I- Senti Sua Falta Noona

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Estava metido em uma bela confusão. E para piorar ela chegou, o maior dos meus pensamentos impuros. Ayara minha meia irmã alfa e ainda por cima lupina.

Des dos meus 13 anos sempre tive uma queda, não, uma queda não, o monte Everest inteiro.

°°°

Estava em uma das festas de meu amigo, Jackson Wang, um chinês que se mudou a pouco tempo para Coreia do Sul, aqui em Busan especialmente. O mesmo é um alfa bem divertido.

Estava querendo apenas uma bebida, para me soltar mais. Fui a o bar da mansão de Jackson que fica perto da piscina. Comecei a tomar pequenos goles da bebida, só que ninguém sabia que continha drogas em todas as bebidas que todos estavam bebendo.

Bem que todos achavam o Barman um tanto esquisito, de uma coisa tenho sertesa foi esse cara. Depois de tomar aquilo sem saber o que era, tinha feito muita merda naquela noite ou noite passada. Perder minha virgindade não foi uma delas ainda bem, um ômega como eu, especialmente, não dá pra qualquer um, mesmo drogado, bêbado ou se já o que for.

Agora, todos que estavam na festa no exato momento em que a polícia chegou na mansão, foram todos detidos.

Por causa das drogas tiveram que esperar várias horas, para o efeito passar. Examinaram todos para saber o que era, mas era algo simples, não foi algo preocupante. Todos foram dar seu depoimento.

Os de maior depois dos depoimentos foram embora os que eram menores de idade, abaixo de 20 anos que nem eu, tiveram que chamar seus responsáveis. Como meus pais não estão em casa, ou algum funcionário que esteja presente em casa, tive que passar a noite na delegacia.

°°°

- ashi que saco.-- Resmungo em voz alta. Vejo o delegado vir, em direção a cela em que estou, com mais quatro ômegas, que estavam na festa. Pelo visto deve ser que algum parente de alguém veio, buscar.

-Park Jimin? -- É o meu nome, como assim.- Park Jimin?!-- fala em um timbre mas ríspido que a outra, perto da voz de alpha, fazendo com que os ômegas que estão aqui tremer inclusive a mim. Levanto um pouco acanhado, chegando perto das grandes.

- S-sim senhor. -- O respondo em um tom baixo.

- Uma mulher veio lhe tirar daqui.-- Mulher? Será que minha omma chegou de viagem? Saio de meus breves devaneios com a cela sendo aberta com um ranger. Seja como for vai me tirar desse muquifo, com esses cheiros enjoativos.

Sai da pequena cela indo pegar meus pertences na recepção da delegacia. Só bastou eu sair um pouco de perto daquela cela, consegui sentir um aroma diferente adrentar minhas narinas. Orquídeas. A flor do amor, autoridade, poder, desejo e sedução. Pode estar fraco mas se destaca entre os demais que passam pelos corredores.

Não posso crer que ela esteja de volta. Quanto mais perto eu chego, mais perto o cheiro fica forte, dominante. Meu lobo está tão eufórico com o cheiro de orquídeas. Meu coração batia descontrolado, minha respiração estava acelerada. Minhas pernas tremem, com um simples expirar me faz delirar. Quase perto da saída, junto do delegado. O analiso, vendo que não só era eu que estava sendo afetado o mesmo também está, nem parecia o alpha ríspido e com o olhar de indiferença a minutos atrás. O alfa está com os ombros encolhidos, a cada passo que dá, parece ser um grande esforço para o agente da lei, seu rosto corado é o que mais me impressiona, alphas não ficam coradas de vergonha e sim de raiva ou algum fator.

Meu lobo quer voar nele. Principalmente eu.

Quase rosno para ele e as outras pessoas que estão do mesmo estado que ele, mas essas elas não tem culpa. Minha respiração está acelerada, meu peito sobe e desce apressado. Estou prestes a ter um infarto.

Ela está aqui, bem na minha frente. Dois metros de distância é o que nos separa, a alpha está de costas para mim. Minha querida irmã está aqui depois de anos separados sem nos ver, está mais alta desde que a vi pela última vez. É uma avalanche de sentimentos misturados, com medo, saudades, vergonha e felicidade por a ver depois de tempos. Meus olhos ardem por causa das lágrimas que querem cair, mas não deixo, não posso chorar agora. Quero correr até ela, mas a vergonha me atinge com um soco no estômago. Fui eu quem a afastei de mim.

Seu cheiro está por todos os lados, ser uma alpha lúpus tem o cheiro mais forte que os outros alfas comuns.

Então ela se vira para mim. Encontro seus olhos de cor de mel com os meus. Seu olhar selvagem e superior continua o mesmo ou até mais intenso.

Meu coração está disparado, fico estático em pé observando. Ela caminha em minha direção, a cada passo que ela dá é como se estivesse em um desfile de moda em Paris, e a alpha seria a modelo principal. Estou prestes a desabar no chão. A mais alta, que está à minha frente parando de caminhar, restando apenas um metro de distância. Até ela se pronunciar.

- Quanto tempo, ômega.-- A voz levemente rouca de minha irmã entra em meu ouvidos, fazendo com que eu me arepie por completo.







Continua?

querida Noona - Park Jimin Where stories live. Discover now