Play with Fire - Aemond Targa...

By lilithstarg

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Dizem que toda vez que nasce um Targaryen, os deuses jogam cara ou coroa, e o mundo prende a respiração. Em u... More

Apresentação
PERSONAGENS
CAPÍTULO 1 - Case-a comigo.
CAPÍTULO 2 - Cometa vermelho.
CAPÍTULO 3 - Ao seu lado.
CAPÍTULO 4 - Bastardos.
CAPÍTULO 5 - Maegor II Targaryen
CAPÍTULO 6 - EXCALIBUR.
CAPÍTULO 7 - Por nós?
CAPÍTULO 8 - Winterfell.
CAPÍTULO 9 - Fênix Negra.
CAPÍTULO 10 - Casa.
CAPÍTULO 11 - Velaryon.
CAPÍTULO 12 - Avy jorrāelan.
CAPÍTULO 13 - Amante.
CAPÍTULO 14 - Pra sempre marcado.
CAPÍTULO 15 - Justiceira.
CAPÍTULO 16 - Ninguém alem de mim.
CAPÍTULO 17 - Me deixe te ver.
CAPÍTULO 18 - Pelos deuses!
CAPÍTULO 19 - A verdadeira herdeira.
CAPÍTULO 20 - Está na hora.
CAPÍTULO 21 - Dracarys.
CAPÍTULO 22 - Eu estou aqui.
CAPÍTULO 23 - Estratégias.
CAPÍTULO 24 - Escolha.
CAPÍTULO 25 - Eu aceito.
CAPÍTULO 26 - Então faça.
CAPÍTULO 28 - Dorne.
CAPÍTULO 29 - Sangue e fogo.
CAPÍTULO 30 - Rainha Rhaenyra.
CAPÍTULO 31- Casa Targaryen.
CAPÍTULO 32 - bônus.
CAPÍTULO 33 - Nao é o nosso fim.
CAPÍTULO 34 - Ver um império cair.

CAPÍTULO 27 - Você está em casa.

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By lilithstarg

Aennastacia Targaryen,
ponto de vista.

1 semana depois.

- Não, ele não vai. - Digo para Beron, que me seguia. - Já disse que não o conheço!

- Eu assumo a responsabilidade, eu colocaria a minha própria mão no fogo por Axel. - Meu marido insiste. - Além do mais que as nossas tropas em Dorne sempre foram lideradas por ele no Norte.

Minha mãe, a Rainha, já estava pensando a algumas semanas em finalmente nos "liberar", então como forma de precaução, ela já havia enviado alguns soldados do norte para Dorne enquanto ainda permaneciamos em Dragonstone.

- Precisa confiar mais em mim. - Beron conclui.

Beron e eu já havíamos tido essa conversa sobre confiança antes, acontece que eu não conseguia confiar mais em ninguém. Nem mesmo em mim.

Eu não conseguia explicar ou entender o porquê disso, mas era como se eu tivesse me fechado para todos ao meu redor, mesmo sem perceber.

E a cada dia que se passava, isso só piorava em mim.

- Pode nos dar um minuto, Stark? - Maegor se aproxima, e pelo seu tom de voz aquilo não havia sido um pedido.

Meu irmão gostava de Beron, mas depois que me casei com o Stark, Maegor tem sido um tanto quanto hostil com o mesmo.

Acredito que ele quer mostrar que ele também tem um lado ruim e que não exitaria em o colocar em prática caso tivesse que me proteger de algo, seja com um amigo ou inimigo.

- E aí, pirralho? - Digo a Maegor que já estava em minha frente quando meu marido se afastou.

- Sabe... - Ele passa a mão por sua nuca enquanto carrega um olhar confuso no rosto. - Eu reparei que as coisas entre nós estão... diferentes.

- Como assim? - Eu já havia entendido onde ele queria chegar, mas eu ainda queria ouvir isso saindo de sua boca.

- Desde que eu descobri sobre sua gravidez eu sequer te parabenizei ou sequer estive ao seu lado. - Desconfortável ele olha para o chão. -  Não fui um bom irmão e muito menos um bom tio. Enquanto eu comemorava a gravidez de minha esposa, você se odiava pela sua.

- Não se... - Fui interrompida.

- Eu fui egoísta. - Ele volta seu olhar para mim. - Eu percebo isso e imploro pelo seu perdão.

Meu irmão se ajoelha em minha frente enquanto abre os braços.

- Pare com isso. - Eu disse sem entender nada.

- Estou perante você, irmã. De joelhos... -  Ele não desvia seu olhar do meu. - Estou te implorando para me deixar ser o irmão que eu sempre fui para você. Nós éramos uma dupla e eu estraguei tudo te afastando de mim! Não quero que você pense que eu não estou feliz em saber que você carrega o meu sobrinho.

- Tudo bem, eu não o culpo. - Também me ajoelho em sua frente e pego seu rosto em minhas mãos. - Claro que fiquei chateada, mas você soube reconhecer... E você será um ótimo tio e um ótimo pai, assim como sempre foi um ótimo irmão para mim.

No mesmo instante, os braços de meu irmão me agarram em um abraço apertado. Não sei quanto tempo ficamos ali, apenas aproveitando de nossa presença, mas eu tinha certeza que ninguém nunca superaria nossa conexão e nunca seriam capazes de nós afastar.

Estaremos juntos até a morte.

Ele e eu.

- Posso? - Ele olha para minha barriga quando nos afastamos do abraço.

- A dois dias ele começou a chutar. - Pego sua mão e a coloco no lado esquerdo de minha barriga. - E ele só chuta durante a noite... Não me deixa dormir.

- Ele? - Maegor me pergunta pela convicção que falo.

- Sim. É um garoto. - Ele me olha como se me perguntasse sobre como eu "sei". - Intuição materna. Gosto de Daegel!

- Daegel, o primeiro de seu nome. Maneiro! - Maegor diz empolgado mas logo paralisa ao sentir um pequeno chute onde sua mão repousava. - Sentiu isso?

- Impossível não sentir. - Eu quase gargalho ao ver a reação de meu irmão.

- Isso aí, seu catarrento. - Meus olhos se arregalam pela fala de meu irmão e essa é a vez dele rir. - Ele reconheceu o seu melhor tio. Vou ensiná-lo a ser como eu!

- Não sei se eu aguentaria dois Maegor. - Por fim, pego e sua mão e levanto do chão, nos colocando em pé novamente.

- Seria um sonho para todos existir dois de mim. - Ele gargalha.

- Um pesadelo, você quer dizer? - Vejo ele levar uma mão ao peito como se estivesse ofendido.

- Mãe! - Avisto uma cabeleira branca correndo até mim, era Gaemon.

Eu pensei que o menino viria até mim, mas antes de o fazer, ele corre até Maegor com uma espada de madeira em mãos e se coloca em posição de ataque e entrando em sua brincadeira, meu irmão faz o mesmo.

Gaemon tentava atacar o tio que apenas desviava de seus ataques.

Me surpreendo quando vejo a agilidade que o mais novo tem quando finalmente consegue acertar sua espada no abdômen de Maegor que ficou atordoado por não acreditar que foi atingido.

Gaemon desde que chegou não saia do pé de meu irmão depois de ter descoberto que ele era considerado o melhor guerreiro de Westeros. A criança faltava implorar a Meagor para que ele o ensinasse a lutar, e com muita relutância, o mais velho concordou.

- Está ficando enferrujado, irmão. - Olho para Gaemon que sorria orgulhoso de si mesmo. - E você, meu pequeno azantys...

O garoto por fim pula em meus braços para me dar um abraço.

- Um dia você será o melhor cavaleiro do reino. - Ainda com ele em meus braços lhe dou um beijo em sua bochecha.

- Ele me acertou? - Maegor pareceu sair do choque. - É ISSO AÍ, GAROTO!

Meu irmão também parecia orgulhoso, e quando Gaemon se afastou de mim, os dois fazem um toque de mãos que eles haviam inventado.

- Onde você estava? - Pergunto a Gaemon. - Eu o procurei pelo castelo e não te encontrei.

- Eu estava cuidando de Arrax com o tio Luke. - Seus olhos brilhavam e começou a falar rápido pela empolgação. - Eles foram embora faz um tempo, aí fiquei com o vovô que me contava as histórias dele na guerra do Tridente e depois ajudei a vovó a fazer um bolo e daí...

Lucerys já havia partido a Storm's End e sequer se despediu de mim?

- Sua mãe e eu também vamos partir por algum tempo... - Maegor agacha na frente do garoto. - Me promete que cuidará de Ancalagon e do seu ovo?

- Vocês vão voltar? - Ele pergunta.

- Claro que vamos. - Passo a mão em seus cabelos. - Agora vai tomar o seu banho.

- Ah, mãe. Qual é! - O pequeno responde.

- Direto pro banho! - Digo, e então, ele coloca um sorriso travesso no rosto. - Ou eu vou te fazer cócegas.

Como se houvesse sido dado como vencido, ele volta a correr pelo corredor, se afastando de nós.

- Eu prometo tio. - O garoto grita antes de sumir ao virar um corredor.

Voltamos a caminhar, indo em direção ao exterior do castelo onde Beron já devia estar me esperando para partir.

E logo a frente avisto meu marido que me esperava.

- Quem irá com você até King's Landing? - Pergunto a Maegor sem interromper nosso caminhar.

- Levarei Cregan e Daemon... - Ele exita em continuar a me contar. - E a mulher vermelha.

- Melisandre? - Pergunto ao me lembrar da mulher já que Maegor havia me contado de seu primeiro encontro com a mesma. - Não deve confiar cegamente nela... Em ninguém, na verdade.

- Recebi uma corvo dela ontem e de alguma forma ela sabe de nossos planos. - Ele parece segurar a risada. - Ela é estranha.

- Bom, fique atento com ela. - O alerto. - Não seja burro o suficiente em cair em algum papo dela, não a conhecemos direito e muito menos sabemos qual sua intenção.

- Sim, senhora. - Ele faz uma reverência em forma de brincadeira, mas sei que que se atentou a meu aviso.

Quando chegamos em Beron, nos despedimos e enfim nos separamos tomando o nosso rumo.

- Aenna. - Escuto Maegor me chamar mais uma vez, e então me viro para o encarar. - Ela quer que você saiba que as coisas nos próximos dias não serão fáceis.

Algo parecia me fazer prestar atenção em cada palavra que saia da boca de Maegor.

- Precisa externalizar sua ira. - Ele continua. - Sangue deverá ser pago com sangue e fogo... Por favor, se cuide.

Sangue por sangue.

- Me cuidarei. - Sorrio. - Volte inteiro para casa.

Beron e eu andamos pela ilha em busca de minha dragão, e quando finalmente a encontramos, mal pude acreditar no que estava vendo.

Axel de alguma forma conseguiu se aproximar de Naera e conquistar sua confiança, visto que os dois estavam cara a cara quando ele fazia carinho em minha dragão.

Meus passos se tornam apressados e rapidamente chego ao lado do Skull-Breaker que direciona seu olhar convencido para mim.

- Disse que eu precisaria te provar que sou capaz, princesa. - Ele diz e vejo um leve sorriso se formar em seu lábio. - Se eu tenho a confiança de Naera, posso ter a sua.

- Ao nāpāstre! - Eu o ignoro dirigindo a palavra a Naera que rapidamente mostra seus dentes de forma ameaçadora ao homem em sua frente. -  Você até pode ter sua confiança, mas eu tenho a sua lealdade. Um passo em falso que você der, já pode se considerar um homem morto!

Axel da alguns passos para trás se afastando da dragão que mantinha seu olhar no mesmo, e como se fosse uma espécie de reverência, ele abaixa sua cabeça para mim dizendo que havia entendido o meu recado.

- Ótimo. - É a única coisa que digo antes de montar em Naera e estender minha mão para Axel. - Você vem?

Sem pestanejar, o homem sobe as escadas feitas de cordas que estavam jogadas em minha dragão antes de segurar em minha mão sem pestanejar.

Como eu havia apenas equipado duas celas em Naera, eu deixei com que Axel e Beron as usasse, já que eu era acostumada a voar sem nada para me prender, eles precisariam mais.

Eu tentava enganar a eu mesma quando dizia que eu fiz o nosso caminho pelo mar para chegar até Dorne porque seria mais rápido. Mas a verdade é que eu queria passar por Storm's End.

Já era fim de tarde quando estávamos sobrevoando as Terras da Tempestade quando aquela mesma sensação que me incomoda a meses toma conta de mim novamente.

Meu peito parecia estar sendo esmagado, me tirando todo o meu ar enquanto o meu estômago se embrulhava.

A diferença, era que dessa vez, a sensação era quase de morte.

E eu sabia o porquê disso.

Sem que eu precisasse falar nada, Naera aumenta sua velocidade de voo e a sua agressividade em o fazer.

Pingos de chuva começam a cair e molhar a minha pele quando finalmente avisto o castelo de Storm's End logo a frente, e mais uma vez sem que eu precise dizer algo, Naera mergulha no ar se preparando para pousar.

O seu pouso tremeu o chão fazendo com que alguns dos guardas ali presentes, tivessem que se escorar onde pudessem para evitar com que caíssem.

Eu tinha certeza que quando pousamos, uma das torres do lugar foi destruída pelo impacto de Naera, mas no momento, apenas Luke importava para mim.

Imediatamente eu desço das costas de minha dragão sendo seguida por Beron e Axel, que seguram firme no cabo de suas espadas que permaneciam em seus cintos.

No mesmo momento em que três soldados ameaçaram vir para cima de nós, minha dragão se vira para eles com certa dificuldade por conta do pouco espaço, e ruge os fazendo recuar quando sentiram o vapor quente saindo de sua boca.

- Só irei perguntar uma vez. - Minha voz soava fria. - Onde está o príncipe Lucerys?

Vejo um dos guardas rir.

- O bastardo, você quer dizer? - Ele zomba. - A essa hora já deve estar morto.

- Vão e descubram o que aconteceu aqui. - Dirijo minha palavra aos dois homens que me seguiam. - Assegure-os de que se algo acontecer com vocês, eu terei suas cabeças.

Pude escutar rugidos vindo do céu, mas não conseguia ver nada pela forte chuva que caia.

- E caso duvidem de minha palavra... - Me viro para pegar a espada de aço valiriano no cinto de meu marido. - Leve isso com vocês, para que entendam do que eu sou capaz de fazer com aqueles que forem contra quem amo.

Então, ergo a espada em mãos e em um único golpe arranco fora a cabeça do guarda que havia zombado de meu irmão.

Me abaixo, limpando a espada em sua própria roupa por debaixo da armadura do homem que estava jogado sem vida no chão, quando volto a dizer.

- Então... - Me coloco de pé novamente, devolvendo a espada de meu marido e encarando os outros guardas. - Alguém viu o meu irmão?

Com feições amedrontadas no rosto, eles por fim apontam para o céu.

E aquilo já era necessário para mim.

Dei as costas e subi novamente em Naera, mas pude escutá-los dizendo antes que eu levantasse voo.

- O príncipe Aemond foi atrás dele, princesa. - E então tudo paralisou ao meu redor.

Por meses eu evitava esse nome, por meses eu guardava as memórias de Aemond no fundo da minha mente as trancando à sete chaves.

E agora ele estava ali, não tão longe de mim e eu estaria correndo até ale agora.

Mas não estaria ali por ele, e sim por meu irmão.

NARRADOR

Ignorando os seus sentimentos, Aennastacia levantou voo com sua dragão novamente.

A angústia em seu peito parecia ter triplicado.

Milhões de pensamentos invadiam sua cabeça enquanto ela procurava rastros de seu irmão pelos ares.

Ela não escutava nada e nem ninguém, Aenna só não sabia se isso devia ao fato de sua cabeça estar barulhenta demais para ouvir qualquer coisa ou por simplesmente ter perdido o seu irmão de vista.

A tempestade que se formava não ajudava em nada, visto que ela não conseguia enxergar um palmo a sua frente. Ela só podia esperar que estivesse indo no caminho certo.

Naera parecia focada demais em encontrar o garoto e seu dragão assim como sua montadora.

Por várias vezes, ela levava sua mão a sua barriga.

Aquele bebê nos últimos dias tem sido sua motivação e mesmo antes de nascer era aquilo o que a dava forças para continuar.

- Seu tio ainda precisa te conhecer. - Era isso o que ela pensava.

Uma grande sombra passou por cima dela, fazendo com que o céu ficasse mais escuro do que já estava devido a chuva. Era Vaghar.

Em seguida, foi possível escutar a risada de Aemond em meio aos trovões.

Ao contrário do que ele fazia tentar parecer, sua risada soava triste e sem vida. Ele tentava provar para si mesmo de que estava tudo bem.

Seu plano era de assustar o garoto e o fazer pensar de que o mataria para que isso chegasse aos ouvidos de sua sobrinha e afastá-la de vez.

Mas ele não esperava que Vaghar fosse se descontrolar após Arrax lançar seu fogo em forma de defesa no rosto da mais velha.

E então, uma corrida mortal havia se iniciado nos céus.

Arrax e Lucerys eram perseguidos por Vaghar que havia deixado de obedecer os comandos de seu montador.

Aennastacia já sabia onde aquilo iria chegar e teria que intervir para evitar o pior.

Sua conexão com sua dragão era tão forte, que muita das vezes Aenna sequer precisava dizer em voz alta o que Naera teria de fazer, a grande fera de escamas negras apenas fazia em total sintonia com sua montadora.

Depois de se perseguirem por vários minutos, uma estranha calmaria toma conta o que fez a princesa se alertar visto que aquilo não era normal.

Tanto Vaghar quanto Arrax haviam sumido entre as nuvens.

- Não, Vaghar. Não! - Ela escuta seu tio quase berrar. - DAOR!

Logo em seguida ela avista a grande dragão voar para cima das nuvens de forma agressiva, mas não tão rápida pela sua idade.

E se segurando firme em Naera, elas também voaram para cima das nuvens e quando viram que Lucerys seria atacado junto de seu dragão, sem nem pensar duas vezes o grande e forte corpo de Naera se choca com o de Vaghar.

Naera não era tão grande quanto Vhagar, mas os seus tamanhos logo poderiam ser comparados visto que a mais nova sempre se desenvolveu muito rápido.

Aennastacia se sentia traída, ela sentia como se houvesse sido feita de trouxa e principalmente se sentia usada como um brinquedo que logo foi descartado.

Por um momento, os olhos da princesa se encontraram com o de seu tio que era carregado de arrependimento e dor.

Mas ao olhar para trás, ela não encontrava seu irmão e seu dragão, e apenas quando olhou para baixo, foi possível os ver despencando.

- LUKE! - Ela grita pelo irmão.

O olho de Aemond parecia perdido, ele havia finalmente entendido que foi um completo idiota e que nada disso seria preciso caso ele tivesse fugido ao lado de sua amada, mas já devia ser tarde demais.

Ao voltar o seu olhar para a sobrinha, tudo o que ele vê é a mesma de pé nas costas de sua dragão enquanto suas mãos acariciava sua barriga de forma desesperada.

- Tubī daor. - Ela sussurra para si mesma.

E então ela se joga de braços abertos em direção ao abismo do céu.

Aemond queria se jogar junto de sua sobrinha, ir atrás da mesma, mas Vaghar, tão rápido como havia chegado ali ela levou o seu montador embora.

Aemond estava em choque, completamente paralisado.

Ele havia visto a mulher que ama saltar para a morte junto com o seu filho, e o único culpado disso era ele mesmo.

Várias horas depois.

- Chame os meistres. - Beron gritava enquanto entrava no castelo de Dragonstone. - AGORA!

Atrás do Stark, Aennastacia o seguia com Luke ainda desacordado em seu colo enquanto Axel segurava os ombros da princesa para que ela não desabasse pelo cansaço.

Ela havia ficado por cerca de uma hora no mar procurando por seu irmão que se escorava num pequeno pedaço de madeira, ele respirava mas estava desacordado.

Aenna não entendia como aquele pedaço de madeira poderia estar no lugar certo e momento certo, mas aquilo havia de certa forma salvado sua vida.

Quanto a Arrax, estava morto. Vaghar havia conseguido abocanhar o dragão, e com a interferência de Naera, sua mordida não foi pior.

Desde que encontrou Luke, a princesa não quis o largar por nem um minuto sequer. Quando voltou a Storm's End para buscar seu marido e Axel, quando chegou em Dragonstone... Ela não havia descansado um segundo sequer.

Ninguém entendia de onde estava vindo aquela força para carregar Lucerys, visto que Aenna sempre foi pequena e que o tamanho de seu irmão era o mesmo do seu. Mas ela o carregava como se fosse a coisa mais fácil do mundo.

- Você está em casa agora. - Ela sussurrava a seu irmão. - Vai ficar tudo bem.

•••

Axel Skull-Breaker.

(acabei esquecendo de apresentar o Axel no último cap)

- Gente quero muito pedir desculpas pela demora em atualizar a fic... Dia 9 foi o meu baile de formatura e dia 16 foi a minha colação de grau. Tive que adiar muita coisa para me preparar para essas datas e depois tive que colocar tudo isso em dia! Minha rotina ficou muito puxada, por isso não conseguia atualizar. Espero que entendam💕

- Espero que tenham gostado, se quiserem podem deixar suas ideias para a fic.

- Não se esqueçam de deixar o seu comentário e favoritar o capítulo, isso me incentiva muuito a continuar.











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