Irlanda II

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Kara tinha um enorme dilema a sua frente.

Ou melhor: a falta dele.

Devido a sua peculiar condição, se deu conta de que nunca vira alguém além de si mesma, nua na vida. Portanto, tal pouco, estivera desnuda sob outros olhares além de o de seus pais, e uma babá da família muito confiável.

A intensão de tamanha cautela e sigilo era óbvia! Todavia seus pais tinham o plano perfeito para quando a mesma tivesse a mão reivindicada por algum lorde ou homem de renome e posses. Seus pais sabiam que o tal "desafortunado" – palavras de seus tutores, que a pequena Danvers tentava não se ofender/ mas que ofendia- Jamais declamaria a plenos pulmões que sua esposa, era 'defeituosa'. E o assunto morreria nas noites de núpcias, com o pobre esposo declarando pelos anos, o infeliz infortúnio da 'apenas má sorte', o fato de sua esposa não lhe poder gerar frutos em seu ventre.

Mas voltando a atual embaraçosa situação. A loira ficou chocada pela falta de certos dotes entre as pernas de sua feliz – e atualmente nervosa pelas caricias exploratórias e curiosas embaixo da mesa – Amante.

— Mademoiselle!?

— Eu realmente estou... muito indecisa sobre o qual vinho escolher. — Lena proferiu com alguma dificuldade, visto que a outra aparentemente tinha se cansado de acaricia-la com a ponta dos dedos e explorava os lados internos de suas coxas, com beijos ora suaves, ora molhados.

— Pois bem Srta. Luthor. Temos uma extensa variedade de parcerias com diversos vinhedos espalhados pelo mundo...

Kara arrastou os lábios de forma lenda e provocante entre as coxas da CEO. De olhos fechados, lembrava-se das conversas curiosas, picantes e xulas sobre sexo que ouvira escondida, da boca dos empregados. O corpo feminino era diferente, mas o ápice de instigar seu florescimento, ficava em um pequeno botão escondido entre as anáguas dos centros afrodisíacos de vênus. Kara sorriu amando a sensação dos tremeliques das coxas que teimavam em se fechar cada vez que seus lábios brincalhões avançavam.

— Hmmmm... — Ronronou Lena, sem conseguir se conter. O pobre garçom iludia-se com o pensamento de que a nobre dama a sua frente, também cortejava os insanos e salubres vinhos dos campos elísios de que falava. Mas a loira embaixo da mesa sabia que enfim tinha encontrado... os verdadeiros portões para o paraíso.

Kara aproximou o nariz do centro quente e úmido de Lena, aspirando com força o cheiro de sua excitação. A morena quase gritou entregando os pontos, ao sentir uma languida e profunda lambida em seu clitóris. Culpa da pequena e curiosa Danvers, na tentativa de descobrir seu sabor. Lena pôde ter conseguido dar tudo de si para não se entregar, mas Kara não resistiu em dar um gemido láteo de prazer, com o sabor Ambrósio que explodia em suas papilas gustativas.

Kara abriu os olhos azuis com tamanho espanto por sua descoberta. O sabor de lena, era beber das palavras e declamações de amor, era como sentir o gosto das cores mais quentes, era como saber o sabor da musica mais suave quanto a mais badalada.

Beber de Lena, era como ter fluindo em sua boca, o sabor da própria poesia.

— Meu Deus! — Lena levou a mão a boca quando sentiu alguém entre suas pernas se empolgar repentinamente.

— ... Pois sim madame! É a mais pura verdade, nós temos o santo graal dos vinhos bem aqui, bordo no Navio!

Kara voltara a fechar os olhos e traçava com a língua a matemática com seus oitos e infinitos no clitóris da morena. O músculo vez ou outra escorregava para baixo encontrando assim a entrada dos portões elísios de Lena Luthor.

Com a língua na entrada de Lena, fora fácil Kara deslizar para dentro com somente a ponta primeiro e depois o músculo inteiro. Matou a sede que nem sabia que sentia, bebendo agora diretamente na fonte. Circulou o nervo rijo mais uma vez, antes de escorregar novamente para baixo e começar a estocar Lena, sem dó, com infinitas socadas.

Killing the QueenOnde histórias criam vida. Descubra agora