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Eu não sei o que estava acontecendo comigo, parece que meu mundo havia parado de alguma maneira, estava tudo estranho, tudo passando lento e doloroso. Eu tinha uma imensa saudade dela e pensava nela todos os segundos. A única coisa que me fazia esquecer era um novo sabor e experiência.

Tequila.

Nunca fui de beber como tenho feito, mas confesso que nem isso me ajudou a tira-la da minha cabeça.

Eu me sentia mal o tempo inteiro, nunca havia me sentido assim, nunca me senti tão vulnerável a uma situação. Nunca senti tanta saudade de alguém como sinto a dela ao ponto de me fazer parar. Já fazia três semanas sem vê-la, isso estava me destruindo aos poucos! eu ansiava a todo momento acordar e te-la comigo do meu lado. E sempre que penso nisso me sinto mal por ter estragado tudo e não ter feito as coisas direito.

— Lisa?? - escutei estela chamar do outro lado da porta.

— Diga! - virei para o outro lado da cama.

— Pode abrir a porta?

— Você já limpou o quarto, estela. Pode me deixar sozinha? Estou cansada.

— Não, não posso. Abra a porta! seus pais estão na sala querendo te ver.

De novo?

Hoje é sexta, uma semana depois daquela conversa intimidante de jisoo.

Provavelmente elas já haviam chegado da Coréia e eu continuava sem saber como reconquistar o meu amor. Eu não aguento mais essa saudade no meu peito e essa vontade louca de correr até ela e não sair mais.

Saí do quarto predendo meu cabelo em rabo de cavalo, fui até a sala e vi meus pais sentados no sofá.

Nas últimas duas semanas eles tem vindo frequentemente até aqui e sempre perguntavam a mesma coisa. Eu normalmente não me importaria com essas aparições diariamente em meu apartamento, mas tudo o que eu queria era ficar sozinha para pensar melhor no quê fazer.

— Filha, está melhor? - meu pai veio até mim e me abraçou.

— Estou bem, pai.

— Vem cá! - minha mãe me chama e sento ao seu lado.- Já chega, né? Não pode ficar nesse estado, estamos perto do natal e você assim! tenta se animar, minha filha.

— Mãe, eu só quero ficar sozinha por enquanto. 

— Desculpe, mas essa não é uma opção para nós.- disse ela.

— A gente pode conversar sobre isso? - pergunta o mais velho.

— Isso o quê, pai?

— Isso que está sentindo. Você não pode guardar as coisas só pra você, vai enlouquecer. divide com a gente filha, queremos saber o que está sentindo. Queremos te ajudar.

Depois do acontecimento do bar, meus pais apareceram no dia seguinte no prédio apavorados. Me metralharam de perguntas e os respondi prontamente, sem hesitar. Eles ficaram surpresos porque eu apresentava jennie somente como minha amiga, eles nunca imaginaram que estávamos juntas. E ficaram mais surpresos ainda com meu caso com Irene e sobre o que ela armou.

— ... Só sinto saudade dela a cada minuto, pai. E não sei o que faço para traze-la de volta pra mim. Eu não sei por onde começar nem se devo começar agora, É...

— Por que não tenta como do início? - diz meu pai.

— Como assim?

— Faz como da primeira vez. faça valer a pena conhecê-la novamente! primeiro contato, primeiro elogio, primeiro beijo, até reconquistar a confiança dela novamente. Mostre que você se arrependeu e continua amando ela.

The brunette of the book - Jenlisa Where stories live. Discover now