─ Quem é o homem com a tatuagem de asas? ─ Hoseok perguntou.
─ Seu líder sabe, ele com certeza também quer pôr as mãos naquele desgraçado. ─ Lay respondeu, entregando um copo com café para Hoseok, que recusou.
Lay suspirou e se sentou de frente ao policial.
─ A gente vai ficar um tempo aqui juntos, vamos tentar ser amigos. Saiba que não temos a menor intenção de machucar você, a não ser que Namjoon não queira colaborar. ─ dizia Lay, sempre com uma expressão amigável no rosto.
─ Lay, o Suho já vedou a porta de emergência, não teremos mais nenhuma surpresa. ─ disse o rapaz de aparência jovem, que atendia por Sehun.
Fora do banco, Namjoon escutava o que Yugyeom tinha a dizer, sobre as exigências de Lay.
Sacudiu a cabeça, frustrado.
─ O homem da tatuagem de asas na nuca, não é ninguém menos que Knon Jiyoung. ─ Respondeu, abrindo um sorriso nervoso. ─ É o desgraçado do G-Dragon.
─ Brincou? ─ Yoongi perguntou, arregalando os olhos. ─ Faz anos que a polícia tenta prender esse cara, é impossível, ninguém sabe onde ele se esconde. ─ agora o Min estava preocupado sobre a segurança de Hoseok, sabia que seria uma missão impossível encontrar o G-Dragon.
Namjoon se levantou e respirou fundo, indo para fora do carro e pedindo para falar com Lay de dentro do banco.
Foi seguido pelos outros policiais.
─ Lay? Estou de acordo com seus termos, irei prender o Jiyoung, não dormirei até que isso aconteça. Mas quero meu parceiro de volta e todos os reféns liberados em segurança. ─ pediu.
─ Ótimo! Lamento não confiar muito em vocês. Ficarei com o rapaz até ter certeza de que não estou sendo traído, vamos sair pelos fundos, se formos seguidos, o filho do governador já era. Estamos saindo, Kim, foi um prazer negociar com você. ─ disse Lay, encerrando a chamada.
Alguns dos policiais da escuta começaram a se armar para ir atrás do grupo, mas Namjoon os impediu.
─ Ninguém vai seguir eles, tem uma vida das nossas em jogo, não vamos perder ninguém.
─ Deixem que fujam, Lay nos entregará Hoseok em seguida. ─ Completou Youngjae.
Alguns policiais ficaram frustrados, não queriam se curvar para um dos criminosos mais procurados de Busan, mas as ordens de seu líder devem ser cumpridas sem discussão, então ninguém se pronunciou.
Logo os reféns foram sendo liberados, junto a eles, um dos companheiros de Lay, Xiumin.
─ Olá. ─ disse para Namjoon sorrindo. ─ Eu sou sua garantia de que o policial vai ser devolvido em segurança, mas você tem que garantir a minha segurança também. ─ Xiumin mantinha um sorriso fofo no rosto.
Youngjae suspirou e puxou Bambam para um local, para que pudessem conversar a sós.
Yoongi andava de um lado para o outro, checando o celular a cada cinco segundos, precisava saber se Hoseok seria mesmo solto, ou aquilo era só uma distração.
Logo o celular de Namjoon tocou, era Hoseok.
─ Jung? Onde está? ─ Namjoon perguntou, os policiais se aglomeraram ao seu redor.
─ Estou voltando.
Alguns minutos se passaram até que Hoseok chegasse a base de operações.
─ Eles querem o tal do G-Dragon. Vão matar uma pessoa por semana até a gente prender ele. ─ Hoseok disse assim que chegou.
─ Se ele tiver de bom humor. ─ Xiumin acrescentou. ─ Lay vai matar muito mais quando estiver irritado. ─ O rapaz mantinha sempre um sorriso amigável em seu rosto.
─ Você está preso! ─ Mark disse irritado.
─ Não brinca? Eu sei disso, sabia desde a hora que Lay me mandou pra cá! Mas não adianta eu dizer que o esconderijo do Lay é na rua 86, n° 34 porque ele com certeza não vai estar mais lá. ─ disse Xiumin.
Cada vez mais, Mark se irritava com o deboche daquele cara.
Mas não era deboche, Xiumin era assim mesmo, um rapaz amigável, entrou no mundo do crime por falta de opção, cresceu sem uma família e Lay havia lhe oferecido um lar, como foi a única pessoa que lhe deu apoio, acabou aceitando.
Yoongi puxou Hoseok consigo para longe de todos.
─ Eles te fizeram mal? Fizeram alguma coisa? ─ perguntou, passando suas mãos no corpo do outro e procurando algum vestígio de agressão.
─ Não, Yoon. Eles foram bem gentis, esse rapaz é o mais gentil do grupo, não entendo como pode ter entrado em uma gangue. ─ respondeu.
─ Precisa ir a um hospital? ─ Yugyeom foi até os dois. ─ Vem comigo, vou te levar ao médico. ─ disse, já segurando o braço de Hoseok para o arrastar consigo.
─ Não precisa. Eu estou bem, eles não encostaram em mim. ─ Hoseok respondeu, desviando dos braços de Yugyeom e querendo fugir de todos aqueles cuidados.
Teve que responder a mesma coisa, para um monte de colegas que se preocupavam com o que poderia ter acontecido longe dos olhos deles, apesar da dúvida de todos, Lay havia sido muito gentil, não tocara em um fio de cabelo de Hoseok, nem o agrediu psicologicamente, havia sido muito gentil.
JYP e Jeon Younjung estavam juntos em uma praça da cidade, JYP tinha nas mãos um papel, que Jeon havia lhe entregado.
─ Esse foi o cara que me agrediu naquele dia. Você sabe quem é? ─ perguntou.
─ Sei. Esse aqui é o primo metido do Jimin. Seu nome é Jay Park. ─ JYP sorriu. ─ Então quer dizer que nosso patrão mandou te espancar? Esse Jimin é uma figura mesmo.
─ Desgraçado. ─ Jeon praguejou. ─ Certeza que ele e Jungkook não tem nada? ─ perguntou.
─ Jungkook tem caso com a cidade inteira, menos com Jimin. O que quer fazer com ele? Faz tempo que eu não posso mais tocar naquele loirinho, saudades dos gemidos de dor dele, quando meus amigos e eu o espancavamos na escola. ─ JYP abriu um sorriso maldoso.
Jeon sorriu de lado.
─ Esse maldito vai se arrepender! Se ele não tivesse se metido no meu caminho, nada daquilo teria acontecido, eu não teria sido preso e meu filho ainda estaria comigo. Ele vai saber que ninguém cospe na minha cara desse jeito. ─ Disse rangendo os dentes.
JYP continuou com um sorriso no rosto.
─ Saiba que se está mesmo querendo se reconciliar com Jungkook, fazer mal ao Jimin não ajuda, já que eles são melhores amigos. ─ lembrou.
─ Jungkook nunca saberá que fui eu, quando ele estiver sofrendo pelo Park, vai ser o momento de me aproximar. ─ sorriu, imaginando quando colocaria o plano em ação.
JYP relaxou as costas sobre a cadeira e se pôs a pensar.
─ Nas sextas, o Jimin fica sozinho fechando o caixa, os pais dele sempre vão embora primeiro, é um ótimo momento para um sequestro. ─ JYP concluiu.
─ E da para desligar o padrão, fazendo com que as câmeras de segurança parem de funcionar e assim, tenhamos uma ótima chance de não sermos descobertos. ─ Younjung finalizou.
─ Não tem como dar errado! Vamos fazer isso essa semana? ─ perguntou.
Younjung negou.
─ Vamos esperar um pouco. ─ sorriu com uma certa malícia em seu rosto.
Quando Lay chegava no novo esconderijo, deu de cara com o seu ex colega Kai.
─ O que faz aqui? ─ Apontou a arma na cara do rapaz, que apenas sorriu.
G-dragon saiu de trás do mesmo, com um sorrisinho nos lábios.
─ Lay, Lay, Lay... por que estamos brigando? Nós podemos nos unir! Sei que você botou a polícia para me pegar, mas isso não vai acontecer. Por isso, eu vim propor uma parceria entre nós dois. ─ Jiyoung disse. ─ Podemos ser sócios e manter o negócio de ambos ativo. O que acha? Posso pedir para Daesung ir até a delegacia e trazer Xiumin de volta.
─ Você está blefando! ─ Lay acusou.
─ Não estou. Tenho interesse nessa parceria, se chama: expansão de negócios. O que acha? Vamos fechar?
Os dois líderes da máfia se olhavam, mais algumas palavras ditas por Jiyoung e Lay acabou por aceitar.
Ligando em seguida para a polícia, de um celular descartável.
─ Gostaria de falar com Kim Namjoon. ─ Esperou alguns segundos, até o agente atender. ─ Olá Namjoon. Não temos mais negócios, fiz as pazes com Jiyoung, trabalhamos juntos agora.
─ Mas que porra! O que você está querendo com isso, Lay? ─ Kim levantou sua voz.
─ Eu só quero expandir meus negócios.
─ Seus desgraçados! Saibam que eu vou pôr os dois na cadeia! ─ Lay encerrou a chamada e Namjoon bateu o telefone no gancho, furioso.
Foi até a cela onde Xiumin estava.
─ O que diabos seu líder quer? Me coloca para prender Jiyoung e do nada se tornam amigos? ─ disse irritado.
Xiumin se levantou da cama e foi até a grade.
─ Amigos? Que história essa? Lay e G-Dragon? Juntos? Impossível. ─ Xiumin não conseguia acreditar no que o agente estava falando.
Namjoon bagunçou o cabelo. Perdeu a chance de pôr Lay em uma cela, fazendo um acordo para salvar a vida de Hoseok e simplesmente o bandido mudou seus planos, estava com raiva.
─ Saiba que os dois vão vir te fazer companhia em breve! ─ Saiu da vista do detento, ainda muito frustrado.
Youngjae sacudiu a cabeça.
─ Lay é um homem fácil de ser manipulado, devíamos saber que algo assim aconteceria. ─ disse, afagando o ombro de seu colega. ─ Vamos tomar uma cerveja juntos! Vem! ─ arrastou Namjoon pelo braço, para fora da delegacia, já que o expediente de ambos chegara ao fim.
Jimin estava na casa de Hoseok, conversando com o governador, estava esperando pelo amigo, que logo chegou.
─ Ji! Você tá aqui! ─ Abriu um largo sorriso e foi abraçar o mais baixo.
─ Queria conversar um pouquinho com você. ─ disse com a voz trêmula.
Hoseok assentiu, segurando em sua mão e o puxando escada acima para seu quarto.
Ao chegar, Jimin se sentou na cama e ficou observando o quarto, enquanto o amigo se trocava.
─ Eu posso decorar? ─ pediu, deixando lágrimas caírem em seu rosto.
Hobi desfez o sorriso e se sentou ao lado de Jimin, ainda sem vestir a camiseta.
─ Por quê está chorando? ─ perguntou, puxando Jimin para um abraço.
─ Eu... quero falar para eles, sobre o professor, mas... estou com medo. ─ fungou. ─ Você pode ficar comigo? Quando eu for contar? ─ pediu.
Hoseok suspirou e apertou ainda mais o corpo de Jimin sobre o seu.
Estava bem claro que Park tinha muito medo de revelar aquilo, imaginava como seria algo assustador e era óbvio que ajudaria o amigo a passar por aquilo. Se Jimin está pedindo apoio, ele terá todo o apoio que precisar.
─ Não precisava nem pedir! Eu sempre vou estar ao seu lado. Jimin, eu amo muito você, sempre estarei com você, sempre. ─ depositou um beijo na testa alheia.
─ Obrigado, Hobi. Eu ia pedir para Jungkook, mas não acho que seja o ideal, minha família, por alguma razão acha que ele tem culpa por eu ser esquisito. ─ revelou. ─ Acho que é porque eles sabem que estou apaixonado e ele me rejeita.
Hoseok não disse nada, apenas o abraçou e ficou em silêncio, acariciando seu braço, enquanto Jimin se acalmava aos poucos.
─ Eu também te amo, Hobi. ─ disse com a voz calma.
Hoseok assentiu e abriu um sorriso.
─ Eu sei, ainda vamos nos casar. ─ relembrou.
Jimin assentiu.
─ E passar a lua de mel nas ilhas Maldivas. ─ disse sorrindo em seguida.
─ Sim... vai ser lindo! A gente tem que ir lá um dia, Ji. Mesmo que não seja em lua de mel. ─ brincou Hoseok.
─ Quando você tiver férias, a gente pode ir... vai ser muito bom. ─ Jimin se ajeitou de forma mais confortável nos braços do mais alto.
Jimin insistiu por horas para decorar o quarto de Hoseok e ele acabou aceitando.
Jimin imprimiu imagens e espalhou pelas paredes, dizendo que iria levar outras coisas para melhorar a decoração, colocaria uma faixa de led ou algo do tipo, Hobi não entendia sobre aquilo.
Não se importava com decoração ou coisa do tipo, desde que seu pai foi preso, não via alegria naquilo, parecia bobagem. Mas se lembrava de que na infância, adorava coisas coloridas e alegres, mas agora, tudo aquilo não parecia fazer sentido.
Mas ao ver as imagens na parede e toda a felicidade no rosto de Jimin, sentiu algo, estava satisfeito com o esforço do amigo em fazer aquilo, parecia ter vida de verdade naquele quarto.
Yoongi estava no escritório de Jin, contando o que havia acontecido durante o assalto.
─ E depois de tudo isso, o tal do Lay decidiu que vai ser amigo do G-Dragon e vão passear pelas ruas de mãozinhas dadas. ─ disse Yoongi, revirando os olhos.
─ Lay é um cara imprevisível. Ele também é bem escorregadio, junto ao G-dragon, nossas chances de pegar os dois é mínima.
─ Fiquei preocupado que ele machucasse o Hoseok. ─ Disse Yoongi, entristecendo-se. ─ Não quero mais perder ninguém, Jin.
─ Não vamos perder mais ninguém, tá? Vai ficar tudo bem! ─ Foi até o irmão e o abraçou, vendo que ele já começava a chorar.
Os dois estavam a flor da pele, não era para menos, não era nada fácil a mãe não ter morrido no acidente e voltado do nada, só que morta. Parecia um pesadelo para ambos.
Jungkook tinha combinado de encontrar Yoongi no escritório do Jin, assim que chegou, notou um homem estranho, observando o carro de Jin, franziu o cenho e foi até ele, devagar.
Assim que chegou perto o suficiente, perguntou:
─ Quem é você? ─ O homem se virou na direção de Jungkook, deu uma boa olhada e em seguida saiu correndo. ─ Ei! ─ gritou, mas foi inútil, o homem seguiu sem olhar para trás. ─ Será que é o cara da facada? ─ questionou sozinho.
Ao se voltar ao prédio, viu os Min saindo, Yoongi foi ao seu encontro.
─ Por quê está com essa cara? ─ Yoongi perguntou.
─ Tinha um cara aqui, quando me aproximei, ele saiu correndo. Foi estranho. ─ Jungkook mantinha o cenho franzido.
Jin se aproximou e respirou fundo.
─ Quando vocês vão parar de ir atrás de pessoas estranhas? É sério! Quando isso acontecer, saiam do local e se esse cara tivesse te machucado? ─ Jin questionava, preocupado.
Jungkook desviou o olhar.
─ Seria problema meu! Vamos Yoon. ─ segurou o pulso do amigo. ─ Tenha cuidado dirigindo a noite, Seok Jin.
Jin sabia que era inútil esperar que Jungkook esquecesse a forma como foi tratado naquele dia, tinha absoluta certeza de que era merecedor de todo o ódio que Jungkook destinava para si.
Youngjae havia ido para casa, mas Namjoon permaneceu no bar, pois Kyungsoo queria falar consigo.
Não demorou até que o psicólogo chegasse ao bar e se sentasse à mesa com Namjoon.
Fizeram um novo pedido e começaram falando coisas simples, como perguntar como foi o dia do outro e essas coisas. Mas logo que a bebida fora servida, Kyungsoo tomou fôlego e olhou nos olhos de Namjoon.
─ Eu não consigo ajudar o Jin. Estava tendo um progresso com ele, mas com essa loucura da mãe estar morta outra vez, tudo ficou pior. ─ Kyungsoo dizia. ─ A cabeça dele não para por um segundo, ele vai trabalhar, vai para casa, mas ele tem surtos no decorrer do dia, eu mediquei, com medicamentos leves, calmantes naturais, mas não está sendo o suficiente. ─ O psicólogo abaixou o olhar.
Namjoon já sentia seu coração palpitando loucamente no peito, isso queria dizer que não havia solução para Jin?
─ O que isso quer dizer D.O? ─ perguntou.
Kyungsoo suspirou.
─ Falei com Luhan. Ele é psiquiatra, mostrei o prontuário do Jin, contei sobre tudo... ─ fez uma pausa, retirando seus óculos e olhando para cima, fechando os olhos e suspirando mais uma vez. ─ Luhan acha que Jin precisa ser internado. Acha que já passou da hora de medicar ele com drogas fortes... Namjoon, Luhan acha que Jin pode enlouquecer a qualquer instante.
─ Mas ele não parece tão mal assim, Kyungsoo. ─ os olhos de Namjoon estavam cheios de lágrimas. ─ Ele tá sofrendo muito mas não parece mal... Luhan deve estar errado.
Kyungsoo suspirou, pela milésima vez naquele dia, quando pensava em seu amigo Jin, sua preocupação era enorme.
─ Eu lido com pessoas depressivas todos os dias. ─ Contou. ─ Jin já revelou que ele passa a pose de durão com todo mundo, mas quando está sozinho, é outra coisa, ele tem depressão, Namjoon. E ele não se abre comigo, nem hipnose deu certo com ele, porque eu não consigo desviar a mente dele para um único lugar, ele está sempre alerta, sempre pensando em milhões de coisas, é impossível hipnotizar Seok Jin. E eu não sei como ajudar mais. Acho que devíamos mesmo internar ele, talvez Luhan consiga o ajudar melhor.
Era muita informação para Namjoon, nunca havia passado por sua cabeça que Jin era depressivo, ele sempre parecia tão bem, sempre sorria, sempre se comportava de forma impussiva.
Em nenhum momento de sua convivência com Seok jin, imaginou que pudesse ser depressivo, sempre achou que Yoongi teria mais probabilidade.
─ Ele... sabe sobre isso? Digo, sabe que Luhan quer internar ele?
─ Ainda não. ─ respondeu Kyunsoo. ─ Ele nao vai aceitar tão fácil, principalmente pelo irmão. Eu... Sei que vocês todos são muito próximos, queria pedir para que deixasse Yoongi ficar com você, os meses que Jin precisar ficar recluso, pois se ele tiver certeza de que o irmão vai estar seguro, sei que posso o convencer de que a internação o fará bem. ─ Concluiu.
Namjoon sorriu triste.
─ Eu não queria isso para o Jin. ─ Kyungsoo assentiu. ─ Mas não vejo problema em deixar Yoon ficar em minha casa e se isso fizer Seok Jin melhorar, eu dou apoio. A clínica... é confiável né? Ninguém vai machucar ele lá, não é? Você garante? ─ Namjoon perguntou preocupado.
─ Tenho certeza de que é confiável. Mas você e sua equipe, podem ir até lá se certificar.
Namjoon assentiu.
Ficaram bastante tempo em silêncio, bebendo, antes de irem embora, tiveram uma longa conversa sobre prós e contras da internação, concluindo que depois que conseguissem internar Jin, talvez Yoongi iria precisar de terapia.
Logo chamaram um carro e segiram para casa.
Namjoon entrou em seu apartamento, as luzes da sala e cozinha estavam acesas, sinal que Jeon ainda estava acordado, logo o mais novo chegou na sala e se sentou ao lado do mais velho, sorrindo.
Mas o sorriso logo se foi, quando Namjoon se colocou a chorar, Jungkook o envolveu em um abraço e o consolou, aos poucos Namjoon conseguiu contar o que iria acontecer.
Ficaram perdidos em pensamentos, mas ambos tinham certeza de que aquilo seria o melhor para Seok Jin.
Notas: Com o final se aproximando, as coisas estão ficando tensas por aqui...
Quantos capítulos vocês ainda acham que teremos?
Obrigada por ler. 💜
Volto já.