Capítulo 2

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Mare

Assim que fecho a porta me deparo com Cal com um sorriso. Num primeiro momento fico assustada, mas logo abro um sorriso maior que o dele.

- Onde você está indo? - Fala colocando as mãos na minha cintura.

- Eu estava indo falar com o Kilorn - Falo e ele fica sério então me apresso em completar - a Farley me deu um caso e colocou eu e o Kilorn como parceiros.

Seu sorriso volta em um instante, então aproveito pra me afastar e ir atrás do Kilorn.

- Boa sorte, você sempre arrasa. - Ele diz, me dá um beijo e vai embora.

Procuro Kilorn por toda unidade de investigação do FBI até que encontro a agente Wallace que falava ao telefone com alguém e me aproximo dela quando ela me ve, ela desliga rápido.

- ...Não posso falar agora depois eu te ligo - Muito estranho quem desliga uma ligação nesse desespero, mas não é isso que importa agora, ela guarda o celular dela e me olha e abre um sorriso.

- Ada você viu o Kilorn? - Pergunto indo direto ao ponto sem enrolação.

Ela engole em seco, não entendo porque ela tá agindo assim.

- Não

- Você está bem? - Pergunto preocupada com ela, porque está todo mundo estranho hoje?

- Sim, por que não estaria?

- Por nada. Se você encontrar o Kilorn você pode avisar que eu estou procurando ele? - Ela responde com um  aceno afirmativo de cabeça.

- Mare! - Escuto um grito e reconheço a voz na hora e me viro com um sorriso.

- Kilorn! Eu estava te procurando.

- Que estranho eu também estava.

- Está bem - Assumo a minha postura profissional - Temos um caso...

- Eu sei a Farley me disse - ele me interrompe - por isso estava te procurando.

- Então você sabe que estamos atrás de um serial killer.

- Sim. Você tem todos os dados dos casos?

- Estão aqui - Digo lhe entregando a ficha.

- Meu Deus! - Ele diz quando começa a ler a ficha - Isso aqui está certo? - Eu aceno positivamente - ELE MATOU QUATRO PESSOAS EM UM MÊS?

- Ei! Para de gritar.

- Você quer que eu pare de gritar depois de eu ler isso?

- Quero. Vou te dar as informações: as quatro pessoas foram Cameron Cole, Lucas Samos, Ann Walsh e Salin Iral. Todos foram mortos com uma semana de diferença. Todos os corpos faltavam unhas, os indicadores, e tinham sinais de tortura.

- Quem quer que seja é uma pessoa muito problemática. - Diz Kilorn assustado com tudo isso.

- Vamos a casa de todas as vítimas para reunir pistas. E vamos falar com pessoas próximas as vítimas.

- Então vamos, temos um serial killer pra prender. - Kilorn diz e se vira pra ir ao estacionamento.

Entramos no carro e como sempre colocamos o cinto e ligamos o rádio e estava tocando count on me do Bruno Mars, uma das minhas músicas preferidas.

Quando começa a música de verdade, eu e o Kilorn começamos a cantar igual a umas galinhas desafinadas como se dependessemos disso pra viver tanto quanto de ar.

Quando chegamos a casa da primeira vítima, um agente aparece de Nárnia com um plástico e o que vejo me deixa paralisada.

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Notas da autora:
Lembre-se que todo mundo pode trair todo mundo.

Dear killer - fanfic A rainha vermelhaWhere stories live. Discover now