Se amámos choramos muito, odiado jamais sorriremos.
______________________________________
Leia por favor o recado no final do capítulo.
Joson
Algumas semanas depois
Nessas semanas que passaram estou bastante ocupado, apesar de querer aproveitar a gravidez da Katy, mas infelizmente eu não estou conseguindo. Percebo um pouco de tristeza por parte da Katy, mas eu não tenho outra opção. Tudo que estou fazendo é pra mater a minha família segura.
Depois da consulta em que descobri que a Katy foi envenenada, minha vida virou de cabeça pra baixo, estou fazendo de tudo pra manter a Katy segura, apesar de ser um pouco complicado por ela ter voltado ao trabalho, contra a minha vontade, mas ela me convenceu dizendo que não poderia parar a vida dela.
Na primeira semana de volta da Katy só trabalho tivemos uma pequena discussão. Não foi tão grave porque nos dois demos o braço a torcer e entendemos que temos que tomar todo o cuidado necessário e sem parar às nossas vidas. Discutimos porque a Katy queria voltar ao apartamento onde mora com a Lette, e eu obviamente não queria deixar. Tive que fazer ela entender que aquele prédio não é seguro, e ela argumentou dizendo que sabia se cuidar. Lembrei a ela que agora não se trata somente dela e que, há um serzinho que precisa de muito cuidado, ainda mais sendo uma gravidez de risco.
Pra manter todos seguros contratei com a ajuda do Jairo uma equipa de segurança. Todos são pessoas muito bem recomendas e que são da confiança do Jairo. A Katy anda com dois seguranças e o Jairo, pode parecer exagero mas tudo cuidado é pouco quando se trata da segurança da minha mulher.
A polícia continua investigando o envenenamento, e o prédio que caiu. O delegado já deixou claro que existe a possibilidade de os dois incidentes terem alguma ligação. Eu sinceramente não sei quem pode estar fazendo tudo isso pra me atingir, pelo que eu saiba não tenho nenhum inimigo que me odeie ao ponto de tentar me matar e a Katy.
Com a ajuda do Ricardo descobrimos que algumas licenças pra construções de alguns edifícios não foram dadas por influência de alguém, tenho a certeza que alguém está tentando destruir a minha empresa, porque sabe que estamos tendo muitos projectos que devem ser entregues até o final do próximo ano e que a minha empresa nunca esteve tão bem como agora.
Estou em um dia lotado de trabalho, hoje é sexta feira e infelizmente chegarei tarde em casa, de novo, é a terceira vez está semana que eu não consigo chegar cedo em casa. Eu tinha prometido a Katy que chegaria cedo pra jantar com ela, mas infelizmente não será possível, tenho que sair daqui pelo menos com algumas coisas resolvidas. A empresa está passando por um momento conturbado, alguns clientes cancelaram os projetos, somente os clientes fies que ainda continuam connosco.
Todo mundo sabe que a minha empresa é uma das melhores do ramo no país, mas infelizmente sempre tem alguém que prefere se distanciar de qualquer problema. E no momento, a minha empresa está sofrendo algumas investigações, apesar de já estar quase concluído a investigação da explosão do prédio e os bombeiros terem dito que uma bomba causou tudo.
Apesar de todos os problemas estou dando toda a devida assistência a família Suarez, tenho me mantido em contacto com a senhora Suarez que graças a Deus está bem apesar de todo o sofrimento que deve ser estar longe do marido, ainda mais agora estando no final da gravidez.
Saio da empresa por volta às 21, sendo o último a sair. Como está sendo nos últimos dias assim que saio da empresa encontrei o André, meu motorista e os meus seguranças, o Carlos e o José. Depois de comprimentar a todos, entrei no carro e fomos pra casa.
Assim que cheguei em casa, me lembrei que acabei me esquecendo completamente de avisar a Katy que demoraria a voltar. Só espero que ela não tenha me esperado sem comer, eu me sentiria horrível. Destaquei a porta e já dá sala percebi que a luz da sala de jantar está lingada, caminhei até lá sendo recebido por uma imagem que partiu o meu coração.
Ela está debruçada em cima da mesa, aliás a mesa está toda montada pra um jantar romântico a dois. Vejo flores no meio da mesa e velas que estão apagadas. Caminho chegando perto da Katy e vejo que ela dormiu com o celular na mão, de certeza que esperava uma ligação minha. Passo a mão no rosto dela arrumando o cabelo e recebo um resmungo dela.
-- Princesa-- chamo ela bem baixo pra que não se assuste. Tive que repetir diversas vezes até que ela finalmente abre os olhos bem devagar.
-- Você chegou-- diz com a voz baixa pelo sono.-- Eu estava te esperando.
-- Infelizmente não consegui chegar cedo-- digo com pesar.
-- Ultimamente tem sido a mesma coisa -- diz levantando da cadeira e arrumar o vestido sem olhar na minha cara, oque me faz sentir um aperto no peito. Aliás ela está maravilhosa, veste um vestido vermelho colado ao corpo, que vai até o meio das coxas. O vestido é quase uma segunda pele, oque Vaz com que seja capaz ver um pouco da saliência na barriga.
-- Oque está fazendo?-- pergunto segurando a mão dela que está tremendo quando vejo que ela vai sair, de repente um soluco escapa da boca dela me fazendo me sentir o pior homem do mundo.
-- EU ESTOU CANSADA-- grita me assustando. -- É a terceira vez que você faz isso essa semana, você por acaso sabe o quão difícil é voltar do trabalho e preparar um maldito jantar pra você não chegar? -- pergunta me deixando sem palavras.
-- Desculpa -- digo envergonhado por saber que ela tem razão.
-- As suas desculpas não vão resolver nada -- diz brava andando de um lado pra o outro-- Eu aceitei ficar aqui por você e pelo bebê, mas você quase não tem tempo nem pra saber como eu estou-- limpa as lágrimas que saiam copiosamente pelos olhos dela.
-- Eu estou fazendo tudo pra deixar vocês seguros -- digo segurando a mão dela que está gelada.
-- Eu só quero você comigo, você mal para em casa nessas semanas. Eu só sinto que você chegou por causa da roupa que você deixa espalhada-- suspira parecendo cansada, oque me faz passar a mão no rosto que também está gelado.
-- Princesa, você já jantou?-- pergunto preocupado.
-- Eu esperei você -- diz fazendo um bico e vejo que ainda chora-- Eu estou me sentindo sozinha, você me abandonou.-- completa começando a chorar.
Porra, oque está acontecendo?
-- Não chora meu amor-- digo limpando as lágrimas que saiam copiosamente-- Eu prometo que vou ficar mais tempo em casa-- abraço ela bem forte.
-- Você promete?-- pergunta fundando e aperta os braços em volta da minha cintura.
-- Eu prometo sim meu amor -- digo com convicção.
-- Estou com fome -- diz de repente me fazendo rir.
-- Vou te alimentar meu amor -- digo conduzindo ela até s cadeira onde a faço sentar. -- A comida está na cozinha?
-- Sim. Eu fiz uma massa com um molho branco e de sobremesa uma torta de maçã.-- diz ainda parecendo brava.
Vou até à cozinha onde encontro tudo ainda nas panelas. Depois de servir tudo, levo até à mesa de jantar, onde a Katy estava me esperando. Tentei fazer nada que faça ela se alterar, ela tem toda razão em estar brava comigo. Infelizmente eu ando tão atarefado com a empresa e acabei esquecendo que a Katy precisa da minha atenção, ainda mais agora que o meu tio foi atrás da senhora Castro e a Giulia voltou pra Itália.
Faz exatamente duas semanas que a Katy está sozinha em casa, já que ela sai mais cedo que eu do trabalho, trabalho esse que eu já disse que ela não precisa.
O jantar estava magnífico, a Katy cozinha muito bem. A observei enquanto ela comia, aliás, ela comeu bastante, dá pra ver que ela estava com muita fome. Me recrimino internamente por ela ter ficado sem comer por minha causa, farei de tudo pra que isso não aconteça de novo.
-- Pode deixar que eu tiro a mesa minha princesa.-- digo quando ela termina de comer, durante todo o jantar ela não olhou se quer, uma vez na minha cara.
-- Eu vou Dormir -- diz saindo da sala de jantar. Suspiro vendo ela sair sem olhar pra trás.
Arrumo rápido as coisas e vou até o quarto, torcendo pra que a Katy ainda esteja acordada. Assim que abro a porta sou recebido pela visão da Katy vestido o pijama que a deixa mas gostosa do que já é saindo do nosso closet.
Ela me olha por alguns instantes e logo desvia o olhar, fecho a porta e continuo observando ela deitar na cama no seu lado e se cobrir com o edredom. Eu não queria que ela ficasse assim comigo. Nunca dormimos chateados um com o outro, e não será hoje que isso vai acontecer.
Vou até o seu lado da cama, depois de deixar a minha pasta em cima da poltrona, me abaixo pra ter uma boa visão dela. Passo a mão no rosto dela e vejo ela abrir os olhos negros lindos me observando.
-- Amor, me perdoa? -- Peco sem vergonha alguma.
-- Eu já perdoei, mas eu ainda estou chateada com você -- diz emburrada.
-- Oque você quer pra esquecer isso? -- pergunto já sabendo oque vai pedir.
-- Eu quero um bolo de chocolate com creme-- diz me fazendo sorrir.
-- Eu prometo que amanhã cedo vou sair pra comprar um pra você -- digo fazendo carinho no rosto dela.
-- Você promete? -- diz me olhando com os olhos brilhantes.
-- Eu prometo sim meu amor --dou um selinho nela que levanta da cama, se jogando nos meus braços.
-- Estou com saudades de ficar assim com você -- diz apertando os braços em volta do meu pescoço.
-- Prometo que nunca mais vou deixar que sinta saudade de mim -- digo fazendo ela rir, ainda abraçada a mim.-- Me espera tomar banho? Eu prometo sair logo-- digo beijando o pescoço dela e recebo um gemido leve dela.
-- Tudo bem-- diz sentando na cama-- Vai logo-- completa parecendo ansiosa.
Dou uma risada e dou um selinho. Vou até o banheiro, onde tiro a roupa pra poder tomar banho. Tomei um banho morno e fiz a minha higiene bem rápido pra voltar pra Katy. Depois do banho, fui ao closet onde vesti a minha calça de pijama. Quando voltei ao quarto a katy ainda estava me esperando sentada, quem olhasse assim pensaria que é uma menina inocente, mas eu que convivo com ela já sei que de inocente ela não tem nada.
Apesar de eu andar bastante ocupado com a empresa, nos sempre arranjavamos tempo pra um bom sexo. Como eu não sei, mas sexo nunca faltou. As vezes ela me atacava assim que eu deitasse na cama, outras vezes no meio da madrugada eu era acordado com a boquinha golosa dela engolindo o meu pau. A única coisa que está faltando é um pouco de conversa, e companheirismo que se espera em um relacionamento.
Subi na cama sentando ao lado dela e a puxei para o meu colo.
-- Como foi o seu dia princesa -- pergunto cheirando o pescoço dela.
-- Foi tranquilo-- olho pra o rosto dela e vejo que está corado, oque atiça a minha curiosidade.
-- Então me diga oque fez!-- pergunto curioso.
-- Eu trabalhei durante o dia e na parte da tarde fui ao shopping, a Lette queria comprar algumas coisas --diz escondendo o rosto na curva do meu pescoço.
-- Humm-- digo como quem não quer nada -- E você?
-- Eu? Oque tem eu?-- pergunta um pouco assustada.
-- Oque você comprou?-- pergunto fazendo carrinho nas costas dela.
-- Nada demais -- ela é tão péssima em mentir, sempre que tenta mentir ela não sustenta o olhar, vi isso a algumas semanas quando a Giulia fez um bolo de chocolate, cada um comeu um pedaço e deixamos quase metade do bolo na geladeira, mas no dia seguinte só tinha um pedaço.
Eu e a Giulia perguntamos ao tio Bartolomeu e a Katy quem tinha comido o bolo, mas os dois negaram. A Katy não conseguia sustentar o olhar olhar por muito tempo, estranhamente o tio Bartolomeu também não conseguia. Parece que os dois se juntaram pra comer bolo no meio da madrugada.
-- Oque comprou? -- pergunto virando o rosto dela pra mim.
-- Eu só comprei umas coisinhas pra usar pra você-- o meu pau deu uma endurecida só de imaginar oque seria.
-- Oque é? -- pergunto curioso.
-- Você só vai saber se se comportar bem na próxima semana-- diz com um olhar misterioso.
-- Serei o seu escravo se assim desejar -- digo fazendo ela rir.
-- Não precisa de tanto. Só quero saber se merece as surpresas que tenho pra você-- acho que sou um pervertido porque só imagino coisas de conotação sexual.
-- Eu juro que mereco minha princesa -- digo quase desesperado.
-- Você tem uma semana pra provar isso -- Eu já ia mudar mesmo, e agora com esse incentivo eu serei o melhor Namorado do mundo. Aliás tenho que mudar esse status, quero ela como minha mulher, como a senhora Venture.
-- Com certeza irei -- digo deitando na cama com ela em cima de mim.
-- Como estão as coisas na sua empresa? -- Pergunta fazendo carinho no meu peito, oque me faz suspirar.
-- Apesar de alguns problemas, está tudo caminhado -- digo fechando os olhos enquanto cheiro o cabelo dela.
-- Não é nada grave né? -- pergunta preocupada.
-- Nada que deva te preocupar, está tudo sobre controle -- digo sem querer encher a cabeça dela de problemas.
-- Que bom. Não quero que fique preocupado, se tiver algum problema pode compartilhar comigo, conversar ajuda bastante -- diz me fazendo ter mais certeza que fiz a escolha certa em tê-la como namorada.
-- Eu prometo que farei isso -- digo dando um beijinho nela.-- E no seu trabalho, o Christian ainda continua querendo roubar você de mim?-- digo com um gosto ruim na boca apesar de ser uma pergunta humorada.
-- Eu sou por acaso uma mercadoria pra ser roubada?-- diz fazendo um bico lindo.
-- Não é uma mercadoria, mas é uma preciosidade-- digo arrancando um sorriso dela.
-- Ainda bem que não precisa me conquistar. Voce é péssimo em fazer cantadas-- faço minha melhor cara de ofendido, oque faz ela rir ainda mais.
-- Meu coração está partido -- digo me fazendo de sofrido com a mão no coração.
-- Não precisa se sentir mal grandão-- diz beijando o meu rosto, oque me faz sorrir-- Eu amo você mesmo sendo péssimo em cantadas-- completa fazendo meu sorriso desmanchar.
-- Eu amo você também-- digo olhando os olhos dela pra que veja sinceridade nos meus.
****
Esse capítulo deveria ter sido postado ontem, mas infelizmente minha Internet parou de funcionar de repente. Espero que entendam.
Gostaria de pedir que compartilhem a história do Joson e da Katy com os amigos. Ajudem eles a serem mais conhecidos.
Não esqueça de deixar a sua estrelinha e o seu comentário.