Capítulo 19

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Mare

Chegamos e eu faço um relatório pra Diana sobre o que descobrimos ontem. Logo que eu saio o agente Galt aparece com uma embalagem que contém a ponta da faca.

- Agente Barrow, a Ada me mandou aqui pra dizer que isso é de uma cutelaria perto daqui. Chama Knives Cygnet.

- Obrigada Wolliver.

Eu vou em direção ao Kilorn que está segurando dois copos de café.

- E então parceira o que ele queria? - Kilorn me dá um dos copos.

- Ele me disse de onde era a faca. - Eu tomo um gole do café antes de continuar - Eu vou lá hoje à tarde.

- E eu vou fazer o que?

- Você vai na casa de Volo Samos interrogá-lo, pode ser?

- E tem como dizer não? - Assim que ele fala eu o abraço.

- Obrigada. - Eu o solto para olhar em seus olhos.

- É o meu trabalho afinal. - Ele dá de ombros como se não fosse nada.

Dito isso ele sai e eu o acompanho pra ele me levar.

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Me despeço de Kilorn com um sorriso e entro na cutelaria a procura de Orrec Cygnet, o dono do lugar.

- Com licença você pode me dizer onde eu posso encontrar o dono? - Pergunto a uma moça que está atrás de um balcão. Ela tem um longo cabelo liso e escuro que parece brilhar e seus olhos cinza parecem um dia nublado.

- Quem é você? - Ela pergunta desprovida de qualquer emoção.

- Sou do FBI.

- Está bem, meu pai já vai vir.

Ela entra em uma porta ao lado do balcão e em poucos minutos ela reaparece com um homem atrás. Ele é magro e tem a barba feita, olhos atentos e a pele escura. É muito parecido com a filha.

- Então, do que você precisa? - Orrec pergunta.

- Você pode me mostrar quem comprou facas aqui ultimamente?

- Se não for incômodo a senhorita pode me dizer por que quer ver isso? - Ele passa a mão pela barba e olha pra garota ao seu lado.

- Um serial killer torturou uma de suas vítimas com uma faca da sua loja.

- E como você tem tanta certeza disso? - A menina se pronuncia um pouco irritada.

- Íris se contenha não há nada de errado aqui. - O homem diz indo em direção ao computador que estava em cima do balcão.

- A ponta da faca foi encontrada no sangue da vítima e na análise descobriram que a faca provinha daqui. - Assim que eu falo ele profere um palavrão. - Gostaria de entender o motivo de tanta irritação.

- Então foi por isso. - Ele diz me ignorando completamente.

- Senhor, pode me explicar? - Pergunto mas não foi ele quem me respondeu e sim a tal de Íris.

- Fomos assaltados, alguém hackeou as câmeras e entrou aqui a noite mas achamos que não tinha levado nada. Nós prestamos queixa, faz pouco mais de um mês.

- E não sentiram falta de nada?

- Não, nós não imaginávamos que teria levado somente uma faca. Principalmente para cometer assassinatos. - Dessa vez é Orrec que fala. - Aqui está a filmagem das câmeras, ou melhor, a falta dela. Foi tudo desligado não tem filmagens e nós poderíamos achar que ninguém entrou, mas não somos burros sabemos os sinais de um assalto.

Saio de lá frustrada, eu não encontrei nada esse caso se enrola e dá um monte de pistas que não levam a lugar algum e isso está cada vez mais difícil.

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Notas da autora:
Lembre-se que todo mundo pode trair todo mundo.
Desculpa se não estiver tão bom mas eu não estou com muita criatividade esses dias.
Deixem os votinhos por favor.

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⏰ Last updated: Dec 22, 2020 ⏰

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Dear killer - fanfic A rainha vermelhaWhere stories live. Discover now