Nicotina.
A nicotina é uma substância psicoativa; produz a sensação de prazer. Ela envia sensores para todo o seu corpo, assim, fazendo sua visão ficar mais aguçada assim como faz seu corpo ficar relaxada. Estude isso no primeiro ano.
Agora, vendo uma garota tragar um cigarro eu pensei seriamente em tomar de seus dedos e também dar uma tragada.
Talvez.
E também pensei em chegar ao seu lado e perguntar: como diabos ninguém te viu fumar?
Qualquer coisa para me distrair.
Meu coração batia freneticamente, tão rápido que eu até me assustei. Contudo, quando vi Derek caminhar em minha direção podia jurar que eu ia ter um treco bem ali. Sua voz roca ainda ecoa pela minha cabeça assim como a letra da música, o seu olhar me degustando fazia todas as células do meu corpo borbulhar.
Meu deus.
E quando ele para em minha frente me vejo encurralada entre a árvore atrás de mim e por sua presença marcante. O seu cheiro de colônia masculina, suave, entra no meu sistema.
Como a nicotina.
Derek era como uma droga e eu era uma maldita viciada.
Pisco algumas vezes dissipando os pensamentos e pendo a cabeça de lado sorrindo.
— Gostei da música. — falo tranquila mas o que eu realmente dizer seria: eu amei a música, eu amei sua voz roca, eu amei o significado, eu amei o timbre, eu amei.
— Gostou, huh? — fala colocando uma mão na altura do meu rosto a apoiando na árvore. Minha garganta seca e eu analiso suas pupilas dilatadas e sua respiração quente contra o meu pescoço, subitamente, um arrepio percorre minha coluna.
— Eu amei. — indago com sinceridade. — Obrigada.
Parecendo as palavras certas, um sorriso avassalador cresce em seus lábios e em pouco tempo seu corpo está contra o meu, ele tira a flor dos meus cabelos e a gira em seus dedos.
— Essa era intenção. — sussurra em meu ouvido.
Abro a boca para tentar dizer algo, qualquer coisa, mas não dá tempo já que sua boca se choca contra a minha.
O recebo com o todo o prazer, sua língua desliza para dentro se chocando contra a minha, sinto o seu sabor se misturar com o meu. Meus dedos já estão em seus cabelos sedosos o puxando e suas mãos quentes estão apertando a minha cintura firmemente. O querendo mais perto eu aprofundo o beijo e ele me prensa mais contra a árvore. Meu peito sobe e desce contra o seu e meus dedos exploram sua nuca, ombros e por fim seu abdômen. Uma de suas mãos ainda está presa em minha cintura enquanto a outra está em meu pescoço. Sedente e morta de tesão eu sussurro:
— Quero você — digo entre o beijo — Quero você, agora.
Observo o arco amarronzado de seus olhos quase sumirem pela a pupila, minha respiração está tensa. Ele puxa o meu lábio inferior e eu agarro seu tronco para me manter em pé já que minhas pernas que estão mais parecidas com gelatina. E eu tenho certeza de que se eu não estivesse o segurando eu estaria ao chão quando o ouço murmurar rouco em meu ouvido:
— Vou fazer você ficar sem voz.
Não vejo como ou quando chegamos em sua cabana. Só sei que a sua sala já está com roupas jogadas em todos os cantos. Suas mãos se deliciam de meu corpo em um frenesi que me deixa aos seus pés. No momento, estou prensada contra a parede. Uma de suas mãos está fincada em minha coxa, de forma que eu tenho certeza de que vai deixar marca. A outra se encontra entrelaçada com os meus cabelos, seu corpo musculoso está contra ao meu ao ponto de eu sentir seu coração batendo rapidamente em seu peito juntamente com o meu.
Mas eu só consigo focar em sua boca.
Na sua boca contra a minhas, sugando e acariciando a minha língua como se já a conhecesse há muito tempo. Minhas mãos estão puxando os seus cabelos sedosos e minhas pernas estão ao redor de sua cintura, eu o sinto duro contra mim e isso só faz minha calcinha ficar cada vez mais molhada. Derek puxa o meu cropped sem paciência pelos os meus ombros e a peça de roupa nem chegou ao chão quando ele abocanha o meu peito esquerdo, dou um gemido baixo e rouca. Minhas mãos espalmam o seu peito e, rouca, eu sussurro em seu ouvido quando sua mão invade minha calcinha:
— Quero ir pra cama — choramingo — Agora.
É o bastante para a sua boca voltar a beijar a minha, suas mãos pegam a parte de trás da minha coxa e ele me leva para o seu quarto. Em pouco tempo estou sendo colocada delicadamente na cama grande. Em nenhum momento sua boca se separou da minha e suas mãos, agora que estou deitada, ele prende minha cintura contra o colchão quando ela se arqueia no momento em que ele choca sua protuberância contra a minha.
Um gemido rouco escapa dos meus lábios.
— Derek...
Me derreto contra o mesmo quando seus beijos quentes e molhados descem do meu pescoço para o meu colo, seios, barriga... inverto as nossas posições me fazendo ficar em cima do seu colo. Suas mãos grandes espalmam em minha cintura e o rebolo em cima do seu pau. Ele xinga. Lentamente me deito por cima do seu tronco e sussurro em sua orelha:
— Minha vez hoje.
Sorrio e vejo o exato momento em que seus olhos ficam nublados, sem desviar o contato dou um beijo delicado em sua boca, depois em sua bochecha, sigo pra o seu pescoço. Em sua clavícula eu chupo o bastante para deixar a marca de um chupão, ele estremece embaixo de mim e respira fundo. Desço o beijo para o seu peitoral liso, depois para o seu abdômen malhado que se contrai, sua respiração fica mais tensa e ele começa a xingar baixinho. Chego ao cós de sua costa e me pego admirando o seu V.
Puxo a calça.
Minhas mãos descem do seu abdômen para a sua coxa e eu a agarro arranhando levemente com as minhas unhas.
— Beth. — ele rosna sem paciência e eu sorrio.
Atendendo à sua vontade puxo a cueca rapidamente e de uma vez só eu começo a chupa-ló . Enfio tudo de uma vez, sem dó.
— Caralho... — ele grunhi.
Uma de suas mãos prendem o meu cabelo e ele incentiva a fazer movimento de vai e vem. Seus xingamentos vão aumentando de segundo a segundo, em um momento eu o chupo forte segurando em sua base. Não desvio do seu olhar e me vejo contente quando o vejo jogar a cabeça para trás e revirar os olhos, ele solta os meus cabelos. O chupo forte mais uma vez.
— Quero foder você, agora. — ele grunhi — Quero me enterrar em você.
Paro de chupá-lo e subo ficando mais uma vez por cima de seu corpo, o beijo novamente e meu corpo se arrepia quando ele passa a língua no céu da minha boca. Entre o beijo eu falo:
— Eu disse que era minha vez.
Seus olhos nublados me fitam curiosos e maliciosos ao mesmo tempo. Nem sei de onde eu tiro a camisinha, mas eu a coloco rapidamente. Lhe lanço um sorriso maroto e me sento em seu colo mais uma vez.
Sento para nunca mais sair.
Rebolo em cima dele, as veias do seu pescoço saltam e sua respiração começa a ficar entrecortada.
— Porra...— murmura fincando os dedos na pele da minha coxa, deixo um beijo em seu pescoço e sem esperar eu o enfio dentro de mim.
Ele me preenche rapidamente e em uníssono gememos quando eu dou o primeiro avanço.
A fricção de pele contra pele é simplesmente incrível, senti-lo é simplesmente incrível e eu me encontro no ápice do prazer. Em movimentos de vai e vem e rebolando, cada vez mais, suas mãos me apertam e isso só me incentiva a mais e mais.
Derek me faz me sentir bonita e desejada com os seus sussurros.
Seus cabelos estão bagunçados e sua bochecha enrubescida, lindo.
Lindo e meu.
— Derek... — não evito gemer baixinho seu nome quando o mesmo estimula o meu clítoris.
Meu Deus.
Já sinto o arrepio em minha coluna descer, acho que fecho os olhos, não sei. No entanto, Derek inverte as nossas posições mais uma vez, sem sair de mim, minhas pernas entrelaçam sua cintura e ele estoca fundo, se deslizando para dentro. E estoca forte e duro.
De novo.
De novo.
E de novo.
Ele abocanha o bico do meu peito e não evito gemer alto quando sua língua circula a aréola e chupa ao mesmo tempo. Minha coluna se arqueia.
Reviro os olhos e mordo o lábio inferior evitando não gritar. Minhas pernas apertam mais sua cintura.
— Você é tão linda — sussurra contra o meu ouvido — tão gostosa.
Estoca fundo mais uma vez fazendo minhas unhares arranharem com força suas costas.
Meus olhos se fecham e minha cabeça está nas nuvens com o som dos seus rosnados e grunhidos.
— Minha vez agora, meu amor. — ele sussurra mordendo o lóbulo de minha orelha.
Eu podia simplesmente me derreter bem ali, quando ele me chamou de meu amor.
Minhas unhas estão novamente fincadas em suas costas a arranhando sem dó.
Ele volta a me beijar e eu retribuo mais intenso e mais profundo. Porque sempre era assim com nós dois, sempre é intenso e profundo.
É sempre um olho intenso, um toque e um sussurro.
Eu o queria a todo o momento. Meus pensamentos rondavam minha mente e quando ele aparecia eles simplesmente se dissipavam no ar e eu somente tenho foco nele. Somente nele.
Quadril contra quadril, pele contra pele, boca contra boca. Eu me sentia no lugar que eu sempre pertenci.
Seu peito está contra o meu e nós dois estamos ofegantes, mas nenhum dos dois se atrevem a desviar o olhar. Um olhar de paixão e desejo, sua boca avermelhado e seus cabelos desgrenhados são uma combinação perfeita. Ele chupa o meu ponto sensível na clavícula e não evito minha coluna de se arquear e dos meus olhos se revirarem. Sua mão passa pela minha bunda e coxa dando um apertão e eu tenho certeza que estou chegando ao ápice.
Meu namorado.
Somente meu.
— Você é meu — gemo baixo em seu ouvido — somente meu.
Ele estoca mais duro, mais forte e mais rápido.
— Fala de novo. — ordena.
— Você é meu...
E no momento que sinto minhas pernas tremerem e sua respiração forte contra o meu pescoço mordo o seu ombro para não gritar e me desfaço. Tenho um orgasmo como nenhum outro.
E, de fato, fico sem voz. Minha garganta está seca e eu sinto a mesma levemente dolorida. Se de tanto gritar o seu nome ou se é pelo o boquete, não faço a mínima ideia.
Me desfaço completamente, meu corpo fica mole instantaneamente e em poucos segundos e em poucas estocadas ele se desfaz também caindo ao meu lado.
Por um momento ficamos somente ouvindo a respiração um do outro.
Meu corpo está extasiado e sonolento, seus braços me puxam para o seu peito e eu me aninho. Ouço o seu coração bater ainda rápido contra o seu peito, deixo o barulho do seu coração acalmar minhas respiração, dou um beijo no local onde seu coração bate.
Ele puxa os lençóis para nos cobrir e fica fazendo círculos em minha coluna. Em algum momento adormeço e sei que ele continua acordado por conta do carinho em minhas costas e pelo o beijo que eu sinto no topo de minha cabeça.
— O que você faz comigo? — o ouço sussurrar não respondo, meus olhos já estão fechados e minha respiração lenta.
Adormeço com o vislumbre da rosa tatuado em sua mão que está sobre o minha barriga.
FUN FACT: TENHO MÓ VERGONHA DE ESCREVER HOT MAS AO MESMO TEMPO EU ADORO.
NÃO SE ESQUEÇAM DE DEIXAR A ESTRELINHA ;)
- BJOS, JUH.