Play with Fire - Aemond Targa...

By lilithstarg

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Dizem que toda vez que nasce um Targaryen, os deuses jogam cara ou coroa, e o mundo prende a respiração. Em u... More

Apresentação
PERSONAGENS
CAPÍTULO 1 - Case-a comigo.
CAPÍTULO 2 - Cometa vermelho.
CAPÍTULO 3 - Ao seu lado.
CAPÍTULO 4 - Bastardos.
CAPÍTULO 5 - Maegor II Targaryen
CAPÍTULO 6 - EXCALIBUR.
CAPÍTULO 7 - Por nós?
CAPÍTULO 8 - Winterfell.
CAPÍTULO 9 - Fênix Negra.
CAPÍTULO 10 - Casa.
CAPÍTULO 11 - Velaryon.
CAPÍTULO 12 - Avy jorrāelan.
CAPÍTULO 13 - Amante.
CAPÍTULO 14 - Pra sempre marcado.
CAPÍTULO 15 - Justiceira.
CAPÍTULO 16 - Ninguém alem de mim.
CAPÍTULO 17 - Me deixe te ver.
CAPÍTULO 18 - Pelos deuses!
CAPÍTULO 19 - A verdadeira herdeira.
CAPÍTULO 20 - Está na hora.
CAPÍTULO 21 - Dracarys.
CAPÍTULO 22 - Eu estou aqui.
CAPÍTULO 23 - Estratégias.
CAPÍTULO 24 - Escolha.
CAPÍTULO 25 - Eu aceito.
CAPÍTULO 26 - Então faça.
CAPÍTULO 27 - Você está em casa.
CAPÍTULO 28 - Dorne.
CAPÍTULO 29 - Sangue e fogo.
CAPÍTULO 31- Casa Targaryen.
CAPÍTULO 32 - bônus.
CAPÍTULO 33 - Nao é o nosso fim.
CAPÍTULO 34 - Ver um império cair.

CAPÍTULO 30 - Rainha Rhaenyra.

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By lilithstarg

NARRADOR

E de repente, a tristeza se transformou em raiva.

É claro que a princesa Aennastacia não havia perdoado Aemond. Muito longe disso... O ódio que ela estava sentindo por ele naquele momento não podia ser sequer descrito em palavras.

Era o sentimento de fúria na forma mais primitiva.

Ela pensava que ele poderia ter evitado tudo aquilo o que havia acontecido com ela e com sua família se ele a tivesse escolhido quando ela o deu essa escolha.

Sem Aemond no time dos verdes, eles perderiam sua maior arma, que era Vhagar e a guerra sequer existiria.

No fundo ela sabia que o maior culpado disso tudo era Otto Hightower, mas a garota não conseguia não culpar o tio.

Ele foi usado como uma peça de um tabuleiro por todos esses anos, mas ele havia uma oportunidade de escolha.

Ela o culpava pelo acidente de seu irmão e a morte de seu dragão; o culpava por ter deixado que ela fosse humilhada e estuprada, mesmo que ele não soubesse disso; o culpava pela morte de Beron; e principalmente, o culpava por estar perdendo o seu filho.

Ela estava desesperada em busca de alguém para culpar, para não se sentir tão falha.

Apesar de seu ódio e dor, ela ainda estava pensando em seu irmão que estava em King's Landing com seu pai Daemon e Cregan Stark.

Sem Aemond com Vhagar e sem Aegon com Sunfyre na Fortaleza Vermelha, suas missões teriam mais chances de obter êxito. Ela teria de fingir que estava feliz com a presença do tio.

E seria nesse momento que os Hightowers estariam indefesos, sem sequer uma forma de proteção além dos guardas, e ela esperava que os três homens que foram enviados para lá percebessem isso.

Vingança.

Tudo o que se passava pela cabeça da Targaryen era vingança.

A princesa ama os seus filhos mais do que tudo.

A princesa ama o filho que ela carrega, e ele está sendo tirado dela antes mesmo que ela possa o carregar com vida em seus braços.

Ela não choraria apenas... Ela ficaria com raiva.

Vhagar sobrevoava Dorne com Aemond em suas costas quando Naera pousou em cima dos muros grossos da cidade, com o impacto grande parte dele cedeu, causando a primeira destruição nas casas perto do mesmo.

O olhar raivoso de Aennastacia varria cada milímetro da cidade a sua frente, apesar de ela estar olhando dentro de si mesma, tentando achar algo para a impedir de ceder ao seu impulso mortal e irracional.

Mas algo dentro dela havia mudado naquele dia, algo surgiu.

- No fim, vão me julgar de qualquer forma. ‐ Aenna sussurra. ‐ Então, dane-se.

E então Naera bate suas asas, levantando voo mais uma vez, com sua agressividade inconfundível, e como se só quisessem amedrontar os que ali moravam, ela voou em direção às casas e volta a pegar altitude novamente, sobrevoando pouco acima de Vhagar.

- OS RIOS! - Aenna gritava na esperança de que Aemond a escutasse e que entendesse o que ela queria. - OS RIOS.

A princesa sabia que das diversas vezes em Visenya havia atacado Dorne, os habitantes da cidade flutuante fugiam para o rio para se abrigarem, então morreram menos de cem no ataque, mais deles por afogamento do que por chama de dragão.

Ela garantiria que nenhum deles usariam essa tática, pelo menos não nesse dia.

Apesar da distância, o grito da princesa a seu tio havia sido tão alto, que o mesmo a escutou e voou até o rio mais próximo imediatamente.

Foi quando mais uma vez, a moça voltou a sentir dores no pé de sua barriga.

Aennastacia soltou uma gargalhada pelo nervoso, quando um grito angustiado e carregado de dor saiu por sua boca, o que fez sua dragão mergulhar no ar em direção ao chão, e queimar as casas em seu caminho.

Aquilo havia sido apenas o começo.

•••

Enquanto isso na Fortaleza Vermelha, Cregan e Daemon esperavam pelo retorno de Maegor, que havia ido até o mar estreito na missão de afundar os navios de bebidas que viriam de Braavos.

Mesmo sabendo que o tempo era crucial, o mais novo insistiu que seu pai e o Lorde do Norte não colocassem fogo no castelo sem ele.

Na estrada do rei, os dois homens já haviam abordado a carroça que levaria os vinhos ao castelo.

O plano deles se consistia em se disfarçarem como pessoas normais que já tinham o costume de entregar a bebida no castelo, assim eles ganhariam passe livre para o seu interior, e com as bebidas, eles já tinham o material que usariam para queimar boa parte do castelo.

- Tem algo errado. ‐ Maegor os surpreende com dúvida em suas feições. - Algo não está certo...

Daemon e Cregan estranharam o desânimo e confusão na voz do gêmeo mais novo que se aproximava deles cabisbaixo.

- O que aconteceu? ‐ Daemon tenta descontrair. - Parece até que deu de cara com Aegon.

Foi quando Melisandre, que tinha ficado com os homens mais velhos, surge pela floresta e percebe que Maegor já havia retornado.

‐ Eu disse que esses dias não seriam fáceis... ‐ Ela fala e leva sua mão ao ombro de Maegor. - Mas precisamos continuar. Os seus deveres não chegaram ao fim!

- Eu acho que já deu de enigmas, Melisandre. - Maegor empurra a mão da mulher e volta seu olhar para ela. - É melhor você me contar do que sabe de uma vez, ou eu juro... Ou eu juro que te queimo viva para que conheça de perto esse seu senhor da luz. O QUE QUEREM DE MIM?!

Maegor não sabia explicar o porque de sua ira repentina, nem ao mesmo sabia explicar o que estava sentindo naquele momento. Mas ele não era tolo, e sua irmã o havia dito para ser cauteloso com a mulher vermelha, ambos sabiam que ela sabia mais do que conta para eles.

- Não haja como se eu já não houvesse o contado, Maegor. - Ela sussurra ao diminuir o espaço entre os dois. - Vocês tem um propósito e nesse exato momento sua irmã está cumprindo com o dela enquanto você ainda me questiona sobre o que deve fazer. Precisa aprender a andar com as próprias pernas!

Cregan e Daemon decidiram não se meter na conversa.

Ou melhor, Cregan decidiu pelos dois, já que Daemon parecia querer pular no pescoço da mulher por confrontar seu filho.

Mas eles se afastaram para juntar suas coisas para logo seguirem ao castelo.

- O que quer dizer com isso? - Maegor não se intimida. - O que sabe da minha irmã?

- O que eu sei, é que o castelo está sem proteção agora. ‐ A mulher desconversa e dá as costas para o homem. - O momento de atacar é agora.

Ela caminha em direção a carroça deixando o príncipe para trás.

- O que você ganha com isso? - O homem finalmente pergunta o que estava o perturbando a tempos.

- Eu sou uma serva do senhor da luz, Maegor. - Ela para de andar e o olha por cima do ombro. - E por alguma razão, ele te escolheu.

Poucas horas depois, os homens que já haviam entrado em King's Landing pelo portão do Leão com a carroça abastecida de barris de vinho, se aproximavam da Fortaleza.

Em uma tentativa de disfarce, os Targaryens haviam sujado os seus cabelos com lama, pois eles pensavam que se usassem capas a luz do dia, os guardas poderiam estranhar e barrar a entrada dos mesmos, o que os levaria a serem descobertos, graças aos seus cabelos loiro platinado.

Os olhos do príncipe Maegor observavam a cidade durante o percurso, ele ponderava em o que essa cidade se tornaria com a guerra e o que seria dessas pessoas.

Quando já haviam entrado nos pátios do castelo, os guardas os direcionaram ao local em que eles descarregariam as bebidas e levariam até a adega.

Quase todos os barris já haviam sido descarregados pelos homens.

- Ô trabalhozinho desgraçado. - Maegor reclama já irritado em estar fazendo isso. - Por que a gente só não coloca fogo de uma vez?

Quando Cregan o iria responder, eles escutam guardas comentarem quando passaram pelos homens.

- A rainha ordenou que fossemos atrás do príncipe e do rei. - O guarda fala em tom zombeteiro. - Onde devemos procurar? Em um bordel ou em uma vala qualquer na Baixada das pulgas?

- Quem sabe o rei não esteja se escondendo embaixo de uma mesa. - Outro homem completa.

Os outros guardas que passaram com ele, se juntaram na risada.

Os três homens que fingiam estar recuperando suas energias antes de voltarem a carroça, ouviam atentamente cada palavra dos guardas.

- Aemond e Aegon não estão no castelo? - Cregan se pronuncia após se afastarem.

- Melisandre disse que o castelo estava sem proteção... - Os olhos de Daemon brilham. - Agora sabemos o porquê.

Maegor começa a pensar em o que Aennastacia faria, já que ele sempre enxergou sua irmã como um exemplo a ser seguido.

E então uma ideia surge em sua mente.

- Vamos colocar fogo na cozinha e rezar para que as chamas se alastrem por boa parte do castelo, fazendo com que assim, parte dos guardas se ocupem em tentar controlar o incêndio... - Maegor traça seu plano. - Enquanto isso, vamos atrás dos Verdes. Atrás de Alicent e de Otto...

Um sorriso surge nos lábios do Targaryen quando ele percebe que os homens entenderam sua ideia.

- Levaremos os Hightowers para a rainha. - Maegor diz firme. - E então, daremos o trono de ferro a ela.

NARRADOR

Os Targaryens e o Stark então começaram a furar todos os barris das bebidas alcoólicas que havia ali na adega, e como esperado, Maegor quase gargalhava ao ver o líquido jorrando e inundando o chão do lugar.

E quando os barris já estavam vazios, o Targaryen mais novo olha para os outros dois homens de forma apreensiva e ansioso esperando por uma resposta.

- Se divirta, garoto. - Cregan que entendeu o que o príncipe queria, o respondeu com um sorriso no rosto antes de se afastar com Daemon.

- Hoje os Hightowers e todos nesse castelo vão aprender a temer os Targaryens. - Daemon acrescentou.

Maegor sem sequer precisar pensar duas vezes, agarrou uma tocha e saiu do cômodo para que o fogo não atingisse suas roupas.

- A história não se lembra de sangue... - Maegor segura firme a tocha acesa em sua mão ao dizer. - Ela se lembra de nomes.

Sem pestanejar, ele deixa por fim, a tocha cair no álcool no chão, o que não demorou muito a transformar toda a sala em um vermelho escarlate causado pelo fogo que rapidamente se alastrava.

O príncipe se perdeu nas chamas por alguns instantes, a única coisa que brilhava mais que o fogo em sua frente, eram seus olhos.

Os homens então correram dali para que ninguém os encontrassem já que alguns servos já perceberam o incêndio que se iniciava e corriam pelos corredores em busca de ajuda.

Maegor os dirigiu pelas passagens secretas do castelo, e paravam em quase todos os cômodos em busca de Alicent e Otto, porém sem êxito até o momento.

- Porra! Esses vermes têm que estar aqui. - Maegor vocifera.

- Continuaremos procurando. - Daemon fala simples. - Eles não escaparão, não dessa vez.

Príncipe Maegor que já havia perdido a pouca paciência que lhe restava, segura a Excalibur em sua mão direita a retirando de deu cinto.

- Por que estamos nos escondendo feito baratas? - Ele aumenta a voz. - Nós devemos entrar nesse castelo pela porta da frente e arrancar os Hightowers a força.

Ele de certa forma estava certo, visto que aquele castelo era sua casa e seu por direito. Eles não precisavam se esconder para tomar posse dele.

Era arriscado, mas o que eles têm a perder?

Tudo. Talvez.

Mas não se esconderiam mais.

- O castelo está tomado de homens que ainda servem a Aegon, garoto. - Cregan tenta ser racional. - Somos apenas três.

- E onde está Aegon agora? - É a vez de Daemon falar. - Mais uma vez, ele abandonou o castelo e sua suposta função. Ele é uma piada para esse povo!

Cregan ainda parecia se opor a ideia, ele se virou por alguns segundos e soltou um suspiro pesado.

- O manto dourado nunca mais foi o mesmo. - Maegor quase debocha. - Facilmente acabamos com eles.

O Lorde do Norte, se dado por convencido, por fim, também toma sua espada em mãos, o que arrancou um sorriso dos Targaryens.

Maegor os guiou pelos túneis até o lado de fora do castelo, em seguida, os homens de cabelo loiro platinado, lavaram seus cabelos com a água que encontraram em um balde.

- Isso é guerra, e na guerra não pode haver misericórdia. - Maegor diz firme quando se colocou de pé em frente ao portão principal do castelo com Daemon e Cregam em seu encalço.

Ao reconhecerem os três homens em sua frente, se podia dizer que por alguns segundos suas pernas bambearam pelo medo. Um arrepio subiu por suas espinhas e suas mãos soaram.

Quando príncipe Maegor viu o que eles haviam causado nos guardas que faziam a guarda do portão, ele lançou um sorriso ladino para eles antes de andar calmamente em direção a entrada.

- Vocês não tem autorização para entrar. - A voz do guarda falha ao dizer.

- Sim, nós temos. - Ainda andando, Daemon quase ameaça. - E nós vamos entrar.

Maegor ao perceber que que guardas empunharam suas espadas, soltou uma risada quase sádica e em seguida, ele ergue sua espada excalibur acima de sua cabeça com apenas uma mão e defere um golpe rápido e preciso no guarda em sua frente.

Outro se aproximava por sua direita, mas o príncipe logo cortou sua garganta com outro golpe e em um reflexo, atravessou o terceiro homem com sua espada.

- Vocês me protegem, vocês estão do meu lado... - Maegor vocifera ao entrar no pátio do castelo sendo seguido por seu pai e pelo Lorde. - ... Ou vocês estão no meu caminho.

Poucos soldados estavam no pátio naquele momento, visto que parte deles tentava controlar as chamas no castelo, mas era questão de tempo até largarem tudo após descobrirem da "invasão".

Civis comuns de Porto Real que estavam no castelo fazendo seus serviços, rapidamente se esconderam ao perceberem a estranha movimentação, mas sequer pararam de observar a situação.

No mesmo instante, 5 guardas os cercaram mas facilmente foram abatidos.

Quando um deles havia tentado correr, Daemon lançou uma adaga em sua direção, e com a faca cravada em suas costas, ele foi ao chão já sem vida.

Os Targaryens avançavam enquanto Cregan protegia suas costas, impedindo qualquer ataque surpresa.

Até que dezenas de Mantos Dourados saem do castelo prontos para impedir o avanço dos Targaryens e do Stark, mas se equivocaram quando pensaram que eles intimidaram os três homens.

Maegor segura firme no cabo da Excalibur, seu olho brilhou em um tom de violeta vivo e o tempo ao seu redor pareceu ficar em câmera lenta.

Uma espécie de poeira se levantou instantaneamente, deixando turva a visão de seus oponentes.

Os guardas avançaram em direção ao príncipe que liderava Daemon e Cregan.

Os ataques que tentam deferir contra Maegor, eram tentativas falhas visto que o príncipe facilmente conseguia se esquivar de todos eles já que estava vendo tudo em câmera lenta.

Em contrapartida, o príncipe se tornou muito mais ágil e mais brutal, levando ao chão quase todos os guardas que os havia cercado.

O tempo havia voltado ao normal.

O príncipe Maegor não conseguia acreditar no que havia acontecido, nem ele mesmo conseguia compreender seu feito.

Ele estava confuso, tentando raciocinar em como abateu dezenas de homens em questão de minutos sem sequer ter ficado com um único arranhão.

Ele sabia que era quase impossível tocá-lo em uma luta, sabia que ele era ótimo no que fazia, mas aquilo havia sido incompreensível.

Ele recapitula em sua mente o acontecido: Foram cercados por dezenas de guardas; Ele sentiu um calafrio ao segurar firme na Excalibur; O tempo correu em câmera lenta ao seu redor; Ele viu os homens correrem em sua direção para atacá-lo; Em minutos, todos esses mesmos homens estavam no chão quando ele revisou os ataques.

E ele chegou em uma conclusão.

Excalibur.

Sua espada o havia dado esse tipo de poder.

Ele encarou a espada em sua mão por alguns segundos.

Ofegante, ele observa ao seu redor e encontra os olhares surpresos de Daemon e Cregan que também não compreenderam o que viram.

Em resumo, em questão de poucos minutos, todos que se oporam a eles já não respiravam, e os poucos que restaram, deixaram suas armas caírem ao chão e se curvaram ao príncipe Maegor.

Seja por medo ou por admiração, independentemente do motivo, eles se curvaram.

E foi ali que ele ganhou o "título" de Carniceiro Real e até mesmo ficou conhecido como O que faz jus ao seu nome.

Em seguida, eles foram guiados até a sala do conselho onde encontraram Alicent, Otto e Criston se escondendo.

No caminho até lá, os guardas que foram os encontrando no caminho, os seguiram como forma de respeito e para mostrar a quem seguiam ordens agora.

- O que eles estão fazendo aqui?! - Otto grita ao ver os Targaryens e o Stark entrar na sala. - Prenda-os.

- Mal chegamos e já querem nos expulsar? - Maegor debocha e caminha em direção ao Hightower.

- Viemos por vocês. - Daemon faz o mesmo que o filho.

Alicent já havia compreendido o que estava acontecendo, e apenas fechou os olhos como aceitação.

Criston Cole se posicionou em frente a rainha verde em forma de defesa, mas ela tocou no ombro do homem.

Com um olhar de Maegor, os guardas que o seguiram avançam em direção aos Hightowers os prendendo.

Daemon, se direciona a Criston e retira o seu manto, uma risada debochada escapa de seus lábios ao olhar o rosto do agora ex chefe da guarda real.

Horas se passaram desde todos esses acontecimentos e desde que Daemon enviou um corvo a sua esposa Rhaenyra.

Ao amanhecer do dia seguinte, Porto Real olhou par cima e viu um dragão cercando sua cidade suja.

Rhaenyra veio para o seu trono.

A cidade estava indefesa e foi conquistada.

Então a Rainha Rhaenyra subiu os degraus e se sentou no trono de ferro.

Corvos foram mandados a cada grande senhor dos sete reinos. Todos com a mesma mensagem.

" A partir desse dia, haverá apenas uma Rainha em Westeros.
Aqueles que dobrarem os joelhos para Rhaenyra da casa Targaryen, preservará terras e títulos.
Aqueles que pegarem em armas contra ela serão derrotados, humilhados e destruídos. "

Todos na sala do trono se ajoelharam perante a rainha de Westeros, Rhaenyra Targaryen, até mesmo Alicent Hightower.

Maegor havia sido nomeado Chefe da Guarda Real, Daemon como a mão da Rainha e Cregan ganhou total parceria e lealdade da casa Targaryen.

Ainda no dia anterior em Dorne.

Já era noite quando parte de Dorne havia sido queimada por Aenna e Aemond quando a princesa já quase não tinha mais forças em seu corpo.

Ela ignorou as dores que estava sentindo, ignorou o sangue que estava perdendo enquanto diminuía a cidade a cinzas.

Até que ao longe ela avista um dragão voando, e logo reconhece Sunfyre.

Ver o dragão de escamas amarelas a deu força novamente, e sem pestanejar, ela seguiu com Naera até Sunfyre.

E sim, o usurpador estava montado em suas costas.

Naera então, agarrou o dragão com suas garras o levando para o chão.

Aennastacia foi novamente tomada pelo ódio ao ver o tio jogado ao chão na areia da praia, ela desce de sua dragão e em passos longos o alcança.

Ele parecia desnorteado pela queda e fraco por ter sido apunhalado por Beron mais cedo.

- O vermelho lhe cai bem, sobrinha. - Ele desdenha ao perceber o sangue pelo corpo da garota que se aproximava dele.

- Quando escreverem a história do meu reinado, eles dirão que começou hoje ao lado de minha mãe. - Ela pega em mãos uma adaga que havia colocado presa em sua roupa. - Então obrigada, querido tio.

Ela mais aprecia estar soltando veneno por sua boca ao dirigir as palavras a Aegon que permanecia jogado ao chão.

- Tenha compaixão e ao menos me deixe me levantar para me defender. - Ele balbucia.

A princesa ri ao escutar aquilo, e sequer para de rir ao sentir outra forte dor em sua barriga.

- Compaixão? - Ela diz, ainda rindo e pisa em cima do corpo do usurpador.

Tempo atual, na Fortaleza Vermelha.

Rhaenyra estava reunida com todos no salão do trono de ferro enquanto decidia o destino dos Hightowers.

Ela permanecia sentada no trono quando derrepente as grandes portas do salão se abrem.

Os olhares de todos ali presentes se volta para a porta e logo avistam a princesa Aennastacia que entrava decidida no local, fazendo seu caminho até o trono.

Quando Aenna voltou a Dragonstone e descobriu que sua mãe se sentou no trono, ela não perdeu tempo em fazer o seu caminho a King's Landing e prestigiar a Rainha.

Ao olharem para a mão esquerda da princesa, todos entraram em choque. Alicent sentiu seus joelhos fraquejarem e caiu ao chão, nem mesmo Otto tentou a ajudar a se permanecer de pé.

A rainha começa a descer os degraus do trono para receber a filha.

Aenna, em sua mão direita, arrastava a espada de Aegon pelo chão enquanto nessa mesma mão segurava também a coroa de Maegor I.

Seu corpo estava banhado em sangue, seu vestido que antes era claro, agora tinha uma tonalidade escarlate. Seu cabelo loiro platinado, também havia tomado uma cor avermelhada.

Quando se aproximou o suficiente, ela jogou pelo chão o que segurava em sua mão em direção a seu pai.

A cabeça de Aegon, o usurpador rolava até Daemon que a parou com o pé.

E então, se ajoelhou em frente a sua mãe, ergueu a coroa em sua mão para sua Rhaenyra.

- Minha rainha. - a princesa disse de cabeça baixa.

•••

- Eu estou SURTANDO com esse capítulo! Eu estava sentindo falta de sentir a emoção que é escrever para vocês, e espero muito que tenham sentido o mesmo que eu ao lerem esse cap.

- Esse não é o fim da história, ainda tem muito o que desenrolar e já estou escrevendo outro cap e vou tentar soltar ainda hoje! EU TÔ 🤯

- Não se preocupem que ainda vou abordar os acontecidos entre Aenna e Aegon na praia.

- Vocês sabem que eu AMO referências, e claro que não pude deixar de lotar essa cap de referências do próprio universo de GOT.

- Não se esqueçam de comentarem e deixarem seu coração, isso me motiva muito a continuar.💕

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