Capítulo 14 - Hide The Truth

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Noah POV'

Eu permaneci deslumbrado, sem saber ao certo como agir. Khadijha ainda me afrontava comum sorriso.

— Noah, querido, está tudo bem? — Engulo seco, inclinando minha cabeça e soltando um suspiro longo e tardio.

— Talvez, surpreso! — Ela gargalha. Ela gargalha debochadamente de mim
— Oh, querido eu sabia que você ficaria extremamente feliz. — sorri forçadamente. —Sabe, se for menino eu pensei em Herb — Gargalhou — Se for menina pode ser, Khamila! — E, mais uma vez, soltou uma boa gargalhada.

— Não acha que está se precipitadando-se, Khadijha? Digo... Você disse que não tinha certeza, então...

— Noah, o que há? Não se sente feliz com essa notícia? — Disse de forma abrasiva e seu olhar me espingardeou.

— Sim, eu estou contente, é só que... Eu não sei bem explicar o que esta se passando em minha cabeça, exatamente agora, entende?
— Sim, baby, eu te entendo. — sorriu, sentando-­se em meu colo. — Não se preocupe, N, vamos nos casar, teremos este filho e formaremos nossa família.

— Kha, eu tenho Enzo e Zoey também, não quero que, em nenhuma hipótese se esqueça disso. — Falei rígido a fitando com intensidade.

— Não precisa falar tão rude assim comigo, Noah. — enrubesceu a face. — Quando eu falei em formar uma família, estava incluindo Lenzo e Zoey também.

— É Enzo, Khadijha. — Ela assentiu, ao dar de ombros.

— Foi exatamente isso que eu disse, amor. — sorriu e então, selou nossos lábios em um selinho delongado, embora a todo o momento eu só pensasse em uma única coisa: Como eu falaria isso para Sina e qual seria sua reação?
[...]

Peguei em mãos algumas correspôndencias retiradas da caixa do carteiro. Logo que Sina me viu, abriu um belo e revolvido sorriso. Fiz o mesmo, de forma tensa, obviamente
— Olá, Noah Urrea. — sorriu ao se aproximar de mim.

— Está com uma bela aparência, senhorita. — gargalhou fraco. — Talvez tenha sido o resultado da noite anterior, não é mesmo? — Ela assentiu freneticamente, sorrindo em seguida.

— Digo o mesmo em relação ao senhor. — Puxei­-a para perto de mim, colando nossos corpos. Ela logo corou e eu ri com a situação.
— Noah, as crianças... Elas podem nos ver. — tentou ser firme, mas depositei alguns beijos sob sua jugular, e ela logo gargalhou, cedendo por fim.

— Arrisque, Sina Deinert. Pelo menos mais uma vez, arrisque. — sorriu e se rendeu. Selamos nossos lábios em um beijo espaçado e muito viciante. Segurei firme em sua cintura e a mesma, puxava de leve os cabelos de minha nuca. — Eu te amo, sabia? — murmurei baixinho.

— Sim, eu sei. — gargalhei fraco

— Sina Deinert, como você é convencida, uh. — ele bateu levemente em meus ombros.
— Tudo bem, tudo bem. — soltei­-na e ficamos numa proximidade estimável normal. — Sem contatos físicos.

— Obrigado. — falou baixinho, de forma cordial. Rimos juntos.

— Me sinto como um adolescente num namoro impossível

— Me sinto desse modo também. Me sinto... Sinto-­me viva!

— Sina, eu sei o que deve estar passando pela sua cabeça. É tudo tão novo e aconteceu tão rápido. Eu...

— Eu entendo você, Noah. — sorriu amigavelmente. — Por mais que eu deteste a Khadijha, sei o que ela vai sentir quando descobrir que estamos juntos.

— Não se preocupe, eu prometo que direi a verdade logo.                         

— Eu sei, mas este não é o meu maior medo. — Franzi o cenho. — Meu maior medo é que as crianças não aceitem.                        

— As crianças se dão tão bem com você, Sina. — sorri. — Não vejo motivo para que elas não aceitem                        

— Noah, você fala isso, mas não compreende o quanto isso significa para eles. Principalmente para Zoey que já é a maiorzinha e abrange muito bem até, as coisas.                        

— Zoey tem o temperamento de Noemy. — ri ao lembrar dela. — É doce e pacata, masse pisam no seu "calo", acredite, ela não deixa passar por despercebido.                        

— Para eles é como se tivesse trocando a Noemy, entende? — Assenti. — E eu sei o quão isso é ruim e complicado.                        

— Hey! — A puxei mais uma vez para perto de mim, dessa vez, a abraçando. — Vai dar tudo certo. — sorri. — Não dizem que todo conto de fadas tem um final feliz?                         

— Mas isso não é um                        

Isso é bem melhor que qualquer outro que se possa existir. — Ela olhou com seus olhos azuis intensos e por um momento eu esqueci de tudo. De todos os problemas, de exatamente tudo. Eu só conseguia imaginar um futuro com Sina. Um futuro com ela e meus filhos, distantes de tudo e de todos. Vivendo nossa própria história.                      

"Eu acho que eu estou grávida!" — A voz de Khadijha soou em meus pensamentos e então,eu acordei de volta para a realidade: A minha realidade.                        

— Noah, tá tudo bem? — Sina perguntou confusa, soltando um riso anasalado. — Você ficou tenso de repente!                         

— Oh, n-­não, eu estou ótimo. Como não poderia? — ri nervosamente. Ele franziu o cenho com um sorriso intimidador.                        
— Noah, que cara é essa? — Perguntou, e logo soltei um suspiro pesado. Eu precisava falar. — Esta me escondendo alguma coisa, sim?                        
— Sina, eu... Eu preciso falar isso                        

— Sim, fale. Fale de uma vez! — gesticulou com as mãos, e por algum motivo muito estranho, aquilo me deixou bem mais nervoso.                         
— É, que... Eu e... — engoli seco, sentindo a saliva descer me perfurando por completo.                        
Vamos, Noah Urrea, se você quer a Sina, precisa ser sincero com ela.                         

— A Khadijha, ela...                        

— Papai, pai! — A voz de Enzo junto a Zoey se aproximou me fazendo parar de falar no exato momento.                         

— Zoe e Enzo! — sorri aliviado                        

Salvo pelas crianças, Urrea!                       

— Sina o que faz aqui? Não vai brincar comigo de casinha? — Zoe perguntou e Sina assentiu com um sorriso.                        

— Depois, nós resolvemos o assunto pendente, senhor Urrea. — Ela me fitou, e me fuzilou com o olhar, depois deixou um riso leve escapar.                         
E agora? Como eu criaria coragem para falar a Sina que Khadijha estava grávida de um filho meu?                      

  "Se todas história tem começo, meio e fim. O nosso "filme" também pode ser assim, e ter um final feliz, só depende de nós dois.

nossa adorável babá | noartWhere stories live. Discover now