Capítulo 5- Criatividade É A Chave II

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Uma vez mais, o dia amanhecia numa terça-feira monótona, e todos os integrantes daquela típica casa americana já haviam levantado da cama, como foram acostumados a fazer. Os três saboreavam uma revigorante salada de frutas na sala de estar, conversavam calmamente e escutavam os doces sons externos a casa; geralmente o cantar dos pássaros, os quais transmitiam uma imensa sensação de paz para seus ouvintes. Tranquilidade que era intensificada por causa da certa isolação em relação às outras moradias.

— Bem, hoje teremos um treino diferente... — Joseph avocou a atenção dos seus alunos e trocou o rumo da conversa que tinham sobre o futuro, direcionando-a ao objetivo principal. — A aula será teórica.

— Mas faz pouco tempo que tivemos uma dessas! — José refutou intrigado.

— É verdade, precisamos treinar mais nossas habilidades. — Safira o apoiou prestativamente.

— Vocês precisam aprender — retaliou o mentor, usando de sua autoridade e imponência —, e a última aula teórica foi há quatro dias. Sem mencionar que estão tendo um treinamento árduo e constante desde sábado. Seus corpos estão cansados. — Colocou um ponto final no assunto, assim como a colher de frutas misturadas em sua boca.

Os jovens se deram por vencidos e não insistiram mais que isso, afinal, realmente estavam exaustos, tanto psicológica quanto fisicamente, dos últimos três dias.

— Muito bem, hoje, vocês irão aprender um dos princípios basilares da nossa gente: a criatividade — revelou depois de ter toda a atenção desejada. — É dessa forma que todos desenvolvem suas capacidades. Foi assim que evolui meu poder de mediar à cor dos átomos.

— Como fez isso?— questionou a moça de vestes leves em tons pastéis, transbordando curiosidade. — Aprendeu sozinho?

— Sim, tive que aprender tudo por conta própria...

— Isso foi antes ou depois de conhecer a espectro Tamíres? — O loiro interrogou, deixando de observar a tigela, sobre a mesa, com o resto do café-da-manhã.

— Vou contar uma pequena história aos dois... — Joseph levantou-se e, enquanto se dirigia a porta da frente, deu início a narração. — Durante uma viagem que fiz num cruzeiro, houve uma assustadora tempestade e eu já sabia que em algum momento deveria usar meus poderes que ainda estavam em aperfeiçoamento... — Fechou a entrada e pôs-se a andar objetivando a dos fundos.

— E usou? — Seu filho o interrompeu.

— Não antes de aparecer uma espectro que controlava o tempo. Eu me via no estibordo, o lado direito do navio, o qual navegava velozmente, talvez por causa da correnteza. Os relâmpagos e os trovões assustavam as pessoas que corriam descontroladas pelo deck superior, sem falar na pesada chuva e no mar que estava muito agitado. — Finalmente fechou a segunda porta e redirecionou seu caminhar à parede embaixo da escadaria.

Os Poderosos | Livro 1- Amor [Concluído]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora