priori incantatem

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GUINEVERE FAZIA rondas ao redor do labirinto, até onde o limite imposto por Dumbledore permitia

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GUINEVERE FAZIA rondas ao redor do labirinto, até onde o limite imposto por Dumbledore permitia.
Duas horas, cento e vinte minutos de prova já tinham se passado, mais trinta minutos e os professores tirariam Cedrico e Harry de lá.
Krum e Fleur estavam fora, o que significava que a competição estava entre os dois.

E Gwen presumia que Diggory tinha certa vantagem; era mais velho, mais experiente e consideravelmente mais inteligente.
Ao pensar na possiblidade de Cedrico voltar logo, a menina finalmente se permitiu relaxar, desabando na grama como quem tinha acabado de correr uma maratona.

Algo pontudo espetou seu quadril, apalpando o bolsos, ela sentiu a cabeça de um vidro perfurar seu dedo indicador.
Não planejava usar o pedaço de espelho fragmentado, com sua outra parte nas calças de Cedrico, só em casos extremos, tinha prometido a si mesma; e Diggory não gostaria de descumprir uma das regras, era certinho demais para.

Só que tudo piorou quando o céu decidiu se rebelar, soltando relâmpagos fortes e se cobrindo de nuvens escuras.

O.k, Guinevere ia tirar ele dali, agora.

Ela segurou o espelho de dois sentidos, encostada numa arquibancada cheia e de duas cores - azul e bronze - só conseguia ver escuridão.

Cedrico — ela chamou, aquele era um espelho de comunicação, ou seja, só era preciso que fosse dito o nome de quem tinha a outra parte, ela aparecia no espelho dele e ele poderia ver o seu.

Uma fumaça colorida e um estalar rápido foi audível, os pés de Cedrico bateram no chão; sua mão soltou a taça, junto da de Harry.

— Onde estamos? — Harry perguntou, visivelmente preocupado.

Cedrico sacudiu a cabeça, negando.

Que isso? — Potter perguntou, apontando para o espelho brilhando no bolso do mais velho.

— Guinevere? Mas que por... — Ele olhou rápido para o vidro partido, sorrindo em ver as feições afortunadas da garota.

Estavam inteiramente fora dos terrenos de Hogwarts; era óbvio que tinham viajado quilômetros – talvez centenas de quilômetros – porque até as montanhas que rodeavam o castelo haviam desaparecido.

Em lugar de Hogwarts, os garotos se viam parados em um cemitério escuro e cheio de mato; para além de um grande teixo à direita podiam ver os contornos escuros de uma igrejinha.
Um morro se erguia à esquerda. Muito mal, Cedrico conseguia discernir a silhueta escura de uma bela casa antiga na encosta do morro.

Cedrico olhou para a Taça Tribruxo e depois para Harry.

— Alguém lhe disse que a Taça era uma Chave de Portal? — perguntou.

— Não. — Harry examinou o cemitério. Estava profundamente silencioso e meio fantasmagórico. — Será que isto faz parte da tarefa?

— Não sei — respondeu Cedrico. Sua voz revelava um certo nervosismo. — Varinhas em punho, não acha melhor? — apertou sua própria varinha e segurando o vidro com o rosto de Guinevere na outra mão.

✓ INFINITY ━ CEDRIC DIGGORY.Where stories live. Discover now