O ano de mil novecentos e noventa e quatro se iniciava, assim como o sexto ano em Hogwarts de Guinevere Waterbee. Gwen só não contava com a imensa sorte de esbarrar com Cedrico Diggory, fazendo com que todos os seus livros fossem de encontro ao chão...
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OS CORREDORES estavam cheios, mais cheios do que o normal. E o ar de curiosidade mantinha todos à espreita.
Todos espalhavam que haviam visto de muito longe, alguma coisa sobrevoando o castelo, e diziam que o mar estava especialmente quieto, algo estava completamente fora do normal.
Bobagem, na opinião de Guinevere. Deviam ser apenas viajantes, nada que pudesse chegar até Hogwarts.
Mas parecia estar perfeita e agradavelmente, enganada.
— Olhem! — Adolescentes gritavam, enquanto se equilibravam para espiarem pelas janelas de seu dormitório. E alguns sortudos, presenciaram logo ao lado a chegada de criaturas estranhas.
Gwen poderia jurar que vira uma carruagem inteiramente azul sobrevoar o céu, mas como era possível?
Não acreditará nos seus olhos quando conseguirá enxergar o que a carregava, cavalos alados. Estava ficando louca?
O horário de jantar se aproximava e os alunos de Hogwarts ainda não tinham nenhuma notícia concreta.
Waterbee se mantinha quieta e apesar dos seus esforços para não sentir curiosidade, apenas conseguia pensar nisso.
Se sentou no canto mais isolado da mesa em qual seus colegas da Grifinória estavam.
Em questão de segundos, seus olhos encontraram Cedrico, sentado com os amigos na mesa da Lufa-Lufa, parecia tão feliz e sorria de orelha a orelha.
Guinevere sentia remorsos por ter sido tão grossa com ela, mas estava certa. Apenas o protegia.
— Fiquei sabendo que os cavalos apenas tomam uísque de malte, estranho não acha? — um garoto do primeiro ano comentou com uma garota ao lado.
— Atenção! — Minerva McGonagall bateu com um garfo de ouro na taça em sua mão direita.
Dumbledore estava em pé, diante a todos os alunos. Em frente a um pedestal alto e decorado com feches de brilho.
— Boa noite a todos — Dumbledore falou calmamente, continuaria, caso não fosse interrompido pela grande porta sendo empurrada.
Argus Filch vinha correndo de uma forma exageradamente estranha, com os joelhos para cima , como um corrida desleixada.
Filch se aproximou de Dumbledore, sussurrando em seu ouvido.
— Mande-os esperar! — Albus pigarreou. — O torneiro tribruxo! Fora criado há uns setecentos anos, se não me engano, como uma competição amistosa entre as três maiores escolas européias de Bruxaria ― Hogwarts, Beauxbatons e Durmstrang. — Um campeão fora eleito para representar cada escola e os três campeões competiram em três tarefas mágicas. As escolas se revezavam para sediar o torneio a cada cinco anos, e todos concordaram que era uma excelente maneira de estabelecer laços entre os jovens bruxos e bruxas de diferentes nacionalidades ― até que a taxa de mortalidade se tornou tão alta que o torneio foi interrompido. — Pausou lentamente. — Durante séculos houve várias tentativas de reiniciar o torneio, nenhuma das quais foi bem-sucedida. No entanto, os nossos Departamentos de Cooperação Internacional em Magia e de Jogos e Esportes Mágicos decidiram que já era hora de fazer uma nova tentativa. Trabalhamos muito durante o verão para garantir que, desta vez, nenhum campeão seja exposto a um perigo mortal. E finalmente, conseguimos.
