- 𝓐 𝓕𝓪𝓭𝓪 𝓜𝓪𝓭𝓻𝓲𝓷𝓱𝓪. Finalizada.

016.

| Pov Júlia Bell Franco.

João Pedro não foi na aula o que é suspeito, ele nunca foi de faltar apesar de estar um pouco fora do padrão, eu cheguei até perguntar pro Gustavo aonde ele estava mas ele não sabia onde que ele tava, passei na casa do João junto com Gustavo para ver se ele estava lá e nada dele. Agora são mais de 05:30 da manhã e João não está aqui, porra será que ele fugiu só para não me ver? Que coisa mais irresponsável! Eu poderia muito bem pegar minha varinha e ver a bolha mas, os pais de João poderia entrar a qualquer momento no quarto dele e visse que eu não sou humana e sim uma Fada.
Eu já tava deitada em sua cama quase pregando os olhos quando ouço um barulho de se janela abrindo, me levantei e avistei melhor vendo uns dois caras trazendo o... João Pedro?! Ele abriu a janela sozinho mas acabou caindo com tudo no chão, eu não vou ajudar ele depois do que ele fez comigo apenas dei uma risada ao ver a cena dele para mim e ele fica me encarando.

— O que você tá fazendo aqui? Vai embora — disse ele todo embolado parecia que ele estava... Bêbado?
— Que coisa feia em João Pedro, aparecendo só essas horas já pensou se acontecesse algo? — perguntei indo até ele
— Você não é minha mãe pra mandar em mim, tenho 18 anos na cara eu sei me cuidar. — falou ele indo em seu banheiro quase batendo à cara na parede
— Quer ajuda? — perguntei vendo a situação dele
— Já falei que sei me cuidar, caralho! — revoltado ele, entrou no banheiro quase caindo no chão o que eu só pude fazer é rir da cara dele. — Qual é a piada?
— Nada ué
— Vai ficar aí parada me enchendo o saco ou vai me ajudar a levantar? — zombou ele
— Para quem não queria ajuda né — aproximei de você ajudando a você a levantar
— Sai daqui pra eu tomar um banho gelado, mãe — ele começou a rir do nada e eu não entendi, ele tá falando umas coisas nada a ver deve ser efeito do álcool. Fiquei esperando ele em cerca de 30 minutos e vi ele saindo sem blusa secando o cabelo, não pude perder a oportunidade de ver o abdômen definido dele, ele é definitivamente um deuso!

— Me dá um remédio pra dor de cabeça vai — disse ele fazendo biquinho manhoso, afirmei com a cabeça estalando os dedos trazendo para ele um remédio de dor de cabeça e entrego pro mesmo. — Como fez isso?
— Eu sou uma Fada esqueceu?
— Além de Fada é mágica também? Por adoraria ver você sumir em um passo de mágica. — debochou ele
— Eu não estou afim de discutir com você João Pedro. E espero que saiba que eu e o Pay.. — quando ia terminar a frase sinto aquelas enjoos voltando novamente e minha única coisa a fazer foi ir correndo até o banheiro e vomitar tudo para fora
— Tá firme aí, Júlia? Quer que eu chame uma ambulância? — debochou ele vindo até o banheiro e vendo meu estado, ele segurou meu cabelo facilitando para mim. — Fadas ficam grávidas não né? — perguntou ele do nada me fazendo levantar.
— Não. — afirmei
— Certeza?
— Sim, isso seria impossível de acontecer, João — falei voltando para cama
— Trás um teste de gravidez então com essas suas magias — disse ele vindo se sentando ao meu lado
— Eu sou uma Fada e não uma farmácia
— Que se dane. Só preciso encontrar mais informações para ver se isso é real — levantou-se ele indo para seu monitor o ligando.
— O quê? — falei indo atrás dele
— Se Fadas realmente ficam grávidas
— Eu tenho certeza que não estou, isso é impossível de acontecer
— Você sabe pra provar se é verdade? Não, então calada.
— Mas eu não estou! — disse revoltada me jogando na cama — Afinal, aonde você passou esse tempo todo fora? — perguntei curiosa
— Te devo alguma satisfação da minha vida? — debochou
— Quando tu vai parar de ficar agindo assim comigo? Eu não fiz nada!
— Você é tão péssima atriz que nem uma papel sabe interpretar. — debochou ele novamente.
— Eu e o Payton não temos nada além de sermos pouco inimigos um do outro em Fairylandia, somos só Fadaceiros que não se entendem — digo entediada já daquele assunto
— Então por que me deixou na praia sozinho? — perguntou.
— Lembra das regras? Então, eu quebrei elas por você e fui punida em ficar atrás das celas por três semanas, mas nisso ganhei minhas asas de volta, se é que você percebeu.
— Já que você está com elas agora, não precisa mais ficar correndo atrás de mim — deu de ombros ainda mexendo no monitor
— Ainda tenho que cumprir algumas missões com você. É como eu falei no início, colabore comigo. — falei bufando de tédio, aquele assunto já tava me dando sono.