Dear killer - fanfic A rainha vermelha

Capítulo 10

Mare

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Eu saio da sala como um furação indo em direção a um destino que nem mesmo eu sei até que sou barrada por duas mãos fortes.

- Mare o que aconteceu pra você estar assim - Abro a boca pra contar pra ele mas as palavras de Nix ecoam em minha mente, eu falo mais ninguém, ninguém mesmo pode saber, só vocês dois e a chefe de polícia. Minha cabeça gira em torno dos pensamentos de que tem duas garotas lá fora que podem morrer se eu contar a alguém.

- Eu estou bem, é só que eu achei que o caso seria fácil por nós termos encontrado pistas no primeiro dia mas estamos em um beco sem saída. - Me decido por uma meia verdade.

- Não se preocupe com isso, você vai ver que tudo tem solução. - Ele diz com um sorriso.

Por um momento fico feliz mas logo me lembro do que soube ontem e vendo que ele vai me deixar sozinha o chamo.

- Cal, ontem eu estava na casa do Lucas, uma das vítimas do meu caso, um tal de Maven Calore disse que era seu irmão, porque você mentiu pra mim? - Pergunto a ele.

- Você conheceu o Maven? - Ele fala me dando uma resposta. Então eu me viro pra sair dali mas ele volta a falar - olha eu escondi isso porque tinha medo de você se apaixonar por ele, então achei melhor não dizer nada sobre ele.

- Então você não confia em mim?

- Não foi isso que eu quis dizer. - Ele fala.

- Mas foi o que você disse. - Uma lágrima escapa de meus olhos e viro de costas deixando-o parado no meio do corredor, Kilorn que acaba de sair da sala de interrogatório olha pra toda aquela cena confuso.

- O que aconteceu? Eu fico fora por cinco minutos e já acontece tudo que não aconteceu em uma semana. - Ele diz me fazendo rir mesmo nos piores momentos ele consegue deixar tudo mais leve.

- Eu só perguntei pro Cal porque ele escondeu que tem um irmão e ele falou que não queria que eu apaixonasse pelo Maven, mas nós estamos tanto tempo juntos e ele não confia em mim. - Eu falo começando a chorar descontroladamente.

- Vem vamos sair daqui - Ele diz antes de lançar um olhar mortal na direção do Cal, depois ele pega minha mão e me puxa pra longe do corredor.

Ele me conduz até a porta da agência de forma que só ficamos nós dois ali.

- Ele é um idiota, sabia? - Ele fala com um sorriso. - Eu nunca faria isso com você. Cara, vocês estão juntos a meses ele já devia ter percebido que você é incrível e que ele pode confiar em você.

Eu o abraço como se assim todos os meus problemas acabassem de uma hora pra outra, como se ele fosse meu escudo contra o mundo, ele é um tipo especial de pessoa daquelas raras que você só encontra uma vez na vida.

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Notas da autora:
Lembre-se que todo mundo pode trair todo mundo.
Deixem favor os votinhos por .
Vou fazer uma maratona de cinco capítulos, então aproveitem.