𝐀 𝐏𝐫𝐢𝐧𝐜𝐞𝐬𝐚

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𝕬𝖑𝖌𝖚𝖒 𝖑𝖚𝖌𝖆𝖗 𝖆𝖔 𝖗𝖊𝖎𝖓𝖔

𝐂𝐨𝐦 𝐮𝐦𝐚 𝐜𝐞𝐬𝐭𝐚 𝐧𝐚 𝐦ã𝐨, 𝐚 𝐩𝐫𝐢𝐧𝐜𝐞𝐬𝐚 𝐝𝐢𝐬𝐭𝐫𝐢𝐛𝐮𝐢𝐮 𝐦𝐚çã𝐬 𝐬𝐮𝐜𝐮𝐥𝐞𝐧𝐭𝐚𝐬 à𝐬 𝐜𝐫𝐢𝐚𝐧ç𝐚𝐬. 𝐂𝐨𝐫𝐚çã𝐨 𝐩𝐮𝐫𝐨 𝐞 𝐜𝐡𝐞𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐚𝐦𝐨𝐫

Onde está a princesa? Foi uma pergunta que fez o Reino de Silla e Koguryo se unirem ainda mais em sua busca, após o casamento ter sido cancelado pelo próprio príncipe que mostrava em seu olhar atordoado a dor e o desespero por pequenos breves minutos você ter desaparecido como uma pequena faixa de areia ao vento, "Onde está a princesa?!", ele berrou na tentativa de ter uma pista em meio a multidão que se dispersava em murmúrios altos, onde muitos gritaram que o casamento se tratava de um golpe, mas não era, a verdade era que Silla estava sendo atacada, e o sumiço da princesa fazia parte disso. Os soldados chineses da dinastia T'ang tinham história com a monarquia, antes fosse uma história de união, as antigas guerras contavam tudo como um conto de fadas sanguinário, traição e morte, era o que resumia toda a história de Silla. Os chineses desde então nunca esqueceram que um dia, foram expulsos de Silla, que se unificou em suas províncias por uma ambição própria e agora, estavam querendo tomar o que antes os pertencia, parte do território que antes estava em seu acordo com a monarquia, e o que seu casamento com o Príncipe Jimin de Koguryo tem haver com isso? Simples, a unificação das duas monarquias por um casamento dificultariam as tropas chinesas de alcançarem seus objetivos, se tornando rainha, as tropas de Silla assim como de Koguryo não representariam só uma região, mas tudo o que ligava aos dois reinos, se tornando fortes e capazes de espantar os males que ali desembarcariam e por isso eles a levaram, parecendo fácil demais levar uma princesa pelos fundos do castelo, desacordada após levar uma forte pancada na cabeça, e se quer pode dizer que se começou ali seu desespero, pois se quer pode ver para onde eles tinham a levado, ou que tinha acontecido no caminho, mas a única certeza que poderia ter, era que estava viva, com três príncipes e guardas reais à sua procura, parecia muito, mas após dias sem notícias ou informações suas, as monarquias começavam a se tornar frias outra vez, como se aquela dia de festa, tivesse se transformado em um grande luto.

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Sentiu uma leve fisgada na testa, como se algo repuxasse seus cabelos, fazendo-a abrir os olhos atordoada, ainda que os fechasse algumas vezes até se acostumar com a claridade, não muito forte, podia ver as nuvens pesadas de chuca encobrindo o sol, dizia que o tempo estava entristecido, provavelmente estava, o lugar em que estava transmita um ar empobrecido e sem estruturas, nem mesmo parecia que fazia parte de algum reino. Se sentou calmamente, sentindo uma forte dor em sua cabeça, pairou a mão sobre o local dolorido e sentiu algo lhe sujar as mãos, era sangue, que passou a recair lentamente pelo seu rosto e sujar seu vestido de noiva - "𝐎 𝐯𝐞𝐬𝐭𝐢𝐝𝐨 𝐬𝐞 𝐦𝐚𝐧𝐜𝐡𝐨𝐮 𝐜𝐨𝐦 𝐮𝐦𝐚 𝐩𝐞𝐪𝐮𝐞𝐧𝐚 𝐠𝐨𝐭𝐚 𝐝𝐞 𝐬𝐚𝐧𝐠𝐮𝐞, 𝐜𝐚𝐩𝐚𝐳 𝐝𝐞 𝐦𝐮𝐝𝐚𝐫 𝐭𝐮𝐝𝐨, 𝐞 𝐚 𝐭𝐨𝐝𝐨𝐬..." - Ele estava muito sujo, cheio de lama e terra seca, pareciam meros trapos agora à sua vista. Tentou se levantar, mas uma tontura a impediu, a fazendo se sentar outra vez e respirar forte, até tentar outra vez e conseguir, ainda levando a mão ao local machuado e fazendo uma expressão de dor e foi naquele momento que percorreu seu olhar ao redor, identificando um campo cujo tinha algumas árvores e macieiras e ainda mais distante dali, uma pequena estradinha de terra que levava à um pequeno vilarejo que de princípio parecia um lugar fantasma, as pessoas que viviam ali não eram de ter curiosidade, na verdade se escondiam em suas pequenas casas à modo de permaneceram seguras, era um retrato da guerra, uma herança de medo que foi deixado para aquelas pessoas. Olhou para o chão e avistou ao seu lado uma pequena cesta de maçãs, se perguntava como não tinha percebido elas antes ali, não sabia de quem eram, não havia ninguém por perto para chama-las de sua, e se tentou a pegar para sí, elas pareciam suculentas, com uma coloração forte avermelhadas, pareciam seu sangue, que ainda aos poucos ainda sujava seu rosto e sua roupa, aquele enorme vestido de noiva que agora atraia ainda mais sua atenção, tão cheio de detalhes, que agora se misturavam com a lama, além de estar rasgado, "O que aconteceu?", "Por que estou usando isso?", se perguntou enquanto começava a andar calmamente para longe dali, sentindo por algumas vezes sua cabeça doer pelo esforço que estava fazendo. "Onde eu estou?", estava atordoada, sentindo aquele ferimento doer ainda mais, as informações estavam perdidas em seu pensamento, não se lembrava o que tinha acontecido para estar ali, então apenas andou perdida em direção aquele vilarejo, onde pode avistar poucas pessoas por ali, muitos com uma expressão surpresa e de dúvida, mas retraidos, a ponto de se esconderem em suas casas ao lhe ver passar, não reconhecia ninguém, e muito menos sabia onde estava, sentindo seu coração se acelerar a ponto de sentir seus olhos lacrimejarem, começa a ter medo.

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