Hey, pessoas!
O capítulo anterior eu coloquei como 16+/18+, mas ele até o final não tem nada explícito ou muito adulto, então até metade dele é totalmente tranquilo pra lerem, ok?
Já este aqui, realmente é apenas para 18+.
Pra não ser injusta, vou postar outro logo em seguida que não tenha classificação pra maiores, kkkk, então menores podem pular este, e ler apenas o próximo.
Obrigada por acompanharem. <3
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Catra não demorou para tirar aquela última peça de roupa que restava no corpo de Adora. As duas se encontravam em um certo pico de confiança e coragem, totalmente instigadas pela excitação do momento, e que desviava um pouco o foco do nervosismo por estarem naquela situação pela primeira vez.
A morena observava hipnotizada cada pedacinho daquela parte de Adora, enquanto se indignava em como ela era perfeita em todo milímetro de seu corpo. Ela era perfeita por inteiro. Realmente o universo tinha seus preferidos.
Sua calcinha do conjunto já estava fora de seu campo visual quando Catra fez a primeira aproximação ousada por sua virilha. Deslizou a boca vagarosamente por sua vulva, já molhada, experimentando seu gosto com volúpia e aproveitando para explorar todas as suas partes, dando atenção especial àquelas que faziam a garota reagir mais intensamente.
Adora se controlava para não fazer barulho, afinal, elas não estavam sozinhas em casa - sua tentativa, entretanto, falhava vez ou outra, fazendo-a morder o próprio lábio com força para se conter.
Sua respiração já não estava nem um pouco controlada, e ela nem se quisesse conseguiria parar para tentar controlá-la, sua mente viajava longe com aquelas sensações novas - e sensacionais - que Catra estava provocando em seu corpo.
Era definitivamente melhor do que no sonho.
Catra estava posicionada entre suas pernas, e toda a vergonha que teoricamente deveria estar sentindo dela, havia sido substituída por um relaxamento incomum e confortável - confiava demais na garota. Ela, até mesmo sem ter tido experiências prévias no ato, fazia parecer totalmente simples e natural, como se já o tivesse feito outras vezes.
Sentí-la daquela forma ultrapassava qualquer uma de suas expectativas. Sua língua macia e ágil acariciando seu sexo, suas mãos navegando exatamente pelos lugares certos de seu corpo, seu olhar colorido exibindo aquela confiança e sensualidade já bem conhecida... Tudo parecia correto. Tudo parecia perfeito.
Quanto mais os movimentos se intensificavam lá embaixo, mais Adora sentia o corpo dar sinais do prazer iminente, e menos conseguia controlar os gemidos. Catra fazia um trabalho bem feito em seu clitóris, enquanto a loira deixava escapar suspiros e gemia seu nome, deixando a outra tão atordoada quanto ela.
Numa dessas, notando que Adora estava cada vez mais entregue, Catra não conseguiu segurar uma provocação ao escutar mais um dos gemidos com seu nome, e sussurrou, com a voz rouca:
- O que foi, princesa? Quer me dizer alguma coisa? - Parou com os movimentos apenas para provocá-la, fazendo-a grunhir em frustração.
- Sério mesmo, Catra? - Ela choramingou.
- Não sei, me diz você... - Provocou. Adora a encarou com olhos suplicantes, e ela riu. - Brincadeirinha...
Sem esperar mais protestos, Catra voltou ao que estava fazendo, arrancando um suspiro mais forte ainda da garota. Pouco tempo depois, ao sentir o corpo dela dar indícios de estar próximo do ápice, Catra aumentou a intensidade dos movimentos com a língua e apertou suas coxas, deixando as unhas marcarem-as de leve.
Adora, com uma das mãos, agarrou o lençol, e com a outra, envolveu os cabelos de Catra em um emaranhado para lhe dar firmeza, e numa tentativa de transferir alguma porção do que estava sentindo - ainda que isso parecesse impossível no momento, seu corpo se mostrava incontrolável.
- Catraa... - Ela suspirou, e sem perceber estava mexendo os quadris junto.
Porém, suas ações estavam causando efeito, e Catra respondeu subindo ambas as mãos para sua bunda, apertando-as e marcando-as com as unhas também. E foi só subir seu olhar para encontrar o de Adora que sentiu o corpo da loira estremecer por completo em seus braços e ela intensificar mais o aperto em seu cabelo.
Em questão de segundos, a visão de Adora borrou e ela se deixou levar pela forte sensação de prazer, que resultou em gemidos menos controlados - e menos silenciosos., e espasmo
- Ahhh...
Catra continuou o trabalho até sentir a garota relaxar por completo e afrouxar o aperto em seus fios. Sem se afastar, apenas a encarou, com um sorriso convencido no rosto, aguardando ela se recuperar para conseguir olhá-la de volta.
- Tão linda... - A morena comentou, no tom de sempre. -... Hm, e gostosa.
Adora finalmente conseguiu encará-la de volta. Sua vergonha desaparecida apareceu imediatamente ao encontrar seus olhos, escuros pelas pupilas dilatadas, e seu rosto que revelava sua tarefa anterior pela umidade presente ao redor de sua mandíbula.
Ela, que já estava vermelha, sentiu o rosto queimar ainda mais, enquanto recebeu um sorriso carinhoso vindo da morena.
- Você me deixa nervosa com essa cara... - Catra falou, tentando esconder o medo de ter ido mal. Desviou o olhar, fingindo não estar preocupada com o feedback.
Adora não disse nada, apenas continuou olhando para ela, enquanto normalizava a respiração.
- Adora? - Catra chamou, já deixando transparecer um pouco da preocupação. - O que foi? No que está pensando?
Ela não respondeu novamente, mas se ajustou um pouco na cama - ainda a encarando -, fazendo a morena engolir em seco.
Adora, sem deixar dicas em sua expressão, lentamente se aproximou dela, encarando agora seus lábios. Catra acompanhou seus movimentos atentamente, até sentí-la segurar seu rosto com uma mão, enquanto com a outra lhe envolvia pela cintura. Ela apenas respondeu, sussurrando:
- Só estou pensando que agora é minha vez!
E então colou seus lábios, em um beijo de tirar o restinho de fôlego que lhes restava.
Adora subiu a mão de sua cintura pelas suas costas, deixando arrepios por onde passava. Enquanto isso, as duas se beijavam avidamente, em meio a mordidinhas e mãos bobas. A loira explorou o suficiente de suas costas para encontrar o feixe do sutiã da morena, que ainda jazia ali, bloqueando sua visão.
Ao encontrá-lo, tratou de abri-lo rapidamente para se livrar do tecido de uma vez por todas, e assim o fez, jogando-o longe assim que o pegou em mãos.
- Uau. - Catra brincou dentre os beijos, mas logo foi calada com outro beijo.
Adora, então, desceu a mão que segurava o rosto de Catra, trilhando um caminho por seu pescoço e clavícula, e pousando sobre um de seus seios, onde aproveitou para massageá-lo, arrancando suspiros da morena. A loira aproveitou para descer também seus beijos e retribuir um pouco as marcas de chupões deixadas por Catra em seu pescoço. Assim que sentiu o contato da boca de Adora com a pele de seu pescoço, ela cerrou os olhos, aproveitando.
Porém, a loira não se demorou tanto por lá, tinha outros alvos em mente. E assim que desprendeu-se de seu pescoço, ela desceu os lábios para seu outro seio, recebendo imediatamente outro arranhão por parte de Catra, em suas costas.
Aquilo só estava a impulsionando mais.
Catra naquele momento não soube dizer se preferia tocar Adora, ou ser tocada por ela.
Adora notou quando a morena começou a se esforçar pra manter a respiração compassada, e por ter passado por isso há poucos minutos atrás, sabia exatamente como deveria prosseguir. Arriscou descer um pouco mais uma de suas mãos, sentindo na ponta dos dedos a pele macia do abdômen da garota.
Já estava ansiosa para chegar na região úmida abaixo da cintura, mas ao deslizar sua mão, o que sentiu foi o cós da calça escura que Catra ainda apresentava em seu corpo. Parou com os beijos apenas para suspirar, frustrada.
- Eu esqueci que isso estava aqui... - Reclamou.
- É só tirar. - Catra respondeu.
Adora então olhou pra ela, sorrindo desafiadora.
- Tão esperta essa gatinha... - Brincou, provocadora.
- Cadê a timidez de agora pouco, princesa? - Catra provocou de volta.
- Devo ter perdido em um dos seus beijos. - Adora mandou a cantada de pedreiro, brincando, e Catra gargalhou.
- Que péssimo, Adora! - Catra zombou, e Adora sorriu, divertida, enquanto subia para beijá-la nos lábios de novo.
- Shiii, você tá me distraindo. - A loira disse, e a beijou logo em seguida, inclinando-a para trás para deitá-la na cama.
Enquanto a beijava, Adora usou as mãos para desabotoar a sua calça, em seguida descer seu zíper, e depois, com certa dificuldade, escorrega-lá por suas coxas, apenas o suficiente para ter acesso ao tecido de baixo. Ainda por cima de sua calcinha, ela deslizou lentamente a mão sobre a região, sentindo o que podia por cima do pano. Catra acabou soltando um gemidinho com a surpresa.
Era uma sensação totalmente diferente e nova ter Adora ali... Um choque estrondoso em ter seu sonho misturado com sua realidade. Aquela noite estava sendo surreal para Catra.
E a cada toque que Adora distribuía por aquela região tornava tudo ainda mais surreal. Após estimular o local por cima do tecido por tempo suficiente, a loira, por fim, levou suas mãos para a parte de baixo dele, fazendo o mesmo por lá, até sentir cada parte em seus dedos.
Agora era vez de Catra soltar seus gemidos arrastados dentre os beijos.
- Adora... - Ela acabou suspirando alto demais, recebendo uma repreensão carinhosa por parte da loira.
- Baixinho, Catra...
Catra então tentou manter-se mais silenciosa também, e os beijos de Adora a ajudavam a abafar os sons que insistiam em escapar mais altos em alguns momentos.
Após ficarem algum tempo daquele jeito, as duas já estavam perdendo novamente os sentidos. A loira suavemente escorregou a mão para fora de lá, antes que não desse tempo dela aplicar as outras vontades que tinha em mente. Ela, então, separou seus lábios de uma vez, e colou suas testas rapidamente para lançar um olhar intenso para Catra, que correspondeu.
- Você me fala se eu fizer algo de errado? - Adora perguntou, sussurrando.
Catra assentiu, mas pensando em como ela dificilmente faria algo de errado.
Adora separou suas testas, com um sorriso de canto de boca, e a próxima vez que Catra se deu conta, ela já estava retirando o restante das roupas presas em suas pernas, enquanto se colocava - atrevidamente - perto de sua virilha.
E assim que as peças já estavam fora do corpo de Catra, Adora se posicionou para experimentar aquelas novas sensações - gustativas - as quais queria retribuir. Em poucos segundos, já estava aprendendo o que fazer com a língua na prática.
E para Catra, não estava fazendo nada mal. Nem um pouco.
Quanto mais os movimentos se intercalavam, menos Catra tinha controle de suas reações corporais - estava começando a enxergar estrelas, se tivesse que descrever. E ver Adora toda concentrada enquanto lhe promovia aquelas sensações, só intensificava.
Quando começou a sentir que não aguentaria muito mais tempo, acabou acidentalmente sinalizando com outros gemidos altos demais. Adora, então, a olhou intensamente e lentamente trocou sua boca por sua mão novamente. Sem interromper o que estava fazendo, voltou para cima para ficar cara a cara com a garota, e sorriu ao vê-la daquele jeito.
Uma obra de arte, pensou ela. Catra era sexy naturalmente.
Passou a mão por seus cabelos volumosos - totalmente bagunçados naquele ponto - em forma de carinho, e depois segurou seu rosto pra aproximá-lo do seu. Aproximou seus lábios sem selá-los por completo, enquanto começava a sentir Catra dar os primeiros sinais de que estava perto.
Aumentou a velocidade dos movimentos com os dedos, e em questão de segundos, ela já estava tremendo e se derretendo em seus braços. Para evitar o barulho, Adora enfim selou o beijo, fazendo-a abafar os gemidos. Catra, em resposta, agarrou-a pelas costas, arranhando com um pouco mais de força do que antes por não conseguir medir a força - para Adora, aquilo não foi um problema.
Ficaram daquela forma até a morena se recuperar o suficiente para soltá-la do abraço, ofegante.
As duas então, ficaram deitadas de barriga pra cima na cama, lado a lado, olhando para o teto para processarem o que havia acontecido. Novamente estavam um pouco tímidas, mas ao mesmo tempo não conseguiam tirar o sorriso do rosto.
Alguns momentos depois, ainda em silêncio, foi Catra quem se virou pra ela para observar seu rosto. Adora sentiu seu olhar, e sorriu de forma doce, a puxando para mais perto, para deitar sobre seu peito, enquanto acariciava seu cabelo.
Catra entrelaçou suas pernas e ficou ali, em silêncio, de olhos fechados enquanto recebia o carinho.
- Ér... - Adora começou a falar, um pouco sem jeito. - Você gostou?
Catra riu de leve, sua voz estava um pouco mais rouca do que o comum.
- Sim. - Resolveu não zoá-la naquele momento, e ao invés disso respondeu ternamente. - E você?
- Eu também.
As duas sorriram.
- Estou muito feliz por você estar aqui comigo, sabia? - Adora completou, corada. - Eu tinha algumas expectativas pra essa noite, mas não imaginei que seria tão perfeita assim... E tudo porque é você comigo.
Catra também ficou corada, e sorriu de canto de boca.
- Está perfeita mesmo. - Ela concordou.
- Que bom que a gente saiu mais cedo da festa... - Adora disse, bem humorada, e na hora as duas se lembraram de um pequeno detalhe, e se encararam na hora, segurando a risada.
Disseram em uníssono:
- Lonnie!
E gargalharam.
- A gente deixou a menina sozinha com as bebidas! - Adora ria.
- Somos péssimas pessoas! - Catra constatou, também rindo, depois deu de ombros. - Ah, dane-se, ela que se divirta chupando limão sozinha.
- Você é má. - Adora negou com a cabeça, depois rolou na cama puxando Catra pra deitar por cima dela. - Vem aqui, vem.
E assim voltaram a se encher de beijos, até adormecerem ali mesmo.