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   [ Quebra de tempo. 7 meses depois...]

                     João Pedro Mota.

  Chegou o grande dia mais esperado pelo meus pais, o casamento deles novamente. O casório aconteceria numa praia á noite. E por incrível que pareça ia ter lua cheia hoje, fiquei ansioso demais e quis que às horas passassem mais rápido do que nunca. E não foi que deu certo? Agora estamos aqui e os casais dançando na praia, eu estava com um terno preto e com o cabelo todo embaraçado pois eu gostava daquele jeito.
Ver aqueles casais dançando na praia bateu uma imensa falta da Júlia, queria que ela estivesse aqui e aproveitarmos á noite de lua cheia hoje, que por sinal tá foda. Fiquei ali observando a lua cheia até que vejo a sombra do Gustavo se direcionando até a mim.

— Pensando na Júlia né? — perguntou ele vendo minha cara de bobo

— Mota: Agora o senhor Gustavo Paz ler mentes? Também quero aprender esse truque. — zoei e rirmos juntos.

— Quando você pensa na Júlia você fica com essa cara de bunda — zoou ele, e fechei a cara — Ela não apareceu mais, né?

— Mota: Não. Talvez não era pra ser mesmo. — dei de ombros tentando não me importar com aquilo

                        João Pedro.

   Admito que eu sentia bastante falta de Júlia. Nesses 7 meses eu fiquei na maior depressão sem saber como ela está ou como ta meu filho absolutamente nada. Eu queria me fechar para quase todo mundo mas o Paz me aconselhou a não fazer isso e falou que tudo iria ficar bem. Segui o conselho tentando esquecer-lá da minha mente mesmo que seja impossível isso.
Eu quase to deletando Júlia dos meus pensamentos e me sinto um pouco aliviado e menos frustado, pois eu tava depressivo pra caralho. Continuei a observar a lua, às vezes eu olhava de um canto pro outro toda hora até que avisto uma pessoa, parecia ser uma menina, ela estava com um vestido longo e com um carrinho ao lado dela. Por um momento eu pensei que era Júlia mas fracassei. então, me aproximei mais e pude vê-la que ela estava flutuando por conta das asas dali percebi que era mesmo Júlia.

— Mota: Quem é você? Saia daqui sua bruxa! — me aproximei me lembrando da frase quando nós se vimos pela primeira vez, ela dá aquela risadinha gostosona dela e eu acabo sorrindo apaixonado.

— A solução para todos os seus problemas. — disse ela sorrindo e eu me lembrei de sua frase

— Mota: Quem é essa coisa fofa no seu carrinho? — falei cinicamente pegando o bebê em meus braços.

— O fruto do nosso amor. — te olhei e seus olhos estavam brilhando que nem glitter. — Como devemos chamá-lo? — se referiu ao bebê, que por sinal era menino

— Mota: Richard. — falei com certeza do nome que estava escolhendo, ela apenas sorriu para mim. Estalou ela seus dedos fazendo suas asas desaparecem, deixei o Richard no carrinho dormindo e eu a beijei. O beijo foi apaixonante e terminei com dois selinhos

— Eu te amo! — falou Júlia

— Mota: Eu te amo.

(((Penúltimo capítulo)))

- 𝓐 𝓕𝓪𝓭𝓪 𝓜𝓪𝓭𝓻𝓲𝓷𝓱𝓪. Finalizada. Onde histórias criam vida. Descubra agora