Capítulo 52

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"Primeiro você comete um erro, depois escolhe voltar a cometê-lo, no fim, se não se corrigir, não parar, o errado toma conta de você e torna sua vida menor e você alguém pequeno." -Eduardo Colamego 

É hoje hein, boneca!

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É hoje hein, boneca!

-Finalmente! -eu disse cobrindo minha cabeça com o lençol.

-Levanta daí sua dorminhoca! -Maurício exigiu.

-Não! Eu quero dormir.

-Você já dormiu de mais, olha só a hora, são... dez e meia da manhã! -ele arrancou o lençol de cima de mim.

Peguei o travesseiro e o coloquei sobre meu rosto tampando a luz que invadia o quarto.

-Anda, Arabella. -ele insistiu.

-Só mais cinco minutos, por favor. -choraminguei com o rosto ainda soterrado pelo travesseiro.

-Não, agora! -ele deu um tapa estalado em minha bunda.

-Seu cachorro.... miserável. -pulei com susto e o ardor do tapa.

Joguei a primeira coisa que vi na frente, um travesseiro, em sua direção. Maurício se desvencilhou e saiu correndo quarto, o cretino gargalhava descaradamente da minha fúria.

Fui até o banheiro, tomei um banho, fiz minha higiene pessoal, vesti um vestido leve de estampa floral, calcei um pé de sapatilha e carregando o outro na mão fui até a cozinha.

-Hum, que bom que está pronta. -Maurício saiu da pia com uma garrafa de café fresquinho, meu estomago deu sinal de vida com o cheiro.

-Você é um babaca. -eu disse e ele me estendeu uma xícara, que eu nem me lembrava que tinha, com café e leite misturados. -Mas é um babaca que faz um ótimo café. -eu disse ao provar o néctar dos deuses.

Eu simplesmente amo café.

-Eu sei, fazer o que né?! Você me ama.

-Pode apostar. -eu disse ao ver a bancada cheia de pães, iogurtes, biscoitos e alguns croissants de chocolate. É oficial, eu amo esse homem.

Me virei para fitá-lo.

-Quando é que você... -comecei a perguntar mas ele me interrompeu.

-Enquanto a princesa estava roncando e babando, eu fui até a padaria do outro lado da rua, fiz umas comprinhas e quando retornei, uma coisa que eu não queria fazer diga-se de passagem, porque subir todos esses lances de escada é uma castigo, agora entendo porque você é tão magrela. -ele beliscou meu braço e eu bati em sua mão afastando-o para longe de mim. -Quando eu voltei ainda fiz o café. -ele levantou a xícara que estava em sua mão.

-Primeiro, eu não babo e nem ronco, segundo, eu não me lembro de ter essas xícaras. -examinei a que estava em minha mão.

-Se você não fosse tão displicente e passasse um pouco mais de tempo em casa, teria notado que você tem uma coleção dessa bem no fundo do seu armário. Se eu não te conhecesse, diria que estava escondendo-as de mim para que eu não as roubasse.

Concorrentes -Os Bertottis #1 [Completo]Where stories live. Discover now