Capítulo 13 - Pregnant

3.8K 276 222
                                    

Noah Urrea POV'

Adentrei em meu quarto, jogando as chaves do carro em qualquer lugar da escrivaninha. Sem nem ao menos se preocupar em retirar meus sapatos, me joguei na cama. Soltei um suspiro longo e delongado. Ver Sina com outro homem me irritou de alguma forma. Engraçado... Sentimos ciúmes de algo que nem ao certo é nosso. Mas, eu não a culpava; Agora tudo estava esquematizado e organizado em minha mente: Ela nunca gostou de mim. Por isso sempre me rejeitava. Mas eu gostava dela. Muito. Khadijha não era nem de longe Sina Deinert, e de fato, isso tornava a me incomodar. No entanto a alternativa que me restava era cumprir com minha palavra: Casar com Khadijha. Interrompendo meus devaneios, vejo Nori parada me observando com um meio sorriso.

— Eu bati na porta algumas vezes, você não respondeu, me restou entrar. — Ela disse com um sorriso de canto e eu suspirei.

— Você é como uma mãe para mim, Nori. — sorri. — Não vejo problemas nisso.
— Oh, querido, você é como um filho para mim. — aproximou-se sentando no fim da cama. — Noah, é por te considerar meu filho que quero que confie em mim. — Assenti. — Diga-me querido, o que te aflige?

— Sentimentos são difíceis de se lidar, Nori. Depois que Noely partiu eu jurei para mim mesmo que não a trocaria por ninguém. — dei uma pausa. Era difícil falar sobre esse assunto.— E pelo visto eu não fui um homem de palavra.

— Noah, não é bem essa a realidade. Você a amava, e muito, eu era e sou prova viva disso. — Aconchegou suas mãos de leve sob as minhas. — Mas o nosso coração possui espaço para novos amores. Não conseguimos mandar nele.

— Deveríamos

— Sim, deveríamos. Mas, sabe, seria tão sem graça dessa maneira. — Franzi o cenho. — Quer dizer, seria tão óbvio. Se mandassemos no coração não seria tão simples como parece. Não se escolhe a quem amar. Mas se ama a escolha que ele faz — Apontou para o meu peito esquerdo, referindo­-se ao coração — Nem sempre o amor que escolhemos é correspondido, mas acredite, não ter a quem amar é horrivel.

— E fingir amar uma pessoa...?

— Não ama a Khadijha, não é? — Seu olhar me passava confiança.

— Posso aprender a amá-­la. Eu preciso de alguém que me ame, Nori. Que esteja sempre comigo. Nos bons e nos maus momentos.
— Seus filhos não lhe parece o bastante?
— É diferente, Nori.

— Noah, eu já sou uma velha tola, mas siga os conselhos de um alguém que só quer o seu bem: Você já perdeu um alguém muito importante, não deixe que isso aconteça uma outra vez.

— E­-eu não sei o que quer dizer... — Franzi o cenho, um pouco tímido                              

— Sabe. Eu sei que sabe a quem estou me referindo. Nunca deixe para amanhã o que se pode fazer hoje. — Levantou-­se e foi até a janela que dava vista para meu jardim e frente da casa. — Sempre há provações; Não há como fugir. Mas no fim, ah meu caro, no fim sempre vale a pena                             

E então, depositou um beijo estalado em minha testa, saindo em seguida do meu quarto. Olhei para a vista do meu jardim e de longe meus olhos pousaram na loira de cabelos ondulados. O vento, cautelosamente, batendo em seus cabelos. Eu sabia exatamente o que tinha a fazer.                              

nossa adorável babá | noartOn viuen les histories. Descobreix ara