Killing the Queen

Irlanda I

Camila Cabello: Kara Danvers

Lauren Jauregui: Lena Luthor

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Belfast - 1912

Point of view / Narrador

O navio era imponente, de longe o maior já construído. A arquitetura que alcançava 269m mostrava toda a glória do século XX. Lena Luthor bilionária americana, estava a passeio quando recebeu uma carta, contando que seu marido James estava doente. Ela comprou então as passagens na primeira classe e agora encarava o navio pronta para embarcar.

— Você vai ficar bem? – Era Sam sua amiga de longa data quem a questionava.

— Vou sim, não tem o que dar errado. – Sorri terna para a morena. — Preciso ver o que James tem, mas acho que é a nova doença, a chamam de tuberculose.

— Tem feito tantas vítimas. – A mulher diz triste se abanando com um leque azul bebê. — Estimo melhoras.

— Obrigada... —Seus agradecimentos foram interrompidos por uma velha senhora de olhos cor mel vibrantes esbarrando em si.

—Oh por favor me perdoe minha criança... estou tão desolada que não a vi.

Lena se condoeu ao ver os olhos mel encherem de lagrimas e tocou nos ombros da senhora com carinho.

—Não há problema algum, portos são realmente bem caóticos na realidade. Se mal lhe pergunte o que a aflige tanto?

A senhorinha fungou.

—Perdi minhas bolsas e meu dinheiro, fui assaltada assim que cheguei no porto!

—Oh não... machucaram você? —Sam perguntou avaliando a senhora de cima a baixo com preocupação verdadeira. Coisa que não passou despercebida pela senhorinha astuta.

—Não minha filha, mas obrigada pela preocupação. Apenas meus bens foram roubados e estou arrasada porque eram tudo o que eu tinha em uma das valises para dar como dote a minha neta que mora na américa. A coitadinha só tem a mim, como chegarei lá agora e como cuidarei dela se não tenho mais nada?

—Calma, calma... qual o seu nome? —Lena questionou-a.

—Karmen senhora.

—Pois bem senhora, eu sou Lena Luthor e irei te ajudar. —Fez um sinal para um dos homens que recolhiam os tíquetes de entrada e o mesmo a reconhecendo foi ao seu encontro apressadamente. —Esta é a Karmen. —Apontou para a senhora que fungava. —Ela é a minha convidada, de a ela uma cabine na primeira classe e tudo mais que ela quiser comer, beber ou precisar, ponha em minha conta, sim?

O rapaz assentiu e Lena agora se dirigiu a pequena senhora sob os olhos atentos de Sam que sorria, sem se surpreender com a bondade da amiga.

—Não tenho palavras para agradecer a você minha jovem.

—Oh não se preocupe comigo, assim que chegarmos te reporei duas vezes mais a tudo que perdestes, apenas vá, cuide de sua neta e tenha uma boa vida. A única coisa que peço de volta, é que se alguém precisar de ajuda, retribua a gentileza. —Lena sorriu e assustou-se quando a mesma segurou suas mãos com um aperto firme.

—Nunca esquecerei disso, e quando mais precisar eu estarei la. —Karmen a encarou com tanta intensidade que Lena sentiu-se arrepiar, quando os olhos mel da senhorinha se acalmaram, ela pensou que a outra estivesse ligeiramente senil. —E a você minha jovem... —Dirigiu-se a Sam. —Também não esquecerei sua gentileza, em breve lhe pagarei com a felicidade. —Dito isto simplesmente se foi para o navio, agarrou no braço do jovem que já havia retornado ao seu posto, e os dois seguiram navio adentro sob os olhos atentos das mulheres estagnadas.