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Quando ouvi aquele primeiro tiro, meu coração pulou dentro do peito, era uma sensação agoniante, como se minha pele tivesse rasgando, me fazendo espremer os olhos de tanta dor.

A sequência dos dois tiros seguintes me deixaram mais apavorada, já imaginando que o pior tivesse acontecido.

Ella. Lisa. Jisoo. Rosé.

Foi essa a sequência que fizeram meus olhos encherem de tanta preocupação. Bati no vidro do carro desesperada, chamando a atenção do agente que jisoo ordenou que não saísse de perto de mim.

Estávamos afastados, visualmente uns cinquenta metros de distância da casa dos meus sogros. Jisoo não deixou eu me aproximar, e praticamente me trancou dentro do carro alegando que alí estaria segura. Quando um agente chegou para pegar lisa, comecei a chorar desesperada sem saber o que fazer. Mas antes de sair, lisa apenas me beijou, me olhou no fundo dos olhos e garantiu que logo voltaria com nossa filha.

— Abre a droga da porta desse carro.- Digo batendo no vidro quase quebrando.

— A Senhorita não pode ir até lá.- O radinho dele chiou logo em seguida.

— Você não vai me impedir. Abra! Agora!

- Alvos abatidos. Uma morte fatal, duas pessoas feridas.

Uma morte? Não! Não! Não!

— ABRE A PORTA!!! - gritei.- POR FAVOR, ABRE!!!

— Eu não posso, senhorita. Recebi ordens.

— Se não abrir eu vou quebrar esse vidro.- Rosnei o encarando.

— Se acalme! Você está grávida e não pode ir até lá, é perigoso.- na mesma hora vi duas ambulâncias passando ao lado do carro rapidamente, me deixando mais preocupada. Comecei a socar o vidro destinada a quebra-lo, Mas o homem, vendo que eu estava me forçando demais, interviu.

— Tudo bem, tudo bem, tudo bem, eu te levo até lá. Mas se eu me complicar com a delegada kim, a culpa é sua.

— Tudo bem, mas dirija a merda desse carro logo.- ele entrou no veículo e dirigiu até a casa onde tudo acontecia.

Quando o carro parou, meu coração se despedaçou com a cena que eu vi.
Bem na entrada, vi minha lisa em cima de uma maca e quadro caras ao redor dela. Eles andavam de pressa até a ambulância. Meu sogro estava ao lado dela, segurando sua mão enquanto chorava desesperado.

Eu simplesmente saí do carro e corri até ela.

— LILI! LILI! O QUE ACONTECEU??? MEU DEUS!! NÃO. POR FAVOR.- gritei querendo que ela me ouvisse. Ela estava pálida, muito pálida. Seu rosto estava todo molhado de sangue e seus lábios brancos como papel. era dolorido demais ver minha Lili daquele jeito.-  ME ESCUTA!! O QUE HOUVE? LILI! CHRIS!

— Senhorita, se afaste. Temos que leva-la para o hospital urgentemente.- o homem me afastou dela. Ele fazia pressão com um pano que estava coberto de sangue, na altura do peito dela.- Ela tem que ir para o hospital agora, me dê licença.

— MOÇO, POR FAVOR, POR FAVOR, NÃO DEIXE ELA MORRER. NÃO! NÃO! LILI! POR FAVOR....- me aproximei dela colocando minha boca bem perto do seu ouvido.- Eu não permito que me deixe, me entendeu? Está me escutando, lalisa? Por favor, por favor, Não me deixe. Você me prometeu. Escutou, meu amor? Eu só vou atrás da nossa filha...não me deixe, por favor... Eu preciso de você... Por favor não faz isso... Eu te...

— Se afaste!!! - E então vi eles colocarem lisa dentro da ambulância e acionaram as sirenes. Meu sogro entrou na ambulância e foi junto.

Em questão de segundos a ambulância desapareceu do meu campo de visão, junto a ela a presença de uma pontada no meu peito. Medo, muito medo.

The brunette of the book - Jenlisa Where stories live. Discover now