INTENSA CONEXÃO - PARTE UM

By Autora_Jenniffer

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By Autora_Jenniffer

Cidade de Kharkiv - Ucrânia

Gana Navolska

Sinto como se estivesse respirando debaixo d'água, sozinha, como se não fosse nada. Tenho rezado por ajuda, porque não sei se consigo aguentar por mais tempo, estou lutando uma guerra sem fim desde o instante em que mentiram e me enganaram, que me fizeram de escrava.

Estou me agarrando desesperadamente em tudo, nas pequenas coisas que me ajudam a continuar, só que estou perdida... tão perdida que meu coração sangra a todo instante, incapaz de ser consertado. Estou desaparecendo aos poucos, minha alma se despedaçando, o que eu posso fazer?

Encaro-me pelo espelho, não posso desmoronar, preciso continuar... tenho que continuar a enxergar a esperança, mesmo toda noite me entregando ao choro, encoberta pela escuridão, clamando por ajuda.

Me agarrei na fé no segundo em que minha vida quase foi tomada. Queria sim, ter morrido, a morte naquele momento era uma amiga distante, pronta para vir me buscar. Queria ter me encontrado com ela, mas não foi possível, permaneci viva, respirando e vivendo nesse inferno.

A escolha que fiz foi a condenação da minha alma. Meus sonhos foram despedaçados, sangue foi derramado, um terrível segredo foi guardado e muito foi sacrificado. Eles me controlam como um pássaro aprisionado.

Tudo por um sonho tosco de vencer na vida, de dar conforto que minha família merecia, o tratamento médico que minha mãe necessitava.

Abaixo a cabeça, traço a cicatriz na palma da minha mão esquerda, recordando da liberdade que perdi. Eles tomaram minha confiança, roubaram meu sorriso sincero, sou apenas um fantasma que vaga com um passado cheio de memórias, assombrada pela dor, sendo guiada pelo sol, como um girassol, caminhando sozinha pela estrada solitária.

Suspiro ao sentir meu peito apertar, tem dias que são mais difíceis, que a armadura vestida vacila, que nem um sorriso convence de que tudo está bem.

Muitas vezes me questiono por que eu? Por que preciso passar por isso? O que fiz para merecer ser tratada dessa forma? Viver dessa maneira, como pude achar que era real? Será que não poderia ter percebido que estavam me enganando? Eu apenas tomei como verdade tudo o que prometeram, pareciam amigáveis, sérios e profissionais... como fui ingênua...

Fecho meus olhos, tentando manter meu coração aquecido e iluminado pela pequena luz que ainda brilha dentro de mim, orando para quando pensar em desistir, Deus me abrace e seja meu guia, que não permita me abater, porque o girassol sempre segue a luz que ilumina a escuridão.

- Gana? - Sobressalto e olho para trás de súbito, sendo arrancado dos meus pensamentos.

- O que aconteceste? - pergunto ao encarar Zoya, parada a alguns centímetros longe de mim, contorcendo as mãos e pálida como um fantasma.

Ela balança a cabeça, dando um passo à frente.

- Você... você... - Sua garganta se movimenta ao engolir em seco. - Você fez muito dinheiro essa noite? - Fecho as mãos em punho, reparando o quanto está amedrontada.

- Pouco - respondo, Zoya meneia a cabeça, relutante. - Diga-me, o que houve?

- Gana, não fiz nenhum dinheiro - conta, baixinho. - Não sei o que fazer, Iryna quer receber e... - Seus olhos inundam de lágrimas. - Pedi ajuda às outras meninas, mas não quiseram me ajudar, não sei... não sei o que fazer!

- Por que tu não conseguiste dinheiro? - indago, ela balança a cabeça e entrelaça as mãos em seus cabelos loiros, permitindo que as lágrimas escorram.

- Que pergunta idiota, Gana! - Zoya me lança um olhar angustiado. - Você sabe por qual motivo, não aguento mais...

- Perdoe-me! - sussurro, ela suspira e senta na cadeira ao meu lado, entrelaçando as mãos no colo.

- Desculpe, estou descontando em você. - Comprimo meus lábios, balançando a cabeça de leve como se não tivesse sido nada. - É que não estou aguentando mais, Gana. São homens asquerosos, estou sucumbindo aos poucos.

- Sei que está difícil, mas precisamos continuar... - Inclino para colocar minhas mãos sobre a dela.

Zoya me fita com uma atenção demorada.

- Como? - Seus olhos perdem o brilho. - Olha o que fazem conosco!

- Eu sei, só que...

- Quando tudo isso vai acabar? - Ela me corta com a voz baixa, se inclinando para ficar mais perto. - Você me trouxe para cá, Gana, me ajuda, só tenho você. - Congelo diante do seu pedido.

Entendo seu medo, quando não fazemos dinheiro, somos punidas drasticamente e nossas dívidas aumentam, nenhuma de nós quer ser espancada ou... mandadas para rua. No entanto, as últimas palavras de Zoya são como facas perfurando minha alma, porque fui eu quem a busquei no aeroporto cinco anos atrás, mentindo que iria levá-la para a agência de modelos, que na verdade, é um cortiço onde muitas de nós vivemos.

Eu a enganei... eu menti.

Forço um sorriso para tranquilizá-la, evitando transparecer o quanto suas palavras me machucaram. Afasto minha mão da dela e retiro de dentro da minha bota um bolo de dinheiro, fito-o por alguns segundos, lembrando dos cinco homens que fui obrigada a transar para conseguir essa quantia.

Respiro fundo e estendo o dinheiro em sua direção.

- Aqui - coloco-o em cima de sua mão. - É pouco mas é tudo o que fiz essa noite. - Zoya fica encarando-o, sem dizer nada.

- Mas...

- Pegue! - Ela abre a boca para contestar, fechando-a em seguida ao perceber que essa é sua única solução. - Posso encontrar outro modo de contornar essa situação, fique tranquila.

- Obrigada, Gana! - Ela fecha a mão e se levanta, me encarando um pouco mais aliviada. - Você é uma boa amiga - murmura. Lanço um sorriso para ela que me dá as costas e sai do camarim.

Meu sorriso vai desaparecendo aos poucos, sendo levado pelo medo, deixando meu coração acelerado e apavorado. Um calafrio percorre minha espinha, fazendo-me estremecer. Durante alguns minutos, tento afastar os pensamentos ruins da mente, acreditando que não serei punida por uma noite sem ganhos.

Inspiro e expiro repetidas vezes, acalmando meu coração. Ao me sentir mais recomposta, me levanto e conduzo-me ao salão, atormentada pelo pavor.

Todas as vinte meninas estão em fileiras, aflitas e com medo, esperando sua vez para entregar todo seu dinheiro, acreditando que estarão quitando suas dívidas. Percorro meus olhos, disfarçadamente pelo salão, homens fazem a guarda, armados e prontos para nos dar uma lição caso seja ordenado.

Somos vigiadas vinte e quatro horas por dia, seja por rastreadores inseridos em nossa pele ou pelos olhos sádicos de todos esses traficantes de merda, imundos que estupram, molestam e espancam muitas meninas.

- Pensei que teria que te buscar pelos cabelos. - Olena cantarola assim que fico atrás dela na fila. - Iryna iria ficar satisfeita.

- Desculpe-me a demora - respondo, ainda olhando para os sete capangas, tão letais como um exército de bárbaros.

- O que foi? - ela pergunta, chamando minha atenção.

- Nada! - afirmo, encontrando com seus olhos castanhos presos em mim, Olena franze sutilmente as sobrancelhas.

- Você está estranha. - Nego com a cabeça.

- Só estou cansada. - Olena sorri com deboche.

- Fiquei sabendo que conseguiu clientes que pagaram bem essa noite - comenta, soltando uma risada seca. - Uma cadela sortuda.

- Nada disso aconteceu. - Olena arqueia uma sobrancelha com escárnio.

- É o que vamos ver, puta burra. - Abaixo a cabeça sem retrucar.

Não a culpo por ser uma escrota comigo, não quando eu a busquei no aeroporto e a enganei também, a seis anos atrás. Assusto-me ao sentir uma mão apertar meu ombro, olho para trás e encontro com os olhos amendoados da Tamara, que meneia a cabeça de leve.

Arrancada da África, Tamara veio com a promessa de uma vida melhor, acreditando na oportunidade de ir para os Estados Unidos e tirar sua família da extrema pobreza. Linda e sedutora, sua pele negra é um atrativo enlouquecedor para os frequentadores.

- Não ligue para ela - diz.

Os doze anos aqui a fez ser obrigada a aprender ucraniano para sobreviver, deixando-a com um sotaque encantador.

- Tudo bem! - Tranquilizo-a, voltando a olhar para frente.

Iryna começa a recolher o dinheiro de cada uma com seu capanga Aladár plantado ao seu lado, pronto para punir a que ousar contrariá-la.

Zoya olha para trás, encontrando com meu olhar. Ela tenta forçar um sorriso, só que falha. Não é momento de sorrir ou agradecer, é o momento de tentar sobreviver.

Abraço meu corpo assim que começo a tremer. Zoya entrega o dinheiro para Iryna, que murmura satisfeita, a dispensando logo em seguida. Quando chega minha vez, o sangue em minhas veias parece parar de circular, o chão está prestes a ceder sob meus pés e meu coração bate tão forte, que me leva a pensar que todos estão escutando.

Parada, em frente sua mesa, minhas pernas vacilam, estou apavorada, gritando por socorro sem que ninguém me ouça, querendo caminhar de volta para casa, porque só assim parariam de ferir minha alma... de viver em agonia.

Sobre sua mesa há pilhas de dinheiro e um caderno de contabilidade com nossos nomes. Engulo em seco, calafrio percorre meu corpo mais uma vez quando seus olhos azuis se prendem nos meus. Sinto um aperto insuportável no peito com a lembrança da última vez em que a decepcionei.

- Como está, Gana? - pergunta, recostando na cadeira, tragando seu cigarro.

- Be-em! - Seus olhos percorrem meu corpo sem pressa, soltando a fumaça e rodando o cigarro entre os dedos.

- Está nervosa, conte-me o que houve. - Umedeço meus lábios secos, fitando-a enquanto espera por uma resposta.

Olho de esgueira para seu capanga, ele me lança um sorriso malicioso que me faz encolher e desviar o olhar.

- Conseguiu muitos clientes? - Sua voz sai arrastada, fazendo-me oscilar.

- Não, Dona! - respondo, assistindo sua expressão mudar, ela pisca, um lento balançar dos cílios grossos.

- Não? - Assinto, abaixando a cabeça. - Não o quê, puta de merda? - Fecho os olhos, engolindo o nervosismo.

- Não consegui nenhum cliente. - Iryna solta uma risada fria.

Sua risada cruel entoa por todo o salão silencioso, nem uma mosca ousa fazer um mísero barulho quando Iryna se faz presente.

- Olhe para mim, Gana! - ordena, obedeço e levanto a cabeça, encontrando com seu olhar cheio de ruindade.

- Perdoe-me, Dona, esta noite me senti muito indisposta. -Iryna me fita por um momento antes de estalar a língua.

Ela se inclina, amassa o cigarro em cima do meu nome escrito em seu caderno e se levanta lentamente, como uma predadora. Engulo a saliva com dificuldade, assistindo-a contornar a mesa e parar à minha frente.

Sem conseguir prever seus movimentos, sinto sua mão colidir em meu rosto tão forte que me desequilibro e caio por cima da mesa, espalhando todo o dinheiro no chão. Meus olhos nublam de lágrimas.

- Uma pena que não esteja bem, porque hoje também não estou. - Debocha, agarrando meus cabelos com força e me puxando para cima, solto um gemido e sou jogada no chão, meus ossos colidem no piso tão forte que estalam.

Choramingo de dor, tentando me levantar, congelo quando seu perfume invade minhas narinas. Ergo a cabeça devagar, encontrando com seu olhar, ela se agacha e segura meu queixo com força, fincando suas unhas na minha pele.

- Não me decepcione, Gana - diz com frieza calculada, com a outra mão, ela enxuga uma lágrima que escorre por meu rosto.

Iryna ri, me fitando como um monte de merda.

- Sabe o que acontece com garotas inúteis, Gana? - Inquire com um tom gélido, afastando os fios de cabelo do meu rosto. - Hum?

- Si-im - gaguejo.

- Então, por que está me dizendo que não fez nada essa noite? - Iryna aperta mais forte meu queixo, me encolho.

- Desculpe-me, Dona. - Ela esboça um sorriso perverso, prometendo uma boa lição.

- Poderia te mostrar as consequências do seu erro, Gana, mas infelizmente, terei que me conter. - Iryna solta meu rosto com brutalidade. - Te machucar prejudicaria os negócios. - Ela se levanta e retorna ao seu lugar. - Levante-se!

Respiro fundo e com ajuda de duas meninas, consigo ficar de pé.

- Irei repor - falo, Iryna me ignora.

- Sua dívida está acumulando, Gana, se esforce mais - relata, anotando algo em seu caderno. - Sou boa com você, só não posso dizer por Holub.

- Amanhã... - engulo em seco com certo desespero. - Prometo-te que amanhã farei o dobro. - Iryna estala a língua, - ela recosta e me lança um olhar divertido.

- Se não cumprir com sua promessa, sabe aonde irá parar, não sabe? - Fecho as mãos em punho, assentindo devagar.

- Sim, Dona!

- Agora saia da minha frente - ordena, chamando Tamara e impõe que um dos capangas recolha o dinheiro do chão. - Aguarde a mensagem que te enviarei amanhã.

- Sim, senhora! - murmuro, seguindo para o camarim.

Ao chegar, levo as mãos à boca para abafar o choro e me inclino para frente, lágrimas escorrem por meus olhos. Estou no limite... estou me definhando em silêncio sem saber o que fazer. Vozes preenchem minha mente, mas nenhuma delas chama por meu nome.

Solto um soluço alto, estremecendo e começo a orar, pedindo a Deus para me ajudar, que me dê forças... que de alguma forma, mande alguém me buscar.

Escuto passos, me endireito e limpo meu rosto, escondendo meu estado lastimável. Sento-me na cadeira e me encaro no espelho, Tamara entra no camarim, e me encara com preocupação.

- Ei, você está bem? - pergunta, se aproximando e se sentando ao meu lado.

Assinto e sorrio, fingido que nada aconteceu.

- Sim! - Inclino para pegar um gloss. - Amanhã eu consigo o dinheiro. - Sinto seus olhos sobre mim.

- É o dobro, Gana, você teria que transar com no mínimo, uns sete homens.

- Eu consigo - afirmo, passando o gloss nos lábios.

- Gana... - Tamara inspira. - Pelo amor de Orum, Gana, o Holub é cruel e se você o decepcionar... sabe-se lá o que fará com você.

Holub é o apelido do líder, quem manda em tudo, que seleciona as garotas, o que dá as ordens. Quando uma garota é enviada até ele, nunca mais é vista por nós, por isso, fazemos de tudo para não chamar sua atenção.

Só que nunca vimos seu rosto, não sabemos se é um homem ou uma mulher, apenas que sua palavra é lei. Minhas mãos começam a tremer ao me lembrar do dia em que Olena e Zoya foram espancadas brutalmente depois de não terem arrecadado o suficiente em três noites.

- Eu sei, Tamara - respondo-a, lhe lançando um sorriso gentil.

- Eu vi que você conseguiu dinheiro, Gana, mas... - Ela balança a cabeça em negativa, percebendo que dei meus ganhos para outra pessoa. - Você fez de novo, não foi? - Fico calada.

- Não... - Minto.

- Se continuar sendo burra, Gana, vai se lascar. Eles irão te mandar para rua.

- Fique calma, vai dar certo, okay? - Tamara inspira.

- Gana... - Ela esfrega o rosto e me fita. - Por isso que a chamam de burra, porque é realmente uma puta burra. - Desvio meu olhar do seu.

- Ajudar não é burrice, Tamara - retruco, recolhendo minhas coisas. - A cada dia sinto que fica mais difícil encontrar uma saída, e ninguém nos tirará daqui, por isso me sinto na obrigação de ajudá-las, fazer o bem. - Tamara balança a cabeça, incrédula com minhas palavras.

- O bem que você faz hoje, será esquecido amanhã. - Dou de ombros e sorrio mais abertamente.

- Faço o bem mesmo assim. - Apanho meu sobretudo, despeço dela com um leve aceno de cabeça e sigo até a porta.

- Gana? - Paro quando me chama. - Sua compaixão será o que te colocará dentro de um caixão - fala com a voz firme, minha garganta aperta e sem olhar para ela, respondo:

- Se isso significar que serei livre de novo, jamais me importarei. - Saio pelas portas do fundo da boate, meus olhos queimam pelas lágrimas que impeço que caiam.

Tamara tem toda razão, sou burra demais para rejeitar qualquer pedido que me façam. Não foi a primeira vez que ajudei alguma das meninas, tirando do que é meu para que não sofressem.

Cada uma delas foi enganada, usada e punida, tivemos amigos e famílias tirados da gente, algumas saem daqui sem nunca mais serem vistas, outras são mortas e enterradas como animais. É um mundo sujo, doloroso e cruel, não sabemos se amanhã estarão cansados de nós ou para onde nos levarão. Somos usadas até suprirmos suas expectativas.

São doze anos nessa vida, tenho lembranças das quais desejo esquecer todos os dias. Para sobreviver, obedeço e faço tudo o que desejam, tenho benefícios e um pouco de liberdade, para seus olhos, não sou mais uma traficada, e sim, uma prostituta que aceitou seu destino. Eles nos enganam com promessas, tiram nosso passaporte e depois nossa liberdade, nos transformando em escravas sem esperanças.

Avisto o xoxo estacionado, o carro que me deram e que me fazem pagar, uma dívida que cresce a cada dia, impossibilitando que um dia seja quitada.

Trinco os dentes, sentindo dor no rosto e em meus joelhos. Olho para o lado e noto um morador de rua, deitado e encolhido em um canto da esquina. Solto um suspiro e caminho até ele, que estremece por causa do frio. Retiro meu sobretudo e com cuidado, estendo sobre seu corpo, cobrindo-o do relento.

- As madrugadas ficarão mais geladas, senhor - sussurro, encarando o breu da rua -, encontre um lugar mais quentinho. - Ele murmura um agradecimento, dou batidinhas em seu ombro e volto para meu carro.

Sobrevivi mais umdia, acumulei mais dívidas, amanhã tudo se repetirá, talvez pior do que hoje,mas preciso manter a fé de que esse pesadelo um dia vai passar.

Gana... Eita... Gana... Essa é uma personagem que vai nos tocar muito e nos dará muitas lições.

O que você espera desse livro???

Não deixem de votar e comentar, assim saberei se estão gostado da história. Saber da reação de vocês lendo, é muito importante também 🥰.

Vou ficar de olho, marquem os quotes que mais te tocaram para eu ver 😁.

Um beijoooo 😘

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