Dangerous Love

De mycrazylovelymind

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Jimin não sabia o que ainda viria... Não sabia quem mandava naquelas ruas... Não sabia que aquele homem prati... Mais

Capítulo I - Por acaso
Capítulo II - Paciência
Capítulo III - Fuga
Capítulo IV - Amizade
Capítulo V - Beijo
Capítulo VI
Capítulo VII
Capítulo VIII
Capítulo IX
Capítulo X
Capítulo XI
Capítulo XII
Capítulo XIII
Capítulo XIV
Capítulo XV
Capítulo XVII
Capítulo XVIII
Aviso
Capítulo XIX
Capítulo XX
Capítulo XXI
Capítulo XXII
Capítulo XXIII
Capítulo XXIV
Capítulo XXV - Final
Dangerous Love 2 - Capítulo 1
Dangerous Love 2 - Capítulo II
Dangerous Love 2 - Capitulo III
Dangerous Love 2 - Capítulo IV
Dangerous Love 2 - Capítulo V
Dangerous Love 2 - Capítulo VI
Dangerous Love 2 - Capítulo VII (+18)
Dangerous Love 2 - Capítulo VIII

Capítulo XVI

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De mycrazylovelymind

Falou demasiado perto do meu rosto, encostando-me contra uma das paredes frescas e antigas. Tentei afastar o seu corpo do meu, mas sem grande sucesso.

- O que é que quer de mim? - A resposta à minha pergunta tardou demasiado tempo a vir, o seu sorriso rasgado dava conta da intenção de me deixar sem resposta. Não sendo o suficiente ter o senhor Jeon atrás de mim, ainda tinha outro potencial perigo atrás de mim. - Quais são as suas intenções?

- Meu querido, as minhas intenções não são claras? - Como se nada fosse e o gesto fosse o normal entre nós, acariciou a minha face direita, aproximando ainda mais o seu rosto do meu, agora mais sério e de mandíbula travada. - Eu vou-te levar um dia comigo, tirando ao Jungkook o que lhe é mais precioso, tal e qual como ele fez comigo. 

- Eu não sou um objecto que pode ser tirado ou resposto numa prateleira de supermercado. Eu sou de mim mesmo. Se tem assuntos por resolver, resolva com o senhor Jeon, não comigo. 

- Tinha ouvido falar deste seu espírito independente, agora vejo que é real e verdade. Não queres ouvir o porquê da minha vingança? - Não, não estava minimamente interessado em ouvir mais baboseiras vindas da sua boca. A minha paciência atingia minimos históricos. - Ele raptou o meu companheiro, torturou e matou a sangue frio... à minha frente. Sabe porquê? Porque queria assumir o controlo da minha máfia, aproveitando-se do meu momento de fraqueza. Mas as fénix renascem das cinzas e eu nunca deixei de ser o chefe. Demorou, mas consegui chegar à fraqueza do homem de gelo.   

- Como é que eu haveria de saber que tudo o que diz é verdade? 

- O que importa é que eu irei, muito em breve, levá-lo comigo. 

Depois do homem misterioso de nome Jin-Young se ir embora, a minha cabeça encheu-se, naturalmente, de dúvidas. Estaria ele certo e a dizer a verdade? Se sim, o senhor Jeon era capaz de atrocidades ainda maiores do que aquelas que havia presenceado. Eu necessitava de apanhar ar fresco e pensar um pouco melhor em tudo o que se estava a acontecer, para o bem da minha saúde mental. Por isso, fui até ao café mais perto, pedi um latte macchiato e relaxei a beber a bebida quente. Querendo mergulhar nos meus pensamentos, agarrei no par de auriculares que tinha sempre comigo e coloquei música a dar.

- Jimin? - O meu momento de relaxamento foi interrompido pelo meu melhor amigo Kim Taehyung, que depressa puxou uma cadeira e juntou-se a mim. Mesmo que tivesse interrompido o meu momento solitário, eu agradecia por me ter retirado de um abismo de desespero para o qual os meus pensamentos me atiravam. Eu precisava de desabafar com alguém. - Estás estranho, pensei que estivesse tudo bem agora.

- Está tudo bem entre mim e o senhor Jeon. - Mais ou menos, mas ele não precisava nem podia saber. - Tenho um mafioso atrás de mim, rival do senhor Jeon.

- O quê? - O Tae fez uma pequena pausa, enquanto a senhora servia o seu pedido: um brownie e um café americano. - Desde quando?

- Tae, isto não pode sair daqui. Há dois dias, ele aparece na biblioteca onde trabalho. O nome dele é Jin-young.

- Jimin, tu não podes te sujeitar mais a esta vida, é perigoso. Por mais que possas amar o senhor Jeon, não é seguro. Não posso permitir que o meu melhor amigo sirva de arma de arremesso entre dois mafiosos perigosos e sem escrúpulos.

- Tae... Fugir não é opção.

- Não vou discutir isso contigo, confio que tomes as melhores decisões no que toca à tua vida, sabes que apoio em tudo. Somos almas gémeas por algum motivo. - Por isso é que conversar com o Taehyung era como o desemaranhar de um nó de novelo. - Só penso que devias de ter mais cuidado de aqui em diante e conversar com o senhor Jeon.

- Aquele homem disse que o senhor Jeon raptou, torturou e matou o seu companheiro. Eu tenho dúvidas que possa ser verdade, estamos a falar de algo mau de verdade.

- Falando no diabo...

Não demorei meio segundo a virar a cabeça em direção à porta, por onde o senhor Jeon e o Jin hyung entravam. Pareciam bem dispostos, pelo menos vinham a rir. O Taehyung mudou logo se postura, endireitando-se e ficando carrancudo. O senhor Jeon sentou-se ao meu lado, puxando a minha cadeira para mais perto da sua, enquanto o Jin hyung se sentou ao lado do Taehyung.

- Quando vocês pararem de se encarar até à morte, eu vou poder beber o meu chá em paz e sossego. - O senhor Jeon e o Taehyung agiram como duas crianças e cruzaram os braços, desviando os olhares para o lado. Revirei os olhos e provei o que o Jin hyung me oferecia: era um red Velvet com cobertura de manteiga no meio, delicioso... - Jimin, como tem corrido o trabalho? Soube que ficaste ontem preso na área restrita.

Além de mentiroso, perigoso e sem maneiras, também era um exagerado e calhandreiro. Eu nunca tinha ficado preso na zona restrita da biblioteca... Mas talvez fosse melhor que todos acreditassem que sim. Detestava mentir, porém era para o meu próprio bem.

- Apenas demorei mais tempo a procurar um livro, só pessoas equipadas e da biblioteca é que podem lá entrar. É uma zona que não pode apanhar luz do sol, onde não podemos andar calçados e temos de usar luvas. - O Jin acenou com a cabeça, em sinal de compreensão. Quase que suspirei de alívio, por nenhuma expressão facial sua ser de desconfiança. O senhor Jeon ficou particularmente atendo ao que respondia, de certeza para encontrar alguma brecha. - Nunca pensei acabar a trabalhar numa biblioteca, por ser tão diferente da vida agitada de um secretário e assistente pessoal, contudo não posso dizer que não goste.

- Talvez um dia voltes a trabalhar como secretário...

- Só por cima do meu cadáver. - O senhor Jeon interrompeu o Jin hyung sem consideração alguma. A sua expressão era de raiva, desde a mandíbula travada até aos punhos cerrados. - Vamos embora.

Nem sequer me deixou despedir do Taehyung ou do Jin hyung, simplesmente agarrou na minha mão e fomos embora sem explicações ou cerimónias. Já dentro do carro, larguei a sua mão, a fulminar de quase ódio para com a sua atitude mal educada, principalmente para duas pessoas mais velhas.

- Realmente você é um grunho. Custava alguma coisa controlar essa sua raiva e deixar-me conviver com outras pessoas um pouco mais civilizadas? Caso não tenha dado conta, eu apenas estava na minha hora de descanso e pausa.

- Ninguém se vai importar por ter saído mais cedo.

- Ninguém é muita gente, eu importo-me. Mas isso não significa muito, pois não?

- Jimin... - Derrotado, aproximou-se de mim até conseguir agarrar no meu rosto e beijar a minha testa com uma candura à qual estava muito pouco habituado. Foi essa mesma candura que deitou abaixo as minhas defesas e me fez relaxar os ombros. - Vamos parar de falar sobre estas coisas, por favor. Vem, vamos tomar um banho no jacuzzi, está uma noite agradável.

Por mais que eu quisesse ser casmurro e persistente, deixei estar tudo como estava, não iria adiantar continuarmos a discutir. Seria a primeira vez que iria usufruir daquele local da sua casa, que mais parecia um palácio de tão grande que era. Junto da piscina, estava o jacuzzi apenas iluminado pela luz das velas dentro das lanternas de aspecto rústico. Várias pétalas de rosas vermelhas adornavam as bordas do jacuzzi, oferecendo um ambiente romântico, que me fez corar até ficar com as orelhas a ferver. 

- Estás tão corado, Jimin. - Claro que não iria passar em branco o meu corar e súbita timidez. Eu nem conseguia encarar o senhor Jeon, novamente tão perto de mim, que eu conseguia sentir o seu hálito de menta. - E a usar o colar que eu te dei. Lindo.

Sem dizer mais nada e sem nunca parar de me encarar, despiu o meu casaco de ganga, a minha camisola e calças, deixando-me apenas de boxers pretos. Sem jeito, vi de primeira fila como se despia sem qualquer problema aquele maldito fato preto charmoso. Os meus olhos ficaram encalhados nos abdominais trabalhados, nos bíceps e nas coxas grossas e musculadas. Sem dar conta, trinquei o lábio, irrequieto e com um problema a crescer nos boxers, cada vez mais pequenos e sufocantes. Eu sei que não deveria, mas o meu olhar não admirou apenas os músculos ou a pele imaculada, os meus olhos também travaram no volume nos boxers igualmente pretos. Aquele homem era o meu fim. Para o meu próprio bem, entrámos na água quente e a borbulhar no minuto seguinte.

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Oi, meus anjos! Hot 🥵 no próximo capítulo 🤗 Beijo 😍😘

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