Romance | Noart

By noartstars_

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𝑵𝒐𝒂𝒉 𝒚 𝑺𝒊𝒏𝒂 | "Eu não queria um Romance. Eu queria sexo, uma foda quente, beijos quentes, calcinhas... More

Avisos.
Prólogo.
Capitulo 1.
Capítulo 2.
Capítulo 3.
Capítulo 4.
Capítulo 5.
Capítulo 6.
Capítulo 7.
Capítulo 8.
Capítulo 9.
Capítulo 10.
Capítulo 11.
Capítulo 12.
Capítulo 13.
Capítulo 14.
Capítulo 15.
Capítulo 16.
Capítulo 17.
Capitulo 18.
Capítulo 19.
Capítulo 20.
Capítulo 21.
Capítulo 22.
Capítulo 23.
Capítulo 24.
Capítulo 25.
Capítulo 27.
Capítulo 28.
Capítulo 29.
Epílogo.

Capítulo 26.

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By noartstars_

Sina Deinert.

A música soava baixinho no aparelho de som enquanto eu caminhava furiosamente até um Noah que parecia animadinho demais para meu gosto, enquanto conversava com aquela projeto de ex-viva.

Como que ela tem à audácia de vir até aqui, sabendo que hoje, ele é praticamente casado e comigo que não sou nada compreensiva com ex-namoradas perto do meu Noah? É não ter amor a própria vida.

- Noah! - Chego falando seu nome de uma maneira exasperada. - Está gostando da sua festa, amor? - Nunca pronunciei essa palavra de maneira tão psicopata como agora, enlaço sua cintura encarando a mulher à minha frente que me devolve o mesmo olhar debochado me medindo dos pés a cabeça sem ao menos parecer se importar com que a minha presença significa, não me deixo intimidar por nossa diferença de altura ou por sua beleza. A mulher é um poste de tão alta, mas a minha Joalin é maior e com certeza bate nela se eu mandar.

Tamanho nunca foi documento.

Noah percebe a tensão pairar no ar com nossa troca de olhares nada sutil.

- Sina, essa é...

- Amber - interrompo Noah, falando o nome dela com nojo, - e quem à convidou?

- Sina por favor... menos... - Sem deixar de manter o contato visual com a ex dele, indago.

- Por favor o quê? Só estou perguntando quem à convidou, desde que eu não me lembro de ter chamado a sua ex para sua festa. - Falo ríspida.

- Que fique claro que não fui eu quem a chamou.

- Fiquei sabendo que iam fazer uma social para ele e vim cumprimenta-lo, sou uma amiga íntima. - Ela sorri e eu não.

- De íntima, dele, você não tem nada querida, pode apostar. E fecha os dentes que eu não sou dentista. - Enfio minha mão dentro da blusa de Noah e finco minhas unhas na pele dele e ele se remexe xiando pela dor que causo nele. - A única mulher íntima a ele sou eu.

- Desculpe?

- Amber, Sina é a minha noiva, você já sabia que eu estou comprometido há um tempo.

- Mas... ah, meus parabéns então ao casal. - Seu cumprimento parecia mais uma lamentação, arqueio minha sobrancelha para ela, entrando em seu jogo. - Espero que você seja feliz Noah, porque ciúmes é uma coisa que estraga a relação e não é nada saudável.

- Foi você? - Olho para Noah e ele me encara confuso.

- Eu o que? - pergunta ele todo confuso.

- Que pediu a opinião dela sobre a nossa vida - Bailey ri e vejo Noah apenas suspirando. - Só quero te dizer que quem vive de passado é museu, Noah é passado para você, ele é meu. Não quero estragar a festa dele, então, sai da minha casa pelo mesmo caminho que você entrou e aproveite que eu estou pedindo com educação.

Mantendo a classe, óbvio! Por enquanto.

- Fica na sua chaveirinho, conheço Noah de outros carnavais. - Dessa vez Noah que intervém me segurando, quem ela pensa que é para me chamar assim?

- Não te dei liberdade para me por apelidos, eu não gosto de você, não sinto confiança em você e não te quero aqui. Essa é a última vez que vou te pedir para sair educadamente, dá próxima eu vou te arrastar pelos cabelos até lá fora.

- Somos amigos, é aniversário dele e eu só saio daqui se ele quiser que eu saia. - Viro meu olhar para Noah que estava vermelho feito um tomate e agora com uma expressão de quem não sabe o que fazer.

- Meninas, se acalmem. - Bailey pede. - Não cheguemos a tanto.

- Eu estou calma limão, estou apenas esperando que ela dê o fora daqui.

- Não me chama de limão, tampinha. - Ele devolve a pérola e eu solto uma risada.

- Desculpe interromper os dois melhores amigos mas estamos no meio de uma confusão. - Olho para Noah de maneira calma, sendo que ela é a última coisa que estou sentindo nesse momento.

- Não está tendo confusão alguma, amor. - Digo meiga enquanto me inclino para lhe dar um selinho. - Ainda não está tendo.

- Minha querida, eu estou aqui por ele, já disse, não é você que vai me dizer o que fazer. - Essa garota está cutucando onça com palito de dente.

- Por que você está insistindo tanto? Quer sair daqui com a cara partida ao meio? - pergunto olhando para minhas unhas. - As fiz essa semana, estou pensando seriamente se vale a pena estraga-las em você.

Eu estou sendo uma ciumenta idiota, e estou me achando ridícula, mas vou deixar para me julgar depois, eu me compreendo, meu noivo que sempre teve um fogo de um vulcão em erupção, simplesmente parou de me procurar, mudou seu comportamento e agora a ex dele aparece na festa de aniversário dele, do nada? É para foder com o psicológico da minhs pessoa aqui.

- Amber, obrigada por ter vindo, de coração mas por favor...Vá. - Noah pede uma maneira cautelosa e agora eu sinto vontade de bater é nele.

- Está bem, eu vou, mas trouxe algo para você. - Ela se vira pegando um pacote que estava escorado perto da porta de entrada e volta com ele em mãos, sorrindo e se fazendo de carinhosa. - Eu fui em uma convenção na França outro dia e encontrei com Mauro Colagreco. - Os olhos de Noah se arregalam e brilham ao ouvir o nome do tal Mauro. - Ele me deu o próprio dolma e o autografou. Pedi a dedicatória para você.

- Você está de sacanagem comigo, ô Mauro Colagreco? - Ele sorri largo como um menino feliz e eu fico ainda mais incomodada com isso, a coisa piora quando ele se afasta de mim para receber o presente abrindo-o e sorrindo como se não estivesse acreditando no que via. - Caramba Amber, muito obrigada.

Até então eu não queria matar aquela mulher, mas quando Noah se curvou abraçando-a, meu sangue começou latino falar mais alto e tudo começou a ferver dentro de mim, a mulher teve a audácia de abraça-lo pelo pescoço, me encarando sobre o ombro de Noah e piscando um olho para mim, beijando sua bochecha em seguida. Não me controlo, empurro Noah para longe dela, e avanço sobre Amber.

- CHEGA, VOCÊ NÃO TEM NENHUM SENSO DO RIDÍCULO. - Me exalto.

- VOCÊ ESTÁ FICANDO LOUCA GAROTA? - Ela grita de volta.

- Sina já chega! - Noah me ergue e eu fico chutando o ar completamente ensandecida tentando acerta-la de alguma maneira.

- ME SOLTA NOAH!

- Sina fui eu que abracei ela, deixa para você discutir comigo, chega! Essa cena está ficando cada vez mais ridícula, para as duas! - Ele diz baixinho em meu ouvido. Rosno fincando minhas unhas em seus braços. - Aí! Você está me machucando Sina!

- Isso não é nada comparado ao quanto eu posso machucar você Noah. - Minha voz soa raivosa.

- Sina. - Ouço Joalin me chamar e então o choro de Angel chega aos meus ouvidos que estavam zunindo de tanta raiva. - Ela se assustou com os gritos.

Vejo todos me encarando e tento me desvencilhar do aperto firme do braço de Noah, observo Amber me encarando com um sorriso maquiavélico.

- Me solte, agora. - Digo ríspida e Noah não faz o que eu peço. - Noah, minha filha precisa de mim, me largue.

- Ok, Bailey leve Amber daqui, por favor. - Noah pede e Bailey a ajuda a se recompor enquanto a leva para fora da minha casa.

Assim que Noah me solta, tiro minhas unhas de seus braços e vou correndo acalmar minha pequena.

- Pronto meu amor. - Ela faz um beicinho soluçando enquanto me reconhece, seco suas lágrimas e enquanto tento acalma-la.

- Ela está bem? - Noah pergunta e eu o ignoro saindo com Angel em direção ao quarto.

***

- Você já se acostumou á dar banho nela? - Assinto para Joalin, pegando um punhado de água e enxaguando Angel. - Ela parece gostar disso.

- Ela gosta, no início eu morria de medo de derruba-la e acabar matando minha filha afogada, agora, eu estou mais confiante, mas ainda tenho todo cuidado do mundo com ela. - Tiro Angel da água, que fazia barulhos com a boca e Joalin vem com a toalha de gatinha dela, segurando-a em seguida.

- Você está cheirosa demais meu amor, muito cheirosa é... Vamos vestir aquele pijaminha do bob esponja nela por favor! - Minha filha sorri olhando para a madrinha de maneira desconfiada. - Não me olhe assim, você fica exageradamente igual a sua mãe. - Nós rimos e Joalin me encara. - Vamos mulher, vá buscar o pijama da minha afilhada.

Aquiesço rindo outra vez e saio a procura da bendita roupa, assim que a encontro, levo Angel ao trocador, secando-a cuidadosamente, coloco pomada, o talco, a fralda e em seguida Joalin a veste com o pijama. Estendo sua escovinha de princesa e ela penteia os poucos cabelinhos de Angel com muita ternura, passo seu perfume a deixando com o costumeiro cheirinho de bebê e quase me derreto ao ver o quão fofa ela está.

- Quem é a cheirosa da madrinha? É você meu bem. - Angel solta um gritinho quando Joalin lhe beija. - Já prevejo eu te ensinando tudo o que sei minha pequena, você vai ser uma arrasadora de corações.

Ai, não.

- Você vai estragar minha filha, não vai? - pergunto fazendo uma cara de assustada.

- Claro que vou. - Ela trás o rosto de Angel para o seu e sorri de forma perversa. - Vou ensinar tudo a ela.

- Tenho medo do que é esse tudo. Mas, vindo de você... Eu vou fingir que confio. - Joalin faz cara de ofendida e eu solto uma risada alta. - Me dê ela, é hora dela se alimentar.

Sento na cadeira de balanço e Joalin no sofá, assim que preparo tudo Angel começa a mamar toda apressada como se eu fosse tirar o peito dela a qualquer momento.

- Minha filha, você não aprende nunca, não é mesmo? - Ela pisca lentamente para mim e eu seguro sua mãozinha. - Bebê gulosa. - Solto outro suspiro me sentindo derrotada.

- Põem para fora antes que essa raiva te engula. - Solto um suspiro cansado.

- Aquilo que aconteceu lá na sala, foi horrível, eu estou me sentindo uma idiota ciumenta e você mais do que ninguém sabe que eu nunca fui disso.

- É Si, só que agora as coisas mudaram, ele não é qualquer namoradinho ou casinho seu, ele é seu noivo.E Sina... Não se culpe tanto, eu observei aquela mulher, vi o momento que ela te provocou, vi que Noah não esboçou nenhuma reação contrária a da mulher.

- Estou toda frágil, com tudo que anda acontecendo entre nós, sabe?

- Insegurança é algo difícil de se lidar Si, você sabe. - Passo meus dedos na cabecinha de Angel e ela me encara com aqueles olhos tão parecidos com os do pai. - Você sabe que não vai poder fugir de conversar com ele.

- Eu sei.

- Então, coloque tudo em pratos limpos com ele, essa é a sua chance. - Angel termina seu lanchinho, soltando um suspiro cansado arrancando uma risada minha e de Joalin. - Ô vida em Luna Angel?

- Ela está cansada. - Solto uma gargalhada e Angel sorri também. - É hora de dormir minha pequena Angel.

- As vozes lá na sala pararam, acho que a festinha dele acabou. - Desdenho, dando os costumeiros tapinhas nas costas de Angel até que ela arrote. - Deixa eu colocá-la para dormir por favorzinho. - Joalin saltita até mim e entrego Angel a ela, poucas sacudidas depois e Angel dormia profundamente no colo da madrinha orgulhosa. - Ela me ama cara, eu sou boa nisso.

- Oh, ela te adora. - Debocho rindo em seguida, recosto na cadeira de balanço e fecho meus olhos pensando na merda que foi essa noite. Depois de todo aquele vexame que dei, me senti péssima por ter agido de maneira tão infantil, mas resolvi por a culpa no estresse e no cansaço dos dias de sono ainda não recuperados. Fugi de Noah, apenas ouvi os murmúrios das pessoas que ficaram na sala, alguns gritos que foram abafados pela porta do quarto de Angel e nada mais. Noah não veio atrás de mim assim que eu sai, tampouco me procurou depois, contudo entendi isso como um sinal de que, para ele tanto fazia estarmos bem ou não.

- Oh, ela já dormiu? - Abro os olhos de uma vez, assim que escuto a voz de Noah.

- É, eu sou ótima nisso. - Joalin se gaba outra vez. - Depois te ensino meus truques.

- Duvido você conseguir fazer ela dormir mais rápido que eu. - Noah desafia e Joalin lhe dá um olhar semicerrado.

- Ela dormiu em menos de um minuto comigo. - Sorrio vendo o olhar desafiador da minha amiga.

- Prove.

- Se vocês acordarem a minha filha, eu vou enfiar a porrada em vocês dois. - Digo calmamente.

- Ok, certo, eu já vou indo. - Joalin coloca Angel cautelosamente no berço, sorrindo feito uma boba. - Tchau coisa linda, eu te amo. - Joalin vem até mim, me abraça e sussurra que vai ficar tudo bem. - Tchau Si, amo você, a gente se vê depois. Noah, aceite que eu sou a melhor.

- Sonhe Joalin, eu te levo até a porta.

Assim então, eles somem e eu fico sozinha com Angel outra vez.

- É filha, espero que você não tenha herdado o temperamento da mamãe. - Digo suspirando.

Me levanto e vou direto para o banho.

***

Quando Noah entra no quarto, sua expressão é séria, não me abalo diante do seu olhar e permaneço passando meu óleo corporal em minha perna.

- Nós precisamos conversar. - Ele começa. - Aquilo que aconteceu lá embaixo Sina... Você pode me explicar que atitudes foram aquelas? - Finjo-me de impassível ao dirigir meu olhar a ele.

- Aquilo tudo foi culpa sua e antes de mais nada se coloque no meu lugar, acho que você não gostaria de ver um ex-namorado meu, dando em cima de mim e te provocando na maior cara dura.

- Culpa minha? Eu não fazia ideia que ela vinha a essa social, vocês duas não foram adultas o suficiente para estarem no mesmo ambiente. Eu não estava, aliás eu não estou, nem aí para a Amber, você disse certo: ela é passado, e quem anda para trás em caraguejo.

- Mas ainda assim você andou para trás com ela há quase um ano. - Digo já perdendo a minha compostura de mulher fria.

- Ainda nisso Sina? Eu já disse que eu não fazia ideia que ela estaria aqui hoje. Eu entendo que você tenha ficado com ciúme, mas não precisava exagerar daquela maneira ao ponto de você quase agredi-la. - Fecho meus olhos respirando fundo e contando até dez, descendo minha perna de cima do divã, levanto minha cabeça e abro meus olhos encarando Noah, travo meu maxilar tentando controlar minha raiva nesse momento.

- Talvez se você tivesse parado para me dar atenção, ter me notado quando eu quis, se você tivesse agido como meu noivo nos momentos que era para você agir como tal, eu acho que com certeza eu não teria feito o que fiz hoje.

- O que você está querendo dizer Sina? - Noah me encara confuso.

- Por que você tem que ser tão lerdo? - fecho minhas mãos em punhos e começo a andar de um lado para o outro. - Primeiro: você ainda me deseja?

- Que pergunta idiota é essa? É claro que eu desejo você. - Sua voz soa ofendida e eu paro de andar olhando-o.

- Pois não parece Noah. Se eu te beijo, você se afasta, a noite se penso em tentar algo você está sempre dormindo, quando temos tempo livre, você está cercando Angel, não que eu esteja reclamando sobre ela, claro, contanto que seja Angel a única mulher que você vai preferir a mim. Eu só estou querendo dizer que você se esqueceu que eu existo.

- Você quer dizer que fez aquilo por que não temos transado? - A incrédulidade em sua voz chega a ser engraçada.

- Não sei Noah, talvez, você afetou a minha insegurança. Essa palavra, é chata, nunca fez parte da minha vida sexual.

- Um relacionamento saudável não se baseia em sexo Sina! - Ele berra.

- Eu sei! Se baseia em carinho, afeto, amor, nem isso você me dá mais. Você me afastou de vez, me esqueceu. - Digo soltando o que tanto vem me atormentando. - Mas você sabe que estávamos de quarentena, ela já acabou há três meses e você nem sequer me procurou e não se esqueça meu filho, eu sou sexóloga, eu não escolhi essa profissão atoa, eu amo sexo. Todo esse mal humor se vem porque eu não sei o que é ter um orgasmo há meses! - Grito desesperada. - E eu não quero me masturbar, não preciso mais disso, eu tenho você agora, eu quero você. Mas suas atitudes mostram que você não me quer. Cheguei a pensar que você estava se aliviando com outra Noah... E ver aquela mulher aqui, ferrou comigo de vez. Será que você consegue entender o que eu quero dizer? Não é apenas o sexo é o fato de que meu noivo esqueceu que eu estou aqui, gritando pela atenção dele.

Sento na cama, sentido o alívio tomar conta de mim por finalmente falar tudo o que eu estava sentindo.

- Puta merda Sina... Eu... Eu não fazia ideia que você estava se sentindo assim. - Não me atrevo a encara-lo, fito o chão, repensando toda a merda que passei. De repente, vejo os pés de Noah, ele se ajoelha pondo suas mãos nos meus joelhos, seus olhos estão mais claros que nunca, brilhando de uma maneira que dói. - Me perdoa, eu pensei que estava fazendo o certo, não sei... Apenas respeitei seu espaço.

- Que espaço, Noah?

- Sei lá, eu li que nesses primeiros meses as mães estão mais ligadas aos bebês, muitas não se sentem bem para voltar a atividade sexual e eu não queria parecer um desesperado te pressionando a isso... E bem... Eu ouvi uma conversa sua com Joalin sem querer e, você disse que não estava se sentido bem com seu corpo, apesar de que eu acho que você está linda como sempre. Eu. Amo. Você. Como nunca amei ninguém antes, você é tudo o que eu quero Sina, eu te desejo como um louco, nunca pense o contrário disso, das vezes que não consegui te corresponder, foi porque eu estava exausto, cansado mesmo...

Por que diabos ele tem que ser tão fofo?

Abro e fecho a boca diversas vezes sem saber o que dizer ou fazer, Noah ainda me encarava, ajoelhado a minha frente.

- Desculpa - peço baixinho. Vejo suas mãos, que estavam em minhas pernas, subindo até minhas coxas vagarosamente, seu olhar mudou de dor para fome, uma fome que eu não via a muito a tempo nele, arrepio me cobre e sinto que pela aspereza de seu toque, as coisas não vão ser sutis entre nós.

- Deite-se e apoie os pés na cama, agora - ele diz firme e fico aérea uns segundos antes de obedece-lo, ele suspende minha camisola curta de seda acima do meu umbigo e ouço seu rosnado. - Sem calcinha - ele me olha outra vez e eu sofro um espasmo forte diante daquele olhar, - eu durmo do seu lado todas as noites e em todas elas vi várias vezes essa bocetinha que eu tanto sentia falta intocada, chamando por mim, eu quero você desde que deixamos de fazer. Hoje eu vou te mostrar como eu te desejo Sina.

- Merda - ofego.

A coisa toda fica ainda mais quente e molhada quando Noah arranca sua camisa preta de uma vez, então seus tênis e logo sua calça, ficando apenas de cueca em minha frente, duro como uma rocha protegido pelo tecido da boxer.

- Vá para o meio da cama. - Faço o que ele manda rapidamente e então ele vem até mim, pegando minhas pernas e beijando cada um dos meus pés, assim, subindo para minhas panturrilhas e então meus joelhos e depositando-as de volta na cama. - Abra bem as pernas para mim amor.

- Você está muito mandão - reclamo mas faço o que ele pede.

- Eu só quero te ouvir gemendo Sina. - Noah passa suas unhas de leve na parte interna das minhas coxas olhando para minha boceta com ainda mais fome que antes. - Você está encharcada amor, desculpe ter te deixado na mão por tanto tempo.

- Está tudo bem, só vem logo e me faça gemer. Bem alto. - Sofro outro espasmo quando seus dedos finalmente me tocam onde eu tanto queria, sem me poupar de nada, Noah enfia um dedo em mim de uma vez e eu grito tendo finalmente o que eu tanto queria.

- Não vamos fazer muito barulho para não acordar Angel, se não ela vai acabar com a nossa festinha. Tá bom? - Sua voz rouca sussurra isso, mas na minha cabeça era como se ele estivesse dizendo uma sacanagem de tanto tesão que eu estou sentindo nesse momento. Noah tira o dedo de mim e circula meu clitóris com o polegar. - Eu não ouvi você concordar Sina. - Um tapa é desferido em minha boceta inchada e não contenho o grito. Estou mais sensível que antes da gravidez, cada vez que ele me toca sinto ondulações maravilhosas que me deixam louca. - Sina?

- O-ok! - é o que eu consigo dizer com seu dedo ainda fazendo mágica em mim, sua outra mão entra na brincadeira e dessa vez ele penetra dois dedos em mim, tapo minha boca e Noah sorri de lado.

- Boa menina. - Ele começa a me foder com os dedos e já não tenho mais o que fazer, pensar ou evitar, sou toda gemidos e espasmos, quando Noah se abaixa e chupa meu clitóris é o fim para mim, bastou apenas aquela chupada certeira para me fazer gozar em seus dedos e boca. - Porra Sina, já? - Ele geme e isso me provoca ainda mais, pulso em seus dedos e fechando as pernas entre eles. - Eu ia prolongar isso, mas eu vou te comer agora.

- Isso, acaba comigo amor, rápido e com força - minha voz sai ofegante e completamente rouca, Noah assente retirando seus dedos de dentro de mim. - Se possível, agora.

Me chame de impaciente.

- Tão exigente... Veja isso... Encharcada. - Noah arranca a cueca e logo está de volta sobre mim, ele abre minhas pernas outra vez e sem que eu espere o gostoso do meu noivo se curva novamente para baixo, me chupando como louco, não contendo o gemido alto e ele rosna com a boca em minha boceta. - Seu gosto é como uma lâmpada para uma mariposa, para mim surte o mesmo efeito, eu não consigo resistir e estou sempre atraído a em experimentar mais e mais. - Ele morde meu clitóris de leve me deixando molinha, os dedos voltam a me foder, Noah estoca com rapidez até me fazer gemer de maneira ensandecida enquanto gozo outra vez para ele. - Tudo Sina, você é tudo.

- Hmmmff - digo sentindo-me ainda mais sensível que antes, seus dedos saem e bem no momento que sofro outro espasmo e quase choro quando vejo a cabeça rosada de pênis pincelando a minha entrada, ergo meu quadril não querendo esperar mais e ele entende a minha deixa me penetrando de uma só vez.

- Oh paraíso! - Os olhos do meu homem se reviram e sinto que estou próxima só de ver ele assim, sua cabeça tomba para trás quando ele faz o primeiro movimento, entrando e saindo tão devagar que chega a ser absurdo. - Você está mais apertada que antes, não é possível, porra. Essa boceta está me apertando como um punho.

Estou tão ocupada gemendo, que não consigo sequer responder a altura.

Noah leva suas mãos até meus seios que ainda estão cobertos pela seda da camisola, apertando-os enquanto ele ainda se mexe, quando ele junta o tecido e o rasga de uma só vez, não sinto vergonha ou insegurança, diante daquele olhar faminto e cheio de desejo me sinto poderosa, me vejo louca de tesão, seu peito cola ao meu e eu rapidamente cruzo minhas pernas em seu quadril, levo minhas mãos a seus cabelos puxando-os com certa força.

- É tão bom te sentir assim de novo.
- Sussurro em sua orelha, mordendo-a de leve, Noah mete tão fundo e com tanta força em mim que os travesseiros da cama caíram. - Isso amor, não para.

- Nunca, minha fada te ver com aquele ciúmes todo me deixou louco. - Aperto-o em meu abraço, ficando ainda mais molhada quando ele me chama de fada, adoro ouvi-lo na hora do sexo, sua voz fica ridiculamente rouca e sexy, e isso desacandeia para me levar a loucura pois ele diz tudo ao pé do meu ouvido enquanto morde meu pescoço, sua duas mãos descem para minha cintura deixando marcas lá, ele se apoia dando outra estocada firme. - Eu sou seu Sina, só seu. - Cada palavra que é dita, vem acompanhada de uma estocada forte, Noah trás sua boca para a minha, me beijando pela primeira vez naquela noite, selamos nossa reconciliação com um beijo molhado, intimo e gostoso.

- Só meu -, digo em sua boca, segurando-o pelas bochechas enquanto ele me fodia sem parar. - Não para de me beijar nunca mais, eu preciso disso.

- Nunca mais - ele sussurra voltando ao nosso beijo, meu clitóris roça em sua virilha, eu já não precisava de nenhum gatilho para um terceiro orgasmo, quando Noah atingiu meu ponto, várias vezes de propósito, gritei em sua boca. Meu orgasmo deixou tudo ainda mais molhado que antes e ele não se conteve gozando forte dentro mim. Sua barriga se contraía assim como seu pau pulsava dentro de mim, ele ainda se mexia, só que agora de maneira calma apenas aproveitando o nosso clímax. - Sua boceta está ordenhando meu pau, isso é delicioso. - Ele diz rouco. - Você é gostosa demais para minha sanidade, essa bunda linda vai ser a próxima coisa que eu vou foder. - Desço minhas mãos para sua bunda ficando minhas unhas lá. - Não amor, sua bunda vai ser comida, não a minha. - Solto uma risada gostosa beijando seu queixo.

- Seu idiota, eu gosto de por minhas mãos aqui.

- Humm... Sina. - Sua voz tem um tom de repreensão, bufo ainda rindo dele, afasto minhas mãos ousadas de seu traseiro e as subo lentamente por suas costas até seus cabelos.

- Melhor assim?

- Sim, obrigada. - Noah volta a me beijar de leve, acariciando meu rosto. - Estou incomodando?

- Não, fique onde está, fiquei muito tempo sem isso, quero aproveitar cada segundo. - Mordo seu lábio vendo seu sorriso lindo aparecer.
- Me perdoa pela cena de hoje... Eu tenho medo de te perder e eu já estava ficando louca em pensar em não te ter mais... Eu amo você.

- Desculpa por não ter conversado, eu errei em não ter te perguntado. Prometo não fazer mais isso, se você prometer ser sincera comigo em tudo sempre.

- Eu prometo. - Lhe roubo um selinho e ele me devolve o beijo. - Vamos recomeçar outra vez, quero gozar muito no seu pau antes de Angel acordar.

- Não fale as palavras gozar e pau e envolva o nome da nossa filha na mesma frase, isso é broxante. - Ele diz revoltado e eu gargalho outra vez, da sua cara de ofendido, mordo seu queixo e distribuo beijos em todo seu rosto. - Mas você tem razão, temos muito que aproveitar.

Com Noah ainda dentro de mim, nos viro na cama ficando por cima, cruzo meus braços em seu pescoço, rebolando lentamente em seu pênis.

- É a minha vez de acabar com você. - Digo vendo sua respiração vacilar.

- Vai me fazer gozar gostoso dentro de você?

- Com toda certeza. - Digo de maneira sensual.

Suas mãos descem até minha bunda, apertando lá com força, me trazendo para mais perto dele, quase fundindo nossos corpos.

Sua boca vem aos meus seios, chupando-os com força me deixando louca e quase fraca em cima dele. Solto um gemido alto quando meu homem resolve morder meu seio com vontade.

- Não para de rebolar em mim amor. - Ele diz voltando chupar meu mamilo, quando ele o apertou vi o momento exato que o leite espirrou em seu rosto. Meus olhos só faltam sair das órbitas quando Noah abocanha meu seio com mais vontade ainda.

- Ai merda - digo desesperada e ele abraça meu corpo com força. - Noah pelo...

- Eu disse pra você não parar! - Sua voz sai ainda mais áspera, pensei que ele sentiria nojo, mas o pênis dele pulsando forte dentro de mim me prova que não, ainda de olhos arregalados com o que aconteceu vejo ele chupando meus seios com ainda mais vontade.

- Noah o que você está fazendo? - Ele levanta os olhos para mim, ainda com a boca no meu peito e apenas me responde com a boca "cheia"

- mamando.

Mas, que porra?

Noah me derruba de volta na cama me pegando de surpresa, voltando a ficar por cima.

- Você se distrai muito fácil. - Ele diz, beijando meu queixo. - Vire-se, agora. - Noah se afasta saindo de dentro de mim e fico de costas para ele, seu peito cola no meu e ele leva sua mão a minha barriga, deslizando-a lentamente até minha boceta, seus dedos brincam com meu clitóris que está supersensível, deito minha cabeça em seu ombro na mesma hora que ele resolve me penetrar.

- Ai - solto um gemido alto, sua boca ataca a parte macia do meu pescoço e eu reviro meus olhos sentindo-o fundo em mim. - Isso está tão bom, continue, aaah.

- Sim e só é bom assim, porque é com você Sina. Seus gemidos são música para meus ouvidos. - Ele beija minha bochecha e começa um vai e vem lento, nossos gemidos se misturam assim como nosso suor, sinto suas bolas me batendo quando ele empurra com força, não consigo me concentrar em nada, sua boca chupa meu pescoço, seus dedos me masturbam e seu pênis me fodia com uma destreza que chegava doer.

- Amoor! - Choramingo. - Ai meu Deus.

- Você é muito impaciente. - Ele morde minha orelha e aperta meu seio. - Me sinta entrando e saindo de você, sinta cada polegada de mim te preenchendo. - Ofego com aquela voz me conversando baixinho ao pé do meu ouvido. - Não é bom?

- É mais do que bom. - Inclino minha cabeça pedindo sua boca e ele entende, ele rapidamente chupou meu lábio e enfiou sua língua em minha boca, travamos uma batalha sensual naquele beijo faminto, sinto arrepios quando ele chupa minha língua e me aperta contra ele. - Você me deixa louca quando me pega assim.

Quando eu estava a um fio de implorar para ele acelerar as coisas, Noah me jogou contra a cama, dando um belo de um tapa em minha bunda com a mão direita e com a esquerda, entrelaçou os dedos nos meus cabelos, puxando-os com força, a coisa ficou bruta com seu pau me comendo de maneira dura, firme e certeira.

- Você não imagina como eu estou me sentindo poderoso agora Sina Deinert. - Ele diz meu nome e sobrenome dando outro tapa em minha bunda, a sinto quente e sei que vou estar mais fodida que agora, amanhã. - Sua bocetinha está pulsando tão forte no meu pau, eu poderia gozar só sentindo isso, sem contar seu clitóris que está piscando na minha mão. - Você é perfeita.

-Você está me deixando louca. - Solto um gemido esganiçado e não paro de gemer quando ele começa uma sequência rápida de meter sem parar, Noah foi tão bruto que suas bolas só faltavam entrar dentro de mim também Fiquei sem voz quando meu orgasmo veio e libertei meu grito, berrando como uma louca quando ele mordeu minhas costas numa zona erógena do meu corpo, meus olhos estavam fechados devido aos espasmos fortes que eu estava sofrendo. Eu não tive como não sofrer, Noah só parou de me foder depois que gozou forte dentro de mim, então minha sensibilidade estava a mil, como havia prometido, seu gozo veio ainda mais forte que o outro, eu o sentia quente, escorrendo dentro de mim, Noah urrou ainda segurando meu cabelo, enquanto me mantinha nele, assim como eu, ele sofreu espasmos fortes durante seu climax.

Quando ele desabou cansado, caindo do outro lado cama, eu finalmente consegui abrir meus olhos, ainda respirando com dificuldade.

- Isso foi incrível.

- Isso foi foda, sem dúvidas a melhor noite da minha vida. - Minha voz estava rouca e cansada, ergo meu braço ainda ofegando e acaricio sua bochecha. - Me beija. - Ele se inclina me dando sua boca de novo e nos beijamos lentamente ainda arfando, beijo sua boca, castigando-a por todo tempo que ficamos longe um outro.
- Agora vamos dormir, daqui a pouco Angel acorda querendo mamar.

- Verdade... Mas amanhã, você também vai. - Ele diz contra minha boca, rindo de leve.

- Vou? Para onde? - indago confusa.

- Mamar. - Noah ri e olho para ele com cara de tédio.

- Você é um idiota. - Suspiro sentindo o sono começando a vir. - Mas saiba que eu vou fazer isso com muito prazer.

- É por isso que eu te amo. - Acerto um tapa em seu peito e Noah ri. - Ai sua agressiva, eu te amo por outras coisas também, agora vem cá.

Aceito seu abraço de bom grado e antes que eu pense em qualquer coisa, caio nos braços da inconsciência, sonhando com essa noite de sexo selvagem fantástica.

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