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— Às vezes nós precisamos arriscar para conseguirmos o que queremos. Tipo você, não quer ele não quer? então, lute pelo o amor de vocês. — se aproximou Payton tentando me consolar

— Júlia: Mas e se não der certo? o que eu vou fazer? — questionei com insegurança

— Chuta o balde. — nós rimos.

— Júlia: Só você mesmo pra me fazer rir nessas horas mais desgraçadas na minha vida — dei um sorriso fraco tentando disfarçar a tristeza — E meu filho vai nascer sem pai?

— Calma, você nem sabe o que vai acontecer, e se não for desse jeito, você da ele para mim.

— Nem a pau. — ergui a sobrancelha mas logo rimos novamente.

                        João Pedro.

  Eu não citei aqui mas, eu entrei de férias essas semanas ai. Pois é, finalmente me livrei daquele caralho de stress. Sem a Júlia aqui nessas semanas parece que tudo ta de cabeça para baixo, meus pais andam mais felizes do que nunca e o Paz só chega á noite bêbado, o que já virou rotina. Meu pai até tentou conversar com ele mas ele bateu à porta na cara dele. eu nem vou tentar ir falar com ele não to afim de discutir, por que se eu for, vai ser capaz de eu levar uma panela e bater uma cem vezes na cabeça dele até ele ficar em coma. Então pedi que me tirassem dessa furada que não vai levar a lugar nenhum.

— João Pedro, tenta falar com seu irmão por favor! — falou meu pai entrando no meu quarto implorando de joelhos para que eu fosse falar com o Paz. não foi exatamente de joelhos mas para mim foi como se fosse.

— Mota: Eu não vou depois do que ele fez comigo pai! Não adianta implorar. Eu não vou. — falei tentando voltar a minha atenção para o Ps5

— Ele é seu irmão! Ele precisa de você! — desliguei meu Ps5 ignorando totalmente a resposta do meu pai. Fui até o quarto do Paz batendo na porta dele.

— Mota: Abre logo Paz! — gritei impaciente, no mesmo instante ele abre

— O que tu quer? — disse ele com uma cara inchada e arrogante

— Mota: Eu desculpo você por mais que você tenha beijado minha namorada daquela vez. — revirei os olhos entediado daquele assunto. Ele me abraçou e eu me surpreendi com sua atitude.

— Eu amo você, cara. Nunca mais erro contigo — falou ele ainda abraçado comigo mas logo desfaço

— Mota: Beleza então — digo frio e volto para meu quarto.

                               Júlia.

  Estava decidida a não voltar para o mundo do João. Eu vou ficar em Fairylandia até quando nascer meu filho, e irei voltar para lá quando for a hora certa. Dediquei muito naquele mundo durante varios meses agora tá na hora de eu dedicar ao meu verdadeiro mundo, por mais que eu penso no João na maioria do tempo e sentindo falta da presença dele ali, eu acho que consigo lidar com isso.

- 𝓐 𝓕𝓪𝓭𝓪 𝓜𝓪𝓭𝓻𝓲𝓷𝓱𝓪. Finalizada. Where stories live. Discover now