Blood | Elijah Mikaelson [FIN...

By Baby_Malikita

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A algum tempo atrás a vida de Sienna Blake fora mudada por completo. Após perder seus pais, os quais foram at... More

Eu era uma garotinha...
De volta ao Passado!
Você nunca tocará ela!
Nova Amiga?
Fique!
Eu a Amo!
Isso não é Real!
Olá Irmão!
O Jantar
O que a de Errado?
Um toque de maldade...
Feiticeira
Me Toque!
Memórias
1K AMORESSSS
Mente Vazia
Tenho sangue em mãos!
Lute contra a Maré
●AVISO●
Linhagens
Ao Infinito... E Além!
A volta da Vadia!
✳PERGUNTE AO PERSONAGEM✳
✳Respostas✳
Festa da Morte • Parte 1
Festa da Morte • Parte 2
Não é um Adeus ● Parte 01
Está é a caçada! ● Parte 02
Essa é a nossa Guerra!
O monstro atrás da Porta...
De volta a você!
S O C O R R O
A Cura!
Sacrifício
Bônus+Jolie
Me Faça Lembrar!
Queime Está Noite!
⚜ Epílogo ⚜

Para Sempre e Sempre! ⚜️ Cap. Especial

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By Baby_Malikita


Apoiou-se sobre o parapeito da ventana, dedilhando a aliança em sua mão esquerda enquanto observava a vista a sua frente. Desviou sua atenção para o anelar ao sentir sua pele encaixar-se na gravura localizada na parte desnuda da peça, sendo esta em um tom Borgonha escolhido por Elijah. Naquela mesma manhã, ele havia a despertado. O crepúsculo matutino cobria os céus, o preparando para a ascensão do sol. Sonolenta, Sienna apoiou sua cabeça nos ombros do Mikaelson que sorriu como de costume.

— Em um momento como este, em um cenário de destruição eu decidi estar ao seu lado até o fim. — Suavizou as mãos de Sienna, chamando a atenção da garota.

— E você está, meu amor. Você conseguiu, realizou o desejo de ver seus irmãos felizes e de ser também. — Beijou o alto da cabeça do rapaz, voltando-se para seus olhos.

— Em uma época antiga, na terra onde cresci casais comemoravam anualmente o dia em que se tornaram um só. Ainda que não envelheçamos em aparência, nosso amor cada vez mais se torna uma relíquia. — Se levanta, a guiando até a fina camada de grama do jardim dos fundos.

— Você se lembra de quando dançamos aqui? — Entrelaça suas mãos, o sentindo segurar firmemente sua cintura.

— E de como eu a girei... — A ergue ao ar, causando-lhe gargalhadas. — E a joguei... — Suas mãos reforçam a segurança por detrás das costas da jovem, a curvando até uma altura mínima. — E a beijei... — Aproxima seus lábios, os selando calmamente.

— Feliz bodas de 04 anos. — Sussurra próximo a sua ouvido, o fazendo a abraçar.

LEMBRANÇAS

No velho casarão, onde as marcas de uma história de amor ainda se mantinham vivas em vermelho sangue, flores preenchiam os espaços reservados para cada convidado. Não era comum ocorrer festas como aquela, não depois do que havia acontecido. Porém, o tempo em silêncio trouxe a tona uma união que jamais poderia ser rompida. Em um dos cômodos uma silhueta feminina transitivava em constante nervosismo, porém essa não estava sozinha.

— Não se preocupe demais, Si... Não é como se todos os clãs da cidade estivessem a se reunir no salão. — Jolie brincava com as pontas longas de seus cabelos, escondendo um sorriso jocoso.

— Isto é a melhor coisa que se pode dizer para acalmar uma noiva, obrigada. — Ironiza, se assentando em frente a outra.

— Sabe, ao longo do tempo que ficamos longe daqui eu pensei sobre tudo o que nos aconteceu e eu percebi uma coisa... — Suas palavras deixam Sienna curiosa.

— O que? — Pergunta, esperando ouvir algo precioso.

— Que você está com um corpão, o que o Elijah andou fazendo com você. — Ironiza, recebendo tapas vergonhosos da ruiva. De fato havia algo de precioso, Jolie era uma raridade.

— Acho que não precisamos entrar nesse assunto ainda... — Se levanta, aproximando-se da janela onde poderia avistar os primeiros carros chegarem.

— Então, me diga. O velho ditado vai acontecer mesmo? — Pula sobre o colchão macio, fazendo alguns barulhos pelas molas antigas.

— Qual ditado? — Indaga, a porta se abre e Rebekah e outras mulheres adentram para a preparar.

— Algo velho, algo novo, algo emprestado e algo azul... O velho costume inglês. — Debruça sua cabeça nas colunas de Pinheiro da armação.

— Ah, essas coisas estão ultrapassadas. Mas se eu bem conheço minha futura cunhada, ela vai as seguir com dedicação. — Rebekah era o exemplo vivo de costumes, assim como seu comportamento.

— O primeiro algo é da minha falecida mãe, era um relicário que ela tinha desde criança com uma foto dos meus avós. Foi uma das poucas coisa que eu pude guardar dela. O segundo é o meu vestido que Freya ficou a parte de trazer, o outro será um dos brincos que minha mãe adotiva está usando e o último serão esses saltos... — Estende seus pés, apresentando o salto em coloração azul Tiffany de pérolas.

— Mas falta uma coisa, o meu algo... — Jo se aproxima, a presenteando com um bracelete com símbolos antigos. — Agora sim, está completa!

As linhagens a abençoavam, se alegravam ao ver a escolhida para portar uma magia intensa e poderosa estar prestes a se casar. A seda bordada de rendas complementava o traje branco que arrastava pelos degraus, a grinalda feita de lisianthus e ramos resplandecia em sua cabeça a beleza de seus fios alaranjados. A medida que se aproximavam do jardim, uma melodia suave familiar podia ser ouvida. Todos presentes se levantaram para prestigiar a entrada triunfal da esperada noiva.

Bob entrelaçou seu braço junto ao de Sienna, e ambos iniciaram a cerimônia. Enquanto caminhavam pelo tapete púrpura entre as gramíneas úmidas pela chuva, Elijah continuava a recitar um solo de piano. Porém, seus dedos paralisaram ao avistar aquela que por fim chamaria de sua. Seus olhos se tornaram mareados e por um momento ele pode se sentir humano novamente, seu coração palpitava como uma canção que apenas que contemplou a simplicidade do amor seria capaz de ouvir. Recolheu Sienna para perto e juntos esperaram por aquele que cumpriria o papel de um padre ou juiz. Mas para suas surpresas, Klaus tomou o local.

— Nos reunimos nesta tarde para testemunhar dois corações feridos pelo passado, mas que puderam encontrar um no outro o antídoto para suas cicatrizes. Mais do que qualquer um, pude ver cada encalço deixado nesta história que não se encontra facilmente nos livros de romance. Pude ver meu querido irmão cair de joelhos por algo que a pouco tempo eu não poderia compreender. Fugindo de qualquer tradição que me assemelhe a um desses proclamadores de ensinamentos filosóficos sobre relações, o que desejo aos dois é lealdade. Para uma família como a nossa, e digo isso a frente de todos os nossos amigos de longa data e confiança, não se há descanso algum. Mas tenho certeza que o que quer que venha acontecer, vocês jamais estarão sozinhos. — Faz menção para os demais, os instruindo a se levantar.

— Com está taça em mãos, brindamos antecipadamente o novo passo deste casal. — Kol profere enquanto caminha até o pequeno altar improvisado.

— E com este lenço, selamos suas vidas... — Freya os cobre com um tecido macio em tom escuro com pequenos detalhes em dourado.

— E com esta adaga fincada ao chão, juramos que este império jamais será arruinado. — Finn conclui, a empunhando sobre a terra.

— E em nome da linhagem Blake, eu os presenteio com a maior dádiva que está vida pode nos proporcionar. A felicidade! — Jolie os abraça, se unindo aos Mikaelson's.

Os olhares em uníssono dirigem-se até a pequena a cruzar o estreito corredor inundado por pétalas de crisântemos, esta carregava em suas mãos duas alianças protegidas em uma caixa de prata com marcações rupestres. Hope acenou para sua mãe em uma das fileiras e imediatamente o olhar de Sienna se conectou ao de Hayley. Após subir os dois degraus, destrancou com cautela a fechadura interna entregando aos dois o objeto em ouro.

— Eu, Elijah Mikaelson prometo amar-te até o fim de minha vida e depois desta, para sempre! — Põe o círculo em seu local de desfecho, suavizando a face agora aquecida da jovem.

— Eu, Sienna Blake prometo amar-te até o fim de minha vida e depois desta, para sempre! — Segue os mesmos movimentos passados, levando até seus lábios as mãos unidas do homem o qual estava nervoso.

— Pode beijar a noiva, Eli... — Klaus o catuca, sussurrando em tom climático fazendo todos sorrirem.

Elijah a puxa para perto, capturando cada centímetro de suas linhas faciais. Ele amava a maneira como suas íris esverdeadas brilhavam sobre a luz solar, como seus polegares flutuavam dentre as mexas avermelhadas em seu busto, como seu sorriso conseguia ser mais forte que qualquer feitiço existente no mundo. Sienna era como uma pintura, de um autor desconhecido que porventura a deixaste em um recinto escuro esperando por ser encontrada. Ou, de forma mais clara, ela era a única capaz de ultrapassar a porta em seu interior e confrontar o que havia de mais obscuro no coração de um homem amaldiçoado — ela era sua libertação. Seus lábios unem-se em um toque suave, como se voltassem a primeira vez que se beijaram. Suas mãos passeiam pelo antebraço da jovem e por fim se enroscam em sua cintura, a impulsionando para o alto. Todos emitem saudações a família, erguendo ramos pela passagem. A linhagem estava presente em um plano transcendental, acenando para Jolie a qual disfarça dos demais e acena de volta — porém, acaba por receber olhares curiosos de Hope.

Lampiões são personificados em estrelas celestes, iluminando o espaço já povoado. As raizes expostas das extensas oliveiras adornam o cenário sonhador, enquanto recebem com boas vindas cada convidado, uma grande mesa começa a ser preparada para o jantar. Elijah não conseguia desviar sua atenção da faceta lateral de sua companheira, ainda que a lua dos amantes se encontrasse em seu campo de visão — tudo o que estava nítido para si era a razão que sentia naquele instante de que havia tomado a decisão certa, ele a amava. Segurou um de seus indicadores, a conduzindo até o piano recolocado no salão em área aberta. Sentou-se em uma extremidade, a ajudando a ficar confortável. Dedos dançavam sobre as teclas esbranquiçadas, os nervos em suas mãos saltavam a medida que seus sentimentos eram transmitidos em melodias.

A cabeça de Sienna possuía um molde único no espaço vago de seus ombros, as mãos desta o acompanharam em notas suaves e inseguras. Não demorou para que todos a sua volta fossem tocados pela poesia que ecoava de seus corações, o carnal e o sobrenatural uniam-se, a linha tênue entre a morte o renascimento interligava-se novamente, a despedida de memórias dolorosas e promessas quebradas trazia em reviravolta uma colheita satisfatório e uma casa fortalecida. A comemoração teve de chegar ao fim, alguns se hospedaram no casarão enquanto outros tiveram de partir. Sienna ainda estava acordada, deitada sobre o peito de Elijah o qual permanecia pensativo sobre o que estaria a vir. Ele sabia que novas ameaças surgiriam, colocando-os mais uma vez em um campo de batalha. Contudo, também possuía planos para a nova vida que levariam. Por este motivo, ele se levantou a despertando de seus pensamentos.

— Aonde você vai? — Pergunta ao observá-lo se vestir.

— Venha, quero te levar para um lugar... — Estende sua mão direita, indicando com seu olhar para que confie nele.

O caminho que traçam de carro não os leva até muito longe, estavam ao norte de Blood — mas, tão pouco a ruiva pode desvendar seu destino, esta já se encontrava adormecida sobre o banco de passageiro. A rodovia é trocada por uma uma estrada florestal na qual um grande lago constituía a divisa entre as cidades de Louisiana. Três toques foram suficientes para desperta-la, os ponteiros do relógio em seu pulso apontavam horas mínimas da madrugada. Elijah a acompanhava em silêncio, trazendo em suas mãos algumas pastas.

— O que é isso? — Indaga, tentando as tirar de suas mãos.

— Tudo que eu sonhei por anos foi constituir uma família e agora eu a tenho, por este motivo eu te trouxe aqui... Quero que conheça uma pessoa. — Abre a porta do carro, a instruindo a fazer o mesmo.

Como uma cápsula do tempo, Sienna desenterrava lembranças esquecidas de uma fase dolorosa. Ela sabia que neste meio tempo nunca esteve só, a todo momento sendo protegida e guardada por seu guardião oculto. Seus olhos marejavam intensamente, presumindo o que viria a acontecer. A campainha é tocada e pode-se ouvir adentro uma algazarra contagiante. Logo, pequenos pés são avistados pelas frestas da porta de madeira. Olhares curiosos caem sobre Sienna, a qual se ajoelha até a altura da menor. A mão de Elijah pousa sobre os ombros de ambas, apresentando-as.

— Sage, esta é a Sienna... Sienna, esta é a Sage. — Elijah se ajoelha, introduzindo seus nomes para que se conheçam.

— Essa é a minha nova mamãe? — A pequena de cabelos levemente enferrujados e olhos castanhos repuxa a barra do sobretudo do Mikaelson, tímida com a presença da garota.

— Mamãe? — Sienna retruca, tentando conter as lágrimas que insistem em cair.

— Os pais de Sage foram assassinados por um clã inimigo, desde então ela vive aqui neste orfanato. O mesmo que você ficou por alguns anos, sou voluntário desde então e no instante em que a conheci eu vi nossa filha nela... — Elijah a entrega os papéis com a certidão de nascimento recém feita, portando os nomes atualizados.

— Sage Walker Blake Mikaelson... — Profere em alto som, gerando uma reação involuntária na menina que a abraça.

— Eu prometo ser uma boa filha, Sienna... — Sussurra em seu ouvido.

FAMÍLIA

Quatro anos haviam se passado, e diferente do que pensavam decidiram permanecer no casarão localizado na reserva de Blood. Sage aprendia cada vez mais a manusear sua magia pelos ensinos de Sienna, a qual com a ajuda das linhagens, regenerava o poder contido em sua alma. Tempos de paz permaneceram sobre eles, não havia nada do que se arrependiam. E não havia nada que os fariam temer o desconhecido, não importava quem ousasse cruzar seus caminhos. Ainda que alguém tivesse de cair de joelhos pelos seus, os Mikaelson's fariam o que sabiam de melhor, eles os fariam sangrar.

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