All In - Camren [COMPLETE]

Capítulo 41 - CPT

- Você me abandonou na cama, não é legal deixar a namorada abandonada na cama sabia?

- Desculpa amor, mas fui me exercitar antes de você acordar, para quando acordasse eu já estar limpinha de novo pra te ajudar no que precisar.

- Bom, vamos ver pelo lado positivo, agora podemos tomar banho juntinhas... – Mordi o seu lábio.

- Não da forma como você está pensando mocinha. – Riu me levando para o box.

- Sabia que você fica uma tentação toda suada assim? Mas ainda prefiro que seu suor seja por outros tipos de exercícios. – Falei vendo ela gargalhar alto.

- Tá certo, prometo suar e te fazer suar bastante agora partiu banho que você tem consulta já já. – Disse me beijando e fechando a porta do box para o nosso banho.

(...)

Descemos para tomar café, com Lauren me ajudando claro. E logo estávamos todos à mesa em uma conversa leve e descontraída. Com exceção de Sofi que ainda estava chateada com Lauren.

Lauren me dava algumas olhadas de vez em quando mostrando que Sofi não estava falando com ela, mas apenas dei os ombros em um sinal de: ok, paciência, ela vai superar.

- Lauren eu sempre marco o poker com os meus amigos por volta das 20h, esse horário está bom para você? – Meu pai perguntou.

- Claro. É um bom horário. Você tem tudo que precisa? Mesa, maleta de fichas, costuma contratar um crupiê? – Meu pai ficou em dúvida sobre o que responder.

- Bom... eu tenho o baralho e um dos meus amigos tem as fichas, então nos reunimos na sala de reunião... – Ele falou meio desconfortável.

- Oh, não se preocupe, não é preciso nada demais para jogarmos, mas se quiser uma experiência completa eu posso te ajudar com isso. O que acha? – Ela sorriu e o meu pai agora parecia uma criança quando descobre que vai ganhar presente de Natal.

- Seria incrível! E o que seria uma experiência completa? – Perguntou.

Lauren fez uma pausa enquanto bebia o seu café, pensando sobre algo.

- Aquele salão anexo lá atrás que está vazio, é o que? – Lauren perguntou apontando para o final do jardim.

- É um studio onde eu pratico dança e me reúno com os bailarinos para ensaiar, mas ele passa boa parte do tempo vazio. – Respondi

- Se importaria de nos emprestar o seu salão por esta noite? – Ela disse fazendo graça e não pude deixar de rir.

- Desde que me entreguem ele do jeitinho que está! Sem bagunça! – Alertei olhando para ela e para o meu pai.

- Tudo bem. – Ela fez um sinal de juramento. – Bom Ale, eu vou fazer umas ligações e providenciar tudo. Convide os seus amigos. Quantos são?

- Bom, geralmente somos em 6, mas acho que para a ocasião poderíamos convidar mais pessoas, o que acha? – Ele perguntou.

- Tudo bem. Só me diga uma média de quantos são para providenciar a quantidade de mesas ok? – Meu pai assentiu falando que confirmaria até mais tarde.

Logo que terminamos o nosso café eu tinha que ir até a clínica para a consulta. Com sorte, tiraria aquela bota muito em breve. Lauren não foi comigo para não sermos vistas em público, então, quanto fui com a minha mãe, ela foi para o seu Flat, providenciar mais roupas já que estava enfim passando mais tempo comigo, como já deveria ser.

(...)

- Senhorita Cabello! Como estamos? – O médico que me atendia me cumprimentou logo sentando-se à minha frente.

- Louca para tirar essa bota. – brinquei.

- Imagino... vamos fazer um raio-x, mais alguns exames e se tiver se comportado bem, hoje mesmo já pode tirar e iniciar a fisioterapia.

- Ótimo! Tenho uma turnê para fazer e meus fãs estão loucos de ansiedade!

(...)

Saindo da clínica, me sentia outra pessoa! Já sem a bota, porém caminhando com cautela. As recomendações eram de não forçar muito, evitar saltos, fisioterapia e muuuuuuito gelo.

Voltamos para casa e mal pude acreditar que meus olhos favoritos já estavam lá de novo. Achei que ela iria me enrolar mais um pouco antes de voltar para a minha casa.

Ela estava conversando com o meu pai no meu studio, enquanto alguns operários montavam algumas mesas. Deus aquilo estava uma bagunça. Lauren apontava para alguns lugares e meu pai estava apenas concordando com tudo.

- Uau! Estão tentando construir um cassino no meu studio? – Abordei os dois chamando atenção.

- Camz amor! Você tirou a bota! – Lauren veio até mim e me abraçou me erguendo do chão.

- Sim, mas ainda tenho alguns cuidados para tomar. – Falei agora me dirigindo até o meu pai dando um beijo no seu rosto. – Mas então o que farão no meu studio?

- O Primeiro CPT – Cabello Poker Tour! – Meu pai falou todo orgulhoso o que me fez olhar pra Lauren que segurava o riso.

- Sério? Você enfeitiçou o meu pai? – Falei vendo os dois rirem

- Amor, é só uma noite de diversão. Vai ser legal e você também pode participar. – Lauren falou me abraçando.

- Isso mesmo hija. Vai ser incrível! Convidei vários amigos meus e temos outros nomes na lista também. Alguns nomes que sugeriram... – Meu pai falou olhando uma lista que estava nas suas mãos enquanto eu olhava pra Lauren.

- Ah sugeriram foi? E tem alguma mulher nessa lista, papa? – Perguntei ainda olhando pra Lauren que agora coçava a nuca, sem olhar para o meu pai, que estava conferindo os nomes.

- Hum.. tem sim, algumas. Isso é bom, diversifica o jogo. Acho importante jogar com mulheres também. Não concorda Lauren? – Meu pai falou inocentemente.

- Er... claro. É importante diversificar – Falou desconfortável enquanto eu cruzava os braços olhando pra ela.

- Já volto queridas, o John tá me ligando, deve ser pra confirmar mais alguém. – Meu pai disse se afastando já atendendo o celular – Alô, John? Fala cara!

- Então você está pensando em diversificar? – Falei séria.

- O jogo amor, o jogo. Estamos falando aqui do jogo do seu pai, eu não tenho nada a ver com quem foi convidado, nem sei quem são os nomes! Só tratei da estrutura. – Ela disse já se explicando e eu adorava ver ela assim.

Meu ego agradecia, e o meu ciúme também. Enquanto a tinha assim sob o meu domínio ela não aprontaria, certo?

- Olha aqui Jauregui, se eu pegar você olhando para algum rabo de saia ou decote que for, você vai se ver comigo... Eu sei bem como essas mulheres que jogam poker tem o sex appeal aflorado! – Falei puxando ela pela blusa colando o meu corpo no dela.

- Eu não tenho certeza se isso foi uma ameaça ou um elogio... – Ela falou com ar zombador.

- Não estou brincando, viu? Experimenta me provocar pra você ver... – Falei dando as costas e já saindo dali.

Pelo vista a noite na minha casa seria agitada e eu estava com ciúmes porque sabia que ela seria o centro da atenção de muita gente, porém, no fundo me preocupava pois se meu pai havia convidado mais gente, talvez houvessem convidados que Lauren não gostaria de conhecer...

Céus! Porque ela tinha que querer agradar o meu pai? 

Eita porraaaaaa!
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