Romance | Noart

By noartstars_

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𝑵𝒐𝒂𝒉 𝒚 𝑺𝒊𝒏𝒂 | "Eu não queria um Romance. Eu queria sexo, uma foda quente, beijos quentes, calcinhas... More

Avisos.
Prólogo.
Capitulo 1.
Capítulo 2.
Capítulo 3.
Capítulo 4.
Capítulo 5.
Capítulo 6.
Capítulo 7.
Capítulo 8.
Capítulo 9.
Capítulo 10.
Capítulo 11.
Capítulo 12.
Capítulo 13.
Capítulo 14.
Capítulo 15.
Capítulo 17.
Capitulo 18.
Capítulo 19.
Capítulo 20.
Capítulo 21.
Capítulo 22.
Capítulo 23.
Capítulo 24.
Capítulo 25.
Capítulo 26.
Capítulo 27.
Capítulo 28.
Capítulo 29.
Epílogo.

Capítulo 16.

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By noartstars_

P.O.V Noah Urrea.

Me arrependo um segundo depois. As palavras simplesmente saíram sem que eu ao menos notasse, foi como tirar um peso das costas, tudo estava escrito na minha cara esse tempo todo... Eu estou ferrado... O aperto que sinto ao ver a rejeição em suas feições é doloroso, os olhos arregalados de Sina, a respiração falha dela, o jeito como ela ficou tensa, foram motivos mais que suficientes para me fazer querer sair correndo de lá.
  
Falar de sentimentos nunca foram algo fácil para mim, tive de lidar cedo com os meus erros, feri muita gente e também fui muito ferido, pois o mundo não gira, ele capota.
  
Eu aprendi, e aprendo todos os dias com os erros do meu passado que não se deve fazer joguinhos e com a vida aprendi que tempo não investido não é nada. Estive com tantas mulheres vazias, fúteis, muitas delas não sabiam nem porque estavam ali comigo, com um tempo isso foi me cansando e já não fazia mais tanto sentindo assim querer apenas sexo.
  
Um acidente de carro quase me custou a vida, depois dele aprendi a ver o mundo com outros olhos, aprendi a dar mais valor as pessoas, ao meu tempo e a tudo... Nesse meio tempo fui conhecendo pessoas e foi então que me apresentaram minha última namorada, Amber, linda fisicamente e aparentemente também, seus olhos incrivelmente azuis me chamaram atenção, aquele sorriso que eu julgava ser o mais lindo, todas as vezes que ela esboça, é de tirar o fôlego.

Namorei com Amber por anos, ela parecia ser a garota perfeita, para outro cara e, eu só percebi isso tarde demais.
  
Parecíamos gostar das mesmas coisas, tudo, de programas de TV à comida, as mínimas coisas... Era coincidência demais para duas pessoas, na maioria dos assuntos ela viajava sobre o que eu estava falando, nem mesmo parecia entender, muitas vezes não fazia a mínima ideia do que se passava ali, fazia cara de nojo para certas comidas...

Eu odeio mentira, por menor que ela seja.

Com o tempo eu fui me cansando dela, nosso relacionamento que já era frio virou a própria Antártida, quando terminamos não tivemos nem mesmo lágrimas derramadas, ou apelação para que não houvesse um fim, cada um seguiu seu caminho e assim fomos, fiquei meses sem vê-la, sem ter nenhum tipo de contato com ela. Até que Amber apareceu no bar, conversamos, bebi com ela e decidimos transar, foi assim por diversas vezes. Nesse meio tempo Amber não fora a única que eu levei para o banheiro do bar e transei, foram várias que eu nem sequer lembro o rosto, nome, ou quaisquer coisa do tipo, não me orgulho, mas também não me arrependo.

Isso era vida para mim, até essa baixinha aparecer e resolver confundir os meus pensamentos e provocar em mim as melhores sensações, deixando meu jeans apertados a cada vez que eu a via, fazendo com que eu abrisse um mega sorriso só de pensar nela. Me encantei tanto com por Sina que ela nem faz idéia, desde seu cabelo, a seu sorriso, corpo, olhos, boca, nariz, pernas, bunda... Tudo.
 
Quando transamos pela primeira vez, senti que ela era a resposta para todas as minhas dúvidas, senti que com ela, tudo seria... Mágico. Talvez eu quisesse também, apenas uma noite, mas tudo mudou, quando ela entrou em cena. Claro que eu não contava que iria me apaixonar assim em dois meses, que seria ela a me laçar desse jeito, foi um home run de primeira!

— Você está tão calado. — Ouço Sina sussurrar.

Olho para ela, desejando mais que tudo, que essa não seja a nossa última vez.

— Desculpa. — Murmuro, ainda sem desviar os seus olhos dos meus.

— Por que está se desculpando?

Por ter fodido tudo entre nós?

— Por... Sei lá... Ter acabado com o nosso lance.

— Noah...

— Por favor Sina, não diz nada que venha ser para me machucar, de você, eu não aguento. — Me afasto e me sento em sua cama, tentando apaziguar a situação dentro do meu peito.

Calma cara, o pior é ela dizer não, e isso já é garantido.

— Eu não sei se estou preparada para isso Noah, eu já fui muito mach...

— Quem nunca foi magoado por alguém que atire a primeira pedra. — Interrompo-a. — Na sua cabeça, eu posso estar encarando essa situação da forma mais fácil, como se o mundo fosse flores, chocolates e pudim.

— Eu amo pudim. — Ela diz simplesmente fazendo uma carinha muito fofa.

Ai, Sina.

— Boatos de que o meu pudim, é o melhor que você vai comer na sua vida. — Ela sorri e eu também.

Ela volta a se fechar e o clima pesado paira sobre nós.

— Noah, eu sei, ninguém está isento de sentir dor, mas é com ela que aprendemos a ser mais fortes, todos os dias. Uma vez que se entende que se encostar em um fio solto você vai tomar um choque, você nunca mais vai encostar nele. E é assim que mantenho o meu coração longe de sofrimentos e dores. Eu não busco o amor, não busco sentimentos, porque eu sei o quanto doeu em mim tudo o que eu passei quando eu me permiti amar... então não me condene por agir assim.

Isso não faz sentido para mim.

— Mas, eu não estou te oferecendo lágrimas, nem dor... Na verdade, você não me deixou nem mesmo te oferecer algo além de sexo Sina. — Seu suspiro soa doloroso até mesmo para mim. — Você não me deixa te conhecer e nem se abre para me conhecer melhor.

— Porque o sexo eu posso controlar, sentimentos, decepções, e as lágrimas... Não. E você não vai gostar do que pode ver em mim, pelo pouco que já te conheço sei que você é um cara incrível. — Posso ver a luta interna em seus olhos. — E está bom assim para mim, para nós dois.

— Isso, só eu posso dizer Sina. Somos seres humanos, infelizmente, algumas pessoas vão te decepcionar, é a vida, entendo que você queira se proteger mas eu não estou querendo te machucar muito pelo contrário.

— Eu sei disso, por isso eu me protejo, Noah.... — Ela prende o cabelo em um coque, que a deixa incrivelmente fofa e sexy. Pega minha camisa e veste... Eu consigo imaginar essa cena repetidas vezes, ela usando minhas roupas, com esse mesmo coque mal feito, bebericando um café, rindo atoa com as pernas no meu colo, ou até mesmo vendo um filme juntinhos...

Quão água com açúcar eu me tornei?

— Mais cedo ou mais tarde você terá que sair dessa bolha.

— Você está me empurrando a isso.

— Eu só quero uma chance Sina.

— Noah você não vê o quão complicada eu sou? — Ela berra. — Estou te livrando disso.

— Eu não quero me livrar de você, muito pelo contrário, quero te ter cada vez mais perto de mim.

— Noah, você parece bom demais para ser verdade, as vezes acho até que não é real. — Me levanto, nu, como vim ao mundo e caminho até ela, pegando suas mãos nas minhas tentando transmitir pelos meus olhos todas as minhas verdades.

— Eu sou real Sina. — traço sua bochecha com um dedo e encosto nossas testas. — É só uma chance, de poder te mostrar que eu posso ser diferente, não perfeito, mas o homem certo para você, alguém que vai te ouvir, que vai te entender, que quer estar aqui para o que você precisar... Uma vez, eu ouvi alguém dizer que quando mudamos algo em nossa vida por alguém, é porque essa pessoa é importante. Sem querer você fez isso... Não vou te forçar a nada, mas também não vou recuar o meu time assim tão fácil. — A batalha dentro dela parece piorar, sinto-me quase derrotado quando sua voz soa baixinho, do outro lado da cama.

— Como posso acreditar em você Noah? Palavras bonitas conquistam sim, mas atitudes, é o que valem todos os dias.

— Você vai ter que arriscar, eu sou um homem de palavra e quero te conquistar todos os dias. — Seus olhos vacilam e ela engole em seco. — Todos os dias.

Todos os dias.

— Vou te colocar em caráter experimental, — meus olhos se arregalam e eu tenho dificuldade para respirar nesse momento — você tem um mês para me fazer mudar de ideia, para me conquistar como você tanto quer. Eu não jogo fora possibilidades, pelo contrário, eu as agarro.

— Pode me agarrar sempre que quiser. — Ela ri e eu a acompanho como o menino que acaba de ganhar o melhor presente de todos, abraço Sina, trazendo ela para o peito, beijando ela de forma tão carinhosa, que é quase impossível ela não sentir minha intensidade nesse momento.
— E para provar que eu vou te fazer muito feliz... Vou começar agora mesmo. — Ela olha toda tarada e finca as unhas em meu ombro.

Aí!

— Vamos transar?

— Não, minha gata. — Brinco, olhando para onde suas unhas estão, ela ri.

— Aí, está vendo? É só começar um relacionamento que o sexo começa a esfriar, ou nem sexo tem, que merda. — Sina me faz gargalhar, eu não resisto e a pego, ela cruza as pernas em volta da minha cintura já puxando meus cabelos da nuca, vejo que seus olhos estão carregados de diversão e tesão, inclino meu rosto e ela vem, beijando meus lábios lentamente, deito-a na cama sem quebrar nosso contato visual.

— Eu só ia fazer pudim, mas já que você quer sexo, deixa o pudim para outro dia. — Agarro sua boca e noto que seus olhos se arregalam e me controlo para não rir, quando suas mãos me afastam.

— Está esperando o que para ir fazer a minha sobremesa favorita? — Ela me empurra e sai andando rebolando aquela bunda linda, coberta por minha camiseta.

— Pensei que quisesse sexo, antes. — Digo pondo meus braços atrás da cabeça, noto seus olhos fitando meus músculos e dou meu sorriso de lado, ela nota minha expressão e fecha a cara.

Linda, linda, linda!

— Não encaixa pudim e sexo na mesma frase, fizemos isso a meia hora atrás, não como pudim há anos! — Ela some e eu corro para vestir minha boxer e vou atrás dela.

— Partiu cozinha, então.

•••

— Sabe aqueles boatos? — Mesmo que ela esteja falando de boca cheia não me incomodo, é a Sina, levanto os olhos da minha tigela e encaro a cubana a minha frente.

Ela nunca me pareceu tão linda quanto agora, toda fogosa, sentada se satisfazendo com sua terceira tigela de pudim.

— Quais? — pergunto.

— Que seu pudim é o melhor desse mundo? Pois é, eles são reais. Que delícia. — Sina não brincou quando disse que ama pudim.

— Obrigada, eu ouço muito isso. — Brinco, levanto-me e caminho até ela, parando a centímetros de sua boca. — Primeiro passo como namorado: estou te fazendo sorrir, te alimentando com comida, te deixando satisfeita... Mas agora, é hora de se alimentar de Noah.

Me levanto pegando sua tigela e ela murmura que não se pode nem comer pudim em paz, me aproximando dela sinto seus olhos vagarem por meu abdômen.

— Não estamos namorando. — Seus olhos brilham em diversão e eu roço nossos narizes, reviro meus olhos e balanço a cabeça.

— É... mas, por enquanto, — roço nossos lábios, — você é toda minha.

Ela tenta retrucar, mas eu a interrompo beijando sua boca com voracidade, agarro sua cintura e a coloco sentada em cima do balcão, suas pernas me abraçam e começamos ou recomeçamos. Quando a penetro, nós dois gememos juntos, Sina me agarra ainda mais contra ela, meu peito suado fica vermelho pois suas unhas não me poupam dá sua violência, acaricio suas coxas me deliciando cada vez mais dela. Arranco minha camisa de seu corpo e chupo seus peitos com vontade mamando e ouvindo seus suspiros, começo a me movimentar dentro e fora dela, suas mãos agarram minha cintura e ela bate na minha bunda, solto uma risada e ela me beija. É desconcertante saber que Sina está sempre molhada e quente, sempre pronta para mim.

Encaixo ainda mais sua boceta em meu pau e ela rebola contra mim, me melando com seu suco doce. Seguro seu cabelo puxando-o com força fazendo-a se inclinar na direção do meu rosto, ataco sua boca novamente, sem parar meus movimentos, sugando sua língua e mostrando a ela o tamanho do meu desejo.

— Isso é tão bom, não para. — Sina sussurra contra meus lábios e eu desço meus dedos nas direção do seu clitóris, esfrego-o sentindo ele se inchar cada vez mais sob meu toque, ela arfa, geme, grita, me arranha, pede por mais, pede com gosto e eu lhe dou tudo. Bato nela com força, empurrando cada vez mais fundo, sentindo as coisas ficaram ainda mais molhadas, quando Sina esguicha pela primeira vez me perco nas vibrações que sua bocetinha envia para meu pau.

— Vo... oh... isso... oh...  — seus olhos estão fechados e ela brilha, olho para nossos pontos que estão ligados da forma mais íntima e volto para seu rosto, seus olhos agora me devoram e eu sou todo Sina. — Adoro ter você dentro de mim.

Meu gemido sai áspero, fico todo arrepiado, só de saber que ela causa todas essas sensações em mim, sim, estou arruinado.

— Você é o céu e o inferno juntos Sina. — Ela firma o aperto em minha cintura e eu me torno implacável, meto nela como se aquilo dependesse da minha vida, vou forte, rápido, rebolo meus quadris quando sinto seus espasmos aumentando e volto com tudo, beliscando seus mamilos, mordendo seu pescoço e beijando sua boca. — Goza pra mim Sina, daquele jeito que só você sabe fazer, me faz perder a cabeça. — É a vez da minha fada se arrepiar, tudo o que sinto depois é sua boceta me apertando tanto, ao ponto de quase me expulsar de dentro dela e antes que acontecesse eu explodo, gozo forte, ali mesmo, dentro daquela bocetinha apertada, molhada e doce.

A minha bocetinha doce.

Só minha e nem mesmo ela será capaz de me provar o contrário.

Abraço Sina, escondendo meu rosto na curvatura do seu pescoço. — Você é tão cheirosa, — beijo-a ali, — não consigo me controlar contigo. Ah. — Chupo seu pescoço e treme.

— Você é tão delicioso Noah... Me perder em você, me entregar assim... São as certezas de um bom orgasmo. Caralho, você me deixa... Louca! — Solto uma risada abafada e ela morde minha orelha. — Banho?

— Banho! — lhe dou um selinho e caminhamos para uma chuveirada, juntos, bato em sua bunda e ela grita quando a pego no colo. — Desculpa, não sei me controlar com você assim, tão linda.

— Então você não vai saber se controlar nunca. — Seus cílios batem em sua bochecha e lhe dou mais um sorriso.

— Quem é a presunçosa agora?

— Meu amor, é só a realidade.

Não evito o sorriso e a beijo como o homem apaixonado que sou, sim, estou de quatro por essa mulher, ouvi-la me chamar de amor é motivo suficiente para me deixar feliz,  eu posso me acostumar com ela me chamando assim, todos os dias.

— Sim, meu amor, você tem toda razão.

— Eu sempre tenho. — Sina me beija e entramos no box, começando outra rodada de sexo.

Eu não vou me cansar nunca dela.

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Oiiee amores, uma fic pra vcs!! Irá conter: - masturbação - sexo - traição Se não gosta de nenhum dos assuntos a cima, já sabe não leia.