"I'm the boss,bitch" 2° temporada

Capitulo 9

ANY GABRIELLY

- Noah ele tá bem,eu juro. - falo pela vigésima oitava vez

Já tinha chegado segunda feira,e é meu 4° dia aqui,não sei como eu estou aguentando,mas uhul! Parabéns para mim. E agora Noah estava me perguntando pela vigésima vez se eu e o bebê estamos bem,e isso só está me irritando mais ainda.

- Se você perder meu afilhado Any,eu juro que eu te caço. - reviro meus olhos

- E se você me ameaçar de novo Urrea,eu vou te matar da forma mais lenta possível. - digo dando um sorriso doce

Noah ri e,pega a sacola que estava no seu colo e coloca na minha frente.

- Como eu sou um padrinho muito bom,eu trouxe um doce para ele. - reviro meus olhos lambendo meus lábios

Abro o pacote e vi um pudim gostoso,só de olhar salivei.

- Quem te garante que você será o padrinho dele? - pergunto fechando o pote

Depois eu como,é melhor guardar para mais tarde.

- Se eu não for padrinho dessa criança,eu desisto da vida. - faço cara de deboche - Sério! Eu aqui,vindo visitar você toda semana,dando um colírio ao seus olhos e felicidade para o bebê,e eu não vou ser padrinho? Aí é sacanagem.

Dou um sorriso negando com a cabeça.

- Essa criança vai ser mimada para caralho. - comento e Noah ri

- Por mim ela vai ser. - ele diz - E se for menina,vai ser eu,Josh,Bailey e Lamar mimando ela,e não deixando nenhum garoto se aproximar dela. Apenas meu filho,ele pode se casar com ela.

Rio imaginando exatamente isso.

- Nem sabemos se será menina Noah. - falo - E se for menina,e se você tiver um filho com a Sina,eles seriam primos,sabia?

Noah concorda dando um sorriso.

- Eu sei,mas que que tem? Eles formariam um casal lindo,tenho certeza. - ele fala - Imagina uma bebê de cabelos cacheados e com olhos azuis?

Dou um sorriso,achando a coisa mais fofa do mundo.

- Você está sentindo alguma dor esses dias? - ele pergunta e eu nego

Não quero preocupar ele e nenhuma das meninas. Não é uma dor insuportável,é apenas um incômodo.

- É melhor você ir indo. - digo quando vejo que faltava um minuto para ele ter que sair - Obrigada por ter vindo Noah,você é um bom amigo.

Noah dá um sorriso e se levanta e vem para o meu lado,e pega no meu pulso me obrigando a levantar. Ele passa seus braços pelos meus ombros e me aperta,e eu passo meus braços pela sua cintura meia sem jeito. Não gosto muito de abraços,principalmente quando sou pega de surpresa.

- Pode admitir AnyElly,você me ama. - dou um sorriso revirando meus olhos - Eu também te amo.

- Eu não vou falar isso Noah. - retruco me afastando um pouco para encarar seus olhos verdes

- Não precisa falar,eu sei que você me ama. - ele diz e empurra minha cabeça para seu peito,e coloca seu queixo na minha cabeça - Eu sou tipo seu irmão mais velho,tá ligada?

- Você é chato,igualzinho a Sina. - resmungo contra seu peito. Ele belisca minha barriga,dou risada baixinho - Ok,eu também te considero meu irmão mais velho chato.

- Viu,foi difícil? - empurro seu peito para ele me largar - Para de me empurrar! Assim eu fico magoado!

- Para de ser dramático Urrea. - resmungo finalmente me soltando do seu abraço

Noah ri,e dá um tapa de leve na minha cabeça.

- Tchau Any,cuidado. - ele pega meu rosto,e dá um beijo na minha testa - Não mate meu afilhado. E não se mate,eu preciso ainda te irritar muito. Até te ver de cabelos brancos.

- Tchau Urrea,seu insurportável.- engulo em seco - Fala para as garotas...fala para as garotas que sinto falta delas.

Noah franze a testa se afastando de mim.

- Você ainda irá ver elas Soares,não fale como se fosse morrer hoje. - ele diz e dá um sorriso - Eu não vou dar recado nenhum,você terá que dar pessoalmente,infelizmente. - ele dá um sorriso falso e eu reviro meus olhos

Pego a sacola do meu doce,e me viro começando a ignorar ele. Fico na frente do carcereiro,estendendo o meu braço,no mesmo tempo que toca o sino.

Ele algema os meus braços e me puxa para a minha cela. Entro na minha cela,e espero o carcereiro tirar a algema,depois que ele tira e tranca a cela,eu suspiro começando a sentir de novo as pontadas na barriga.

Engulo em seco indo para minha cama,e me sentando nela. A única forma de diminuir a dor é contando histórias para o bebê,e é oque eu vou fazer. A cadeia faz você ficar louca!

- Que história você quer que eu conte hoje,criança? - pergunto abrindo meu doce e pegando a colher que veio com ele - Hm que tal sobre...Hm...acho que podemos falar do seu pai,não é? Você deve estar curiosa pra saber quem ele é,como ele é.

Pego um pedaço de pudim e gemo assim que coloco na boca. Isso é tão bom!

- Seu pai é um filho da puta,criança. - digo percebendo a dor diminuir um pouco - Sim,eu sei,ele é seu pai e eu não deveria falar mal dele assim,mas é impossível,meu amor. Ele me enganou,acredita? Ele disse que me amava e depois me traiu,me entregando pra polícia,mas é a vida não é? Quando eu sair daqui ele vai ter oque merece,viu? Mas ele não é de todo mal,filho,ele...os momentos que tivemos,foram muito bons,mesmo sendo falsos,foram bons. - coloco mais um pedaço de pudim na boca - Uma vez,ele me deu ovo estragado acredita?

Rio continuando a conversar com o bebê. Falei bastante mal de Josh pra criança,mas quem liga? O bebê nem tem ouvido.

- Espero que você não puxe o sangue ruim do seu pai... - paro de falar inclinando minha cabeça para oque eu estou vendo a minha frente

Nego com a cabeça abrindo um sorriso. A minhas amigas são um gênio,só isso que eu tenho a dizer. Na metade do pudim,tinha uma lâmina deitada,para me ajudar.

- Meu Deus filho,suas tias são tão espertas. - rio pegando a lâmina e lambendo com cuidado - Que orgulho.

Coloco a lâmina,embaixo da minha axila,prendendo no sutiã.

- É,filho,quando sairmos daqui,nós iremos nos mudar para longe. - sussurro colocando a pacote do pudim de lado e passando a mão pela minha barriga plana - Nada irá nos separar,beleza?

Sinto uma pontada na barriga,e eu sorrio. Eu não queria esse bebê,confesso,mas agora...eu não sei,é alguma coisa tão natural,falar com ele,digo. Agora eu apenas quero ele,realmente.

Eu vou proteger ele. Não vou fazer igual Thomas,esse bebê vai sobreviver.

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