King- Lovers ♔| Z.M

5º Capítulo

PRIMEIRO DE TUDO: FELIZ ANO NOVO (sei que venho tarde mas continuo sem net :S)

Depois de fazer todo o caminho até ao palácio, pela segunda vez no mesmo dia, suspirei de cansaço. O caminho de minha casa até ao palácio, desta vez, pareceu ainda mais extenso do que anteriormente, quando o fiz com o meu pai e a minha irmã.

 Quando cheguei perto dos portões estes encontravam-se fechados e estavam cerca de quatro guardas a assegurar de que ninguém o tentava ultrapassar. Aproximei-me o mais possível deles e apenas parei, por medo, quando me apontaram as suas armas.

Guarda: O que deseja, senhorita?

 Eu: Preciso de falar com um dos membros da família real, senhor- respondi de forma cordial

 Guarda: Lamento, mas não será possível. O rei está a repousar, da festa

 Eu: Por favor- implorei- Preciso mesmo de falar com alguém!

 Guarda2: É melhor voltar noutra hora- disse um pouco irritado

 Eu: Mas eu preciso mesmo muito de falar com alguém, agora- voltei a pedir calmamente

 Guarda3: Menina, faça favor de se retirar ou iremos tomar outras medidas.

 Eu: Ouça, vocês precisam mesmo de me deixar passar!- exigi- A minha mãe acabou de morrer e preciso de falar com alguém da família real!- suspirei

 Guarda1: E acha o quê, senhorita? Que só por ter ficado sem mãe o rei vai ter pena de si e aceitar que perturbe o seu sono? Não seja patética e volte para casa, de uma vez por todas!

 Eu: Claramente, o senhor nunca perdeu ninguém que lhe fosse tão querido- ripostei- Porque senão saberia o que estou a sentir

Arrisquei-me a dar dois passos na direção dos guardas e quando menos esperava tinha sido atingida com uma bala, no ombro. Gritei com dores e cai de joelhos no chão. Quando decidi vir até aqui, jamais pensaria acabar baleada e sem conseguir falar com alguém da família real.

 Eu sei que desde que a rainha morreu que todos ficaram um pouco mais frios e austeros, mas não era preciso chegar ao ponto de me balearem!

Guarda3: Vá-se embora!- mandou num tom ríspido

 Eu: Lamento,  mas preciso mesmo de falar com alguém da família real- choraminguei devido às dores

Um dos guardas viu-se obrigado a ir atender um telefone que começou a tocar sem parar, mas os outros três mantiveram-se sempre na mesma posição à minha frente, com as armas apontadas para mim.

 Algum tempo depois o guarda lá regressou e mandou a dois dos que tinham ficado a observar-me que me levassem até ao palácio. Ao que parece, o tiro tinha perturbado o sono do rei e ele exigia saber quem tinha sido o responsável e o motivo.

Fui arrastada pelo chão, como se estivesse magoada dos pés e não conseguisse caminhar sozinha, até à entrada do palácio, onde o rei aguardava por nós, ou melhor, por mim e dois dos seus javalis de estimação.

 Fui pousada no chão, de uma forma muito bruta, e logo vi os sapatos do rei.

Eu: Peço desculpa, sua alteza- murmurei ainda com dores

 Rei: Oh minha querida, o que te traz aqui a estas horas?- perguntou num tom demasiado calmo

 Eu: Peço desculpa por ter interrompido o seu repouso, alteza, mas precisava de lhe pedir ajuda- disse olhando para o chão