarda um casamento vantajoso. — ignoro seu tom, apenas porque estou a fitar com fascínio a jovem dama.

— Posso me atrever a leva-la até a mesa de quitutes? — noto irritação nas feições da marquesa.

Ela faz menção de responder para mim, mas é interrompida pelo seu marido que se aproxima de nós.

Conheço Edgar Thompson de algumas noites que jogamos carteado com outros cavalheiros, de fato, é muito simpático e parece ser gentil ao tratar as pessoas.

— Olá, Jones. — aceno em cumprimento a ele. — O que conversam?

— Eu estava a convidar a sua filha para uma dança, mas ela já não possui uma vaga para mim. Então estava pedindo para leva-la até mesa de quitutes.

— É um homem ousado e pela sua iniciativa, eu permitirei.  — transpasso meu olhar para Carolina, mas antes que eu chegue em seu rosto, fito a marquesa tão vermelha quanto um pimentão.

Seria de raiva? Me sinto na obrigação de perguntar o porque de tal atitude.

— Sente-se bem marquesa? — questiono com preocupação.

— E por que eu não me sentiria? — percebo a amargura em sua voz.

— Fico aliviado então. — faço menção de dar o braço para a jovem.

Ela olha para mim e eu vejo algo sem explicação, uma doçura e também um medo, mas deve ser tolice de minha parte. Ela hesita por um instante, mas logo aceita e emenda seu braço ao meu.

Unidos, nos encaminhamos para a lateral do salão. Sinto o aroma floral do seu corpo e uma mistura cítrica, semelhante a pêssego.

— Fico feliz que tenhamos vindo, e o que pensa sobre isso, Srta. Thompson? — ela me fita sonhadora, mas logo seu rosto se torna tenso como se tivesse lembrado de algo.

— Devo admitir que não pensei sobre tal questão, mas é confortante caminhar um pouco.

— Isso me deixa ainda mais feliz. — ela me fita em questionamento.

— Ao que se refere, cavalheiro?

— Digo sobre ter gostado de caminhar.

— De fato.

Chegamos perto da mesa, alcanço um prato de porcelana a ela e pego um outro para mim. A mesa está repleta de frutas variadas, bolos de todos os sabores e várias especiarias em queijos, presunto e peito de peru.

— O que deseja comer?

— Não estou com muita fome, mas pegarei um morango. — ela leva os dedos a um morango tão vermelho e sadio.

— Pegarei o mesmo.

— Não se sinta obrigado a escolher o mesmo que eu.

— Não estou, fique tranquila.

— Está bem. — ela sorri de um jeito tão lindo e inocente.

— Sua mãe me pareceu simpática. — sondo a opinião dela, mas seu sorriso some.

Percebo que seus olhos se movem para trás de mim, mas sigo a olha-la e estudar a sua expressão.

— Há algo errado, Srta. Thompson? — sua visão volta para mim, mas dessa vez toda doçura de antes se transformou em algo maléfico.

— Ouça cavalheiro, não ouse se aproximar novamente de minha pessoa, não faço questão de fazer parte da sua rale. — arregalo os olhos com o que escuto.

— O que disse? — ela aproxima seu corpo do meu, ainda mantendo uma distância segura.

— Eu disse que não desejo fazer parte de gente da sua rale, então não se iluda que alguém como eu lhe dê moral. — Carolina abre um sorriso grande — És um tolo se pensou nessa possibilidade, pois eu jamais juntaria seu nome ao meu.

— Porque está sendo tão cruel? — a questiono, mas a cada palavra proferida pelos seus lábios, uma raiva começa a se apossar de mim.

— Estou sendo realista apenas, pois sou filha de uma marquês e não me rebaixarei a estar com um simples homem que cresceu trabalhando em minério.

Olho para ela, ainda desacreditado de suas palavras cruéis. Os segundos passam e a raiva domina completamente, sigo a fitando e meu rosto pacifico se transforma no mais puro ódio.

Estou indo do fascínio ao ódio.

Faço menção de sair do salão, mas antes digo a ela algo que mudará nossas vidas.

— Veremos se não irá se rebaixar, Srta. Thompson.

Postei o primeiro capítulo somente para aguçar a curiosidade de vocês. Logo logo vou começar as postagens semanais de Fascínio de Um Americano.

Me digam sobre o que esperam dessa obra, estou animada para iniciar pra valer quando terminar Artimanhas de Uma paixão.

Não se esqueçam de comentar e votar.⭐

Beijoooos

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