Capítulo Dezenove

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*vamos fingir que tem um hot muito bem escrito aqui.

Sina

Eu estava jogada na cama, ao lado de Noah, morta de cansada. Não conseguia nem andar mais. Minhas pernas estavam doendo. A dor estava se tornando insuportável. Minha intimidade estava latejando, o Noah havia me deixado arromabada.

— Eu vou tomar banho. — Noah diz se levantando da cama.

— Quer ir comigo? —  o moreno a minha frente pergunta, enquanto eu apenas analisava o corpo do deus grego em minha frente. Acabo por soltar o ar pelo nariz.

— Eu disse que depois disso. Você ia ficar na seca não ia? — seus olhos se arregalam no mesmo instante, e ele vem correndo até mim.

— O que? Eu achei que você estivesse blefando!

— Achou errado. — dou um sorriso irônico fazendo o mais velho bufar. 

— Nossa. — ele me olha indignado e vai até o banheiro, trancando-se lá dentro. Homens.

Porém, tinha algo que ainda rodava a minha cabeça. Como Noah havia conhecido aquela foto? Algo nessa história não se encaixava, mas eu não tinha ideia do que era. Tinha certeza de que se eu perguntasse para Noah como ele conseguiu, ele mentiria para mim. Resolvo me levantar, e bater na porta do banheiro.

— Já desistiu de fazer a sua seca? — seu sorriso é debochado.

— Não. Eu tenho uma pergunta. — cruzo os braços já frente do corpo, enquanto Noah deixa a porta entreaberta.

— Diga, Deinert.

— Quem te enviou aquela foto? Digo, como conseguiu ela?

— Não sei, veio de um número anônimo. — acabo por murmurar um "hum" e viro de costas.

— Por que a pergunta Sina? — a voz de Noah enche os meus ouvidos.

— Curiosidade. — dou um sorriso fraco, e ele sussurra um "ok" e volta a fechar a porta.

Era mentira! Eu sabia disso. Por mais real que parecesse, não era. Noah estava mentindo para mim, e eu não tinha ideia do porque. Olho para seu celular na cômoda e resolvo procurar  por "pistas" por assim dizer. A tela de bloqueio era uma foto nossa, que  havíamos batido alguns dias depois dele ter me pedido em namoro.

 A tela de bloqueio era uma foto nossa, que  havíamos batido alguns dias depois dele ter me pedido em namoro

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Eu amava aquela foto. Afinal, era nossa primeira foto como um casal, por isso eu a adorava. O celular dele estava bloqueado, como já era de se esperar. Tento o dia que nos conhecemos, que começamos a namorar, do nosso primeiro beijo... Mas não era nada disso! Como a senha dele não me envolvia? Que absurdo!

— Noah... — chamo-o em voz alta, para que ele me escute.

— O que? — ele responde no mesmo tom.

— Qual a senha do seu celular? — recebo silêncio. Noah não me respondia. Fiquei até um pouco apreensiva com isso, o que ele estava escondendo naquele celular?

— O dia em que nos conhecemos. — ele responde simples. Eu já havia tentado isso!

— O dia em que... — sussurro, sem completar a frase.

— Mentiroso! Não é essa senha! — esbravejo. A porta se abre, e confesso que até senti minhas pernas fraquejarem. Afinal, não é todo dia que eu vejo um cara gostoso só de toalha.

Noah toma o celular da minha mão, e digita algo rápido, logo, sacudindo o celular em suas mãos, já desbloqueado.

— Não se lembra do dia em que nos conhecemos? — o garoto de olhos verdes pergunta e eu coro, envergonhada. Como eu podia ter esquecido do dia em que nos conhecemos?

— Hum... Sim. — coloco uma mecha de cabelo atrás da orelha, ainda vermelha.

— Eu deveria fingir que estou ofendido ou algo do tipo? — ele dá um beijo em minha bochecha e eu dou um tapa em seu ombro.

— Seu bobo! — dou uma risada fraca.

— Eu te amo.

— Eu também te amo Noah. Muito. — deposito um beijo suave em seus lábios.

× Quebra de tempo ×

— Joalin! Eu quero te perguntar uma coisa... — a chamo e ela volta a sua atenção para mim.

— Pode perguntar Sininho.

— Bom, lembra aquele dia que você chegou chorando, porque não tinha namorado?

— Aish... Infelizmente, eu lembro. Eu estava sendo meio dramática aquele dia não é? — Joalin diz rindo, envergonhanda.

 Eu estava sendo meio dramática aquele dia não é? — Joalin diz rindo, envergonhanda

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— Como você e o Bailey ficaram noivos tão rápido?

— Promete não surtar? — a loira me pergunta.

— Depende do que você vai me contar, não garanto nada.

— Bailey e eu estávamos namorando por... Bem, 2 anos.

— O QUE? Como esconderam isso por tanto tempo? Por que, esconderam isso por tanto tempo? — dou ênfase no ''por que'' e Joalin engole seco.

— Hum... Desculpe? Aquele dia nós havíamos tido uma briga feia, me senti desolada. E nosso relacionamento não estava estável o suficiente para contar para vocês. Só queria contar, quando eu tivesse certeza de que nós dois daríamos certo.

— Uau. — fico de boca aberta com a fala dela. Como ela poderia ter se preparado tanto assim para um relacionamento?

— Você pensou em tudo isso? — continuo a frase.

— Sim, quando eu assumisse um relacionamento com Bay, tinha que ser sério.

— Hum. Entendi.

— Você não está nem um pouco interessada né Sina?

— Para ser sincera, não. Eu vou deitar um pouco. Nos vemos, Lin. — mentira! Odiava ter que mentir para a minha irmã, mas não podia contar que estava desconfiando de Noah.

Desconfiando do que, você me pergunta. Eu também não sei, mas tem algo errado, eu tenho essa sensação. E eu teria que descobrir sozinha, a fundo a vida de Noah Jacob Urrea.

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Finalmente a Sina abriu os olhos né?

E vamos de, é só ladeira abaixo.

𝑷𝑶𝑺𝑺𝑬𝑺𝑺𝑰𝑽𝑬 𝑳𝑶𝑽𝑬 • 𝘯𝘰𝘢𝘳𝘵Where stories live. Discover now