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By Villowz

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๐‘๐Ž๐‚๐Š๐€๐๐˜๐„ | Solaris King era uma mulher bem sucedida. Juรญza de renome e ao mesmo tempo uma mรฃe present... More

โ”โ”โ” ๐‘๐Ž๐‚๐Š๐€๐๐˜๐„
โ”โ”โ” ๐„๐๐ˆฬ๐†๐‘๐€๐…๐„ (๐€๐“๐Ž ๐”๐Œ)
00 โ”โ”โ” Prรณlogo
01 โ”โ”โ” Acampamento
02 โ”โ”โ” Primeiro zumbi
03 โ”โ”โ” Ataque
04 โ”โ”โ” A esperanรงa estรก morta hรก muito tempo (serรก?)
05 โ”โ”โ” Uma chance (CDC)
06 โ”โ”โ” Tudo acabou
07 โ”โ”โ” Explosรฃo
08 โ”โ”โ” Perdidas
09 โ”โ”โ” Uma centelha de esperanรงa que se acendeu aos poucos
10 โ”โ”โ” A fazenda Greene
11 โ”โ”โ” Nรฃo era um zumbi
12 โ”โ”โ” celeiro
13 โ”โ”โ” Sophia
14 โ”โ”โ” Bomba relรณgio
15 โ”โ”โ” Curiosidades
16 โ”โ”โ” Grupo Quebrado
17 โ”โ”โ” Horda
18 โ”โ”โ” Reuniรตes e tensรตes
19 โ”โ”โ” Lar doce lar
20 โ”โ”โ” Thomas e os prisioneiros
21 โ”โ”โ” Lindo dia
22 โ”โ”โ” Maggie e Glenn
23 โ”โ”โ” Duplo Resgate
24 โ”โ”โ” Lutar pra viver
25 โ”โ”โ” Eu acho que gosto de vocรช
26 โ”โ”โ” Nรฃo vamos cair sem lutar
27 โ”โ”โ” Guerra
28 โ”โ”โ” Uma paz merecida
29 โ”โ”โ” Passos de formiga
31 โ”โ”โ” 30 dias sem acidente
32 โ”โ”โ” De um jeito ou de outro
33 โ”โ”โ” ร‰ eles ou vocรช
34 โ”โ”โ” Estamos bem. Vamos ficar bem.
35 โ”โ”โ” Um pouco de normalidade
36 โ”โ”โ” A queda
37 โ”โ”โ” Uma busca difรญcil
38 โ”โ”โ” Santuรกrio para todos uma porra
39 โ”โ”โ” Filhos de aรงo
40 โ”โ”โ” Que possamos no encontrar novamente (Epรญlogo)
AGRADECIMENTOS + CURIOSIDADES

30 โ”โ”โ” 15 dias sem acidentes

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By Villowz






Normalmente eu não coloco notas iniciais, mas tive que fazer essa. Eu recomendo vocês a escutarem essa música numa parte do capítulo. A cena terá obscenidade e palavras obscenas.
Vou especificar a parte com duas palavras em negrito e itálico. Fiquem atentos.









Michonne observou o perímetro da prisão na torre que estava alojada. A prisão aos poucos mudava e a aura do ambiente também. Depois que venceram o Governador, o grupo resolveu prosperar. Ela até tentou buscar o fugitivo não acreditando nem por um segundo que ele tinha morrido, mas à medida que o tempo passava e nada de o encontrar, sua missão ia para o fundo de sua mente.

Ela que devia matar ele, não um zumbi podre. O Governador devia morrer lentamente pelo que fez a sua melhor amiga. Michonne tentaria de novo, o procuraria novamente, porque sua mente não a deixaria descansar, o Governador ainda estava lá fora, ele não morreria por causa de um simples zumbi.

— Ei. Michonne. — Uma voz lhe tirou de seus devaneios e olhou para baixo encontrando Tyresse protegendo os olhos do sol.

Ela não respondeu.

— É minha vez de fazer a vigília. — Tyresse comunicou. E mais uma vez Michonne não respondeu nada, mas deu um passo para trás e o homem entendeu que podia subir.

— Como está nessa linda manhã? — ele perguntou quando se colocou ao lado da mulher. Michonne o olhou de lado e ele a olhava com um sorriso fechado no rosto.

— Bem. — Ela respondeu e voltou a olhar para frente.

— O chiqueiro do Rick está dando certo. — Tyresse continuou — Você ter achado os dois porcos foi literalmente um milagre. Você deve ter ido muito longe pra isso.

— Sim. — Michonne concordou.

Em uma de suas buscas pelo Governador ela acabou encontrando os porcos que Rick tanto queria e procurava. Ele já estava frustrado. Assim que ela passou pelo portão e saiu do carro com os dois porcos debaixo do braço, ela viu o sorriso crescer nos lábios do ex-líder. Michonne nunca o tinha visto tão feliz. Era quase contagiante.

Ao pensar na sua busca, ela deu um passo para trás pronta para sair da torre. Já fazia um tempo que não saia, e precisava retornar. Até que um braço segurando a dobra do seu cotovelo a parou.

— Você já vai sair? — Tyresse perguntou franzindo o cenho. Michonne tirou o aperto dele de si.

— Eu preciso ir. — Michonne respondeu sem pestanejar.

— Sabe. Eu nunca entendi por que você faz isso. Nós ganhamos. — Tyresse gesticulou — Estamos prosperando. Por que você.

Ele parou. Michonne entendeu.

— Você não precisa entender. Por que você não entenderia. — Michonne resmungou se virando.

— Tente-me. — Tyresse bateu em seu peito.

Michonne balançou a cabeça e o olhou por cima do ombro.

— Não estou com vontade. — Michonne respondeu com um tom vazio. E então pulou uns degraus da escada da torre e se apoiou antes de cair graciosamente no chão.

Ela deu uma última olhada para Tyresse trancando seu olhar com o dele. E sem mais delongas, ela saiu em busca de seu carro. Enquanto o homem balançou a cabeça com uma mão na nuca e um sorriso pequeno nos lábios ao observá-la.

Michonne andava devagar agora que saiu do campo de visão de Tyresse. Ao entrar no pátio, encontrou Carl, Aurora e Maggie sentados na mesa tomando café. Ela ia passar direto, suas pernas estavam prontas para isso, mas ao vê-los sorrir em sua direção, ela caminhou até eles.

— Oi. — Ela falou para as três pessoas sorridentes.

— Bom dia Michonne. — As duas crianças lhe cumprimentaram e ela deu um sorriso pequeno para eles antes de olhar Maggie.

— Como está nessa linda manhã? — Maggie perguntou colocando sua xícara na mesa. Michonne não pôde evitar pensar em Tyresse, ele tinha perguntado a mesma coisa.

— É como todas as manhãs para mim, não? — Michonne fez uma sinalização ainda em desenvolvimento.

— Hoje faz quinze dias sem acidentes Michonne. — Aurora bateu palmas. Michonne a olhou sem entender.

— Não ter nenhuma morte ou briga é um milagre acontecendo aqui. Então, estamos comemorando. — Carl explicou — Estamos contando desde que vencemos o Governador.

— Isso é verdade. — Maggie pontuou — Você anda muito ocupada estando lá fora. Aliás, você já está saindo de novo? — ela inclinou a cabeça e as duas crianças retornaram sua atenção para Michonne com os olhos curiosos e tristes.

Às vezes nem parecia que Michonne estava no grupo com o tanto de vezes que saia e demorava para voltar.

— Vou voltar mais cedo. Prometo. — As palavras escaparam da boca de Michonne — Mas preciso sair. Vou tentar encontrar gibis e M&Ms para vocês. — ela bagunçou o cabelo de Carl que estava sem o chapéu.

— Sinto que vocês podem recitar todo o gibi do homem aranha e mulher maravilha pra mim. — ela finalizou.

— E eles podem mesmo. — Maggie comentou com um sorriso. Aurora deu de ombros enquanto Carl se mostrava orgulhoso com o fato — Você ao menos tomou café para ir?

Michonne não respondeu.

— Sente-se e tome café. — Maggie bateu na mesa — Eu não acredito que você ia sair sem tomar café, mulher. — ela falou desacreditada enquanto se levantava para buscar o café que Solaris e Carol tinham preparado mais cedo.

Eles ficaram sentados ali jogando conversando fora, alguns apareceram pegando outras mesas para tomarem café. Rick saiu do seu bloco com Judith em seu colo e Beth à reboque. Os dois se aproximaram da mesa que Michonne e os outros estavam cumprimentando-os.

Michonne tomou seu café em um silêncio confortável, às vezes falava algo, quando o grupo lhe incluía na conversa. As pessoas na mesa aumentaram, e eles se arrumaram para acomodar todos.  Hershel chegou um tempo depois acompanhado de Caleb, ou como era conhecido como doutor S. Glenn chegou junto com Carol e Daryl e se sentaram na mesa também após pegarem cadeiras.

— Tá faltando só a Solaris. Você sabe onde ela está? Aurora. — Glenn perguntou enquanto dava um sorriso para Maggie que lhe passava uma xícara de café.

— Ela está fazendo uma ronda no portão sul com Sasha — Aurora sinalizou em resposta — O número de zumbis aumentou naquela área.

— Como assim? — Rick perguntou com o cenho franzido enquanto Judith brincava com seus dedos. Aurora ficou em silêncio enquanto o grupo se entreolhou.

— Estávamos reparando a parte sul da prisão, acreditamos que é por isso o aumento dos zumbis naquela área. — Hershel explicou com gestos.

— Mas eu pensei que os reparos já estavam finalizados a dias. — Rick comentou ajustando sua posição.

— E estão. Mas é inevitável que isso não aconteça. Há movimentos de pessoas aqui. Estamos lidando com isso. Não se preocupe. — Glenn explicou.

— Tudo bem. — Rick cedeu e olhou para Daryl — Quer me acompanhar numa busca? 'Tô precisando de umas ferramentas para o solo.

— Agora? — Daryl perguntou.

— Sim. — Rick falou.

— Tudo bem. Vou me arrumar. — Daryl acenou se levantando da mesa e bebendo de uma vez sua xícara. Ele bagunçou o cabelo de Aurora em despedida antes de ir para o bloco de celas arrumar sua bolsa.

— Vocês estão liberados do serviço de hoje. — Rick falou para Carl e Aurora — Mas se eu não chegar antes do almoço quero que deem comida para os porcos.

— Você está falando de Violet e Mila? — Carl perguntou e Rick parou um momento absorvendo o que seu filho disse.

— O que eu disse sobre dar nomes a eles? — Rick gesticulou fazendo Judith em seu colo resmungar.

— Não podemos ficar chamando elas de porco um e dois. Tenha sensibilidade, Rick. — Aurora veio ao auxílio de seu melhor amigo.

— Eu não vou ter essa conversa novamente com vocês. — Rick resmungou se levantando da mesa, o grupo ao seu redor riu, e ele não poupou um pequeno sorriso, enquanto passava sua filha para o colo de Beth ao seu lado.

— Tome cuidado lá fora, ok? — Rick se virou para Michonne que assentiu em resposta. Ele deu um último aceno para o grupo e também sumiu ao entrar no bloco.

— Como essas coisas aumentaram da noite para o dia? — Sasha ralhou olhando para os zumbis amontoados do outro lado da cerca enquanto limpava suas mãos ao largar sua lança no chão.

— Isso é o que vamos descobrir. — Solaris olhou ao redor buscando qualquer coisa que lhe desse uma pista com seu facão em mãos.

— Isso não tem o menor sentido. — Karen comentou — Viemos aqui ontem.— ela apontou girando o pescoço para encarar Solaris caminhando atrás dela com os olhos analíticos.

Solaris se agachou e inclinou a cabeça com os olhos abaixo do amontoado de zumbis. Ela suspirou ao se dar conta do que era. Alguns resquícios de pele e carcaça de animal embutidos na grade e no chão.

— Abaixem-se aqui. — Solaris pediu sem olhar para as duas mulheres atrás dela.

— O que estamos olhando? — Karen perguntou enquanto Sasha estreitava os olhos.

— Pele de animal. — Solaris apontou para a grade — Tripas. — apontou para o chão.

— Foi isso? Um animal ficou preso? — Karen perguntou ceticamente.

— Um animal não traria tantos zumbis para cá. — Sasha respondeu atrás de Solaris que ainda analisava todo o cenário — Dado as suas tripas, eu chutaria que era coelho.

— Não tem como um coelho ter vindo por essas bandas. A maioria das tocas e o riacho ficam do outro lado. — Karen continuou a linha de pensamento.

— A pele foi cortada. — Solaris falou na frente das duas às olhando por cima do ombro. Sasha e Karen se entreolharam antes de pousar sua atenção na ruiva — Vejam. Esse corte aqui é limpo. — ela apontou com o facão para a tira desgastada na ponta.

— Os zumbis não fariam um corte assim. — comentou mordendo o lábio inferior e balançando a cabeça de um lado pro outro.

— O que está sugerindo Solaris? — Karen perguntou. Sasha e Solaris se encararam.

— Alguém está os alimentando. — Sasha respondeu por Solaris sem tirar os olhos da ruiva.

— O quê? Não. Quem faria uma coisa dessa. Isso é muito sério, gente. — Karen exclamou enquanto o trio se colocavam de pé.

— Estamos falando, não, estamos sugerindo que alguém esteja alimentando essas coisas. — Karen gesticulou.

— É uma possibilidade. — Sasha falou com as mãos na cintura — Se alguém está fazendo isso, temos que impedir o quanto antes.

— Pode ser ou não ser Sasha. — Karen retrucou — Se não fizermos o certo, podemos causar uma rebelião.

— Precisamos de calma agora, ok? — Solaris cortou e Sasha respirou fundo — Vamos verificar e manter isso entre nós. Aumentar as rondas nesta área. Se alguém estiver os alimentando saberemos. Certo?

— Ótimo. Agora, vamos colocar esses zumbis na caminhonete e levar para longe. — Solaris falou quando as duas mulheres assentiram.

Solaris, Sasha e Karen passaram praticamente a manhã toda na parte sul da prisão recolhendo os zumbis que tinham matado pela cerca. A ruiva dirigiu para o mais longe da prisão para depositar os zumbis. Ela estava em sua cabeça pensando na situação que tinha acabado de acontecer. Uma pulga tinha se instalado atrás de sua orelha.

Será que alguém estava alimentando os zumbis? E o mais importante, quem estava alimentando os zumbis?

Havia tantas pessoas novas, podia ser qualquer uma delas. Solaris não conhecia todas as pessoas que chegaram à quinze dias. Ela suspirou estacionando a caminhonete perto de uma barricada e acompanhou as outras duas mulheres saindo do carro. Sasha abriu a traseira da caminhonete enquanto Solaris e Karen colocaram suas luvas para iniciar o trabalho.

Feliz quinze dias sem acidentes.

Quando o trio voltou, elas foram recebidas por Carol abrindo o portão. Elas saíram novamente da caminhonete e Solaris se aproximou de Carol enquanto Sasha e Karen pegavam os equipamentos que usaram para guardar.

— Depois nos falamos. Até mais. — Solaris se despediu das duas com um aceno de mão e assim voltou sua atenção para sua amiga de longa data — Eai? Tudo bem por aqui? — ela incitou a mais velha a caminhar.

— Na medida do possível. — Carol respondeu cruzando os braços caminhando ao lado da amiga — Como você sabe as aulas começaram. Todas as  crianças estão indo para as aulas. Menos Ethan e a irmã de Mika, Lizze.

— Ethan é por causa dos pais, ainda o acham muito novo. — Carol explicou — Já Lizzie simplesmente não quer. Seu pai autorizou, sua irmã vai. Menos ela, e eu não 'tô conseguindo me aproximar dela para saber.

— Estava pensando que você pudesse conversar de novo com os pais de Ethan. Da última vez eu fui e não me sai bem. — Carol finalizou.

— Tudo bem, posso fazer isso. Agora mesmo, tenho um tempinho. — Solaris concordou — Mas e Lizzie? Mika ou o pai dela disseram o porquê ela não quer? — perguntou curiosa. As duas se aproximando cada vez mais do centro da prisão.

— Não. Ela simplesmente não quis. Até tentaram, mas ela não falou. — Carol respondeu — Ela é uma menina fechada, eu só a vejo perto das outras crianças quando ela está com a irmã. Vejo-a direto andando pelo perímetro da prisão.

— Você pode andar com ela. Quando estiver fazendo ronda. — Solaris sugeriu — Ela ainda é uma criança, cresceu nesse mundo. Não me surpreende ela ser assim. É só um jeitinho.

— Eu não vou desistir daquela garotinha. — Carol assegurou e apontou para o casal sentado numa mesa distante no pátio — Olha. Os pais de Ethan, vamos lá. — ela puxou a ruiva pelo braço e a soltou quando Solaris acompanhou seus passos.

— Olá, Jillian e Drew. —  A dupla cumprimentou — Será que podemos conversar um pouquinho? — Solaris pediu e quando o casal assentiu com um vinco nas sobrancelhas elas se sentaram na mesa de frente para eles.

Solaris e Carol explicaram todas as nuances que as aulas de defesa proporcionaria para o filho do casal. Carol mostrou a evolução de alguns de seus alunos enquanto Solaris trouxe o exemplo de Carl e Aurora para eles. As duas entendiam os pais, Solaris tinha sido assim um tempo atrás. Com medo de que sua filha perdesse sua inocência por causa desse mundo. Mas se assegurar que eles aprendessem a como usar armas e facas os daria uma chance de sobreviver. Mesmo que a criança tivesse apenas sete anos de idade.

Elas conseguiram convencer o casal e Carol os assegurou que manteria atenção dobrada na criança hiperativa. Ethan se aproximou dos pais todo suado de tanto brincar com as outras crianças. E quando Carol contou a novidade ele ficou feliz por participar, já que se sentia sozinho quando todas as outras iam para as aulas.

Solaris entrou no bloco de celas C massageando seu pescoço com as duas mãos, ela fechou os olhos ao acertar um ponto gatilho e o pressionou até que a dor passasse. Ela não entrou no salão de celas, mas permaneceu sentada nas mesas dispostas no bloco ainda massageando seu pescoço. Sua cabeça estava baixa e sentia um leve pulsar enquanto pensava no que tinha acontecido mais cedo.

Ela devia falar com o conselho sobre isso? Ela quebraria a linha fina de paz que se estabeleceu ali depois que o Governador foi derrotado. Algo assim era grande e sério. Envolvia a todos. Solaris suspirou rodando a cabeça em um círculo sentindo suas articulações estalarem. Ela decidiu. Por ora, manteria aquela questão para si e investigaria com a ajuda de Sasha e Karen. 

  — Ei, mãe. — Aurora falou ao passar pelo portão do salão de celas. Ela caminhou em um ritmo saltitante para se sentar ao lado da mãe.

— Ei babie. — Solaris abriu os olhos com um sorriso no rosto e deixou as mãos cair na mesa — Tudo bem? Como foi o café?

— Todos estavam na mesa, faltou só você. — Aurora respondeu. Solaris suspirou triste, era raro o grupo original se sentar na mesa para comer, e quando aconteceu, ela não estava.

— Droga, eu não acredito que perdi. — Solaris pressionou os lábios — Mas mesmo que eu quisesse ir não dava. — ela balançou a cabeça quando sua mente viajou para a situação mais cedo. Então, ela estudou a filha, e sua feição caiu.

— O que aconteceu com sua xuxinha? — Solaris perguntou estreitando os olhos para o cabelo bagunçado e solto da menina.

— Eu perdi. — Aurora coçou a cabeça — Mamãe, eu gosto do meu cabelo assim. — ela passou a mão pelos nós e tirou a mão com uma careta ao não conseguir desembaraçar.

— E é por isso que eu digo para você amarrar o cabelo porque se você fosse alguém que penteasse o cabelo eu não teria o menor problema com isso Aurora. — Solaris apontou com uma sinalização — Mas você não penteia o cabelo e enche de nó, leva uma vida para você me deixar pentear seu cabelo, e quando isso acontece, eu perco a tarde inteira e só ouço reclamações. — ela falou com a voz séria e Aurora desviou o olhar se sentindo envergonhada.

— Eu vou pentear o cabelo, mãe. — Aurora garantiu colocando seu cabelo de lado e Solaris lhe olhou por um momento. A menina sempre dizia isso.

— Tudo bem. — Solaris falou com uma sinalização se virando para Aurora que sorriu — Vá pentear agora. Não quero nenhum nó. Quando terminar quero passar minha mão pra ver. — a mãe sorriu e o de Aurora despencou.

— Eu ia ajudar Carl a colocar comida para Violet e Mila. — Aurora apontou para a saída.

— Acredito que ele vai entender quando você disser que foi uma ordem minha. — Solaris retrucou balançando a cabeça pra cima e pra baixo.

— Eu posso amarrar o cabelo e depois pentear. Foi uma coisa que Rick pediu para nós, mãe. É meu trabalho. — Aurora continuou e sua sinalização saiu ansiosa.

— Ok. Tudo bem. — Solaris gesticulou — Coloque a comida das porcas e depois vá banhar e pentear o cabelo. Eu quero esse cabelo penteado, ok?

— Sim, mãe. Vou fazer isso. — Aurora falou se levantando.

— Mais uma coisa, Aurora. — Solaris disse com uma sinalização — Eu teria cuidado em andar com o cabelo solto por aí, vai que você pegar piolho. — finalizou e os olhos de Aurora se arregalaram quando ela pegou em seu cabelo.

Solaris sorriu quando viu sua menina fazer um coque apertado em seu cabelo. Ela nunca conheceu ninguém que gostasse tanto do cabelo como Aurora. E mesmo assim a menina não cuidava de seu cabelo direito, ou pelo menos, mantinha-o penteado, já que em um apocalipse zumbi não tinha luxos. Mas agora, Solaris deu um motivo para a pequena ruiva manter o seu cabelo em ordem.

A tarde passou com muitos afazeres. Daryl ainda não tinha voltado com Rick assim como Michonne. Carl e Aurora alimentavam as porcas e a menina penteou o cabelo e foi mostrar para sua mãe depois. Mas assim que secou o suficiente, Aurora amarrou o cabelo. Hoje tendo aula de defesa, a dupla decidiu assistir, afinal, quanto mais aprendessem melhor.
Solaris passou a tarde com Sasha, Karen investigando sobre os acontecimentos de mais cedo.

Não houve nada de incomum desde então. A ruiva decidiu que verificaria mais tarde na madrugada com Daryl. Depois disso, após um longo dia, ela se aventurou no banheiro da sala do diretor. Nada melhor que um banho gelado para reduzir suas dores musculares.

Ela suspirou quando a água bateu em seu cabelo, a água não estava tão gelada como achou que estava, quando a água caiu o suficiente para fazer seu cabelo cair pra frente, ela o jogou para trás e pegou o sabonete do nicho. Solaris passou por todo o seu corpo em um ritmo lento e suave até criar uma massa branca da cor do sabonete. Mais uma vez, ela foi pra debaixo da água e tirou o sabonete de seu corpo.

— Meu Deus. Me desculpe Solaris. Eu. — Daryl falou com os olhos arregalados ao olhar a mulher nua à sua frente. Ele ficou engasgado com a visão.

Solaris arregalou os olhos assustada com a intrusão e em vão tentou se cobrir com as mãos.

— Daryl. Vire-se pelo amor de Deus. — Solaris gritou atordoada sentindo seu coração na garganta.

— Sim. Eu vou. Virar. — Daryl apontou se virando rapidamente sentindo um calor na boca do estômago. Era para ele se sentir arrependido, mas ele não conseguia. A visão de Solaris brilhava em sua mente.

— Acho que temos que bater de agora em diante. — Solaris soltou uma risadinha trêmula enquanto fechava o chuveiro e saia do box para pegar sua toalha.

— Eu acho que sim. — Daryl falou com uma voz baixa e olhos fechados ao sentir a ruiva perto dele, o calor dela estava lhe deixando louco.

— Você pode esperar do lado de fora para eu me trocar. — Solaris pediu. Ela arregalou os olhos mais uma vez quando Daryl se virou e a olhou de cima a baixo — Daryl. — chamou.

Ele olhou para ela.

— Sim? — Daryl perguntou se aproximando mais dela e Solaris engoliu em seco ao sentir sua frente pressionada contra o peito do caçador.

— Eu não terminei de banhar. — Solaris falou em voz baixa suas mãos apertadas na toalha envolta do seu corpo — Você quer tomar banho comigo?

Com sua pergunta, Solaris percebeu que os olhos de Daryl escureceram, ele queria, Deus sabe o quanto ele quer se juntar à Solaris no banho e ter sua primeira vez com ela ali. O caçador deu um aceno e deixou a bolsa com suas mudas de roupas cair no chão para tirar seu casaco lentamente. A ruiva sorriu amorosamente para ele e pela primeira vez as cicatrizes embutidas em suas costas não queimaram.

Daryl não desviou os olhos de sua mulher nem uma vez e quando ele desabotoou o último botão de sua camisa, Solaris deixou sua toalha cair no chão. Ele parou seus movimentos e admirou a vista que lhe foi proporcionada. Cabelos de fogos molhados e pingos de água correndo pelo corpo feminino nu. Solaris era uma deusa e era dele.

A camisa logo foi descartada. E ele foi para sua calça enquanto sentia os olhos da ruiva viajar para uma cicatriz em cima de seu ombro. Ele não tentou se esconder e nem tremeu quando ela o tocou ali. Suas calças se foram e ele estava parado apenas de cueca box preta enquanto Solaris andava ao seu redor tocando nele e em suas cicatrizes com toda suavidade. Ele a acompanhou com o movimento do pescoço, sua respiração combinando com a dela.
Daryl não estava nenhum pouco tenso, mas excitado com o que aconteceria.

— Lindo. — Solaris sussurrou passando o dedo por uma longa linha de cicatriz. Ela parou ao seu lado. — Beije-me e toque-me Daryl.

Era só disso que ele precisava. Uma aprovação para transformar seus pensamentos em realidade. Daryl agarrou a nuca de Solaris para beijá-la. Ele era alto em comparação com ela, ele teve que se inclinar e ela esticou o pescoço. O caçador ouviu um clique, a porta tinha sido trancada por Solaris, e logo depois ele sentiu as mãos femininas circundando sua cintura e brincar com o cós de sua cueca.

Ele deixou a ruiva abaixar sua última peça de roupa e após isso a pegou no colo, levando-a para o box. Solaris segurava seu rosto enquanto brincava com seus lábios e ele explorava suas costas e as bochechas de sua bunda. Daryl soltou um gemido de luxúria e colocou uma mão na parede para se firmar quando Solaris chupou um ponto de seu pescoço. A pressão acabou e a ruiva o olhou em provocação. Sua expressão provocante caiu quando o chuveiro foi aberto e a água gelada bateu em seu corpo.

Solaris soltou um gritinho com o choque de temperatura e Daryl aproveitou para explorar o pescoço dela enquanto lentamente a devolvia para o chão. Era vez dela soltar gemidos ofegantes, seus olhos estavam fechados, suas unhas contra a cintura do homem e seu pescoço totalmente à mercê dele. Todo o seu corpo a mercê dele. As mãos grandes de Daryl caminharam por seus seios, e os dois soltaram gemidos satisfeitos.

A exploração de Daryl continuou e brincou com a entrada entre as pernas da mulher fazendo com que ela se apertasse mais à ele. Ele realmente se sentia no céu. Sua ereção e luxúria cresciam cada vez que o corpo de Solaris respondia a seus toques, cada vez que seus toques a faziam gemer em necessidade. Ele parou seus movimentos, mas manteve uma mão no quadril de sua namorada e a outra parada em sua entrada em cima do ponto que fazia Solaris ofegar prontamente para ele.

— Eu quero você. — Daryl falou com a voz pingando em desejo — Eu quero foder você. Você vai me deixar te foder, meu amor?

Solaris não conseguia pensar em nada, a névoa entre eles lhe deixava desconcertada em necessidade. O jeito que Daryl lhe segurava era excitante e ela acenou, estava pronta pra ele. Ela engasgou com a pontada de prazer e o segurou mais firmemente quando Daryl aplicou uma pressão na mão em sua vagina.

— Diga-me. — Daryl rosnou enquanto se inclinava para o pescoço da ruiva e a cheirava. Solaris gemeu no pé de seu ouvido e apertou suas unhas em seus braços.

— Sim. — Solaris engasgou — Foda-me, Daryl.

Daryl lhe tirou do chão e colocou as pernas da mulher em sua cintura. Solaris se segurou em seus ombros sentindo o pênis dele lhe cutucar. Ele a levou para debaixo do chuveiro e deslizou para dentro dela. Os dois gemeram juntos. Ela se sentia preenchida e esticada e ele sentia seu coração bater forte com o calor que sua mulher emanava. Dentro dela era como um paraíso, uma fonte interminável, e ele nunca se cansaria de beber.

Eles se beijaram apaixonadamente enquanto sentiam a água em seus cabelos, Daryl esperava ela se acostumar com seu tamanho. Ela encontrou seu quadril com o dele em um pequeno movimento uns minutos depois.

— Estou pronta. — Solaris falou com a voz ofegante.

Daryl empurrou seu quadril firmemente segurando a mulher com as mãos em sua bunda. Ele começou lento e profundo. E em cada empurrão, os seios de Solaris balançavam para cima e para baixo com a água do chuveiro correndo entre eles. Ela estava inclinada em direção a parede e Daryl lhe puxou para ele com uma mão em suas costas. Ele queria olhar para ela.

— Mais rápido. — Solaris pediu apertando seu pescoço o olhando com os olhos nublados. E claro que Daryl realizou seu desejo.

Ele gemia junto com ela até que ele acertou um ponto que a fez se debruçar contra ele. Suas bochechas uma contra a outra enquanto Solaris gemia forte no pé de seu ouvido. Ela arranhava suas costas quando Daryl acertava de propósito aquele lugar específico. Suas estocadas se tornaram erráticas com o tempo, sua liberação estava perto e de sua ruiva também, ela tremia em suas mãos e gemia cada vez mais.

Seus braços ficavam cada vez mais pesados, mas ele não a tiraria de seu colo, ainda não, o lugar dela era ali, em cima dele, com as pernas apertadas em sua cintura, seu pau enfiado em sua entrada e seus seios balançando para ele.

— Daryl. — Solaris gritou seu nome e se apertou ao redor dele gozando.  Ele teve que se firmar na parede soltando um gemido longo e logo gozou também. Eles respiravam ofegantes totalmente satisfeitos.

Daryl segurou Solaris na parede, não fazendo questão de soltá-la agora. Ele fechou o chuveiro. E eles sentiam o gozo escorrer entre suas pernas. A ruiva o abraçou escondendo seu rosto no pescoço do homem enquanto brincava com as mechas castanhas molhadas. Ele respirou fundo sentindo o cheiro da mulher em seu colo e depositou beijos no pescoço e ombro da mulher.

— Você pode me colocar no chão agora. — Solaris sussurrou em seu ouvido. Daryl lhe abraçou mais apertado.

— Ainda não, por favor. — Daryl respondeu tirando o rosto do pescoço de Solaris para encará-la — Você está bem? — ele acariciou em círculos pequenos com o polegar o rosto da ruiva que se inclinou ao seu toque.

— Sim. Me sinto ótima. — Solaris respondeu com um sorriso — Só um pouco dolorida. Mas é uma dor boa. — confidenciou.

— E você? Está bem? — Ela perguntou.

— Sim. Estou bem. — Daryl lhe deu um selinho e a colocou no chão e a segurou pela cintura até que Solaris pudesse sentir o sangue voltar para suas pernas.

— Que ótimo porque eu preciso terminar de tomar banho. — Solaris comentou sem tirar o sorriso do rosto e Daryl compartilhou um também — E você precisar tomar banho.

— Você ia lavar o cabelo? — Daryl perguntou.

— Isso. — Solaris tentou sair de seu aperto para pegar o condicionador.

— Onde está? — Daryl apertou sua cintura indicando para ela ficar ali que ele ia pegar o frasco.

— No zíper da frente. — Solaris respondeu. Ele logo achou o condicionador e voltou para o chuveiro.

— Vire-se. — Daryl instruiu enquanto colocava o conteúdo em sua mão. Solaris mordeu o lábio inferior com a suavidade de seu namorado e fez o que lhe foi pedido.

Ela sentiu ele passar a mão por seu cabelo e massagear seu couro cabeludo. Solaris fechou os olhos aproveitando o carinho que Daryl lhe dava. Seus movimentos eram hesitantes, mas cuidadosos, e passava por toda a extensão de seu cabelo.

— Estou fazendo certo? — Daryl perguntou em seu ouvido sem parar seus movimentos.

— Sim, está. — Solaris se inclinou para o corpo do homem. Suas mãos formigando para tocá-lo. — Deixe-me tocá-lo, por favor.

Daryl a virou com um sorriso suave sem tirar as mãos de seu cabelo, ela ainda estava de olhos fechados mas suas mãos foram para o peito dele brincando com os pequenos pelos que tinha ali. Tirando uma mão do cabelo da ruiva ele ligou o chuveiro e quando a água estava menos gelada a levou para debaixo do chuveiro tirando o condicionador de seu cabelo. Após isso, ele também pegou o sabonete no nicho e a limpou passando o sabonete entre as pernas dela para tirar o gozo.

— Agora é a minha vez. — Solaris falou quando Daryl terminou de limpá-la. Ela estendeu a mão para pegar o sabonete, mas o caçador recusou.

— Não. Não quero que use seu sabonete em mim. É seu cheiro, só o seu cheiro. — Daryl explicou — Pegue o meu.

— Tudo bem. — Solaris mordeu o lábio inferior mais uma vez e saiu do box para pegar o sabonete de Daryl.

Ela se abaixou para pegar os produtos do homem dando uma ótima visão para Daryl que passou a língua entre os lábios e sorriu quando Solaris se virou para ele com o sabonete e o xampu. Ela colocou sua toalha na pia antes de voltar para o box.
Solaris lavou o cabelo de Daryl primeiro e depois o ensaboou começando por seus braços. Passou por seu peito parando um momento para apreciar sua tatuagem, em seguida passou por sua barriga e a entrada em V. Ela o olhou por uns segundos, e então o limpou ali também, como ele tinha feito nela.

— Vou para suas costas agora, ok? — Solaris perguntou e Daryl acenou, movimentando seu pescoço para acompanhar os passos da ruiva.

A visão de cicatrizes desbotadas e de vários tamanhos saudaram a mulher. Solaris passou a mão por uma delas e Daryl tencionou. Mas isso logo passou, seus músculos relaxaram porque quem estava lhe tocando era a mulher por quem estava apaixonado. O toque de lábios em uma de suas cicatrizes lhe fez ofegar surpreso e ele olhou por cima do ombro. Vendo Solaris dá mais um beijo na cicatriz em sua escápula.

— Lindo. Você é lindo. — Solaris o abraçou por trás. Daryl passou as mãos pelos braços dela e abaixou a cabeça sentindo o calor carinhoso da mulher. Ele estava em paz.





Xx Notas finais xX

Eai gente, estão vivos? Gostaram da cena de sexo?Espero que gostem, não sou muito boa em hot e me empenhei muito para conseguir um resultado que eu gostasse. A música foi uma boa escolha?

Esse foi o último capítulo antes de entramos na quarta temporada. Consegui conectar algumas coisas que me deixavam em dúvidas com a quarta temporada. Então, é isso gente. Até a próxima atualização. Por favor, votem, comentem. Gosto muito de interagir com vocês, não sejam leitores fantasmas.

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