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By kittenszj

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EMILLY | CAIUS VOLTURI Apenas no Wattpad ๐“”๐“ถ๐“ฒ๐“ต๐“ต๐”‚ ๐“ก๐“ฒ๐“ฌ๐“ฑ๐“ช๐“ป๐“ญ๐“ผ tinha trรชs paixรตes em sua vida... More

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By kittenszj

Paris, França
Ano de 1920

     SUJO, MAL CHEIROSO, perigoso. Aquelas eram as palavras de Lucynda para definir aquele cais.

     O que deveria ser usado apenas por pessoas, era ocupado também por animais, e seus ruídos faziam todo o lugar ser barulhento. A palha, a lama e a poeira se espalhavam por todo o lugar, e a grande quantidade e diversidade de pessoas que havia ali a fez temer.

     Lucynda puxou seus filhos para perto de si, deixando os dois mais novos sentados em cima de uma das grandes malas. Nem em sonhos ela deixaria seus filhos se perderem naquela multidão.

— Vamos lá... — ela murmurou baixo, olhando para todos os lados — Onde você está, Amellie?

— Mamãe, Richard está puxando meu cabelo de novo. — a garotinha resmungou, puxando o vestido da mãe.

     Lucy se virou para os filhos, lançando um olhar cansado e reprovador para seu segundo filho, que tinha os olhos de seu, agora falecido, marido. Ele já estava mais alto que ela.

— Richard, você já está crescido de mais para essas brincadeiras com sua irmã. — repreendeu, mansa mas cansada — Deixe-a em paz.

     Ela se virou logo em seguida, voltando a procurar pelo rosto familiar de sua cunhada. Suas mãos cobertas por um par de luvas estavam sendo apertadas juntas em ansiedade. Não gostava daquele cais sujo e com grandes chances de estar contaminado, e queria sair dali o mais rápido possível com seus filhos.

     Seus olhos se arregalaram num instante, no entanto, não fora Amellie que vira.

— Arthur, meu filho, fique de olho em seus irmãos, sim? — murmurou para o mais velho.

— Claro, minha mãe. — ele respondeu com um olhar amargurado.

     Lucynda segurou o xale que tinha em volta de seus ombros e andou entre as pessoas, se esgueirando para não encostar em nada. Seu olhar se manteve fixo em quem vira, curiosa em saber se era quem pensava.

— Lorde Caius? — chamou.

     Ele se virou, e sua curiosidade se transformou em descrença ao ver que ele se encontrava da mesma maneira que a vinte e oito anos atrás.

Giverny, França
Setembro de 2016

    
— Demetri!

     O rapaz se levantou rapidamente ao ouvir seu nome ser chamado — não, não, convocado — pela jovem, que àquela altura descia as escadas raivosamente.

     Céus..., ele pensou. A moça do século dezenove não era tão escandalosa.

     Quando Emilly chegou ao pé da escada, o encarou de forma perigosa, com o coração acelerado e a respiração pesada.

— Explique isso. — murmurou, estendendo a carta e a foto.

     Demetri a olhou por um instante, antes de pegar o que lhe foi entregue. Seus olhos se arregalaram em seguida, igualmente a sua boca, mesmo que ele não soubesse exatamente o que dizer naquele momento.

— Ah... nossa, é a senhorita? — perguntou, sua voz transbordando nervosismo.

— Você sabe que não sou eu! — a moça acusou, apontando o dedo em sua direção — Você também disse que eu me parecia com alguém que viu.

— Com a... amiga de uma prima. — ele respondeu.

— Mentira! — ela exclamou, se aproximando e o empurrando — Você está mentindo! Você e todo mundo!

— Senhorita, se me deixasse...

— Não me chama de senhorita!

     Emilly levou as mãos ao cabelo, puxando-o enquanto gemia em um misto de frustração, raiva e confusão. Ela entendia o que estava acontecendo, mas tudo ainda parecia confuso para ela.

     Você me lembra alguém que conheci, Caius disse ao vê-la em Volterra. Sua avó me lembra alguém que conheci, Heidi falou no carro. A senhorita parece com uma moça que eu vi uma vez, Demetri observou quando a viu.

     Ela começou a sufocar uma risada, que aumentou de forma gradual, até que estivesse se inclinando para trás de tanto rir.

     Ria para não gritar, Emilly, pensou. Ria para não gritar e cometer um assassinato.

Por que não fala de uma vez? — ela questionou de forma sarcástica — Essa é a parte em que você suspira e diz que é um vampiro!

     Os olhos de Demetri voltaram a se arregalar com o que fora dito.

— Não sei do que...

— Ah, por favor! — a Richards exclamou novamente, jogando os braços no ar — Eu não sou idiota! Essa é a única explicação para alguém não comer nada perto de mim, não dormir e ainda ter esses olhos bizarros!

— Certeza que a senhorita não está com febre? — ele perguntou.

     Emilly rosnou, tomando a carta e a foto de suas mãos antes de subir o primeiro andar, indo diretamente para o próprio quarto. Ao entrar, ela pegou a mala do canto do cômodo e jogou na cama. Abriu o guarda-roupas e pegou várias peças, jogando-as de qualquer jeito, tirou alguns sapatos de suas caixas e fez o mesmo.

     Para fechar, precisou apoiar seu corpo em cima da mala, puxando o zíper com lentidão e certa dificuldade. O processo era chato, mas era o resultado de não dobrar e oganizar as roupas.

— Senhorita? — Demetri chamou, se detendo na porta do quarto — O que está fazendo?

— Preparando o jantar! O que mais eu estaria fazendo? — ela resmungou, pouco antes de finalmente terminar de fechar o zíper — Et mince...

     Demetri continuou observando a mulher lutar contra a mala para fechá-la, franzindo a testa enquanto pensava no que Heidi lhe dissera quando chegara. Ela estava de luto, e uma das fases do luto era a raiva — de tudo e de todos.

     Talvez descobrir tudo tivesse potencializado esse sentimento, como uma bala efervescente ao ser colocada na água. Talvez, ele pensou.

Entendo que a senhorita ainda esteja superando a morte de sua avó, mas...

— Mas nada! — Emilly exclamou, se erguendo e jogando o cabelo pintado para trás — A gente vai para a Itália agora, e Caius vai ouvir o que eu tenho a dizer.

— Posso apenas ligar para lá. — o mais velho disse, mostrando o celular em mãos.

     A Richards marchou até ele, lhe tomou o aparelho e o jogou contra a parede. Após isso, sorriu docemente para ele, que a encarou incrédulo.

— Opa, escapou da minha mão. — murmurou.

— Meu celular... — ele resmungou — A senhorita não ia gostar que eu fizesse isso com o seu!

— Que se dane. — ela deu de ombros, pegando a mala e jogando para ele — Vamos! Ou vai sugar todo o meu sangue primeiro?

— O mestre me esquartejaria se eu tocasse na senhorita. — Demetri respondeu.

— Ha! Acabou de admitir! — Emilly exclamou, apontando o dedo.

     Droga, ele pensou, batendo a mão na testa. Bem que Felix me alertou sobre minha boca grande.

Vamos, Demetri. O que está esperando? — ela arqueou uma sobrancelha, já se retirando do quarto.

     Demetri gemeu frustrado.

— O mestre vai me esquartejar...

Paris, França
Ano de 1920

     Aquele calhorda, Lucynda pensou, bufando enquanto voltava para perto dos filhos. Como um beócio como ele ousa falar tais coisas para mim?

     Ao contrário de antes, dessa vez a mulher não se importou se estava esbarrando em uma ou outra pessoa suja e de má índole. Não importava mais se estava em um lugar perigoso ou se sua cunhada não aparecesse. Tudo o que era importante naquele momento era que estava viúva e sem um dos filhos.

     E aquele lorde calhorda vem dizer palavras tão desprovidas de qualquer sentimento.

     Ao se aproximar dos filhos, Richrd continuava a mexer nos cabelos de Florence, que gritava enquanto batia em seus braços. Lucyan tentava contê-los, e Arthur... apenas suspirava envergonhado.

— Richard, solte sua irmã agora! — ela exclamou, ouvindo sua voz sair em tom alto o bastante para que alguns olhassem, mas ao mesmo tempo trêmula.

     Só então os quatro se viraram para encará-la. Richard obedeceu e se encolheu, abaixando a cabeça, por um momento voltando a ser o jovem adolescente de alguns anos atrás. A garotinha se abraçou no irmão, que tinha um olhar assustado no rosto. O mais velho franziu a testa, compreendendo a confusão de emoções pela qual sua mãe estava passando.

     A muito Lucy havia deixado de ser a jovem sonhadora que fora antes. Ela não tinha mais dezessete anos. Era uma mulher agora, uma mulher viúva de quarenta e cinco anos. Sua pele já começava a enrugar, seu corpo a muito não era mais o de antes das quatro gravidezes. E, claro, sua personalidade também estava em constante mudança, principalmente depois da perda do marido e de um dos filhos para a gripe espanhola, que apenas recentemente fora dada como extinta.

     Lucynda abaixou a cabeça ao sentir seus olhos arderem com toda a pressão que sentia. Por que?, se perguntava. Por que tudo estava mudando?

Mamãe...

     Ela ergueu o olhar, surpresa em ouvir seu primogênito chamando-a com tal carinho. Ele não usava aquela palavra desde que fora apresentado à sociedade.

— Está tudo bem. — ele murmurou baixo, colocando as duas mãos nos ombros da mulher — Vamos ficar todos bem. E se não ficarmos, pelo menos estamos juntos.

— Ah, meu filho... — ela sussurrou com um sorriso embargado — Queria que Florian e seu pai estivessem aqui.

— Eles estão, mamãe. — Lucyan sorriu, ainda mantendo um braço ao redor da irmã — Nos nossos corações e nas nossas memórias.

     Lucynda assentiu, sentindo-se confortada pelos mais novos. Ela respirou fundo e se sentou no banco onde deixara uma das malas, sorrindo para cada um dos filhos.

     Ela ainda tinha eles, e enquanto eles estivessem lá com ela, tudo estaria bem.

Quantidade de Palavras: 1527 Palavras

Et mince: porcaria

Adivinha quem não aguentou esperar anoitecer pra postar o capítulo? Eu ^^ E dessa vez a gif é da nossa fofa Lucy

Iiiiiiiiiiihhhhhhhh Caius tem o dom de fazer as mulheres ficarem p*tas com ele. Duas da mesma família! ksksksksk

MAS! Temos novidades ^^

1° Chegamos aos 3K 💃💃🎉🎉

Muito obrigada a todos que estão acompanhando, isso é uma grande conquista para mim ❤

Teremos comemoração? SIM! Capítulo novo quinta-feira! ^^

E até a fanfic acabar (o que está MUITO perto), teremos postagens tanto na terça quanto na quinta, 2 vezes na semana ^^ Quem aí ficou feliz?

E mais uma coisa que eu sempre esqueço ksksks

Para quem leu Apenas uma Garota Feminista, sabe que a fanfic possui uma soundtrack/playlist própria. Mas, para 'Emilly' eu não tive muito tempo para fazer isso, então gostaria de pedir um minúsculo favor para vocês:

Vocês conhecem alguma música que se encaixa nessa Fanfic? A única que eu tenho por enquanto é Possibility da Lykke Li (aquela bem tristinha de Lua Nova).

Todas que vocês recomendarem eu irei ver a letra e adicionar em uma playlist pública do canal que eu fiz para isso ^^

Até quinta-feira ^^

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