P.O.V Sina Deinert.
- Olha, eu vou te explicar como eu gosto de fazer isso, aí você faz igual, tá bom? - Ele assente, sorrindo todo perverso. - Para de sorrir assim Noah, eu hein, credo!
- Mas gente, eu estou fazendo o quê? - Seus olhos brilhavam em pura diversão. - Estou ouvindo a minha sexóloga favorita falando. Ande, me explique.
- Eu já disse que não sou sua - o sorriso dele não vacila, eu respiro fundo pegando o vibrador de sua mão e colocando-o de lado.
- Por enquanto! - Noah se deita por cima de mim e pressiona sua ereção contra minha carne macia arrancando meu ar com um beijo delicioso, ávido, quente, do jeito que só ele sabe beijar, do jeito que me faz perder as estribeiras com vontade de fazer tudo o que esse homem quer, é preciso muita luta da minha feminista interior para me fazer parar. - Agora me dá isso aqui. - Noah toma o aparelho da minha mão, ouço sua respiração ofegante quando seus olhos estão onde eu queria sua mão estivesse. - Você está tão molhada Sina, eu posso ver isso daqui, mesmo você estando de calcinha.
- Noah deix...
- Shh! Quietinha. Sou eu aqui Sina, não me confunda com os seus ex-s. - Sou calada por mais um beijo molhado, bom e suave.
Gemo por antecipação e ele arrasta o vibrador, por cima de minha calcinha, da vulva até o clitóris, então liga o apetrecho na potência máxima e meu primeiro espasmo seguido de um gemido acontece.
- Você vai fazer tudo o que eu mandar, certo? - Ouço sua voz rouca perto do meu ouvido e eu solto outro gemido.
Que tentação é esse homem minha virgenzinha?
- Eu não gosto de receber ordens! - Digo entredentes para fazê-lo entender que ou é do meu jeito ou não tem acordo. Só que estamos falando de Noah, o rei da persuasão, o safado desligou o vibrador arrancando-me da minha vibe pré-orgasmo. - Liga isso Noah, agora!
- Eu não gosto de receber ordens. - Ele sussurra, sorrindo todo malvado para mim. Sua boca quente desliza por meu pescoço, então ele me deixa vesga ao chupar uma região supersensível dali, começo a rebolar tentando ter um contato com seu pênis duro, mas ele se afasta.
Choramingo na tentativa fútil de fazê-lo voltar a se enroscar em mim.
- Noah! - tento implorar.
- Sim, Sina? - provoca ele.
- Por favor, liga esse vibrador, minha boceta está te implorando por isso. - Peço fazendo uma carinha fofa, vejo seu olhar descer até meu ponto pulsante, sorrio por antecipação, mas Noah me corta.
- Vai fazer o que eu te pedir?
- Noah! - choramingo alto e ele retrunca.
- Sina!
Que ódio desse gostoso! Digo, desse seboso.
- Tá bom! Já vou logo avisando que não tenho cordas. - Murmuro rindo, como a pessoa alegre que sou.
- Cordas? Para que? - Noah com essa carinha, parece tão inocente, oh Deus.
- Ué, não vai me amarrar? - Ele acaricia minha bochecha e sorri de lado.
- Não, eu gosto de você livre, me arranhando, batendo na minha bunda - rimos -, abraçando meu pescoço ou puxando meu cabelo.
Abro um sorriso e aproveito para apalpar aquele traseiro gostosinho.
- Então, o que você quer?
- Você. Eu quero só você Sina. - Nesse momento sinto um tipo ruim de borboletas atacar o meu estômago, eu não quero me apegar a nada dele, não quero admirar seus sorrisos, seu coração bonito, seu rosto marcado pelo sono toda manhã, seu corpo musculoso, aquelas tatuagens, não quero fica dependente dos seus olhares quentes ou dos seus lábios macios e doces, eu não quero me apegar a nada dele. - Sina, relaxe, tá legal? Mesmo que a idéia de ver você amarrada me deixe louco, não é isso que eu quero. Apenas, relaxe. - Suspiro e assinto. - Abra mais as pernas. Isso. - Ouço o barulho do vibrador novamente, então Noah some e de repente as coisas ficam ainda mais quentes, sinto ele me beijar por cima do tecido de renda, ofego, com a sensação da sua língua passando ali e a mordidinha que ele deu me fez estremecer. - Você é tentadora demais Sina.
Falou o rei da tentação.
- Oooh. - Meu gemido sai alto quando ele encosta o vibrador em meu clitóris. - Aí meu Deus.
- Toque seus seios. - Começo a apertar meus mamilos, beliscando eles e vejo Noah se contorcer. - Caralho, isso, assim, desse jeito mesmo Si. - Sua outra mão acaricia a parte interna das minhas coxas e o vibrador continua fazendo seu trabalho árduo de me levar a loucura ou a um orgasmo, dá no mesmo. Um tapa forte é desferido em minha nádega e eu trepido contra seu pênis duro, Noah havia colocado minhas pernas por cima das suas, facilitando o nosso trabalho de dar-nos prazer um para outro. - Sua calcinha está encharcada do seu mel, minha fada.
Puta merda.
Ele afasta minha calcinha para o lado, ofego esperando. Então dois longos dedos entram dentro de mim e eu gozo, molho ainda mais o que já estava encharcado, tremendo mais que pinscher quando está com raiva, esguichando e vendo Noah gemer. O vibrador é jogado de lado, minha calcinha é rasgada, e tudo o que sinto é seu pau dentro de mim, me rasgando, me preenchendo, me possuindo, me fazendo gritar de uma forma como nunca gritei, estou tão excitada que tive outro orgasmo apenas com essa penetração dura.
Ele prende minhas pernas colando-as em seu ombro, metendo fundo em mim sem parar como um louco alucinado, sua mão passa em minha boceta pegando minha lubrificação, sem que eu esperasse, Noah penetra seu dedo médio meu ânus, meu prazer é duplicado, adoro sexo anal, é quase duas vezes mais prazerosa a expressão no rosto dele, do que antes. Seu dedo sai e seu pau desliza em minha boceta molhada, ele preenche meu outro orifício devagar me fazendo gritar, como louca, Noah fica guloso, mete em minha boceta e em meu traseiro, dominando tudo em mim saindo e entrando. Quando nem ele suportou mais aquela tortura deliciosa, voltou a meter sem parar, comendo minha bunda com força, me deixando com a certeza que andar e sentar não serão tarefas fáceis amanhã.
- Oh. Oh. Oh. Oh. - O show é todo dele, gritando, perdendo a cabeça, ao estocar fora e dentro de mim, de forma selvagem. - Puta que pariu, por que tão apertada Sina? Eu vou gozar tanto em você.
- Goza! Goza em mim, me enche com sua porra. Aaaaaah! - Um terceiro orgasmo vem e eu sinto seus jatos me enchendo até a tampa. - Ah que delícia Noah! - Digo enquanto finco minhas unhas em sua coxa.
Isso é que é uma noite maravilhosa de sexo.
- Gostosa! - Desço minhas pernas, que estão quase dormentes e abraço sua cintura com elas, Noah me dá dois tapas na bunda, beijos no meu pescoço, bochechas, a forma desconcertante que a sua boca está me possuindo está me deixando ainda mais arrepiada. Noah é implacável, não para de me foder, seu pau não parava de pulsar e sem que eu previsse, sua boca desceu e ele começou atacar meus seios, deixando chupões por todo lado, eu tenho certeza que não vou poder usar regata por uns dias, a mordida em meu mamilo foi o gatilho para o terceiro ou quarto orgasmo. Eu estou em uma confusão molhada, cheia de gozo de Noah, em todos os lugares.
- Viu o que acontece quando você cede só um pouquinho?
Tampo sua boca meus dedos e ele sorriu contra eles.
- Você... Você é... demaaaais! - grito, Noah ri e ele faz uma coisa que há muito tempo homem nenhum faz, me abraça, arrastando sua mão para cima e para baixo. - Noah.
- Shh... É só um abraço Sina.
- Mas...
- Relaxe. - Ele sai de dentro de mim, se virando na cama e me trazendo para seu peito. - Durma, minha fada, amanhã tem mais.
- Eu já disse que não...
- ... é minha, eu sei. Apenas durma.
•••
- Então está me dizendo que você e Noah estão há um mês juntos? - Arqueio uma sobrancelha para Joalin e ela quase engasga ao bebericar seu martini. - Desculpe, é que ver você namorando me deixa... - Sua gargalhada é irritante e de repente quero esganar a Joalin.
- Não estamos namorando. - Esbravejo. - Estamos transando, apenas isso.
- Ficantes fixos?
- Joalin...
- Está bem... Então... Ele é bom no negócio? - Flashes do Noah em cima de mim, metendo forte como só ele sabe fazer, me chupando, me possuindo, seus dedos me fazendo gozar como louca... Aí que calor! - Ei, desfaz esses pensamentos impuros cheios do pau do Noah, por favor. - Saio do meu transe e começo a rir.
- Odeio o fato de que você me conhece tão bem. E respondendo sua pergunta, ele é maravilhoso demais. Mais do que eu imaginava.
- Quem é mais do que você imaginava? - Ouço a voz de Noah e sinto meu rosto pegando fogo.
- Você. - Diz a traidora da minha ex-amiga.
- Joalin. - Berro.
- Ah, obrigado Si, mas não precisa ficar com vergonha, - ele abaixa, ficando em minha altura e aproxima sua boca do meu ouvido. - Você é tudo e muito mais do que eu imaginava. - Recebo uma mordida no lóbulo orelha e ele beija minha bochecha corada. - Hoje vai ser na minha casa ou na sua?
Engulo em seco, vendo que rumo a minha vida tomou, indo contra a minha própria filosofia... Mas tudo bem, desde que eu tenha orgasmos, e que eu possa usufruir do corpinho e do pau dele do jeito que eu quiser e quando eu quiser... Tudo ok.
- Minha casa é mais perto que a sua. - Inclino minha cabeça e faço um gesto para que ele se aproxime mais. - Hoje eu quero sentar bem gostoso em você. - Vejo seu pomo de adão subindo e descendo.
É tão excitante ver a forma como eu o deixo desconcertado.
- Não fala essas coisas para mim assim, do nada, não é sempre que consigo me controlar perto de você - por mais que eu tenha achado graça, seu tom era muito sério. - Eu fecho o bar em trinta minutos, estou segurando essa ereção para você. - Ele roça seu pau duro em minhas costas e é a minha vez de engolir em seco.
Mas sei que ele também sabe o efeito que causa em mim.
- Estou esperando. - Como se fosse a coisa mais natural do mundo, Noah me beijou, me marcando ali como dele, deixando meus lábios inchados e com saudade dos seus, quando ele se foi indo fazer algum dos seus deveres de dono do bar.
- Você sabe que eu escutei tudo, não é? - vejo Joalin rindo para mim, enquanto sugava a bebida pelo canudo.
- Vai se foder.
•••
- Eu adoro essa decoração do seu quarto... É tão cheia de... Pênis e mais pênis. - Noah gargalha, caindo na minha cama e eu o acompanho. - Por que tantos pênis?
- Eu particularmente tenho um apreço por essa parte da anatomia masculina. - Olho para ele de forma sugestiva e ele encara meus peitos.
Safado.
- Hmmmm, eu também gosto dessa parte da anatomia feminina. - Seus olhos descem mais embaixo e caio na risada junto com ele. Observo o volume do seu pau a meio mastro e tento me concentrar em tirar meu vestido. - Deixa que eu te ajudo. - Largo o zíper do vestido e vejo Noah se levantar e colar seu corpo no meu, suas mãos quentes passam por minha cintura e vão para o écler abrindo-o em seguida. Noah passa levemente a mão em minha boceta, coberta pela calcinha, tranco as pernas e ele morde meu lábio. - Na verdade eu amo essa parte da anatomia feminina, especialmente a sua. - Sinto um beijo em meu ombro e sua respiração bate em mim, me causando arrepios. - Até suas costas são excitantes.
- Para você, tudo o que tem em mim é excitante, Noah.
- Você tem razão... Eu tenho culpa se estou tão fascinado em você?
- Noah...
- Relaxe Sina...
- Mais cedo ou mais tarde, eu vou dar um fim nisso Noah. - Encaro ele pelo o espelho e vejo a mágoa em seus olhos.
- Não tem só você nessa "relação" Sina. - enfatiza. - Mas você tem razão... Só... Posso te perguntar uma coisa?
- Claro.
- Sou tão ruim assim que você não cogita ter nada além de sexo comigo?
- Não é você Noah...
- Essa frase não rola Sina.
- Mas é a verdade.
- Não, não é.
- É a minha verdade. - Digo tentando sair de perto de seu cheiro entorpecente.
- Você se camufla Sina, se esconde atrás dessa máscara que você criou, eu posso ver. Só tente se lembrar que eu não sou os seus malditos ex-namorados. Não sou um moleque, sou homem o suficiente para você. Eu posso ser tudo que você precisa... Mas, só cabe a você decidir se quer isso para sua vida.
- Noah.
- Chega Sina. Vamos transar é isso que me resta e é muito, muito bom ter você, não vou desperdiçar isso.
Noah me agarrou pelo braço e calou todas as minhas palavras com um beijo lânguido, ele me fodeu de forma dura, foi implacável, fodeu entre meus peitos, minha boca, sem contar minha bunda que está rubra de tantos tapas que recebi, sua boca mordeu e chupou cada parte que alcançava, suas mãos deixaram marcas e eu estava bêbada de sexo quando Noah me fez montar em sua cara, me esfreguei, me contorci e a única coisa que eu ainda era capaz de fazer no final de tudo, era chupar sua língua, me enroscar nela como gosto de fazer e aproveitar cada sensação, gozei tantas vezes que quando acabamos, meu corpo mole pedia arrego e é delicioso saber que aquilo era resultado da noite maravilhosa que tivemos, bem...
- Vai aonde? - pergunto ao ver ele vestindo sua boxer.
- Embora. - Noah ríspido é uma novidade.
- Por que? - Pergunto me levantando de uma vez.
- Porque estou sendo o que você quer Sina, apenas o cara que te dá orgasmos. Nada de carinho, abraço, ou qualquer outra coisa.
- Noah, para com isso, por favor.
- Estou apenas seguindo as regras dessa "relação".
Eu não gostei nada da angustia que senti, ao ver ele se arrumando para ir embora, as últimas noites que eu dormi em seus braços... foram as melhores que eu tive, tudo fora calmaria. E talvez, só talvez, eu tenha me viciado em dormir agarrada em seu cheiro, no calor do seu peito duro mas, reconfortante.
- Noah Urrea! - Grito.
- Sim?
- Deita aqui, agora - bato o pé com firmeza e aponto o dedo para a cama.
- Não.
- Agora. - Sibilo.
- Não! - Respiro fundo e com o pouco de altura e força que tenho contra ele, caminho até Noah e o puxo para a cama, empurrando-o nela, é claro que se ele quisesse se desvencilhar de meu toque, teria feito isso sem nem se reforçar muito, retiro suas meias, calças e a camisa que ainda estava aberta.
- Você não vai embora daqui. - Digo fazendo bico, enquanto ele me encara todo confuso. Sento em seu colo, abraço ele e fico ali, fazendo cafuné, beijando seu pescoço, tentando entender o que está acontecendo comigo.
- Eu não consigo te entender Sina.
- Ninguém consegue Noah, agora fecha os olhos e vamos dormir.
O que eu estou fazendo com a minha vida, meu Deus?