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Íris 

Rosa: Podemos conversar?- falou me olhando

Íris: Agora?- ela assentiu - Tudo bem...

Rosa: Entra aí. - olhei desconfiada - Não vou fazer nada contigo, garota. Relaxa. - sorriu 

Íris: Espero que não mesmo em. - ri e dei a volta no carro, entrei no banco do passageiro

Rosa: Você está bem? -perguntou dando partida no carro

Íris:Estou sim e você?- olhei pra ela

Rosa:Estou bem...bom, vamos direto ao assunto, não sei o que tu fez para o meu filho, mas ele te quer de volta. - falou prestando atenção no caminho

Para onde ela estava me levando, eu não sei.

Íris:Teu filho me quer de volta? - ela assentiu e eu ri alto - Ele quer é me matar lá dentro, sou novinha, mas não sou besta não. - ela estacionou o carro em frente uma casa bem bonita por sinal

Rosa: Não...Não sei o que houve entre vocês dois, mas ele está la desesperado, pedindo pra tu voltar a visitar ele. -abriu a porta do carro - Vamos entrar e tu fala com ele no telefone, pode ser?

Íris: Tenho outra escolha? - perguntei debochada - Eu sei que não. - abri a porta do carro e desci

Meu coração estava acelerado. 

Ela desceu do carro em seguida e trancou o mesmo, ela entrou na casa e deu espaço para que eu entrasse.

Tinha um menino no sofá e uma criança.

Rosa: Esse aqui é o irmão do Perigo, Marcos e a pequena é a Ágata, filha dele.- apontou para o Marcos

Marcos: Pode me chamar de Marquinhos. - se levantou com a bebê no colo e estendeu a mão pra mim

Cumprimentei ele e sorri para a bebê.

Marquinhos: Então tu que está enlouquecendo o meu irmão?-riu

Íris: Teu irmão é maluco, não sei o que eu faço mais. - ele continuou rindo e se sentou no sofá novamente

Rosa: Já já ele liga. - assenti- Senta aí, menina! -apontou para o sofá

Me sentei com o celular na mão e já mandei uma mensagem para a Cassandra, falando aonde eu estava.

Passou uns cinco minutos depois o telefone tocou.

Rosa: Oi, filho. Ela está aqui sim...vou passar pra ela já. - me entregou o telefone

Íris: Oi. -me levantei do sofá, com as mãos soando e o coração acelerado 

Perigo: Tu brinca muito com a sorte em, mina

Íris: Fala logo o que tu quer, porque eu não to entendendo?- parei ao lado da porta

Perigo: Qual do câo que tu me deixou esperando aqui? Ta maluca? - gritou 

Íris: Cara, tu me ameaçou, você tá achando que é meu dono? - a mãe dele me olhou -  E outra, tu não falou que eu estava fazendo tudo aquilo por dinheiro? Então, isso é pra mostrar que eu não preciso e nunca precisei do seu dinheiro sujo!

Perigo: Tu acha que é assim? Ta trabalhando pra mim, vai ter que ir até o final nessa porra!

Íris: Você fez todo esse corre pra falar isso pra mim? -ele respirou fundo- Fala logo o que tu realmente queria falar, Perigo. Porque desse jeito eu não volto não!

Perigo: Tu gosta né?- riu- Você é uma filha da puta, ta me ouvindo? Filha da puta! -falou um pouco mais alto - Vem me ver logo? A gente conversa pessoalmente.

Íris: Eu não vou ir aí, pra morrer nesse lugar não, se tu quiser me matar, sinto muito. Vai ter que mandar alguém fazer esse serviço.

Perigo: Eu não vou mais colocar a mão em tu não. -falou baixo

Íris: Desculpa, não entendi? - falei segurando a risada

Perigo: Coloquei a mão em tu, perdi toda a razão, mina. Pode relaxar aí, porque isso nunca mais vai acontecer!

Íris: Aham...quero te pedir uma coisinha.

Perigo: Fala aí?

Íris: Não me envolve no teus bagulho não, namoral, eu não tenho nada a ver, não sei como funciona as coisas, não quero morrer não, sou muito nova pra isso.

Perigo: Demorô, vou ver outra pessoa.

Íris:Da uma moral para o J2.

Perigo: Moral de que? Tu falou os bagulho pra ele?

Íris: Falei, Perigo.- respirei fundo - Eu estava com medo, totalmente perdida e ele foi a minha luz. Tá segurando a minha barra aqui fora...o Gordo só não colocou a mão em mim ainda, porque ele colocou o peito na frente. 

Perigo: Filha da puta. - gritou - Não era pra tu abrir a porra dessa boca, maldita do caralho! - afastei o celular do ouvido e desliguei a chamada 

Rosa: Ele vai ligar aqui revoltado porque tu desligou na cara dele. - concordei 

Íris: Deixa ele pra lá. - ela negou - Estou indo embora, tchau. - falei abrindo a porta

Rosa: Deixa que eu te levo. -neguei

Íris: Precisa não, é rapidinho.

Rosa: Ta tarde já mulher, deixa eu levar você até lá, eu que te trouxe né. -pegou a chave do carro e saiu da casa

Saí atrás dela e entrei no carro, Rosa entrou em seguida.

Rosa: Acho que tu seria uma ótima nora. - falou sorrindo e olhando pra mim

Íris: Eu sou o sonho de toda sogra. - sorri- Mas teu filho, além de ser envolvido, é maluco. To fora!

Rosa: Não está fora não, já está envolvida com ele e pelo jeito gosta, eu vi teu sorriso e seus olhos brilhando, quando estava falando com ele. - deu partida no carro

Íris: Rindo da situação e meus olhos estavam brilhando de ódio mesmo. - ela riu alto

Rosa:Não adianta negar, garota. - estacionou o carro em frente a minha casa -Qualquer dia, aparece lá pra gente comer alguma coisa e fofocar. Adorei você. - falou sorrindo

Íris: Vou sim. - me despedi dela com dois beijos no rosto e desci do carro

Entrei em casa, tranquei tudo e fui para o meu quarto.

Olhos brilhando foi engraçado.
Até parece!




Visita íntimaWhere stories live. Discover now