TRÊS

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Josh.

— Quem foi? — travei o celular com força sentindo que o botão de ligar tinha afundado completamente. — Eu perguntei quem foi. — me levantei do sofá, mas Lamar começou a andar até mim. — Não encosta. — desviei do seu toque. — Eu estou calmo. — retirei o meu olhar de sua mão para encarar todos que estavam na sala.

Os nove.

Ninguém parecia nada menos do quê aterrorizado, até mesmo Lamar tinha os olhos arregalados em espanto pelo o quê havíamos acabado de receber.

Mas nem mesmo um teatro de alta qualidade como esse me convence.

Broadway está perdendo grandes aspirantes.

— Vamos! Quem foi? — bati altas palmas a fim de despertá-los das bolhas de pensamento em que eles estavam falsamente imersos.

— Se alguém aqui soubesse o responsável, ele já estaria sendo espancado Joshua. — Any respondeu com seu habitual tom de nojenta.

— Bravo Any Bravo.forcei um sorriso e ela notou, o imitando. — Você respondeu todas as questões do mundo agora. Já pensou em se tornar ativista?

— Vai à merda. — ela levantou o braço, mas Lamar o segurou.

— Deixa Lamar. — sorri ladino. — Ela quer testar a minha paciência. Eu só não garanto que ela seja lendária e que eu não vá revidar.

— Você é covarde por algum acaso? — Heyoon se intrometeu na conversa.

— Não, eu só não gosto de apanhar sem motivo. — respondi sem hesitar, cruzando os braços.

— Relaxa Heyoon. Isso é cachorra que late, mas não morde. — Any caçoou dando uma cotovelada 'amiga' na garota.

— Estamos fugindo do foco. Quem foi? — parei de olhar para elas, ouvindo Any cochichar um 'eu disse' enquanto eu falava.

— Não sei. — Any respondeu como se eu fosse um acéfalo. — Se você, o mestre da inteligência humana, não sabe. Por que eu, mera mortal, deveria saber?

— Lamar tira essa coisa daqui. — pedi.

— Cala boca. — ela gritou ofendida.

— Cala você? — franzi o cenho, negando com a cabeça em descrença. Mulher maluca. — Tira meu pau da boca Gabrielly. É muito grande pra você, não cabe.

— AI QUE NOJO! EU NÃO OUVI ISSO. — ela levou as mãos ao rosto, se jogando de volta no sofá em uma falsa frustração.

Ela pensa que eu não sei dos pensamentos pecaminosos dela com a minha pessoa.

Uma pena para ela que eu não estou disposto a fazer esse tipo de caridade.

— Eu vou ligar para a polícia. — Joalin andou até uma das portas do fundo da sala, mexendo no celular. — Controlem essa chatice. — ela apontou para mim e para Any antes de entrar na porta que levava ao quarto de Sabina que até ameaçou reclamar por isso, mas ficou calada.

— Quem-

— Fica calmo e espera a Joalin voltar. — Savannah disse se sentando de volta no outro sofá.

TrUtH oR dArE? mErCy!Onde as histórias ganham vida. Descobre agora