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(Capitulo contém conteúdo de violência sexual e física se for sensível a algum destes temas não recomendo a sua leitura)

P.O.V Savannah

- Não seja timida meu amor, sentiu a minha falta não foi?- ele pergunta largando a mala e vindo em direção a mim.

Não respondo e corro o mais rápido possivel até ao escritório, precisava conseguir abrir aquela porta e ir até ao porão antes que ele chegasse até  mim. Fecho a porta do escritório e esta é no mesmo momento aberta não me deixando abrir a passagem secreta.

- QUANDO EU FALO, VOCÊ RESPONDE AO QUE EU PERGUNTEI- ele fala me dando um tapa e de seguida agarrando o meu pulso.

Ele devia saber que Amanda e Marília estavam no supermercado e aproveitou a deixa para tentar algo de novo. Confesso que estou muito assutada e com medo, mas Josh está lá em cima o que me deixa mais calma.

- JOSH, JOSH, JOSH, SOCORRO- grito rápido para que ele venha e recebo um tapa na mesma hora me repreendendo.

- Cala a boquinha sua vadia- ele diz me chutando e coloca uma das suas mãos imundas na minha boca me impedindo de gritar mais. Agora sim, eu estava com muito medo e completamente desesperada.

- Vamos brincar de novo bonequinha?- ele fala sorrindo.

- Nunca- tento murmurar contra a sua mão que ainda tapa a minha boca e espreneio numa tentativa falhada de o acertar.

- Anão, mas foi tão divertido da última vez- ele sorri- se bem que você não se deve lembrar de metade pois estava desacordada, mas assim até que foi melhor- ele ri- pelo menos calou a boquinha- ele me agarra pela cintura me puxando para mais perto e eu tento desesperadamente lhe dar socos mas ele parece nem se afetar.

- Adoro quando fica bravinha assim minha querida, fica tudo mais sexy- ele faz uma pose de gato me dando manobra para soltar por breves segundos e tentar abrir a porta, mas a mesma já estava trancada. Quando ele trancou a porta?

Após algum tempo lembrei o quanto aquela porta é perra para abrir por dentro e que sempre tinha que chamar Marília ou Amanda para que me abrissem já que ficava constantemente lá presa depois de vizitar Sofya. Bolas, a minha vida parece nem saber o significado de sorte.

- Trancados? - ele sorri- melhor ainda assim- ele fala indo para cima de mim e atacando os meus lábios com os dele.

Nossa, nunca conheci uma pessoa que beijasse tão mal... Nojo...

Ao longo do beijo me tentei soltar ou gritar algo de todas as formas possíveis mas ele me agarrava com muita força causando novas marcas no meu corpo.

- Isto está lindo assim, mas, sabe que mais? Não gostei muito da sua roupa, o que acha de tira-la?- ele pergunta já rasgando a minha blusa.

- PARAAAAAA- grito assim que a sua mão fica ocupada desabotoando as minhas calças e deixa de prender a minha boca.

- Mas você não se cala? Terei que te fazer calar como da outra vez- ele ri- pena que desta vez não terá tanto sangue... Eu adoro como o vermelho fica em você- ele fala pegando uma navalha do bolso me assustando ainda mais- tem calma bebê, nem vai sentir, já já estará desacordada- ele fala acabando de tirar todas as minhas roupas e usando a minha blusa para amarrar as minhas mãos á mesa me deitando sobre ela.

Não acredito que tudo aquilo vai acontecer de novo... Porquê? O que eu fiz de tão mal para merecer tamanha crueldade?

Ele sorri ao me ver já sem roupa e se começa a despir também. Eu já nem tentava gritar mais, Josh não me ouvia de jeito nenhum... Suspiro.

NÃO, EU NÃO POSSO DESISTIR.
Volto a gritar bem forte desesperadamente na tentativa de Josh me ouvir.

- SOCORRO, SOCORRO, NO ESCRITÓRIO- nada, nada se ouvia, apenas os meus gritos ecoavam por toda a masão.

- Eu já disse que gosto de você com a boquinha fechada- ele fala pegando a navalha outra vez- vamos tratar disso- ele diz passando ela lentamente pela minha coxa até chegar na minha intimidade- aqui trato eu- ele fala como se fosse um orgulho e enfia em mim sem nem avisar me fazendo gritar de dor.

Já estava gritando e chorando, tanto pelas estocadas fundas e sem dó que ele dava, tanto pelos cortes profundos que ele fazia com a navalha enquanto continuava acelarando os movimentos.

- SOCORRO, SOCORRO , POR FAVOR- digo com as minhas  últimas forças possiveis mas nada, apenas silêncio.

- Você ainda fala?- ele pergunta retoricamente fazendo mais um corte no meu braço- eu amo como o vermelho lhe fica tão bem- ele diz como se fosse algo romântico e dá mais uma estocada forte e funda me fazendo controcer de dor.

- PAREEEE, PARREEEE-  grito chorando mas ele não me ouve.

Desculpem, eu lutei até ao último minuto, mas de novo, fui fraca, não resisti... Apenas comecei a ver tudo escuro e apaguei.

Eu lamento imenso....

𝙘𝙤𝙣𝙛𝙪𝙨𝙞𝙤𝙣 / Beauvannah/ Beauclarke  [COMPLETA] (Now United) Where stories live. Discover now