Capítulo Dez

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*Nota da autora: só deixando avisado aqui, que a história não é +18 só por causas das cenas de sexo, também por causa das ações do Noah, e da Sina, então tem gente que pode não lidar muito bem com isso.

Noah Urrea

10 anos antes...

- Sina Deinert Loukamaa. - a professora pergunta.

- Presente. - ela levanta a mão jogando o cabelo para trás. Não consigo parar de olhar para ela, tão linda...

- Noah, faça um favor... Pegue o giz para mim.

- Sim professora. - me levanto da última carteira e acabo esbarrando na cadeira de Sina, ela não percebe, estava muito distraída trocando bilhetinhos com um babaca qualquer.

- Aqui. - entrego a caixa de giz para a professora, e volto para o meu lugar. Eu não prestava atenção na aula, não conseguia pensar em mais nada, apenas olhar para Sina.

- Então classe. Hoje teremos uma prova surpresa! - a professora diz animada e todos fazemos um "nãoooo" prolongado. 

- Ei ei ei... Deu. Para ajudar vocês, a prova será em dupla, e EU vou escolher a duplas. - a professora organiza as duplas e  eu acabo sobrando.

- Noah e Sina. Pronto. Sentem-se e comecem a prova. 

- Oi... Você é o Noah né? - o amor da minha vida está falando comigo, é isso mesmo?  

- Oi... É... Sim, Noah. 

- Você é bonito... - ela diz corada enrolando o cabelo no dedo indicador.

- Você também é bem linda...  

- Qual seu nome completo?

- É Noah... - a professora me interrompe.

- Por favor, parem de ficar aí paquerando e vão fazer a prova. Não quero ter que pedir novamente.

- Sim professora. - dizemos em uníssono. Eu finalmente tinha conseguido falar com a garota que eu gosto. Mas já no outro dia, meu pai fez com que eu trocasse de sala, porque achou que a Sina estava afetando os meus estudos. 

Atualmente...

- Noah? Você está bem? Ficou em silêncio do nada...

- Estou bem sim. Vamos comer. - ela acente e nós dois comemos. Dou um sorriso de lado, ainda não acredito que deu tudo certo.

Quebra de tempo

- Deixa que eu levo você para casa.

- Não precisa...  E eu não vou para casa. Tenho que preparar uma surpresa para as meninas. 

- Eu vou com você, se não se importar é claro...

- Tudo bem, vamos. - ela pega na minha mão e me leva até o carro. Dou um sorriso com a ação dela. 

- Aonde nós vamos? 

- Tem uma confeitaria aqui perto, vamos lá. 

- Você que manda. - dirijo até a confeitaria, nós mesmos fazemos os nossos bolos, e estava vazio, seria um momento perfeito para ela perceber quem sou o cara perfeito para ela. 

- Vamos fazer o bolo vem. - ela pega a massa para confeitar e começa a passar no bolo. Tiro o meu casaco e ela arregala os olhos.

- O que você está fazendo? 

- Esse casaco custou um rim, não vou arriscar sujar ele. - digo fazendo ela rir. Guardo meu casaco e quando volto, pego o meu celular e bato algumas fotos dela, quando ela percebe que eu estou com a câmera nela, a mesma dá um sorriso tímido. Guardo o celular e pego um pouco de massa de bolo, e passo em seu rosto rapidamente.

- Opa. - ela coloca as mãos na cintura e olha para mim. Ela faz o mesmo comigo.

- Você não fez isso, Deinert. 

- Opa. - ela diz e sai correndo, saio correndo atrás dela, e vejo ela gargalhando. Pego um baguete e aponto para ela.

- Se renda senhorita Deinert. 

- Nunca. - coço a garganta e faço uma voz falsa.

- Eu trabalho para máfia italiana, não mexa comigo senhorita. - digo e ela cruza os braços.

- E você vai fazer o que? Me bater com uma pizza? - não consigo segurar a risada e caio no chão de tanto rir. 

- Uma... Pizza... - gargalho mais ainda. 

- Nem teve tanta graça.

- Teve sim. - levanto do chão. E seco as lágrimas que saíram dos meus olhos de tanto que eu ri. Sina apenas revira os olhos.

- Vamos terminar o bolo logo. - ela vai até a mesa, e eu vou atrás dela. Coloco meus braços por trás dela, e faço um desenho no bolo, enquanto confeitamos. 

- Noah... O que você fez com o baguete?

- Comi. - ela solta uma risada nasal.

- Você não fez isso.

- Fiz. Eu estou com fome. 

- O que? Não faz nem uma hora que nós comemos!

- Ei, o bebê aqui precisa ser alimentado ok?

- Claro, claro. - ela deita a cabeça em meu peito e olha para mim. "Eu te amo" era o que eu queria dizer. Mas eu não disse. Não seria certo. Ela me dá um selinho.

- Você fica bonito pensativo. 

- Obrigado senhorita. Agora termine esse bolo, por favor. Não aguento mais esperar.

- Você sabe que não vai comer o bolo não é? 

- O QUE? Eu estou esse tempo todo aqui pra nada? Isso não é justo! - resmungo cruzando os braços.

- Criança. - ela revira os olhos novamente. 

- Eu compro um bolo pra você depois.

- Você acha que consegue me comprar com comida? Pois você consegue mesmo, eu aceito a sua proposta. 


𝑷𝑶𝑺𝑺𝑬𝑺𝑺𝑰𝑽𝑬 𝑳𝑶𝑽𝑬 • 𝘯𝘰𝘢𝘳𝘵Where stories live. Discover now