I

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Acordei e olhei para o relógio em meu pulso marcavam apenas 18:07 da tarde.
Me arrumei rapidamente colocando uma roupa casual.

Peguei as malas e sai da antiga casa, chegando em frente ao prédio kage senti uma mão em meu ombro.

-Sakura -Virei-me para trás. -A chave. -Disse me entregando o objeto.

-Obrigada sensei. -agradeci a ele.

-Vamos vou ajudar você com isso. -Respondeu dando seu típico sorriso.

-Hai. -Respondi.

Andamos quase lado a lado, e meu interior estava quentinho ao ter voltado.
Na missão designada por mim mesmo, eu ajudei crianças traumatizadas pela guerra, curei idosos, ajudei adultos e mais adultos. Isso me fez acreditar que o que eu não fiz na guerra, eu fiz pós. Claro que eu ainda sinto vontade de cuidar de mais pessoas até por que eu amo o que eu faço.

O que eu fiz não foi metade do que Sasuke e Naruto fizeram na guerra. E isso as vezes me fazia desacreditar no que sou capaz.

-SAKURA-CHAM!!! -Gritou o loiro pulando em meus braços.

-Aí Naruto! -Respondi em um moxuxu. -Desce agora! -Reclamei com o peso do loiro em meus braços.

-Que saudades Sakura-cham!! Como você cresceu. -Respondeu Feliz.

-Você também cresceu muito Naruto.-Disse a ele.

- Err... cresci. -Falou convencido.

-Baka. -Resmunguei revirando os olhos.

- Ta indo pra casa do Sensei Sakura? -Perguntou levantando a sobrancelha descendo seus olhos para a mao de Kakashi que levava minha mala.

-Nao, so vou morar no mesmo prédio que ele. -Respondi simples.

-Ahhhh... -Resmungou

-Tchau Naruto depois conversamos. -Falei andando e o deixando para trás.

-Mais já Sakura-chan? -Resmungou o loiro visivelmente triste. -Nao te vejo faz 3 anos e quando vejo você só conversamos por 5 minutos. -Respondeu em completo desgosto.

-Oh Naruto-kun... Desculpe me mas eu preciso realmente ir agora. Amanhã conversamos... Preciso arrumar as coisas no apartamento novo. -Respondi voltando para abraça lo.

-Tudo bem Sakura-cham, ate amanhã. -Falou me apertando.

Após a pequena conversa com o loiro, adentramos o prédio. Subimos as escadas até o segundo andar. Andamos reto por um corredor até chegar em frente a uma porta cujo o número é 20.

-Bom... Esse é o apartamento- Falou abrindo a porta. - O meu é o da frente... Se precisar de algo não hesite em me chamar. - Concluiu deixando a mala no lado interior do apê.

-Obrigada Kakashi-sensei. - agradeci. O mesmo apenas Sorriu com os olhos dando as costas abrindo a porta do outro lado do corredor.

Observei o pequeno e aconchegante apê e respirei fundo, logo tossindo por causa da poeira inalada por mim. Precisa de uma faxina urgentemente. Olhei a casa toda e o que encontrei foi apenas uma vassoura e um pano de chão. Iria ter que sair para comprar produtos? Óbvio.

A garota apenas pegou a carteira e saiu apressada adentrando o primeiro mercado que viu

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A garota apenas pegou a carteira e saiu apressada adentrando o primeiro mercado que viu. Além de produtos e limpeza ela comprou comida ja que não havia nada em sua geladeira.
Voltou no mesmo pique que foi, já começando sua faxina. Não demorou muito e ela acabou de limpar a casa inteira. Tomou um banho e foi para cozinha ver o que tinha para preparar.

Como havia comprado comida,resolveu fazer um chá e comer alguns bolinhos de arroz. Mas não havia água na torneira da cozinha, poderia simplesmente pegar do chuveiro ou até mesmo da pia do banheiro. Mas ela queria água filtrada.
Teria que chamar um encanador para ver qual era o problema. Ficou pensando no que faria até sua mente da um estalo, pegou sua chaleira e saiu atravessando o corredor até o apartamento de seu sensei. Bateu suavemente na madeira e ficou esperando uma resposta. Nada... Quando iria bater novamente a porta foi aberta por ele, que estava apenas com uma calça e sua máscara na face. Nao pode deixar de reparar o desenho ao lado do abdômen que lhe chamou bastante atenção. Era uma aranha que tinha algumas de suas patas entrando pela calça do mais velho.
Despertou rapidamente de seu transe de pensamentos impuros ja que sua entradinha estava a mostra pois a calça pegava abaixo daquela região e ainda tinha aquela aranha... Depois de ter secado seu sensei descaradamente o olhou nos olhos tentando não cortar o contato.

-Desculpe aparecer essa hora, mas será que poderia me emprestar um pouco de água? -Falou meio falha. -É que só tem água no meu chuveiro, eu eu nao queria pegar agua que nao seja filtrada para beber, amanhã terei que chamar o encanador.

-Ok... Entre e fique a vontade. -Disse dando espaço da porta. Ele a guiou até sua cozinha-Que era só passar o balcão da sala. - Encheu o necessário para fazer um chá e andou novamente para a sala.

-Obrigada. -Falou já saindo e parando no corredor ainda o olhando. -Até outro dia sensei. -Disse por fim dando um sorriso carinhoso.

-Até. -Respondeu.

Entrei no meu apertamento encostando as costas na porta e respirando fundo. Que caralho de homem gostoso! Aquele olhar serio dele, a voz grossa que faz os pelos do corpo arrepiar. Seus musculos todos no lugar certo! Neguei com a cabeça e ri pelo simples fato de estar quase voltando e agarrando aquele pedaço de mal caminho.
Distanciei meus pensamentos e fui fazer meu cha lendo um livro medicinal que comprei na minha missão.

A missão foi de grande sucesso, além de ajudar as pessoas, eu me ajudei. Expandi meus pensamentos, espaireci e agora estou livre de quais quer sentimento pelo uchiha, nao só por ele, qualquer sentimento de incapacidade.
Mas admito que ver Sasuke em minha frente não seria algo bom. Porem a certeza que o considero so mais um ser humano no mundo, queima em mim. Pensei em tudo o que ele me fez e percebi que eu fui trouxa e ele um grande filha da puta.
Um otario desgraçado, e eu não tinha e nem tenho culpa de sua revolta e seu trauma.
E por onde ele anda? Sasuke está em sua missão de redenção junto com seu irmão itachi.
O moreno o perdoou e agora estão juntos como antigamente, ninguém sabe de sua localização, apenas a Gondaime - as vezes quando ele quer mandar.
Durante esses 3 anos viajando pelos países vizinhos, eu os encontrei apenas duas vezes. E nas duas vezes, ele continuou sendo um filha da puta comigo. Já itachi não, itachi sempre o repreendia quando ele me tratava com desdém,não tinha motivos dele me tratar assim, eu apenas havia falado "oi". Mesmo assim não consigo o odiar, posso nao considera-lo como antes, Mas nao existe odio por ele.

Me deitei olhando fixamente para a parede, rolei para um lado e para o outro em busca do sono, mas nada vinha. Revirei os olhos e levantei ficando sentada apoiada na cabeceira da cama, estava ansiosa pra alguma coisa desconhecida. Respirei fundo e peguei um pergaminho dentro do armario. Fiz alguns selos de mão e o liberei, logo vendo meu violão aparecer. O peguei e comecei cantar algumas músicas até o cansaço me vencer. Aprendi a tocar e cantar na vila do som, Mirth minha colega que fiz quando pousei naquela vila me ensinou tudo o que ela sabia em troca de eu curar seu filho. Obvio que eu não queria que ela me oferecesse algo em troca, mas ela insistiu tanto que eu cedi a esse desejo.

Antes de me deitar o selei novamente e olhei a última vez para o relógio no pulso, Marcavam 1:32 da matina. Fechei meus olhos e emanei um pouco de chakra na mão e colocando em minhas têmporas me fazendo cair em um sono profundo.

 Fechei meus olhos e emanei um pouco de chakra na mão e colocando em minhas têmporas me fazendo cair em um sono profundo

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MEU PRATEADO[KAKASAKU] REESCRITA Where stories live. Discover now