laços quebrados. (1/5)
Klaus estava de volta a Nova Orleans. Ele não achava o fato de Eliza voltar pra cada dos Mikaelson's uma ideia ruim, mas em Nova Orleans, iriam usá-la contra ele, até mesmo Hope. Klaus olhou a sua filha, brincando em seu quarto, ele estava encostado na porta, encarando a doçura e pureza de sua filha, imaginando como seria perfeito conviver com ela em um ambiente de paz. Hope não merecia Nova Orleans, nem mesmo Elizabeth.
O Híbrido ainda estava preocupado com Elizabeth, e quem estava tentando atacá-la. Poucas pessoas sabiam de sua volta, ele não tinha saído de casa, muito menos vagado por toda Mystic Falls e Nova Orleans, só poderia ser alguém de dentro, mas seus irmãos jamais iriam fazer algo contra ela. Quer dizer, nem todos.
— Papai? — Hope notou sua presença antes que ele saísse. A garotinha correu até ele, que se agachou para receber o seu abraço.
— Olá meu doce. — ele beijou sua bochecha. — Você está bem?
— Um pouco cansada. Tia Freya me pediu ajuda com um feitiço ontem...—Hope parou assim que lembrou da promessa que sua tia tinha pedido. Ela não deveria ter contado a ninguém, nem mesmo a seus pais.
— Que tipo de feitiço? — Klaus perguntou bruscamente. Começando a associar todos os acontecimentos.
— Eu não me lembro muito bem, papai eu juro! Ela pediu pra eu não contar a ninguém, mas ela disse um nome. Era.....Salvatore.
— Fique aqui, está bem? Não saia desse quarto por nada. Vou pedir a sua mãe pra ficar aqui com você. — Hope deu um sorriso doce como sempre, e Klaus saiu irritado do quarto de sua filha.
Estavam todos na sala, todos os seus irmãos, algum tipo de reunião, sem ele.
— Freya! — Ele gritou enquanto descia as escadas, todos viraram vendo sua expressão furiosa.
—Nik, tudo bem? — Rebekah foi a primeira a passar por ele, mas ele a ignorou, indo rápido em direção a sua irmã mais velha.
— Eu disse que não era pra encostar um dedo nela. — ele segurou Freya pelo pescoço, deixando a impossibilitada de respirar. — A única inimiga aqui é você. Não chegue mais perto de Elizabeth, ou eu mesmo faço o favor de te matar, e ninguém mais vai me impedir. Eu irei me banhar no seu sangue, e deixarei cada parte de seu corpo para lobos comerem.
— Niklaus, solte a nossa irmã! — Elijah tentou o impedir mais falhou. Klaus estava imparável.
— Ela é da família, muito antes de você ser. E se quer saber, se achar que pode usar minha filha pra fazer esses seus truques, você irá sofrer, muito mais do que sofreu nas mãos de Dahlia. — ele a colocou no chão, Hayley caminhou lentamente até Freya, ela sempre pediu pra que evitasse que Hope ficasse entre feitiços e o mundo sobrenatural.
— Usou minha filha pra tentar matar a Elizabeth? — Freya respirava nervosamente, era nitido de que ela estava com medo, Elijah tentava controlar a situação, mas Klaus fez com que todos ficassem com raiva da mais velha, porque todos amavam Eliza, e a queriam segura.
— Me desculpem. — ela abaixou a cabeça. — Eu só estava tentando proteger vocês, eu achei que ela era uma farsa!
— Chega dos seus discursos mentirosos! — Klaus gritou. — Tentou se vingar por eu ter matado aquele idiota do Mikael. ADMITA! Admita que quis se vingar de mim. — ele a encarou, e só com aquele olhar profundo e banhado por ódio, a deixou sem saída.
— Eu queria que sentisse a dor que senti. — ela confessa. Klaus ri ironicamente, e Elijah coloca a mão na cabeça, preocupado. Era óbvio que ele achava estúpido a irmã virar-se contra a família. — Mas antes de tudo, por favor, eu juro que só estava tentando proteger Hope. Hayley, me..... — Hayley a interferiu dando-lhe um tapa no rosto fortemente.
— Chega! Não podemos brigar agora. Freya, saia daqui antes que aconteça algo pior, eu imploro irmã. — Rebekah implorou, e Freya nem sequer disse mais uma palavra. Ela saiu de casa, sentindo-se humilhada por todos.
Hayley estava furiosa por Freya ter usado Hope pra se virar contra a Salvatore, mais a ira de Klaus estava imparável, ele estava vermelho de tanto ódio, capaz de matar sua irmã se ela dissesse mais qualquer coisa.
— Eu não entendo... — Elijah questionou-se.
— Freya precisa de um tempo. Ela está ficando louca. — Rebekah saiu em defesa da irmã, ela odiava ver a própria família se rebelando.
— Quero ela fora desta casa. — Klaus afirmou.
— Niklaus, não! Freya é nossa irmã, fez algo como todos nós já fizemos. Ela apenas estava com raiva, mas ela irá melhorar, eu prometo.
— O problema, meu querido irmão, é que não foi contra mim, e sim contra Elizabeth! Eu não quero que ninguém a machuque, não quero ela em perigo.
— Não sabia que a amava tanto assim. — disse Hayley.
— Ela é da família, Hayley. Não é sobre amar, a questão é que ela é da família, e nós não podemos ficar contra ela. — Klaus a responde, e Hayley percebe que era melhor nem começar uma discussão com ele.
Niklaus saiu da sala, deixando dos exaustos e assustados pelo o que havia acontecido. Elijah estava mais uma vez preocupado se seu irmão ficaria cego por amor, assim como Aurora quase o deixou e isso causou a morte de Camille, sua grande amiga.
Klaus foi até as ruas, bandas de jazz caminhavam, com turistas felizes que mal imaginavam o terror que havia através de toda diversão nesta cidade. Ele encontrou um rosto conhecido. Elizabeth.
Ela estava em Nova Orleans, depois daquela noite, era impossível ela deixar Klaus ir embora novamente. Ele andou rápido até ela, que o olhava com um sorriso estampado no rosto.
— Não podiam deixar você ir embora, de novo. — ela tocou em seu rosto, deslizando seu polegar por cada detalhe em seu rosto, causando uma série de emoções em Klaus.
— Então fique comigo, me prometa que não irá embora de novo.
— Portanto que ninguém de sua família tente me matar. — ele ri, lembrando do acontecimento que tivera acontecido minutos atrás. — Eu te amo, nunca pensei que fosse capaz de amar alguém.....como você. Eu prometi a mim que levaria uma vida normal, mas quem eu quero enganar, sou uma bruxa! Nós já nascemos condenados a morte, de uma forma ou de outra, somos todos pecadores, e nem escolhemos nascermos assim.
— Mas podemos escolher ficar juntos, me diga que aceitar viver ao meu lado. Me diga que será minha e eu a protegerei como ninguém nunca protegeu.
— Não preciso de sua proteção, Klaus. Eu só quero passar o resto da minha vida ao seu lado. E quando estiver bem velhinha, quero ter o enterro mais incrível dessa cidade. — Klaus a girou pelo ar, conforme a música que a banda de jazz tocava. Os dois sorriram, como só aquele momento bastasse pra toda a vida.
Klaus pegou na mão de Elizabeth, a olhando para ver se ela se sentia insegura daquilo, mas a mulher transpareceu tão natural, eles caminhavam pela cidade, vendo toda aquela gente dançar, algumas fantasiadas, outras com roupas de gala, estava tudo em festa.
Ele a levou na floresta, a floresta que ela havia sido enterrada, porque ela havia pedido. PRa começar uma nova vida, ela precisava se livrar daquele trauma, precisava deixar seu passado para trás, viver com uma nova Elizabeth.
Ela caminhou até o lago, sentindo o calor do sol em sua pele. Eliza fechou os olhos, e Klaus a abraçou por trás, envolvendo seus braços pela cintura da mulher.
— É perfeito, não acha? — ela sussurrou em seu ouvido. — A luz do sol, tocando cada parte de sua pele, seu corpo sentindo o calor, eu adoro todo esse tipo de sensação.
— Tudo é perfeito aqui. Inclusive você, daria uma bela pintura. — Eliza ri do elogio de Klaus.
— Nem tudo. — ela ri. — Alguns passos daqui, é a tumba em que eu estava enterrada. Não fiquei muito feliz quando sua mãe me jogou naquela tumba, eu fui enterrada viva. — Eliza diz em um tom irônico.
— Esqueça isso, querida. — ele vira o corpo da mulher para si. — Você foi o meu antigo amor, a que eu mais amei durante anos e acreditei estar morta. Mas hoje, iremos escrever nossa história juntos. — Eliza o olhou sem saber o que dizer sem seguida, suas bochechas estavam vermelha como uma garotinha de 17 anos sendo convidada para o baile pelo garoto que gosta.
Ela segurou na nuca de Klaus, o beijando com ferocidade mas ao mesmo tempo uma delicadeza, suas mãos deslizavam por seu rosto, seu pescoço, e as mãos de Klaus, por toda a sua cintura. Naquele momento, em frente a luz do sol, o lugar que Eliza se sentia confortável, ela e Klaus se permitiram escrever sua jornada juntos, sem nem sequer sem preocupar com quem faria ou não parte dela. Só bastava os dois naquele momento, só bastava o amor e a paixão dos dois. Uma Salvatore e um Mikaelson. Eles fariam dar certo.
oi amoreees, você estão gostando da história?????? juro que eu queria muito que o Klaus na série ficasse com alguém que nem a Elizabeth é pra ele. Espero que estejam curtindo, e vou fazer uma maratona de caps agora !!! sem querer dar spoiler mas dando.... capítulo da Hope com a Eliza, se preparem sério !! beijinhos 💖