Romance | Noart

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𝑵𝒐𝒂𝒉 𝒚 𝑺𝒊𝒏𝒂 | "Eu não queria um Romance. Eu queria sexo, uma foda quente, beijos quentes, calcinhas... More

Avisos.
Prólogo.
Capitulo 1.
Capítulo 2.
Capítulo 3.
Capítulo 4.
Capítulo 5.
Capítulo 6.
Capítulo 7.
Capítulo 8.
Capítulo 9.
Capítulo 11.
Capítulo 12.
Capítulo 13.
Capítulo 14.
Capítulo 15.
Capítulo 16.
Capítulo 17.
Capitulo 18.
Capítulo 19.
Capítulo 20.
Capítulo 21.
Capítulo 22.
Capítulo 23.
Capítulo 24.
Capítulo 25.
Capítulo 26.
Capítulo 27.
Capítulo 28.
Capítulo 29.
Epílogo.

Capítulo 10.

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By noartstars_

P.O.V Sina Deinert.

Eu deixava a água escorrer por meu corpo me lembrando pela enésima vez como era ter as sensações daquelas mãos enormes percorrendo por todo meu corpo, a sensação da sua língua me lambendo lá embaixo, seus dentes mordiscando minha pele, o jeito como seus olhos reviravam todas as vezes que eu sugava seu pau com mais força em minha boca, aquele gosto almíscar-doce delicioso, a forma selvagem que ele entrava e saía de mim ao mesmo tempo que apertava meus seios... três semanas, quatro dias, seiscentas horas, vinte minutos e quinze segundos que eu não vejo Noah, não que eu esteja contando, é só que eu apenas desejei esbarrar com ele em alguma esquina, na cafeteria, em qualquer lugar, mas isso não aconteceu, talvez eu tenha evitado, talvez ele tenha evitado, ou o universo não quis que acontecesse.

O estilo de vida que adotei incluí não me apegar a ninguém, as vezes usar um ao outro, mas me apaixonar? Fora de cogitação. Nem mesmo relacionamentos sem compromisso além de sexo, justamente porque sei que sou uma pessoa que se apega fácil, eu gosto de ser bem tratada, eu amo homens carinhosos, eu sou pró-amor e cortar esse tipo de relacionamento não foi fácil.

Bem, e por que diabos eu estou dizendo isso? Entenda o caso.

Segunda-feira - 3 dias atrás.

- Sina! -Escuto a voz de Mary assim que entro na recepção. - Bom dia você está radiante hoje.

Sorrio ajeitando meus cabelos e ela some atrás de sua bancada fazendo um barulhão.

- Bom dia Mary, obrigada, você está incrível como sempre! - devolvo o elogio. Então ela levanta mas não vejo seu rosto, pois o mesmo estava sendo tampado por um buquê enorme de rosas vermelhas. - Meu Deus, o que é isso?

- Chegaram para você hoje cedo.

Hein?

- Para mim? Tem certeza? - Estranho, pois rosas vermelho-paixão é algo que nunca recebi. - Elas são lindas! - Digo sorrindo nervosa.

Preciso nem perguntar, para saber quem foi o autor dessa merda.

- Sim, o entregador deixou aqui, mas não disse quem era o remetente, vai ver tem cartão. - Ela diz e eu começo vasculhar pelo buquê.

- Olha ela, cheia de admiradores. - O deboche na voz de Austin me deixa estressada de imediato, vejo Mary rindo, alternando seu olhar dele para mim.

- Não tenho admiradores Austin.
- Resmungo com raiva ainda vasculhando o buquê com um enorme cuidado para não machucar minhas rosas.

- É, essas são do namorado dela - diz Mary, arqueando suas sobrancelhas diversas vezes.

- Namorado? Si está namorando? - Olho para ele, começando realmente ficar incomodada por vê-lo usar um apelido tão íntimo, sendo que isso é a última coisa que somos. Posso ver a veia do seu pescoço saltando, não sei se em algum momento da minha vida eu demonstrei qualquer tipo de evidência a Austin de que eu tinha ou tenho interesse nele, seu olhar sempre fora de total malícia, as inúmeras vezes que ele me chamou para um café, eu recusei, sua arrogância e prepotência me deixam enjoada e nem um pouco excitada.

Encontro o cartão escondido no meio das rosas, hmm...

- Não estou namorando. - Digo segurando o então cartão e abro o mesmo, ainda encantada com aquelas rosas lindas.

Desde que você saiu daqui há algumas semanas atrás, você levou embora a minha sanidade e seu corpo maravilhoso. Quis ir até você, ultrapassar esse limite chato que você impôs, mas não fiz e nem farei isso até que você queira. Te quero a todo instante minha latina, ainda posso ouvir sua voz sussurrando aquelas palavras em espanhol, me arrepio só de lembrar em como gozei gostoso ainda dentro de você. Se quiser repetir hoje, amanhã ou sempre, estarei aqui.

Beijos, do seu Noah.

Eu? Eu não sei em qual parte desse pequeno cartão eu morri primeiro. Não posso me deixar levar por essas coisas, não posso... que diabos esse homem... puta merda, ele tinha que ser tão ele?

- Então, o nome dele é Noah, hmm...

Por uns minutos talvez, eu tenha viajado na maionese, ou nas lembranças de ter o Noah dentro de mim, porque eu não notei o par de olhos azuis lendo o cartão atrás de mim, sua expressão estava ainda mais ciumenta e raivosa que antes.

- Vão cuidar das vidas de vocês e parem de xeretar a minha. - Rosno furiosamente para eles.

Saio abraçada com o meu buquê e viajo em pensamentos cheios de Noah e cheios de dúvidas.

Primeiro: como ele descobriu onde fica o meu consultório?

Segundo: por que ele me mandou flores - rosas paixão - sabendo que eu não quero nada além do que já tivemos?

Terceiro: por que eu estou sorrindo feito uma boba?

Quarto: ele tinha que ser tão lindo? Tão cheiroso? Tão gostoso? Tão vinte centímetros? Tão tanquinho que serve para lavar e tirar as piores manchas das minhas blusas? TINHA?

Porra Sina, até quando você acerta, você erra.

ELE PRECISA ENTENDER QUE EU NÃO ESTOU AFIM DE UM ROMANCE!

Ah, e eu também preciso.

•••

Terça-feira - 2 dias atrás.

- Outro buquê? - Pergunto, vendo o imenso vaso com vários girassóis, por sinal minha flor favorita.

- Parece que o tal Noah quer mesmo você, mandou até chocolate.

Dessa o vez o cartão está visível, mas lê-lo em minha sala, passei parte do meu dia só pensando em ir até ele e no quanto foi fofo de sua parte mandar aquelas flores tão lindas.

Bom dia minha fada do sexo.
Eu estava cozinhando e lembrando o quanto você apreciou meus dotes culinários. Também me lembrei que a segunda vez que te vi você usava uma saia linda com uma blusinha branca e tiara floral, girassol era a flor, na terceira vez reparei em seus brincos que também eram pequenos girassóis, na quarta vez um vestido totalmente floral... Girassóis novamente. Então no dia em que tive você, um simples colar com uma flor de girassol dentro era o que você usava, juntei dois com dois chegando a conclusão de que são essas flores que você gosta... Os chocolates são para compensar o meu erro de ontem. Sinto sua falta, tomara que a gente se encontre sem querer outra vez na cafeteria.

Beijos, desse cara que está completamente de quatro por você, Noah.

Obs.: por falar em estar de quatro, que visão maravilhosa é ter você assim.

Ah... desgraçado!

Me diz: como que eu fico com tudo isso? Ele lembrava de cada detalhe até mesmo do que eu vestia há semanas atrás... e eu não lembro do que eu estava fazendo a dois minutos atrás.

Bem, na verdade eu lembro sim... estava pensando em Noah. Nada de diferente na terra de Sina....

- Noah, Noah... não faz assim comigo que eu fico gamada, e eu não posso ficar gamada em você.

Fica gamada coisa nenhuma, nada disso dona Sina, lembre-se nada de romance!

•••

Quarta-feira - Ontem.

Comecei o dia evitando a recepção, não quero ter que me apegar a outro cartão daquele, eu tive o suficiente daquele homem, estive ocupada o dia inteiro preparando minha palestra sobre como apimentar a relação entre casais, se eu estou ocupada minha equipe também está, talvez entre a pausa para o terceiro ou quarto cafezinho, Mary tenha colocado uma caixa embrulhada em cima da minha mesa. Não havia nada romântico ali dentro e o bilhete foi bastante objetivo.

Eu soube sobre sua tese anti-homens + vibradores... Tomei a liberdade de comprar esse para você. Duvido que isso te faça gozar como eu fiz. Mas... ao usá-lo pense em mim todas as vezes. Se quiser que eu use ele em você é só me ligar, meu número está no verso do cartão, também é o meu número de WhatsApp.

Ainda mais louco por você, Noah.

• • •

Quinta-feira - Hoje.

Se eu pensei em ligar para o Noah? Só umas quatrocentas vezes hoje, se eu vou ligar? Bem, não.

Usei o seu presente, chegando a três orgasmos, imaginando seus dedos no lugar dos meus, imaginando ele ali, me guiando enquanto tremia e gritava feito uma louca.

Eu estou um caco depois de passar outra noite querendo tê-lo e resistindo bravamente a minha vontade enorme de ligar e chama-lo para termos outra noite alucinante de sexo. Eu odiava as sessões abertas para casais e não casais também. Dizer como as pessoas devem se portar diante de seus parceiros não é uma tarefa fácil para mim, falar sobre como é prazeroso ter o seu parceiro ali te guiando em uma masturbação mútua ou como é maravilhoso usar uma joia anal e ter dois dedos te penetrando enquanto a língua dele percorre por seu clitóris... sem contar a parte sobre ainda ter que mostrar para muitos homens como excitar uma mulher na hora H, como e onde tocar, sobre coisas que eu senti, coisas que eu nunca senti... Coisas que eu sei que ele poderia me fazer sentir.

Se quiser que eu use ele em você é só me ligar...

Oh Deus.

- Eu não tenho coragem de embarcar nas loucuras sexuais dele, isso afeta e muito na hora do sexo. - Pisco voltando a realidade.

- Nós somos um casal, se eu te incomodo termine comigo e encontre outro. - Ouço o cara dizer e suspiro de ódio.

- Conversem, entrem em consenso, sexo envolve mutualidade... então busque sempre ouvir seus parceiros, do que ele gosta, como gosta de ser tocado, beijado enfim... muitos relacionamentos não fluem nessa parte justamente porque alguns parceiros são, como se dizem, egoístas. Mais alguma pergunta?

Foi então que aquela voz rouca ecoou na última fileira.

- Eu tenho. - Vejo aquela mão enorme erguida ao mesmo tempo que o suor frio escorre por minha testa. - É normal sentir tanto tesão com mulheres que falam outro idioma?

Sinto que vou cometer um assassinato.

Coço a garganta e seus olhos descem por todo meu corpo.

- Claro.

- E você? - Noah me olha com diversão enquanto

Aí meu Deus.

- Eu? O que tem eu? - Pergunto nervosa derrubando meu celular no chão.

- Como gosta de ser tocada na hora do sexo.

- Se-senhor... - como ele faz uma pergunta dessa para mim? - Isso não vem ao caso...

- Sim, é verdade... - ele sorri de lado e coloca suas mãos no bolso. - Me desculpe. Quer sair comigo? Por favor, não diz não, eu admiro você a muito tempo, sempre te achei linda... uma chance apenas de te levar para jantar no melhor restaurante da cidade - por que diabos aquele tom estava sugestivo? - Você sabe que não vai se arrepender.

Ele piscou e sorriu todo safado, eu disse que estava sugestivo? Pois estava.

- Sina se você quiser a gente expulsa ele daqui. - Ouço a voz sussurrada da minha assistente no meu ouvido e respiro fundo encarando Noah.

- Não precisa... hummm... é, senhor, eu não estou em busca de um encontro ou de relacionamentos. - Arregalo meus olhos fazendo sinal para que ele pare. - Mas obrigada pelo convite.

- Só estou te pedindo um encontro, prometo não decepciona-la. - Vejo dezenas de pares de olhos me encarando em expectativa. - Te trouxe até flores.

A guarda das pessoas já estava baixa.

- Aceita Sina! - Diz uma das mulheres ali.

- Se ela não quiser eu quero, um homem maravilhoso desses! - Hiperventilo me deu outro sorriso.

- Não é nada demais... apenas um encontro. - Ele repete.

Um coro de pessoas começaram a gritar pedindo para que eu aceitasse sair com ele, Noah ultrapassou o limite, apesar de não gostar da atitude consigo me lembrar exatamente da sensação que é tê-lo dentro de mim, mas se eu estou queimando por dentro, por que não transar com ele de novo?

- TUDO BEM, EU ACEITO! - Aquele sorriso sexy presunçoso me acendeu de novo e quis bater nele com toda a raiva e tesão que sinto nesse momento. - Mas é apenas um jantar.

Noah sorri recebendo os cumprimentos de algumas pessoas ali todo feliz, tenho certeza que ele não nota a minha expressão de raiva.
Ah, Noah... você me paga!

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