Capítulo 11 - Marry?!

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Um dia de descanso, era disso que eu precisava. Não que estivesse entediada das crianças, longe disso. Eu só queria de um tempo exclusivo para mim, um tempo para acertar minhas idéias. Por a cabeça em dia.                      
E lá estava eu, caminhando rumo ao meu apartamento. As ruas estavam calmas, pelo menos de inicial aparência. Em minhas mãos, carregava uma fotografia minha e das crianças, acabara de revelar a mesma e estava tentando, excessivamente, não amassa-­la de forma alguma. A foto havia sido tirada por Enzo. Nela todos fazíamos careta. Era um foto legal, de pessoas especiais para mim. Num milésimo de segundo, sinto meu corpo ser atirado no chão,junto a todas as minhas coisas.                       

— Por Deus, me desculpe senhorita! — Elevei meu olhar, pousando-­os em um garoto de olhos esverdeados. Espere, eu conhecia aquele rosto de algum lugar.                       

— Zed? — Murmurei, apreensiva. O garoto franziu o cenho, me olhando confuso. Logo após, ele sorriu alinhadamente.                       

— Sina Deinert? — Assenti com frenesi. Era ele, eu sabia. — Sina, que saudades... —Ele sorriu e mostrou-­me sua mão; Segurei­ a com força e logo ele me ergueu.                       

— Zed, você mudou. Está tão bonito, oh meu Deus, quantas saudades! — Abracei­-lhe com carinho e o mesmo restituiu da mesma forma.                      
   
— Já você, não mudou quase nada. — Ele fixou seu olhar em todo meu corpo e, por fim,em meu rosto. — Está linda do mesmo jeito.                       
   
Ele não mudava, mesmo! — ri com aquele pensamento bobo.                       

— Então, quer dizer que está morando aqui em Nova York, galã?! — ele gargalhou fraco,e, de leve, bagunçou seus cabelos.                       

— Estou passando uma boa temporada por aqui, mas sabe, acho que essa temporada pode ser bem prolongada. — sorriu com malicia.                       
  
— Oh, Deus. Você não muda Evans! — Ele me olhou com pouco ­caso e sorriu de leve. —Eu moro naquele prédio, não quer subir para assentarmos o papo em dia? — ele assentiu com a cabeça.                                          

[...]

— Um apartamento aconchegante, Sina. Gostei. — sorri ao lembrar que Noah também havia gostado.

— Todos dizem isso. —Ele me olhou incrédulo. — Oh, não, não. Não que eu traga homens desconhecidos para minha casa, é só que...

— Eu estou brincando, Sina. —sorri, assentindo com a cabeça. — E então, o que faz em Nova York?

— Eu estou trabalhando como babá, sabe? — ele conscentiu e fez sinal para que eu prosseguisse. — Não consegui me formar em Pedagogia. — Engelhei a face.

— Sabe, eu acredito em destino. — ele sorriu. — Acredito que hoje estou aqui com você e não é só uma mera coincidência. — Gargalhei de leve. — Acredito que se não conseguiu o que ansiava é por que algo melhor te espera... Aqui em Nova York.

— Zed Evans com sábias palavras, uh, quem diria. — abri um meio sorriso. — E você? Seus pais? Me fale sobre você Zed! — Dispus.
— Oh, eu estou bem, obrigado. Muito melhor agora, que estou com você. — estirei a língua para o garoto a minha frente e ele gargalhou. — Tudo bem, é... Eu cheguei aqui há duas semanas. Vim resolver negócios da empresa do meu pai. E, ah, falando neles, eles estão bem.— deu uma pausa. — Um pouco aborrecidos por terem perdido uma nora como você, mas fora isso...

nossa adorável babá | noartWhere stories live. Discover now